segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Cultura que une: Miguel Torga e Manuel Maria


TAMBÉM A PARTIR DA ESCOLA

Cultura que une é uma associação promovida por diferentes fundações, associações, empresas e particulares da Galiza e do Norte de Portugal que tem por como objectivo aprofundar o reencontro e a redescoberta do património comum, desenvolvendo, para o efeito, altividades em que a cultura e a empresa caminham juntas em direção ao mesmo fim: a revalorização da Gallaecia.
Uma atividade que promovemos em 2016 é um encontro de professores de secundária da Galiza e Norte de Portugal para incentivar o conhecimento e, além de uma troca de experiências, incitar um intercâmbio de escolares em 2017. O trabalho na aula de Bichos de Miguel Torga e Os soños na gaiola de Manuel Maria, são o ponto de arranque deste projeto. Consideramos que 10 docentes de cada um dos territórios é o idôneo para começar o projeto.
De consolidar a experiência, o nosso objectivo é trabalhar nas aulas do Norte de Portugal e da Galiza a obra de escritores que valorizarem o reencontro.

A inscrição é gratuita até o 1 de março.
Desde Ourense sairá um autocarro que pode ser partilhado com o professorado que queira participar. O custe aproximado por viagem (Sabrosa - Outeiro) do autocarro é 30 euros pessoa, e o almoço uns 15.

Mas precisamos saber antes do 1 de Março quem quer usar.


PROGRAMA

5 Março: Espaço Torga – Sabrosa

10:30 Chegada a S. Martinho d’Anta
11:00 Apresentação do Espaço Miguel Torga com visita guiada e visionamento de documentário.
12:00 A importância de Miguel Torga na Literatura Portuguesa e Universal – por Hercília Agarez.
12:30 Percurso pedestre por locais de referência da vida e obra de Miguel Torga (casa natal, Largo do Eirô, escola primária…) Leitura de alguns textos alusivos.
13:00 Almoço – Restaurante Constantino
15:00 "Bichos" e aplicação na aula. Proposta Didática
16:00 Visita a outros espaços de referência (Nossa Senhora da Azinheira, cemitério e São Leonardo de Galafura)
19:30.- Visita a uma quinta do Douro
20:30 Regresso.

domingo, 28 de fevereiro de 2016

as terças são de cinema #2

As Terças São de Cinema! no Teatro Municipal ou na associação Zona Livre em Vila Real. na próxima terça-feira, dia 8 de Março de 2016, pelas 21h30, o documentário "Tales of Blindness" realização de Cláudia Alves. traga um@ amig@ também...


sábado, 27 de fevereiro de 2016

Messianismo em Teixeira de Pascoeas


“O Messianismo de Teixeira de Pascoaes e a Educação dos Portugueses” de Manuel Ferreira Patrício

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[da obra completa disponível de Teixeira de Pascoaes, temos os seguintes títulos: "Arte de Ser Português", "Marânus", "São Jerónimo e a Trovoada", "O Bailado", "A Beira (num relâmpago) / Duplo Passeio”, "Belo / À Minha Alma / Sempre / Terra Proibida", "Ensaios de Exegese Literária e Vária Escrita", "Livro de Memórias", "Londres. Cantos Indecisos. Cânticos", "Napoleão", "Para A Luz / Vida Éterea / Elegias / O Doido e a Morte", "O Penitente (Camilo Castelo Branco)", "O Pobre Tolo – prosa e poesia", "São Paulo", "Senhora da Noite / Verbo Escuro", "As Sombras / À Ventura / Jesus e Pã", "D. Carlos – Drama em verso", "Anjos e Fantasmas (textos e imagens)", "Jesus Cristo em Lisboa" com Raul Brandão.
Ainda o álbum "Desenhos" Teixeira de Pascoaes, "Cartas a Teixeira de Pascoaes" de Albert Vigoleis Thelen, "Fotobiografia Teixeira de Pascoaes" de António Mega Ferreira, “O essencial sobre Teixeira de Pascoaes” de Maria das Graças Moreira de Sá, "Teixeira de Pascoaes e Espanha / Epistolário Espanhol Teixeira Pascoaes" de Lurdes Cameirão, “Trinta Anos de Dispersos sobre Teixeira de Pascoaes” de António Cândido Franco; “Cartas para a Casa de Pascoaes” de Mário Cesariny; “Princípio e Manifestação – Metafísica e Teologia da Origem em Teixeira de Pascoaes” de Paulo Borges, volume I e II]

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Barbearias em fotografias


“Barbearias” exposição de fotografia e objectos de Duarte Carvalho

É o culminar de um trabalho de recolha efectuado ao longo de vários anos. Agora só existe a fotografia a relembrar esses espaços onde tantas gerações iam para dar um retoque no seu aspecto.

com textos inéditos de António Cabral e de A. M. Pires Cabral e fotos de Duarte Carvalho. 

«Aos dez anos começou a trabalhar na barbearia do pai, em Vila Real. Quarenta e cinco anos depois, Sebastião Ferreira continua de tesoura e navalha na mão e a sua imagem ilustra uma exposição de homenagem aos barbeiros transmontanos. Aprendeu a "arte" numa barbearia no centro da cidade de Vila Real, inaugurada há mais de 80 anos, onde ainda hoje trabalha, aperaltando clientes cada vez mais idosos.
Sebastião Ferreira, 55 anos, disse à Lusa que nunca pensou noutra profissão que não fosse cortar cabelo e barba e lamentou que já ninguém queira aprender este ofício. O serviço completo de "barba e cabelo" é agora mais raro, desde que os homens ganharam o hábito de tratar da cara em casa, mas os cortes de cabelo ainda dão que fazer a Serafim Ferreira. Os dias mais "complicados" são as terças e sextas-feiras, dias de fira em Vila Real e muitas pessoas das aldeias aproveitam para cortar o cabelo.
Considerada uma profissão quase em vias de extinção, com a proliferação dos cabeleireiros unissexo, o ofício de barbeiro ainda vai sobrevivendo no distrito. Foi para homenagear este ofício e mais particularmente os barbeiros transmontanos que o fotógrafo Duarte Carvalho organizou uma exposição, patente no Teatro de Vila Real até ao dia 30. A mostra inclui cerca de 60 fotografias de barbeiros e barbearias, tiradas entre 1982 e 2006 em Vila Real, Murça e Peso da Régua, bem como objectos alusivos a esta actividade.
Entre as tradicionais cadeiras de barbeiros, de madeira ou já de metal, está ainda em exposição material utilizado na arte do "corte", como tesouras, espanadores, pincéis, estanca-sangue, navalhas ou máquinas de rapar o cabelo. E, como se trata de barbearias, não podiam faltar os "míticos" calendários de mulheres nuas. Duarte Carvalho salientou a importância social das barbearias, "locais de encontro e de tertúlia", onde se podem discutir os mais variados assuntos, desde o futebol à agricultura. "Julgo mesmo que se trata de uma das mais velhas profissões do mundo", diz.» [Jornal de Notícias]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Nouveau Dictionaire de Français en 56 mots


“Nouveau Dictionaire de Français en 56 mots” de Nuno Neves

O Novo Dicionário de Francês está finalmente disponível!

Foi concebido por uma equipa experiente de profissionais empenhados, que durante longos meses desenvolveram um novo método que aqui se passa a explicar: Pegaram num velho dicionário, recortaram cuidadosamente todo o livro separando o texto das ilustrações, misturaram e chocalharam energicamente os pedaços de papel daí resultantes e no final voltaram a juntar criteriosamente os pares, deitando para o lixo as partes que não encaixavam em lado nenhum.

Conseguiram desta maneira sintetizar em apenas 56 entradas um calhamaço pretensioso e enfadonho.

O resultado é o Nouveau Dictionnaire de Français, a melhor e mais rápida maneira de aprender o francês tal qual se fala nas ruas de Paris.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

exposição fotografia "mulleres da Ilha de Santiago de Cabo Verde"


“BADÍAS - mulleres da Ilha de Santiago de Cabo Verde” exposição de fotografia
de Luzia Oca González
exposição: 1 a 31 de Março de 2016
inauguração: dia 10 de Março de 2016 (quinta-feira), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


BADÍAS
“mulleres da Ilha de Santiago de Cabo Verde”

A orixe desta denominación provén do nome dado ás escravas e escravos que fuxían do seu cativeiro, e se instalaban nas escarpadas montañas volcánicas, lonxe dos seus amos.

Luzia Oca González é Doutora en Antropoloxía Social pola USC, coa tese: “Caboverdianas en Burela (1978/2008). Migración, relación de xénero e intervención social” – Premio Vicente Risco de Ciencias Sociais 2014. Docente da Universidade de Tras-os-Montes e Alto Douro (UTAD) desde 2004, o seu traxecto profesional tense repartido entre a docencia, a investigación e diversos proxectos de intervención social baseados en metodoloxías participativas com perspectiva de xénero, en Galiza e Cabo Verde.



António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- dia 10 de Março de 2016, quinta-feira, pelas 21h00: apresentação do livro “Caboverdianas en Burela (1978-2008) migración, relacións de xénero e intervención social” de Luzia Oca González, por Prof. Dr. Xerardo Pereiro (UTAD), na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 12 de Março de 2016, sábado, pelas 12h30: entrega do Prémio Antón Risco, no restaurante Pingallo, Ourense, Galiza;
- dia 13 de Março de 2016, domingo, pelas 15h00: Encontro Livreiro da Galiza, na Fundación Vicente Risco, Allariz, Galiza;
- dia 23 de Abril de 2016, sábado: comemorações do 25 de Abril – almoço português, banca de livros portugueses, concertos (Terra Morena e outros), na A Arca da Noé, Vilar de Santos, Galiza;
- dia 24, 25 e 26 de Maio de 2016: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no III Seminário “Alimentos e Manifestações Culturais Tradicionais” e II Simpósio Internacional “Alimentação e Cultura: Tradição e Inovação na Produção e Consumo de Alimentos”, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real;
- Maio de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Vila Real;
- Junho de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Pontevedra, Galiza;
- dia 1 de Outubro de 2016: palestra “Guiné-Bissau, terra sabi!” por António Alberto Alves, na Fundación Vicente Risco, Allariz, Galiza.
- e ao longo de 2016 haverá mais, sempre muito mais...


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Guia de Museus do Douro


“Guia de Museus do Douro” coordenação Natália Fauvrelle

No seguimento da exposição “Museus do Douro”, organizada no âmbito do I Encontro de Museus do Douro, em setembro de 2007, foi possível organizar um guia que congrega as diferentes instituições museológicas e para-museológicas da Região Demarcada do Douro.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também os seguintes guias: “Guia de Portugal” – Vol. IV – Entre Douro e Minho I – Douro Litoral | Vol. V – Trás-os-Montes e Alto-Douro I – Vila Real, Chaves e Barroso | Vol. V – Trás-os-Montes e Alto-Douro II – Lamego, Bragança e Miranda, autores: direcção de Raúl Proença; “Douro – Viagens e Histórias” (versão portuguesa), “Le Douro – voyages et histoires” (versão francesa), “Douro Valley – journeys and stories” (versão inglesa), “Duero – viajes e historias” (versão castelhana), “Douro – reisen und geschichten” (versão alemã) de Pedro Veloso, Susana Fonseca, Sérgio Fonseca; “Roteiros Turísticos do Património Mundial – No Norte de Portugal – Douro Vinhateiro e Vale do Côa” + mapa, “A Tourist’s Guide to World Heritage Sites – In the North of Portugal – Douro Wine Region and the Côa Valley” + map, “Guías Turísticas del Patrimonio Mundial – Em el Norte de Portugal – El Duero Vinatero y el Valle del Côa” + mapa; Douro – Guia Turístico – “Douro singular, Douro universal”, coordenação e concepção: José Moreira, idiomas disponíveis: português, inglês, francês, espanhol; “Douro – O Rio do Vinho” de José A. Salvador; “Parque Natural de Montesinho – um guia para o visitante” vários autores;  “Douro Religioso” guia + mapa, coordenação Varico da Costa Pereira; “Douro – Guia Turístico da Natureza – paisagem, geologia, fauna, flora, turismo” coordenação Samuel Tapada;  “Roteiro Vale do Côa e Além Douro / Ruta Vale do Côa y más allá del Duero” coordenação científica António dos Santos Queirós e Jorge Rodrigues Paiva; “Património Geológico Transfronteiriço na Região do Douro – ROTEIROS / Geological Cross-border Heritage in the Douro Region – ITINERARIES” coordenação M. Elisa Preto Gomes e Ana Maria P. Alencoão; “São Salvador do Mundo – santuário duriense”, sob a coordenação do arqueólogo J. A. Gonçalves Guimarães; “Norte de Portugal e Galiza” – Guia American Express; “Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real” e “Archeological and Artitic Guide to the Vila Real District” de João Parente; mapa Douro; “Mapa de Arquitectura de Vila Real / Plano de Arquitectura / Architectural Map-Guide” fotografia e coordenação editorial Filipe Jorge; “Guia de Aves”, texto e mapas Lars Svensson, ilustrações e legendas Killian Mullarney e Dan Zetterström]

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Receitas de conservas


"Cozinha Portuguesa - 10 Receitas de Conservas" (PT)
"Cozinha Portuguesa - 10 Recipes wirh Tinned" (UK)
"Portuguese Cuisine - 10 Recettes a base de Conserves" (FR)
"Cocina Portuguesa - 10 Recetas com Conservas) (ES)

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também os seguintes títulos: “Cozinha Transmontana” de Alfredo Saramago, colaboração de António Monteiro; “Sabores Judaicos – Trás-os-Montes” de Graça Sá-Fernandes e Naomi Calvão, fotografias de Valter Vinagre; “Crónicas Comestíveis” e “Comidas Conversadas – Memórias de Herança Transmontana” de António Manuel Monteiro; “Memórias da Cozinha Transmontana” de Maria Adozinda Marcelino e Acúrcio de Jesus Martins; “Castanea – Uma Dádiva dos Deuses” e “Memórias da Maria Castanha” de Jorge Lage; “Bem Comer & Curiosidades” de José Quitério; “Terra Mãe, Terra Pão” de Mouette Barboff, “Pão Feito Em Casa” de M. Margarida Pereira-Müller; “erva uma vez... estórias cozinhadas com aromas!” de Patrícia Vilela, Luís Alves, Nelson Garrido, Pedro Botelho; “Fabrico Próprio – O Design da Pastelaria Semi-Industrial Portuguesa | The Design of Portuguese Semi-Industrial Confectionery” editado por / edited by Pedrita (Rita João, Pedro Ferreira) e / and Frederico Duarte; “O Livro de Pantagruel” de Bertha Rosa-Limpo; “Sardinhas” – em português, espanhol, francês e inglês, “Bacalhau” – em português, espanhol, francês e inglês; “O Vinho do Porto na Cozinha” de Dias Vieira; “Cozinha Portuguesa – Receitas com Vinho do Porto” – texto em português, espanhol, inglês e francês]

domingo, 21 de fevereiro de 2016

A conversa que ficou esquecida nos sentidos


Tertúlia “A conversa que ficou esquecida nos sentidos”
por Bloom Sativum (Rita Roquette & David Michael Callison)
dia 25 de Fevereiro de 2016 (quinta-feira), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


Tertúlia "A conversa que ficou esquecida nos sentidos"

«O conhecimento empírico das plantas co-evoluiu com o ser humano. Desde os tempos pré-históricos que o conhecimento através da experiência era dado como válido e mais tarde herbalistas, botânicos e apotecários seguiram essa mesma via, no entanto com a evolução dos tempos esse conhecimento foi esquecido e até suprimido.

Neste espaço de conversa vamos falar das tradições ligadas às plantas espontâneas e do valor que elas ainda representam nos dias de hoje.


A Livraria Traga-Mundos é um local muito especial, onde se respira tradição, respeito e sinceridade em tudo o que nela habita. Foi o primeiro sítio onde os nossos pequenos Guias Artesanais de Plantas Selvagens foram vendidos e é sempre de coração cheio que de lá saímos.»
  

António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- Janeiro e Fevereiro de 2016: “Tons de Vermelho” por Greeny, exposição de pintura, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 21 de Fevereiro de 2016 (domingo), pelas 15h00: V Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Papelaria Aguiarense, em Vila Pouca de Aguiar;
- de 1 a 31 de Março de 2016: exposição de fotografia “Caboverdianas” por Luzia Oca González, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 12 de Março de 2016, pelas 12h30: entrega do Prémio Antón Risco, no restaurante Pingallo, Ourense, Galiza;
- dia 13 de Março de 2016, pelas 15h00: Encontro Livreiro da Galiza, na Fundación Vicente Risco, Allariz, Galiza;
- dia 17 de Março de 2016, pelas 21h00: apresentação do livro “Caboverdianas en Burela (1978-2008) migración, relacións de xénero e intervención social” de Luzia Oca González, por Prof. Dr. Xerardo Pereiro (UTAD), na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 23 de Abril de 2016 (sábado): comemorações do 25 de Abril – almoço português, banca de livros portugueses, concertos (Terra Morena e outros), na A Arca da Noé, Vilar de Santos, Galiza;
- dia 24, 25 e 26 de Maio de 2016: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no III Seminário “Alimentos e Manifestações Culturais Tradicionais” e II Simpósio Internacional “Alimentação e Cultura: Tradição e Inovação na Produção e Consumo de Alimentos”, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real;
- Maio de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Vila Real;
- Junho de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Pontevedra, Galiza;
- dia 1 de Outubro de 2016: palestra “Guiné-Bissau, terra sabi!” por António Alberto Alves, na Fundación Vicente Risco, Allariz, Galiza.
- e ao longo de 2016 haverá mais, sempre muito mais...

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Canhenho dum médico - dos pobres


“Canhenho Dum Médido” de Otílio Figueiredo

«Nasceu em Vila Real, na "casa da Laranjeira", na Rua da Misericórdia, em 19 de Agosto de 1909 e aí faleceu a 04 de Outubro de 1988. Era filho de Francisco Carvalho Figueiredo e de Maria de Jesus Ribeiro. O pai participou na 1.a Grande Guerra, como tenente do exército e no pronunciamento do Regimento de Infantaria n.° 13. de 3 de Fevereiro de 1927, que avançou sobre o Porto como primeira reacção ao 28 de Maio de 1926. As suas inclinações para as artes levam no aos 7 anos, a receber aulas de desenho e de música. Faz os estudos até ao 7.° ano (curso complementar dos liceus) em Vila Real e segue para Lisboa para fazer os preparatórios para ingressar na Armada. Regressa passado um ano e vai, por insistência da mãe, para a Faculdade de Medicina do Porto. Inscreve-se também no Conservatório. No ano seguinte é obrigado a ir para Coimbra, onde se licencia em Medicina em 1935, após intensa actividade social e política na Academia coimbrã, sendo eleito representante da Academia de Coimbra ao Senado Universitário. Enquanto estudava ganhava dinheiro como compositor e músico. É nomeado Adaíl do Grupo de Adueiros n° 24 de Vila Real, sendo louvado e condecorado pelo seu trabalho. Dirigiu o semanário "Paracelso Jornal de Letras, Artes e Ciências", de Coimbra.
Inicia a sua actividade clínica em Justes Vila Real, para se poder curar de uma tuberculose, onde conhece e casa com Maria Estela Palheiros Fontes (professora), de quem veio a ter dois filhos, Eurico José (médico psiquiatra) e Otílio (médico cirurgião director do Serviço de Cirurgia do Hospital Distrital de Vila Real). Em Justes consegue, para além da actividade clínica, muitos melhoramentos para a aldeia e uma grande actividade social. Os esbirros do Estado Novo olharam estas actividades com desconfiança. Assim, em 1949, é demitido das funções de médico municipal e regressa a Vila Real em 1950 e abre a Casa de Saúde de Vila Real, que em 1958 toma o nome de Clínica do Professor Doutor Bissaya Barreto. Homenageia assim o ilustre e filantropo professor e cirurgião que ali operou durante 15 anos, sendo lhe atribuído o título honorífico de Cidadão Honorário. Aqui desenvolve. durante 30 anos a sua actividade médica, curativa e profilática e uma intensa actividade social, sendo fundador do Rotary Club de Vil Real e Médico Chefe dos Bombeiros Voluntários de Salvação Pública de Vila Real. Era considerado o médico dos pobres, por chegar a pagar do seu bolso os serviços de saúde dos mais necessitados da Rua dos Ferreiros, Bairro da Estação e freguesia de Mateus. Chegava a levar o típico e popular Bertelo a Coimbra, que sentava à sua mesa no restaurante.
Dedica se ainda à actividade artística invulgarmente rica na música, na caricatura, na pintura, no desenho e sobretudo à literatura. (...) Usou os pseudónimos de D. Fuas e de Robespierre. Publicou música ligeira alguma dela pela casa Sasseti. Otilio de Figueiredo. republicano convicto e tolerante. era o rosto da oposição em Vila Real. fazendo parte das comissões distritais de candidatura do General Norton de Matos (1948). Humberto Delgado (1958) e candidata se a deputado em 1969 pela Comissão Democrática Eleitoral (oposição). Após o 25 de Abril cerca de 10 mil cidadãos do distrito de Vila Real pedem lhe que aceite ser Governador Civil, ele fez jurar aos seus apoiantes que nunca perseguiriam os seus adversários políticos. A sua tolerância e bondade levam no a nunca se referir às perseguições políticas de que foi alvo. Em 1984 inicia a actividade de livreiro e editor, editando obras suas e de outros autores transmontanos. Na livraria gostava de juntar amigos numa tertúlia ao fim da tarde. A Câmara Municipal de Vila Real homenageou o postumamente, atribuindo o seu nome a uma rua (1988) e atribuindo lhe a medalha de ouro de Mérito Municipal (1990).» Jorge Lage, In ii volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses, coordenado por Barroso da Fonte.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível do autor os seguintes títulos: “Ressuscitemos os Cravos Vermelhos!”, “O Cabo Mingas”, “A Praga dos Gafanhotos”, “Era Uma Vez... Contos Para Crianças” ilustrações de Manuela Bacelar, “Miscelânea” das Publicações Setentrião; “ABC das Mães”, “Interlúdio – Odes”]

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Liuro dos Foraes Nouos da Comarqua de Trallos Montes


“Liuro dos Foraes Nouos da Comarqua de Trallos Montes” 
introdução, edição diplomática e notas de Maria Olinda Rodrigues Santana

Maria Olinda Rodrigues Santana é Professora Associada com Agregação no Departamento de Letras, Artes e Comunicação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Fez o Doutoramento Europeu, em regime de co-tutela, na UTAD e na Université de Toulouse-Le-Mirail II, em Linguística Portuguesa, em 1998. Fez a Agregação em Cultura Portuguesa em 2009. É coordenadora científica do Centro de Estudos António Maria Mourinho, bem como fundadora do mesmo Centro. É investigadora do Centro de Estudos em Letras da UTAD. Foi colaboradora convidada no projeto “Corpus Diacrónico do Português” da Universidade Georgetown (USA). É autora de inúmeras obras...


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também da autora disponível os títulos: “Inquirições Manuelinas de Trás-os-Montes – edição interpretativa”, “Documentação Dionisina do Concelho de Vila Pouca de Aguiar” com Mário José da Silva Mineiro, “Documentação Foraleira Dionisina de Trás-os-Montes”, “Registo do Foral Manuelino de Miranda do Douro”, “Forais Novos de Mondim de Basto: um passado a conhecer”, “Páginas de Rosto dos Forais Novos de Trás-os-Montes”, “Liuro dos Foraes Nouos da Comarqua de Trallos Montes: abordagem histórica, cultural, discursiva e edição interpretativa”; "Cartas inéditas do Abade de Baçal para o Padre António Mourinho 1941-1947", “Guia do Arquivo António Maria Mourinho” com Ana Lúcia Pereira Costa, “Diálogo de dois intelectuais em torno da História e da Cultura do Nordeste Transmontano – Joaquim R. Santos Júnior e António Maria Mourinho”, “Catálogo da Correspondência de Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior para António Maria Moutinho (1944-1990)”, “Catálogo da Correspondência de António Maria Mourinho para Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1951-1990)”, “Correspondência de António Maria Mourinho e Joaquim Rodrigues dos Santos Júnior (1944-1990) – organização, edição, notas e estudo”, “Riscos de Tinta, Pontos de Luz: Papéis e Imagens de António Maria Mourinho”]

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

as terças são de cinema


A Zona Livre, em parceria com o Grupo de Missão Cultura da UTAD e a Livraria Traga-Mundos, vai proporcionar a todos so cinéfilos e amantes da sétima arte dia e hora marcada para o cinema alternativo e de autor num momento cultural a que chamou: "As Terças São de Cinema"

Sobre Viver marcará o arranque desta iniciativa e contará com a presença da realizadora/autora/produtora Claudia Alves que se disponibilizou para debate no final do filme. 

"Sobre Viver" é um documentário sobre a aldeia de Regoufe, na Serra Frecha, ameaçada pelos lobos e de extinção por desertificação humana. No cimo da montanha, dois pastores conversam calmamente enquanto o rebanho pasta. Os poucos habitantes do lugar seguem com normalidade as rotinas da aldeia até que sucede algo inesperado que ameaça a comunidade. Escuta-se um canto de resistência. Três mulheres dançam entre ruínas. Um homem cego reflete sobre o futuro da aldeia.

Claudia Alves é uma realizadora jovem, formada na EICTV - Escuela Internacional de Cine Y TV de San Antonio de Los Baños, Cuba.

Dia: 23 de fevereiro
Hora: 21.30 h
Entrada: 2€ (geral); 1,5 € (sócios Zona Livre)

O O O O O O O O O 
Zona Livre | Para tudo, para todos!
De Terça a Sábado
Rua Dona Margarida Chaves nº 65 (100 m acima do tribunal)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Cuontas de la Raia i de l Praino | Contos da Raia e do Planalto

 

“La Mona l Maio – Cuontas de la Raia i de l Praino | A Mona de Maio – Contos da Raia e do Planalto” de José Francisco João Fernandes
traduçon / tradução Alcides Meirinhos
eilhustraçones / ilustrações Ana Afonso

Prefácio
«Há cinquenta anos, quando estes contos foram escritos, nenhum mirandês imaginaria escrever literatura na sua língua materna. O mirandês era a língua utilizada em casa e na aldeia, pois nunca entrou na escola, nunca aprendeu a escrever, a língua para comunicar para dentro e não para fora. Os próprios mirandeses estavam convencidos, após séculos de menorização, que era uma língua de analfabetos e não para pessoas letradas, ainda que fossem mirandesas e a soubessem falar desde o berço. Por isso, compreende-se bem que o Padre Zé tenha escrito estes contos em português, mesmo que tenham sido contos vividos em mirandês, por gente que apenas sabia falar mirandês e de quando ele próprio apenas sabia falar mirandês. Além do mais, mesmo em português, quem, nas aldeias, estava em condições de ler?
Apesar disso, devemos olhar com atenção para o português escrito pelo Padre Zé, muito próximo do mirandês na sua oralidade, um português onde a herança ásturo-leonesa é muito forte, mesmo que esta questão nunca tenha sido estudada convenientemente. Pois aqui fica mais um registo que vale por si. Nessa língua, fala-nos uma aldeia raiana mirandesa, com memórias que vão até aos anos vinte do século XX, mas de pessoas que nasceram e cresceram no século XIX. Tradições como O Maio já se perderam embora ainda persistam em aldeias da vizinha província de Zamora. Ao ler estes contos, não podemos deixar de sentir um certo sabor ao Trindade Coelho de Os Meus Amores que o Padre Zé terá lido com muita atenção, em especial no modo como apresenta os personagens e retrata as festas da aldeia.
Naquele tempo, para as pessoas de aldeias como Cicouro, Miranda do Douro era longe de mais e o mundo novo ficava ali perto nas romarias do Naso ou em Alcanices, mais conhecida que Miranda e de onde chegava quase tudo, desde o médico ao escabeche. A naturalidade do pequeno contrabando, prática de comércio entre aldeias vizinhas que a fronteira separou um dia, a prepotência dos tiranetes de Miranda, de onde apenas viinham coisas más, muitas vezes autênticas sanguessugas do povo de fora da cidade, derreado pelo peso de fardos e canseiras, o correr sereno da vida na aldeia com os seus serões e o seus contos do outro mundo, com a sua festa de Santo António de uma fé forte e pagã, e esse ponto alto que eram as limpas, uma bênção de pão para todo o ano, que o estômago era para todos o principal problema e preocupação, sem solução definitiva. Tudo isto corre na pena do Padre Zé com um carinho, uma emoção, um entendimento profundo, apenas possível por quem o viveu, por quem se identifica com esse povo e esse mundo, agora transformado num mundo perdido.
Em boa hora o Alcides Meirinhos se propôs deixar estes contos na língua em que o Padre Zé gostaria de os ter escrito. Por isso, este livro é uma forma de fazer justiça cinquenta anos depois, colocando estes contos na língua em que foram pensados e falados pelos personagens que nelas intervêm, em mirandês raiano. Ao trazer ao conhecimento de todos a figura e a obra do Padre Zé, Alcides Meirinhos ajuda-nos a descobrir um pouco mais quem somos, a acrescentar os motivos que nos levam a ter vaidade de sermos mirandeses e a responsabilidade que é termos herdado esta língua.» Amadeu Ferreira (Tradução para português de Alcides Meirinhos)

José Francisco João Fernandes (Padre Zé) naciu an Cicuiro l anho de 1920, fizo la scuola an Custantin antre 1929 i 1933 (ye l quinto rapaç de la tierra a sacar la quarta classe), anho de antrada ne l seminairo salesiano de Poiares de la Régua. An 1948 ye ourdenado sacerdote i torna-se l purmeiro cicuirano cun studos superiores.
Fui padre an Mogofores, tierra adonde hoije bibe i adonde tamien ansinou pertués i stória, ne l seminairo salesiano. An 1957 bai cumo porsor pal Liceu de San Bicente, an Cabo Berde, adonde ampeça a screbir más a menudo ls sous poemas i cuontas. Fui inda porsor nas Oufecinas de San Jesé (Lisboua) i an Poiares de Régua i admenistrador de las Eidiçones Salesianas ne l Porto.
Ten dieç lhibros publicados, fuora poemas an publicaçones bárias. Screbir ye ua manha que inda manten, siempre an pertués mas botando eiqui i eilhi ua garfiada cun sabor a la raia cicuirana. Estas cuontas que se amóstran neste lhibrico, fúrun screbidas an 1961 i 1962, mas solo agora, cinquenta anhos apuis, tenemos la honra de las ler na lhéngua que l Padre Zé aporfelhou i na lhéngua que an nino mamou i nunca squeciu.

Alcides Meirinhos naciu an Cicuiro no anho de 1961. Ye pul termo i rugas que daprende la lhéngua que an casa naide falaba.
Apuis daulgues buoltas cumo melitar, forma-se an Quemércio Anternacional. Ye auditor i formador de Logística i Armazenaige.
Cun Al Balhe de la Baglina, dá boç a las personas de Cicuiro i guarda mimórias dessa tierra raiana.
No anho de 2009 çcubre, an Mogofores, l Padre Zé i la sue obra.
Co-tradutor de Cuontas de la Dona Tierra, ten benido a publicar poemas i cuontas na Fuolha Mirandesa i an blogues mirandeses.

Ana Afonso naciu an Lisboa no anho de 1977.
Ye cula família, an Cicuiro i Bal de Mira, que daprende la lhéngua mirandesa.
La sue tempra stramuntana – dunzel i ouserbadora – dita la forma de los dzeinhos i más tarde, la scuolha dun curso Pintura, un mestrado an Dzeinho i de momento un Doutoramiento an Design Gráfico.
An 2008 conhece Amadeu i apuis Alcides que l proponen este zafio gráfico que ye, a la par, ua merecida houmenaige  a un Cicuirano mui respeitado por todos – l Padre Zé.


Antrada
«Hai cinquenta anhos, quando estas cuontas fúrun screbidas, nun le passaba pula cabeça a ningun mirandés screbir lhiteratura na sue lhéngua purmeira. Mirandés era lhéngua de falar an casa i pul lhugar, que nunca antrou na scuola, nunca daprendiu a screbir lhéngua de quemunicaI para andrento i nó para fuora. Ls própios mirandeses stában cumbencidos, apuis seclos de menorizaçon, que era ua lhéngua de giente analfabeta i nó para giente de lhetra, anque fusse mirandesa i la soubisse falar dez nacéncia. Antende-se bien, por esso, que l PadIe Zé tenga screbido estas cuontas an pertués, anque fúran cuontas bibidas an mirandés, por giente que solo sabie falar mirandés i de quando el própio solo sabie falar mirandés. Para alhá desso, mesmo an pertués, quien, pulas aldés, stába an cundiçones de ler?
Assi i todo, hai que mirar cun atençon pa l pertués screbido pul Padre Zé, mui arrimado al mirandés na maneira de dezir, un pertués adonde l’ardança sturlhionesa ye mui fuorte , anque esso nunca haba sido studado cumo debe de ser. Puis eiqui queda más un registro que bal por el mesmo. Nessa lhéngua, fala-mos un lhugar raiano mirandés, cun mimórias que ban als anhos binte de l seclo XX, mas de pessonas que nacírun i crecírun ne I seclo XIX. Tradiçones cumo L Maio yá se perdírun anque inda se manténgan an aldés de la bezina porbíncia de Çamora. Al ler estas cuontas, nun podemos deixar de sentir un cierto sabor al Trindade Coelho de Os Meus Amores que l padre Zé nun habie de deixar de ler cun muito atento, an special ne l modo cumo apersenta las figuras i retrata las fiestas de l’aldé.
Naquel tiempo, pa la giente de tierras cumo Cicuiro, Miranda de l Douro era loinge de más i l mundo nuobo quedaba eilhi acerca nas romaries de l Naso ou an Alcanhiças, mais coincida que Miranda i de adonde chegaba quaije todo, zde l curandeiro al scabeche. La naturalidade de l pequeinho cuntrabando, prática de quemércio antre Ihugares bezinos que la raia apartou un die, la prepoténcia de ls tiiranetes de Miranda, de adonde solo benien cousas malas, muita beç berdadeiras sumesugas de l pobo de fuora de la cidade, squadrilado cul peso de cargas i canseiras, l correr sereno de la bida n’aldé cun sous seranos i sues cuontas de l outro mundo, cun sue fiesta de Santo Antonho dua fé fuorte i pagana, i esse punto alto que éran las lhimpas, ua bencion de pan pa to l anho, que la barriga era para todo mundo l percipal porblema i preacupaçon, sien seluçon defenitiba. Todo esso cuorre na pruma de l Padre Zé c’un agarimo, ua eimoçon, un antendimiento fondo, solo possible por quien lo bibiu, por quien se eidentefica cun esse pobo i esse mundo, agora streformado nun mundo perdido.
An buona hora Alcides Meirinhos s’aperpuso a poner estas cuontas na Ihéngua an que l Padre Zé gustarie de las haber screbido. Por esso, este lhibro ye un modo de fazer justícia cinquenta anhos apuis, ponendo las cuontas na lhéngua an que fúrun pensadas i faladas pulas figuras que neilhas éntran, an mirandés raiano. AI traier ai coincimiento de todos la figura i obra de l Padre Zé, Alcides Meirinhos ajuda-mos a çcubrir más un cachico de quien somos, a acrecentar las rezones que mos lhieban a tener proua de sermos mirandeses i la repunsablidade que ye habermos ardado esta lhéngua.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos an mirandés - alguns bilingues: “Ls Lusíadas” de Luís Vaz de Camões, “L Mais Alto Cantar de Salomon” bersion de Fracisco Niebro, “Mirandés – Stória dua lhéngua i dun pobo” e “Ls Lusíadas” banda zenhada José Ruy, “Calantriç de Nineç” de Rapç de la Rue, “La Mona L Maio” José Francisco João Fernandes, “Tra-los-Montes” de Nuno Neves, “L Pastor Que Se Metiu de Marineiro” de Faustino Antão; “Bózios, Retombos i Siléncios / Gritos, Ecos e Silêncios” de Adelaide Monteiro;  “L Segredo de Peinha Campana” texto Fracisco Niebro dezeinhos Sara Cangueiro, “La Bouba de La Tenerie” e “Ars Vivendim Ars Mortendi” de Fracisco Niebro; “A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores Transmontanos” coordenação: Ernesto Rodrigues e Amadeu Ferreira]

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Museus e Espaços Museológicos da Vinha e do Vinho


“A Vinha e o Vinho em Portugal – Museus e Espaços Museológicos”
“The Vine and Wine in Portugal – Museums and Museum Spaces”
Natália Fauvrelle (ed. lit.); Susana Marques (ed. lit.); Egídio Santos (fotogr.).


«O projeto de reunir numa publicação os diferentes espaços museológicos associados à cultura da vinha e do vinho resulta do desafio lançado a museus e outras estruturas museológicas portuguesas no âmbito do I Encontro de Museus da Vinha e do Vinho, realizado no Museu do Douro em outubro de 2008. O resultado obtido é uma perspetiva bastante alargada dos diferentes projetos e coleções das diversas regiões vitícolas nacionais, de norte a sul, incluindo ilhas, faltando apenas informações sobre a região do algarve. A informação foi organizada por regiões vitícolas, seguindo os mapeamentos propostos pelo Instituto da Vinha e do Vinho e pelo portal Infovini, sem fazer distinção das denominações de origem.»

«O roteiro “A vinha e o vinho em Portugal: museus e espaços museológicos” apresenta uma panorâmica do mundo dos museus e núcleos dedicados à cultura do vinho. Além do espólio vitivinícola existente em museus com tutela pública, este roteiro dá a conhecer ainda coleções pertencentes a entidades particulares que conservam esta diversidade de patrimonial, numa vertente de Enoturismo. O resultado é uma perspetiva alargada dos diferentes projetos e coleções das diferentes regiões vitivinícolas portuguesas.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis os títulos: “Arquitecturas da Paisagem Vinhateira” Natália Fauvrelle (coord.), “Paisagens de Baco. Identidade, Mercado e Desenvolvimento. Regiões Demarcadas: Vinhos Verdes, Douro, Dão, Bairrada e Alentejo” de Ana Lavrador, “A Vinha e o Vinho em Portugal. Museus e Espaços Museológicos” Natália Fauvrelle (coord.), “Viver e saber fazer. Tecnologias tradicionais na Região do Douro. Estudos preliminares” Teresa Soeiro, Carlos Coelho Pires, Rui Cortes, José Alves Ribeiro, Hélder Trigo Marques, Gaspar Martins Pereira, Natália Fauvrelle, Nelson Campos Rebanda, José Alexandre Roseira, “Vinhos: arte e manhas em consumos sociais – A apreensão de uma prática sociocultural em contexto de mudança” de Dulce Magalhães, “Produzir e Beber. A Questão do Vinho no Estado Novo” de Dulce Freire, “Memórias do Vinho” de Maria João de Almeida e Paulo Laureano, “O Alto Douro – Um Espaço Contrastante Em Mutação” 4 volumes de Maria Helena Mesquita Pina, “Vinhos de Portugal . Da vinha ao vinho, variedades e regiões” de Ceferino Carrera, “Vinho do Porto e a Região do Douro. História da Primeira Região Demarcada” de Ceferino Carrera, “História do Douro e do Vinho do Porto – Volume 1 – História Antiga de Região Duriense” Carlos A. Brochado de Almeida (coord.), “História do Douro e do Vinho do Porto – Volume 4 – Crise e Reconstrução. O Douro e o Vinho do Porto no Século XIX” Gaspar Martins Pereira (coord.), “Outros Territórios do Vinho | Other Territories of Wine” de Manuel de Novaes Cabral edição bilingue, “O Alto Douro Entre o Livre-Cambismo e o Proteccionismo” de Carla Sequeira, “Memória de Pedra” fotografias de Claude Médale texto de Gaspar Martins Pereira, “Douro – Rio, Gente e Vinho” de António Barreto, “Dicionário Ilustrado do Vinho do Porto” Manuel Pintão e Carlos Cabral, “Tratado de Viticultura – A Videira, a Vinha e o Terroir” de Nuno Magalhães (nova edição, revista e actualizada); “Portugal: Wine & Lifestyle” de António Homem Cardoso e Margarida de Magalhães Ramalho]

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Estágio em Turismo Ambiental e Rural



O meu nome é Daniela Alves Fernandes, tenho 29 anos e resido em Vila Real.

Estou no fim do percurso do Curso de Técnico/a de Turismo Ambiental e Rural, frequentado na Escola de Formação Profissional de Vila Real.

Irei estagiar na Livraria Traga-Mundos até ao fim do mês de Março de 2016.

Neste curto trajeto, pretendo desenvolver atividades no âmbito do Turismo Ambiental e Rural com a colaboração do Senhor António Alves, o meu tutor de estágio e proprietário da Livraria Traga-Mundos.

Vila Real, 15 de Fevereiro de 2016

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Bolbosas silvestres


Criamos um novo produto, um novo vaso, sempre com a nossa eco-responsabilidade em primeiro lugar. Assim surge o vaso de canas-da-índia com bonitas bolbosas silvestres.
Canas-da-índia porquê? Esta planta invasora, tem-se expandido cada vez mais no nosso país. Então, a pedido de quem as tem nos seus terrenos nós cortamos estes exemplares e reutilizamos o seu lenho.

As bonitas bolbosas silvestres! A importante e obrigatória limpeza dos matos, leva a que se destruam pelo meio muitas e coloridas plantas floridas. A Rupestris, ao elaborar estes trabalhos tenta minimizar a violência do processo. Na ultima limpeza a um mato, decidimos que era importante salvar algumas bolbosas silvestres e coloca-las em vaso. Esperamos com este gesto dar a conhecer as nossas plantas silvestres e chamar a atenção para a beleza daquilo que tantas vezes destruímos e ignoramos.

Ofereça vida, ofereça silvestres

[Foto © Ana MarcosMorais]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Cão Celeste #8


CÃO CELESTE #8

com colaborações de:

Abel Neves, Adriana Molder, Ana Biscaia, Ana Isabel Soares, Ana Menezes, Ana Teresa Pereira, André Lemos, A.M. PIRES CABRAL, Bárbara Assis Pacheco, Bruno Borges, Bruno Dias, Cláudia Dias, Daniela Fortuna, DANIELA GOMES, Débora Figueiredo, Diniz Conefrey, Emanuel Félix, Emanuel Jorge Botelho, Fátima Maldonado, Gil de Carvalho, Guilherme Faria, Hyppolite Taine, Hugo Pinto Santos, Inês Dias, Isabel Baraona, ISABEL NOGUEIRA, Jaime Rocha, Jerome Rothenberg, João Chambel, João Concha, Jorge Roque, José Ángel Cilleruelo, José Luís Costa, José Miguel Silva, Leonor Figueiredo, Luca Argel, Luís Henriques, Luís Manuel Gaspar, Manuel Diogo, Manuel Freitas, Mauricio Salles Vasconcelos, Miguel de Carvalho, Miguel Martins, Miguel Pereira, Nunes da Rocha, Pádua Fernandes, Paulo da Costa Domingos, Ricardo Castro, Ricardo Marques, Rosa Maria Martelo, Rui Caeiro, Rui Nunes, RUI PIRES CABRAL e Urbano.


[...]
E claro que é nefasto e redutor para a criação literária. E tal como nas descobertas científicas, a maior parte dos textos que se tornaram integrantes do pensamento e da cultura humana resultaram da procura cega de modos de exprimir o facto bruto de ser homem, de estar vivo, nesse instante abismo em que sente, sofre, esbraceja, respira, e tenta iluminar, enquadrar, compreender, para adquirir sobre a vida, sobre si, um mínimo domínio, um mínimo poder: o de a expor e comunicar, resolvendo-a ou não.
[...]
- Jorge Roque, "Lucro"
in CÃO CELESTE # 8

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os seguintes números de “Cão Celeste”: #3, #4, #5, #6, #7]


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Alfabeto do Alvão


“Alfabeto do Alvão” de António Rodrigues

Primeiro alfabeto do mundo? Escrita do Alvão tem mais de 6 mil anos e foi encontrada em Portugal

Muitos historiadores aceitam o Fenício como o alfabeto mais antigo, tendo sua datação em 5 mil anos; já o primeiro alfabeto consonantal, aquele no qual a maioria das línguas da atualidade inspirou-se, foi o alfabeto da Idade do Ferro Médio, por volta de 2.000 a.C, criado pelos trabalhadores semitas no Egito, derivado da escrita hierática egípcia. 

No entanto, no século XIX em Alvão, Portugal; mais precisamente em Trás-os-Montes descobriu-se junto a um dólmen (do bretão dol = pedra e men = mesa, monumentos megalíticos tumulares coletivos, datados do fim do V milênio a.C  (Europa) até III milênio a.C (Extremo Oriente); veja a figura ao lado); diversas pedras esculpidas com gravações idênticas as encontradas em Glozel, aldeia da França, com datação de mais que 6 mil anos. A princípio, duvidou-se da autenticidade das pedras de Trás-os-Montes que ganhou o nome de "Escrita do Alvão". Porém, após a descoberta em Glozel as mesmas ganharam grande atenção tendo sido considerada uma estreita relação entre a portuguesa e a francesa..

Para complementar nosso conhecimento sobre este assunto, o artigo escrito por José Teixeira Rego em 1927 e disponibilizado no site da biblioteca digital da Universidade do Porto, explica-nos mais sobre a relação entre as inscrições de Alvão e Glozel e também traça um paralelo entre ambas as escritas e a Ibérica.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

V Encontro Livreiro e Leitor de Trás-os-Montes e Alto Douro


V Encontro Livreiro e Leitor de Trás-os-Montes e Alto Douro
dia 21 de Fevereiro de 2016 (domingo), pelas 15h00
na livraria Aguiarense, em Vila Pouca de Aguiar


«A escrita, o livro, a leitura: um mundo! Vasto e complexo mundo! Quem encontrarei disponível para me acompanhar num breve olhar sobre ele?
Mundo habitado. O olhar encontra imediatamente os escritores e os leitores. Depois, entre a escrita e o livro, está o editor com o seu trabalho emérito. Entre o livro e a leitura estou eu, o livreiro. O escritor publica a escrita, o editor publica o livro, o livreiro “publica” a leitura
Manuel Medeiros, o Livreiro Velho (da livraria Culsete, Setúbal)

Caríssim@s livreiros, editores, escritores, professores, bibliotecários, jornalistas e, sobretudo, todos nós LEITORES

O Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro convida (convoca) livreiros, editores, escritores, professores, bibliotecários, jornalistas e, sobretudo, todos LEITORES, para o V Encontro Livreiro e Leitor de Trás-os-Montes e Alto Douro, a acontecer no dia 21 de Fevereiro de 2016, domingo, pelas 15h00, na livraria Aguiarense, em Vila Pouca de Aguiar.


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O I Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro realizou-se no dia 24 de Março de 2013, no espaço da livraria Traga-Mundos em Vila Real. Nesta primeira realização, procuramos privilegiar o encontro de livreiros que possuam uma livraria nesta região, para nos conhecermos melhor, partilharmos experiências e expectativas, procurarmos colaborações e parcerias.
Se nem todas puderam marcar presença, algumas livrarias «responderam afirmativamente ao convite para se sentarem à mesma mesa e debaterem preocupações comuns e sinergias possíveis para uma melhor estratégia de afirmação das livrarias ditas “tradicionais”.
Os livreiros deixaram o seu testemunho e algumas preocupações derivadas da própria conjuntura actual, mas do encontro saíram já algumas intenções de conciliação de esforços, nomeadamente ao nível da partilha de novidades editoriais de cada concelho, da cooperação na apresentação de livros de autores na região e da permuta de informação sobre eventos que cada uma realiza na sua região.»

O II Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro aconteceu no dia 2 de Junho de 2013 na Poética - livros, arte e eventos, em Macedo de Cavaleiros.
«No centro do encontro esteve o debate em torno do tema "O futuro das livrarias tradicionais: Que estratégias?", e a continuação do trabalho de reforço das sinergias entre as livrarias com o propósito de dar mais voz mas também de repensar formas alternativas e concertadas de viabilização económica deste sector numa dimensão regional.»

O III Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro aconteceu no dia 23 de Fevereiro de 2014 na Livraria Rosa d’Ouro, em Bragança. O IV Encontro Livreiro e Leitor aconteceu no dia 22 de Março de 2015 (domingo), pelas 15h00, na Livraria Papelaria Dinis, em Valpaços.
«Livreiros, editores, escritores, professores, bibliotecários, jornalistas e, sobretudo, todos LEITORES, partilharam momentos de conversas e afectos, ideias e louvores, poesias e leituras, inquietações e sonhos, em torno da leitura, da escrita, da edição, dos livros, das livrarias, dos livreiros.»

Com o mesmo espírito e objectivos, também aconteceu o 1.º Encontro Livreiro do Porto, no dia 23 de Novembro de 2014, na Livraria Lello, no Porto.

Nota: Recordamos que esta iniciativa surge na sequência do Encontro-Livreiro nacional, que acontece uma vez por ano (sempre no último domingo de Março) em Setúbal, na Livraria Culsete [e cujo o debate e a troca de ideias continuam no Isto Não Fica Assim!]

«Gentes do Livro é uma designação adequada para abrir o Encontro Livreiro à participação de todos quantos se reconhecem, de um ou outro modo, no culto do livro.
O Encontro Livreiro é simplesmente um movimento de aproximação entre quem, vivendo e trabalhando no meio dos livros, já percebeu que não faz sentido, hoje mais do que nunca, andarmos a esforçar-nos cada um por si, numa guerra que só pode ser vencida em comum, lado a lado. Se é que se pretende merecer que o livro continue a ser uma das mais ricas potencialidades criadas pelo homem civilizado para progredir em direcção a todas as suas utopias e ambições e conseguir que, trabalhando com ele e para ele, se vão colhendo bons proveitos e justos proventos.» [ver www.istonaoficaassim.blogspot.com]

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Na expectativa de um acolhimento positivo e de uma participação empenhada, apresentamos os nossos melhores cumprimentos
Augusto Dias
Livraria Aguiarense
Vila Pouca de Aguiar
[com o apoio de Ari Oliveira, da Livraria Papelaria Dinis, em Valpaços, António Alberto Alves, da livraria Traga-Mundos, em Vila Real, de Casimiro Fernandes, da Livraria Rosa d’Ouro, em Bragança, e de Virgínia do Carmo, Poética – livros, arte e eventos, em Macedo de Cavaleiros]
  

António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- Janeiro e Fevereiro de 2016: “Tons de Vermelho” por Greeny, exposição de pintura, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 13 de Fevereiro de 2016 (sábado), das 15h00 às 00h00: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas na 9.ª edição do VRUM – Vila Real Urban Market, no Teatro Municipal de Vila Real;
- dia 20 de Fevereiro de 2016 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “Neste Cais, Para Sempre” de Ernesto Salgado Areias, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 25 de Fevereiro de 2016 (quinta-feira), pelas 21h00: tertúlia “A conversa que ficou esquecidas nos sentidos” por Bloom Sativum, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 12 de Março de 2016, pelas 12h30: entrega do Prémio Antón Risco, no restaurante Pingallo, Ourense, Galiza;
- dia 13 de Março de 2016, pelas 15h00: Encontro Livreiro da Galiza, na Fundación Vicente Risco, Allariz, Galiza;
- dia 23 de Abril de 2016 (sábado): comemorações do 25 de Abril – almoço português, banca de livros portugueses, concertos (Terra Morena e outros), na A Arca da Noé, Vilar de Santos, Galiza;
- dia 24, 25 e 26 de Maio de 2016: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no III Seminário “Alimentos e Manifestações Culturais Tradicionais” e II Simpósio Internacional “Alimentação e Cultura: Tradição e Inovação na Produção e Consumo de Alimentos”, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real;
- Maio de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Vila Real;
- Junho de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Pontevedra, Galiza;
- dia 1 de Outubro de 2016: palestra “Guiné-Bissau, terra sabi!” por António Alberto Alves, na Fundación Vicente Risco, Allariz, Galiza.
- e ao longo de 2016 haverá mais, sempre muito mais...