“As Maias – entre mitos e crenças – lendas, castanhas, receitas e provérbios de Maio” de Jorge Lage
«Num exaustivo trabalho de investigação sobre a origem das festas das Maias, foi às suas raízes, auscultando a cultura greco-latina e pré-cristã, servindo-se de fontes variadas e seguras, e guiado, pelo seu próprio instinto de investigador concentrado e dedicado.
Baseando-se em laboriosos estudos de autores eruditos, assim nos leva, com mão paciente, à deusa Maia - a mãe do deus Mercúrio dos romanos - deusa ligada à mãe natureza que em Maio floresce, anunciando a fartura dos frutos a haver, para satisfação e prazer dos mortais.
Refere, de seguida, o processo da cristianização de as Maias, que outro caminho não foi, senão o de sempre: a cristianização de todas as realizações ou actos religiosos pagãos.
Assim persegue o seu estudo de as Maias já cristãs por todo o espaço nacional, desde o Minho ao Algarve, Madeira e Açores e saltando a fronteira, estendeu o seu olhar pela Europa, com saliência para a Galiza, não fosse ela, a Galiza a irmã gémea de Portugal no que à cultura diz respeito. (...)
Termina o seu trabalho, como é tão do seu gosto, com um suculento receituário de petiscos e doçaria de deliciar o mais faminto. E dá fim ao seu estudo com um rifoneiro, referente ao mês de Maio: "Fraco é o Maio que não rompe a croça"» do posfácio, por Nelson Vilela
Assim persegue o seu estudo de as Maias já cristãs por todo o espaço nacional, desde o Minho ao Algarve, Madeira e Açores e saltando a fronteira, estendeu o seu olhar pela Europa, com saliência para a Galiza, não fosse ela, a Galiza a irmã gémea de Portugal no que à cultura diz respeito. (...)
Termina o seu trabalho, como é tão do seu gosto, com um suculento receituário de petiscos e doçaria de deliciar o mais faminto. E dá fim ao seu estudo com um rifoneiro, referente ao mês de Maio: "Fraco é o Maio que não rompe a croça"» do posfácio, por Nelson Vilela
«Jorge Lage (n. 1948, Chelas, Mirandela) é um homem de actividade intelectual fervilhante, também ao nível da escrita. A sua mais recente obra intitula-se As Maias – Entre mitos e crenças. O subtítulo da obra diz tudo sobre o seu conteúdo: “Lendas, castanhas, receitas e provérbios de Maio”.
É pois uma espécie de apanhado geral, um trabalho exaustivo de investigação sobre um interessantíssimo aspecto da cultura popular, as Maias, ou o conjunto de ritos e tradições em torno do fenómeno do renascimento da natureza após o ciclo invernal.
De Jorge Lage tínhamos já saudado duas publicações dedicadas à castanha, esse grande e nobre produto dos nossos campos: “A Castanha. Saberes e sabores” e “Castanea – Uma dádiva dos deuses”. Neles reuniu uma vasta soma de conhecimentos, a nível botânico, etnográfico e gastronómico, sobre esse fruto nem sempre valorizado como merece.» [Grémio Literário Vila-Realense]
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real.. .
[também o título “Castanea – uma dádiva dos deuses”]
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