quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Exposição de escultura, por Paulo Duarte

Metamorfose de um anjo

Exposição de escultura – 3 obras
por Paulo Duarte
de 1 de Dezembro de 2016 a 6 de Janeiro de 2017
na livraria Traga-Mundos, Vila Real, Portugal

Tipo matéria; Peças Escultóricas
Pedra - Xisto (Rocha metamórfica), aproximando das características do Basalto Volfrâmio.
Rocha Metamórfica (depósitos sedimentados muito ricos em ferro que sofrem metamorfismo, compostos por hematite, e magnetite), extraído do Túnel do Marão.

Casa - Atelier
Artes Plásticas
Paulo Duarte - Escultor (emergente)
Nasceu em Moçambique em 1963, Nacionalidade - Portuguesa; a residir em Vila Real (Trás-os-Montes) Portugal desde 1975.

A elevação do Homem como Condição do Tempo
Inicia o percurso profissional e artístico ligado ás artes gráficas, passando pelo audiovisual e multimédia, design gráfico, e editor de conteúdos, na qualidade de funcionário na Escola Superior de Educação de Vila Real, e na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; Rescinde contrato com comum acordo com o Estado Português no ano de 2014.
Numa constante atitude inerente a um processo Construtivista, realiza as primeiras cinco exposições de pintura a óleo, e pastel, entre 1995, e 2003
1ª. Exposição ”Os Tempos” Pinturas a Óleo sobre tela em Agosto de 1995 no Centro Cultural e Regional de Vila Real; 2ª. Exposição” 26 de Março a 1 de Abril de 2001 Biblioteca Central da UTAD; 3ª. Exposição “Retrospetiva de os Tempos”; de 16 a 30 de Abril de 2001, Centro Cultural e Regional de Vila Real; 4ª. Exposição Individual de 1 a 8 de Junho de 2003, Centro Cultural e Regional de Vila Real.  A 1ª. Exposição Coletiva no Jardim da Carreira, em Vila Real um dia com os Pintores: Nuno Castelo e Andreia Martins, 26 de Junho de 1996.
Em 2016; Participa pela primeira vez com duas peças escultóricas, numa amostra, numa Exposição Coletiva com Artistas Plásticos do Norte de Portugal, e Galiza, integrado no programa; Vila Real Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016, "CULTURA QUE UNE".
Em 2009 ingressa na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, como estudante trabalhador, interrompe a formação universitária em 2012, reingressa em 2014 | Artes Plástica - Ramo de Escultura.
O emergir da linha como meio, e forma de uma extensão de um percurso, a evasão de novos territórios à descoberta a procura; O jogo dos elementos, os objetos num contexto da imagem desenhos escultóricos;
O Objeto Escultórico como Forma, inerente à sua inquietude.
“ A elevação do Homem como condição do Tempo” - (o emergir a forma, da matéria)
"Desenho a Vida, e esculpo a existência"
Para mim o que é a arte!

Natividade

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Versos vagabundos - tragamundos


“Versos Vagabundos, Fragmentos de Mármore” de Lucília Verdelho da Costa

«Embora, o saudosismo possa ser um sentimento interessante e a consulta ao passado uma excelente lição, a tentativa de o reviver constitui uma utopia, comportando a consequência última de todas as utopias que é a desilusão, além de outros prejuízos associados. A ilusão de que a vida de outros tempos se pode repetir é frequente, sobretudo em épocas de crise, quando o presente se apresenta adverso. No entanto, o tempo não admite repetições e qualquer redundância restauracionista é pura fuga à realidade.»

Lucília Verdelho da Costa, natural de Mirandela, é historiadora e crítica de arte, domínio em que publicou numerosas obras, artigos e outros trabalhos de investigação. Destas publicações merecem especial destaque como estudos pioneiros da arte, do restauro do património e da crítica de arte e da literatura (…).

Ao publicar “Versos Vagabundos, Fragmentos de Mármore” sob a chancela da Editora Lema d’Origem, a Autora pretendeu essencialmente prestar homenagem à terra em que nasceu e viveu até ao final da adolescência [Mirandela]. Transferindo-se sucessivamente para Coimbra e para Lisboa, e, depois, para Paris, estes versos espelham as vivências dessas deambulações, ritmadas por retornos, ausências, em sempiterna inquietação. Nas suas deslocações para Nancy, onde leccionou, ou para Itália, onde a sua obra académica está profundamente ancorada, jogam-se interstícios da memória, numa ambivalência constante entre as luzes do Norte e a atracção pelo Sul, e a incomparável arte da Beleza. E, no entanto, a terra natal é sempre evocada, a infância surgindo intacta por entre as luzes tamisadas do Norte e os fragmentos dispersos do mármore das estátuas, tempo esculpido para além do Tempo, memória perdida e sempre reencontrada.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

estampa aguarela Douro


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também cerca de três dezenas de postais do Douro]

domingo, 27 de novembro de 2016

Tabuaço - toponímia


Tabuaço – Toponímia” de A. de Almeida Fernandes

«Era filho do Comendador Prof. João de Almeida Fernandes e de sua esposa, Aurora da Conceição Rodrigues, um dos mais novos dos dez filhos do casal. O seu pai era um homem culto, que apreciava os livros e o período greco-romano. Desde muito cedo o jovem Armando manifestou interesse pela história, e também pela música, pelo desenho e pelo retrato, tendo tido aulas de música, de latim e de inglês.

Frequentou o Colégio de Lamego até ao 5º ano, tendo seguido para Coimbra, onde cursou o 6° e o 7º anos, e os Preparatórios de Engenharia Civil. Acabaria por abandonar este curso, vindo a obter a Licenciatura em Engenharia Geográfica (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) e o Curso de Ciências Pedagógicas (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra).

A partir dos vinte e cinco anos de idade dedicou-se ao estudo da História de Portugal, interesse que manteve até ao fim da vida, nomeadamente pelo período que se estende do século VI ao século XIII, pela Toponímia e pela Antroponímia-Onomástica. Legou-nos ainda um número significativo de retratos e gravuras, assim como poemas e peças musicais: cânticos religiosos dedicados à Virgem Maria, poemas sinfónicos, missas e uma ópera.

Em 1947 desposou Elda dos Santos Carvalho, natural de Tarouca, com quem teve dois filhos.

O conjunto de sua obra é constituído por cerca de 70 publicações, às quais se somam um considerável número de inéditos, além de um acervo documental também inédito, primeiras versões, e outros.

É dos historiadores com maior número de entradas em obras de nomeada como a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, a Revista de Guimarães, a Caminiana, a Bracara Augusta, os Cadernos Vianenses, a Revista da Beira Alta, entre outras.» [Wikipédia, a enciclopédia livre]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

sábado, 26 de novembro de 2016

Traga_Mundos na Culturgal 2016


A Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real, foi convidada para participar com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no âmbito do stand da Cultura Que Une, na Culturgal – Feira das Industrias Culturais da Galiza, que se realiza nos dias 2 (sexta-feira), 3 (sábado) e 4 (domingo) de Dezembro de 2016, Pazo da Cultura de Pontevedra, Galiza.



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Pombal de Ansiões - monografia


“Pombal de Ansiães – Entre o Rio Tua e o Planalto” de Fernando Augusto de Figueiredo

«Pombal de Ansiães: Entre o Rio Tua e o Planalto - Estudo sobre a Freguesia (Pombal, Paradela e S. Lourenço) é uma monografia histórica sobre a Freguesia de Pombal, concelho de Carrazeda de Ansiães, região de Trás-os-Montes e Alto Douro. O estudo abrange todo o tempo histórico possível e foca os aspectos essenciais da vida da comunidade que aqui tem habitado, designadamente a administração, a demografia, a economia, a sociedade, os transportes e comunicações, o ensino, a cultura e a religião. Indica também um pequeno roteiro da freguesia aos naturais e visitantes. Este trabalho de investigação pretende, ainda, tornar-se um contributo para uma futura história do concelho.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Cinco anos a elevar a cultura transmontana e duriense

«Sublinhando que “todas as actividades são complementares aos livros”, o livreiro dá destaque a outra vertente da Traga-Mundos, a participação em feiras e eventos fora de portas. “Queremos levar os livros até às pessoas. Levar os livros para a rua, para os eventos, e tem resultado muito bem”»

[“A Voz de Trás-os-Montes”, n.º 3446, 24 Novembro 2016]


quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Poesia de Teixeira de Pascoaes


“Belo | À Minha Alma | Sempre | Terra Proibida” de Teixeira de Pascoaes

«Este livro, apresentado por António Cândido Franco, integra as quatro primeiras obras reconhecidas por Teixeira de Pascoaes. Na verdade, Belo, 1866-67, é o segundo livro do autor, mas Pascoaes rejeitou a sua primeira obra, Embryões, queimando todos os exemplares disponíveis da edição.
Pascoaes considera Belo e À Minha Alma, 1898, como “a fonte do seu pensamento poético”, cujos temas e estrutura formal viriam a ser desenvolvidos em Sempre, 1898, e Terra Proibida, 1899. No prefácio à terceira edição, o escritor afirma que “O Sempre e os livros que se lhe seguiram foram escritos durante a febre de criar. A onda levou-me no seu ímpeto. Agora penso dominá-la e adaptá-la às formas do meu pensamento”. Explica, desta forma, os motivos por que corrigiu e reescreveu uma parte substancial destes seus primeiros livros, cujos temas serão recorrentes na sua restante poesia e prosa.»


«A poesia de Pascoaes é o labor suado da pedra, a paciente e laboriosa construção catedralesca, mas também o despojado vazio de uma pura geometrização, muito ciosa de uma transcendentalidade branca, indefinível e eternamente desconhecida, ateísta mesmo, o artefacto lúdico e irónico, refractário de todo à mercantilização da cultura (que bem pode passar por ser hoje, na arte e na literatura, a contra-utopia orwelliana do pós-modernismo finissecular).» António Cândido Franco (introdução à edição de Belo. À Minha Alma. Sempre. Terra Proibida, Lisboa, Assírio & Alvim, 1996)

Nasceu em Amarante em 1877 e faleceu em 1952. Fez parte do movimento da Renascença Portuguesa e tornou-se um notável poeta do saudosismo. Publicou ainda livros de reflexão e ensaio.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[da obra completa disponível de Teixeira de Pascoaes, temos os seguintes títulos: "Arte de Ser Português", "Marânus", "São Jerónimo e a Trovoada", "O Bailado", "A Beira (num relâmpago) / Duplo Passeio”, "Ensaios de Exegese Literária e Vária Escrita", "Livro de Memórias", "Londres. Cantos Indecisos. Cânticos", "Napoleão", "Para A Luz / Vida Éterea / Elegias / O Doido e a Morte", "O Penitente (Camilo Castelo Branco)", "O Pobre Tolo – prosa e poesia", "São Paulo", "Senhora da Noite / Verbo Escuro", “D. Carlos – drama em verso”, "As Sombras / À Ventura / Jesus e Pã", "Anjos e Fantasmas (textos e imagens)", "Jesus Cristo em Lisboa" com Raul Brandão. Ainda o álbum "Desenhos" Teixeira de Pascoaes, "Cartas a Teixeira de Pascoaes" de Albert Vigoleis Thelen, "Fotobiografia Teixeira de Pascoaes" de António Mega Ferreira; “O essencial sobre Teixeira de Pascoaes” de Maria das Graças Moreira de Sá; “Trinta Anos de Dispersos sobre Teixeira de Pascoaes” de António Cândido Franco; “Cartas para a Casa de Pascoaes” de Mário Cesariny; “Princípio e Manifestação – Metafísica e Teologia da Origem em Teixeira de Pascoaes” de Paulo Borges, volume I e II; “Teixeira de Pascoaes e Espanha” de Lurdes Cameirão e “Epistolário Espanhol de Teixeira de Pascoaes (Cartas de intelectuais espanhóis a Teixeira de Pascoaes” de Lurdes Cameirão, 2 volumes; “O Messianismo de Teixeira de Pascoaes e a Educação dos Portugueses” de Manuel Ferreira Patrício]

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Literatura e jornalismo em Portugal


“Mágico Folhetim – literatura e jornalismo em Portugal” de Ernesto Rodrigues

Os acontecimentos do dia-a-dia podem ser vistos em registo de folhetim. Continuidade, expectativa, suspensão, emergência de personagens secundárias e o dramatismo das situações são rastreáveis no noticiário da Imprensa e nas formas literárias ou artísticas que encarecem a importância daquela matriz oitocentista. Espaço privilegiado de assunção autoral e encontro com os leitores no rés-do-chão dessas novas catedrais mediáticas que secundavam o alvorecer democrático, o folhetim era, igualmente, repositório vivo da memória do seculo, antes de animar a produção ficcional e, entre cedências e imposições aos assinantes e público geral, relançar uma cultura nacional.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também do autor os seguintes títulos: “A Casa de Bragança” e “Passos Perdidos” (romance); “Do Movimento Operário e Outras Viagens” (poesia), “Os Noivos” selecção e fixação do texto; “Antologia da Poesia Húngara” selecção e tradução; “António José Saraiva e Luísa Dacosta: correspondência” (edição); “Lisboa em Baptista-Bastos” selecção e prefácio; “A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores Transmontanos” coordenação: Ernesto Rodrigues e Amadeu Ferreira]

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Cinco anos sem parança cultural



“A Voz de Trás-os-Montes”, n.º 3445, 17 Novembro 2016


«Só um irrequieto e talentoso espírito como o de  António Alberto Alves poderia conceber e dar resposta plena a um projeto cultural com a polivalência de Traga-Mundos, com sede em Vila Real. Completou em 5 deste mês a bonita idade de outros tantos anos, impondo-se pela dinâmica, pela diversidade dos seus produtos e pela originalidade, como os  seleciona, os trata e os dispõe ao público. Abriu a porta na Rua Miguel Bombarda em Vila Real, não gastou dinheiro inaugural em foguetório e em comes e bebes, não mendigou subsídios à mesa do Orçamento geral do Estado, não se pôs a jeito dos capatazes de cidade, nem se deu ao cuidado de celebrar qualquer aniversário dos cinco que já ocorreram. Neste lapso de tempo já correu «Seca, Meca e Olivais de Santarém» realizando 357 eventos, 60 apresentações de livros, 5 Encontros livreiros em Trás-os-Alto Douro. Levou longe carradas de livros, vinhos, coisas e loisas do Douro. Difundiu autores e artistas, produtos da terra Transmontana e Duriense, artefactos manufaturados pelas suas gentes, organizou e distribuiu cartazes turísticos, levou aos confins do planeta informação de pessoas e bens que de outra maneira, nem com campanhas oficiais dispendiosas surtiriam tão bom efeito. Precisamente porque a cultura tem o dom de ser assimilada, intuída e inoculada com o ar que se respira.

 O criativo deste projeto original, servido em bandeja, como um sorvete no verão quente, disse na sua mensagem de mais esta etapa que  ele e o seu projeto são «independentes». Não devemos nada a ninguém e, por conseguinte, o mérito é todo nosso e de todos vós, amigos e familiares, clientes e produtores, escritores e artesãos, editores e livreiros».

   Confesso que ainda não passei pela Rua Miguel Bombarda, na velha mas sempre renovada e atraente capital Transmontana. Já fui, amavelmente, convidado para ali apresentar livros, para visitar as Feiras em que tem marcado presença. E recebo, pontualmente, os programas que ali ou noutros espaços culturais, a «Traga-Mundos» abanca com a sua «tralha» de livros, de vinhos, de coisas e loisas. Conheci, pessoalmente, o estruturado agente cultural na Casa de Trás-os-Montes do Porto. Falou-me em linguagem académica, em termos tais que me impressionou a sua linguagem técnica e metodológica. Diria que tem um curriculum invejável. Mas pediu-me para o tratar como um aprendiz de tudo. E até me disse que conhecia Gralhas, a seis km da minha aldeia natal, porque dali se fez à vida sua Mãe.

   Dá gosto viver e conviver com este tipo de missionário das nobres causas. Sempre o suor do rosto, o saber fazer, a perseverança e a humildade a darem forma aos homens raros, que comem à noite o pão que ganharam durante o dia.

  Vila Real acolheu-me entre os 12 e os 22 anos. Numa instituição que procurei honrar, tal como os meus excelentes companheiros do Seminário de Santa Clara. Amo esta cidade como se nela tivesse nascido. Relembro-a, a cada passo e regozijo-me com as estruturas de ontem e de hoje, nomeadamente das valências culturais que homens como  António Cabral, Pires Cabral, Alberto Miranda, Ângelo Minhava, Passos Coelho, Otílio de Figueiredo,  João Ribeiro,  Salvador Parente, Joaquim de Barros Ferreira, Amaral Neves, Joaquim Ribeiro e outros que têm catapultado Vila Real para a galeria dos autores dignos de registo.» João Barroso da Fonte

domingo, 20 de novembro de 2016

calhau - colectivo poético: 1.º aniversário



O Calhau celebra um ano de vida com luz, som, poemas na boca, poemas nos olhos, poemas nos dedos, e amigos (nos braços). 

Encontro marcado na Holan... perdão, na Cave da Traga Mundos.

sábado, 19 de novembro de 2016

A origem - Quintans


“A Origem” de Graça Pina de Morais

A Origem, publicada primeiramente em 1958, narra a história de um solar do norte, isolado e misterioso, onde se encadeiam três gerações e se cruzam as presenças de vivos e mortos. Dividido em quatro sequências, «A Casa», «O Amor», «A Morte» e «O Encontro com Deus», neste romance se desvendam personagens tempestuosas, ambientes densos e apaixonados que passam também a habitar-nos. Graça Pina de Morais (…) ousa aqui uma escrita violenta, arrebatadora, mas sempre actual, que se relê com emoção renovada.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também da autora os títulos “O Pobre de Santiago”, “Jerónimo e Eulália”, “A Mulher do Chapéu de Palha”]


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Tempo de mudança


“Tempo de Mudança” de António Barreto

«A verdade é que os nossos problemas, os das gerações actuais, apesar de uma autêntica "cavalgada histórica", não são menores do que os das gerações anteriores. São diferentes. Talvez até mais difíceis de resolver. E nem sequer nos poderá servir de consolação saber que, cada vez mais, os nossos problemas são parecidos com os dos outros países, tanto os vizinhos europeus, de Oeste como de Leste, quanto os dos outros Estados democráticos do mundo. (…) Magra consolação! Ao tornarmo-nos um país como os outros, ficámos com os problemas de todos, mas não adquirimos, por golpe de mágica, os seus meios para os resolver. Ainda por cima, em sociedade aberta, as fraquezas são mais visíveis. Mesmo assim, nada me fará pensar que esta abertura, com todos os seus riscos, com todas as suas ameaças, não é o melhor caminho.» Do Prefácio

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[também disponível do autor os seguintes títulos: “Anos Difíceis”, "Novos Retratos do Meu País", “Uma Década – retrato da semana, 1991 – 1999”, “Sem Emenda”, "Tempo de Incerteza"; "Fotografias", "Douro - Rio, Gente e Vinho"]

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Bota Abaixo - the drinking game


“Bota Abaixo – the drinking game”

Quatro amigos com jeito para a ilustração, inebriados por mais um serão enfadonho resolveram procurar a cura para o aborrecimento. E foi assim que de lápis na mão e de copo na beiça criaram o Bota Abaixo!

Baseado nos mais populares drinking games como Ring of Fire ou Kings, e ilustrado duma ponta à outra em 56 divertidas cartas, Bota Abaixo é o jogo que não pode faltar para animar as tuas festas!

Com Bota Abaixo vais conseguir quebrar o gelo naqueles convívios chatos onde apenas se trocam olhares macambúzios. É a tua solução para transformar a mais monótona das festas numa cascata de boa disposição!

JOGA  ATÉ À ÚLTIMA GOTA!!


Bruno Rajão sofreu da mesma triste sina que todas as crianças sofrem: ter que ir à escola e estudar, quando seria tão melhor ficar em casa a brincar... ou a desenhar!
De cabeça entre os ombros e com um ar contrafeito acabou por se render aos estudos, ao mesmo tempo que fazia rabiscos na sebenta. Entre uma coisa e outra, lá tirou um curso dos antigos e um mestrado dos novos, ali pelos lados das belas artes.
Apesar da idade gosta muito de brincar e pouco de se justificar... Faz bonecos porque gosta, porque lhe apetece e porque sim.
De há uns anos para cá, vai participando em alguns eventos artísticos, mas volta e meia dizem que tem bafo de peixe.

Eduardo Porto durante a sua infância passou horas infindáveis a consumir desenhos-animados num verdadeiro vício desenfreado. Samurai X, Son Goku, Cow and Chicken foram os seus verdadeiros amigos de infância até ao dia em que, afortunadamente, a electricidade lhe faltou em casa. Nesse dia olhou pela janela e descobriu um mundo novo.
Partiu à aventura, fez amigos de carne e osso, coleccionou medalhas de mercúrio-cromo e tintura de iodo em brincadeiras sem fim, pelo menos até à hora de jantar. Jogou às caçadinhas, trocou cromos e pedalou pela aldeia fora vezes sem conta!
Hoje, homem (quase) feito já não lhe basta ver desenhos-animados, também os quer criar.

Patrícia Figueiredo é a quarta filha da primeira de quatro e nasceu com um cão na cabeça.
Quis ser equilibrista, veterinária e mecânica de bicicletas até que num trágico dia chegou a casa e anunciou que queria desenhar para o resto da vida.
Hoje aquilo que mais gosta é o mesmo de quando queria ser equilibrista: ouvir  e contar histórias, imaginar personagens e vê-las ganhar vida com  movimento.

Daniel Souto é um ser alienígena, originário da via Realática, que se encontra numa missão há 24 anos com o propósito de estudar os estranhos habitantes do planeta Terra.
Essa missão deveria ter a duração máxima de 10 anos mas devido a um problema gastrointestinal Daniel foi desprezado pelos seus infiéis patrícios que regressaram ao planeta-mãe sem ele. Assim, abandonado entre os terráqueos, por vezes também flatulentos, tentou por várias vezes construir uma nave que o fizesse regressar para junto dos seus. Tentou de tudo: fita-adesiva, pastilha elástica e materiais diversos, até mesmo os próprios gases como sistema de propulsão. Em vão, nada resultou.
Acomodou-se e decidiu então aproveitar a vida terrena como um bom português tão bem o sabe fazer.

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[também disponível os títulos: “Millions – The Last Soldier | O Último Soldado”]


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Gaveta do Fundo - requiem transmontano


“Gaveta do Fundo” de A.M. Pires Cabral

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para a Formação de Adultos como sugestão de leitura.

Depois de se ter estreado com um impressionante conjunto de poemas que iniciou o chamado «ciclo do Nordeste» («Algures a Nordeste», «Boleto em Constantim», «Douro: Pizzicato e Chula», «Arado» e «Cobra-d’Água»), A. M. Pires Cabral regressa ao tema de Trás-os-Montes, em tom elegíaco. A Terra Quente é agora uma terra envelhecida, despovoada, esquecida, cheia de silêncios e de escombros. Uma terra que chegou ao fim. Esta colectânea não desiste de uma nostalgia ainda «bucólica»: o rio Tua, as vinhas e furnas, a lavoura, a «guarda pretoriana» de gatos e cães, rãs e vacas, aves e pirilampos. A linguagem dos poemas é elevada ou demótica, sarcástica e quase metafísica, alegórica e zangada com as decisões de quem manda. Ou simplesmente assustada com a «temível, cerrada, intransitiva / noite dos homens». Porém, o tom disfórico não impede que o poeta se comova com procissões e magustos, resquícios de um tempo em que natureza e comunidade formavam uma união quase sagrada. Nos últimos anos, a discreta poesia de Pires Cabral alcançou um justo reconhecimento, por causa de alguns livros esplêndidos sobre a finitude. Chegou agora a vez do seu requiem transmontano. — Pedro Mexia


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[também disponível do autor os seguintes títulos: “A Loba e o Rouxinol”, “O Cónego” (romance); “O Diabo Veio Ao Enterro”, “O Porco de Erimanto”, “Os Anjos Nús” e "A Navalha de Palaçoulo" (contos); “Como Se Boch Tivesse Enlouquecido”, O Livro dos Lugares e outros Poemas”, “Que Comboio É Este”, “Arado”, “Antes Que O Rio Seque”, “Cobra-D’Água”, “Gaveta do Fundo” e “A Noite Em Que A Noite Ardeu” (poesia); “Trocas e Baldrocas ou com a natureza não se brinca” com ilustrações de Paulo Araújo (infanto-juvenil); “Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro” Volume I – A-E, 568 p. e Volume II – F-Z, 606 p.; “Páginas de Caça na Literatura de Trás-os-Montes” (selecção de textos e organização, antologia); “Aqui e Agora Assumir o Nordeste” (antologia) selecção e organização de Isabel Alves e Hercília Agarez; “As Águas do Douro” coordenação Gaspar Martins Pereira; “Telhados de Vidro” n.º 3, n.º 6, n.º 9, n.º 11, n.º 18, n.º 20, n.º 21; “Guerra Junqueiro: A Musa Dual” (antologia) introdução, selecção de textos e organização de A.M. Pires Cabral]

terça-feira, 15 de novembro de 2016

História de Portugal - Largada das Naus


“História de Portugal – Volume III – Largada das Naus” de António Borges Coelho

O mar deixa de ser o limite. Milhares de navegantes portugueses sulcam o Atlântico nas armadas e nos navios de comércio. Descobrem e cartografam; usam os ventos e as correntes marítimas; aprendem a situar pelas estrelas o lugar e a rota dos navios; registam o valor das mercadorias; usam intérpretes africanos; caçam e resgatam escravos. Levam a cruz pintada nas velas, mas podem cair sobre a presa como o albatroz. Trocam gestos, cerimónias, roupas, vocábulos. Experimentam as armas e os corpos. O barco é o veículo, a casa, a fortaleza, o templo, a oficina, o armazém, o porta escravos, o porta navios, o caixão.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível do autor os títulos: “Raízes da Expansão Portuguesa”, “O Tempo e os Homens – Questionar a História – III”, "História de Portugal I - Donde Viemos", "História de Portugal II - Portugal Medievo", “Ruas e Gentes na Lisboa Quinhentista”, "Clérigos, Mercadores, «Judeus» e Fidalgos", "Cristãos-Novos Judeus e os Novos Argonautas", "Política, Dinheiro e Fé", “A Revolução de 1383”, "A Morte do Inquisidor-Geral", "O Vice-Rei D. João de Castro"; “Tempo de Lacraus”]

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Livro-objecto de poesia


Apresentação do livro-objecto “Notas Soltas” de João Pedro Baptista
pela Prof.ª Dr.ª Elisa Gomes da Torre (UTAD), com a presença do autor
dia 19 de Novembro de 2016, sábado, 21h00
na livraria Traga-Mundos, Vila Real, Portugal


«“Notas Soltas”, livro-objecto de João Pedro Baptista, revela-nos, mal retiramos a tampa do frasco, as notas gustativas das palavras, as notas aromáticas dos versos, as notas musicais que superlativam o silêncio. A voz do poeta é nestes poemas já madura, atenta ao sujeito que se escuta” ao desabrigo de uma chuva de versos” e questiona o valor ontológico do tempo, um agora que procura as notas do passado mas vencido, tal como “ as folhas amarelas / Que aos seus pés jazem cobertas de terra”, se oferece à conversa íntima do eu que nos revela: “Limito-me a escutar (...) Não sei, / Nasce o meu espírito, / O meu poema”.» Prof.ª Dr.ª  Elisa Gomes da Torre (UTAD)

João Pedro Baptista é um jovem poeta português, com vinte e três anos, natural do nordeste transmontano. Licenciou-se em Línguas Literaturas e Culturas em 2015 e encontra-se, atualmente, a frequentar o mestrado em Ciências da Comunicação. O seu entusiasmo pela escrita, nomeadamente, pela poesia começou, tinha o autor, apenas dezasseis anos de idade, começando por guardar os seus primeiros desabafos numa gaveta fechada que mais tarde se abriria ao mundo.



Converso

Nesta madrugada cansada,
Quando o mundo ao sonho pertence
Ganham voz as palavras mudas
Numa luta incontingente à criação,
Traços, riscos, rascunhos...
Na conta, num canto, na mão,
São os discorreres de um momento eterno
Que no monólogo da noite
Passam a viver juntos
No interior do meu caderno.
  

António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- dia 17 de Novembro de 2016, quinta-feira, pelas 21h00: tricota_mundos, all night knitting, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 26 de Novembro de 2016, pelas 21h00: tertúlia poética “Fazer Anos Na Holanda”, no 1.ºaniversário do colectivo Calhau, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- de 2 a 4 de Dezembro de 2016: participação com uma banca de livros na Culturgal – Feira das Industrias Culturais da Galiza, em parceria com Cultura Que Une, no Pazo da Cultura de Pontevedra, Galiza;
- e ao longo de 2017 haverá mais, sempre muito mais...

domingo, 13 de novembro de 2016

tricota_mundos: segunda noite

tricota_mundos
all-night knitting
dia 17 de Novembro de 2016, quinta-feira, pelas 21h00
na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal




António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- dia 19 de Novembro de 2016, sábado, pelas 21h00: apresentação do livro-objecto “Notas Soltas” de João Pedro Baptista, pela Prof.ª Dr.ª Elisa Gomes da Torre (UTAD), com a presença do autor, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 26 de Novembro de 2016, pelas 21h00: tertúlia poética “Fazer Anos Na Holanda”, no 1.ºaniversário do colectivo Calhau, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- de 2 a 4 de Dezembro de 2016: participação com uma banca de livros na Culturgal – Feira das Industrias Culturais da Galiza, em parceria com Cultura Que Une, no Pazo da Cultura de Pontevedra, Galiza;
- e ao longo de 2017 haverá mais, sempre muito mais...