sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Douro em Graça Pina de Morais

Hoje a Traga-Mundos teve a honra de acolher a obra de mais uma grande autora do Douro: Graça Pina de Morais.
 «Médica e novelista (Porto, 1929 Lisboa., 1992). Embora tivesse nascido no Porto, onde seu pai, o oficial do exército e escritor (pertenceu ao movimento da "Renascença Portuguesa") João Pina de Morais vivia, as suas origens radicam na região de Vila Real e de Mesão Frio, de onde sua mãe era natural, por este lado vindo a ser sobrinha do escritor Domingos Monteiro.
Na província duriense viveu parte da infância, havendo a sublinhar que a sua obra novelística, de inspiração memorial, é motivada por temas da família, da infância rural, para além de aspectos sociais. Viveu depois em França, com os pais, voltando ao país com a idade de seis anos, em 1935. Obteve a licenciatura em Medicina na Universidade do Porto (1951) radicando-se depois em Lisboa, exercendo, como radiologista, funções nos Hospitais Civis, e como professora no Instituto de Orientação profissional. Foi muito das relações do dramaturgo Bernardo Santareno, chegando Manuel Yoppe, nas suas Memórias, a admitir que ambos tivessem vivido uma paixão frustrada.» [Pinharanda Gomes, in III volume do “Dicionário dos mais ilustres Transmontanos e Alto Durienses”]

 Apesar de uma estreia romancística aclamada pela crítica, com “A Origem” (1958), e de ter sido galardoada em 1969 com o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências – para a melhor obra de ficção do ano – e o Grande Prémio Nacional de Novelística pelo romance “Jerónimo e Eulália” (1969), a sua obra encontra-se hoje em dia praticamente esquecida.

“O Pobre de Santiago”, “A Origem”, “Jerónimo e Eulália” e “A Mulher do Chapéu de Palha”, pela Antígona, disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

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