segunda-feira, 31 de agosto de 2015

As 'alminhas' da Diocesse de Vila Real


“As ‘Alminhas’ na Diocese de Vila Real” de João Parente

“vós almas que ides passando lembrai-vos de nós que estamos penando”

460 fotografias e respectivas descrições de ‘alminhas’ dos concelhos de Alijó, Boticas, Chaves, Mesão Frio, Mondim, Montalegre, Murça, Régua, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também do autor os títulos: “Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real”, “Archeological and Artitic Guide to the Vila Real District”, “O Castro de S. Bento (Concelho de Vila Real) e o Seu Ambiente Arqueológico”, “O Cruzeiros da Diocese de Vila Real”; “Idade Média no Distrito de Vila Real”, Tomo I – Documentos desde o ano 569 ao ano 1278, Tomo II – Documentos desde o ano 1280 ao ano 1347, Tomo III – Documentos desde o ano 1439 ao ano 1509 (Inquirições de D. Afonso III em Apêndice), Tomo IV – Monumentos e outros testemunhos medievais; “Seminaríada – Poema Herói-Cómico”]

domingo, 30 de agosto de 2015

"Douro" fotografia de Miguel Schreck


“Douro” exposição de fotografia de Miguel Schreck
exposição: de 1 a 30 de Setembro de 2015
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


Miguel Schreck nasceu no Porto, em 1978. Autodidacta, tinha 11 anos quando começou a estudar desenho e pintura através de livros. Em 1996, ingressou em Arquitectura na Universidade Lusíada do Porto. Mais tarde, frequentou o curso de Design de Interiores da Escola Superior de Artes e Design, em Matosinhos. Em 2000 foi viver para Londres, onde estudou o método de representação de Stanislavski, no Conway Hall. Regressou ao Porto, em 2004, e ingressou na Universidade Sénior da Foz, para estudar técnica de aguarela com Jaime Isidoro. Expõe em regime individual e colectivo desde 2001.
Actualmente vive a sua liberdade criativa pelo Planalto Mirandês.


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Próximos eventos:
- de 04 a 20 de Setembro de 2014: stand n.º 66 da livraria Traga-Mundos na Feira do Livro do Porto 2015, Jardins do Palácio de Cristal, no Porto;
- dia 12 de Setembro de 2015, sábado, pelas 21h00: apresentação da obra “A quem encontrar este Livro... João Pina de Morais, Diário de Guerra (1917-1918)” organização de João Luís Sequeira Rodrigues, por António José Queirós, com a presença do organizador da obra, na Feira do Livro do Porto 2015, Jardins do Palácio de Cristal, no Porto;
- dia 15 de Setembro de 2015, terça-feira, pelas 18h00: Tiago Patrício, “Trás-os-Montes” e a sua obra, na Feira do Livro do Porto 2015, Jardins do Palácio de Cristal, no Porto;
- dia 22 de Setembro de 2015, domingo, pelas 16h00: tertúlia “Trás-os-Montes e Alto Douro e os seus escritores”, com autores convidados, na Feira do Livro do Porto 2015, Jardins do Palácio de Cristal, no Porto.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Coisa Antiqua - Feira do Livro e Alfarrabismo


A Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real, foi convidada para participar com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no Coisa Antiqua – Feira do Livro e Alfarrabismo, que se realiza dia 5 de Setembro de 2015, sábado, das 10h00 às 18h00, na Zona Livre – Associação Cultural, em Vila Real.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

esguello - baleirar o azul


“Esguello” Carolina Munáiz pintura, Genaro da Silva poemas



"inutilizar a memoria
baleirar o azul
mergullarse na dor"



"baleirar a memoria inutilizar a dor mergullarse no azul"


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também do autor disponível o título: Revista n.º O “Três 3 Reinos” – galego, português, castelhano]



quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Miguel Torga - telúrico e humanista


“Miguel Torga – O Simbolismo do Espaço Telúrico e Humanista nos Contos” de Vítor José Gomes Lousada

O autor «nasceu em Adoufe, concelho de Vila Real, em 30.10.1961. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras do Porto (1989). Obteve o Certificado de Estudos na Componente Ciências da Educação, no CIFOI', UTAD (1992), com 17 valores. E obteve também na UTAD (1993) o C.I'.F.A.P, com a mesma classificação. Em 1993 foi certificado pela Universidade de Salamanca, com a classificação de "sobresaliente", com o Curso de Doutorado de 3° Ciclo, "Suficiência Investigadora", no Departamento de Filologia Moderna (Área Galego & Português). 
Fez doutoramento em Filologia Moderna (2000), com a tese subordinada ao tema "O simbolismo do Espaço Telúrico e Humanista no conto de Miguel Torga", com a classificação de "sobresaliente cum laude", por unanimidade. Foi professor do ensino secundário nas escolas de S. Pedro (Vila Real), C+S, dos Aregos (Chaves), Camilo Castelo Branco (Vila Real) e na UTAD, desde 1990, leccionando: Linguística e Ensino do Português, Língua Portuguesa III, Literatura Infantil e Juvenil e Didáctica do Ensino do Português. Foi director de turma, coordenador de múltiplas tarefas na área do ensino, corrector de exames nacionais. 
É sócio da APP (Associação de Professores de Português), da Associação Portuguesa de Linguística e Secretário da Assembleia Geral do Círculo Cultural Miguel Torga. No campo da investigação tem uma actividade assinalável, com largas dezenas de Trabalhos apresentados em congressos, seminários, debates, muitos dos quais publicados em revistas e livros da especialidade. Ministrou dezenas de acções de formação.» In iii volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses,

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também do autor disponível o título: “Viajar com... Miguel Torga]



terça-feira, 25 de agosto de 2015

Da raia, o contrabando e a emigração


“Vidas Ilegais Sem Pecado” de Venâncio Dias Gonçalves

«Anos sessenta. Uma aldeia transmontana - Vilarelho da Raia. Uma linha imaginária, aqui e ali assinalada por um marco – a raia.
Dois regimes fechados, autoritários, repressivos e violentos. De ambos os lados vidas agrilhoadas, presas numa lavoura insuficiente. O contrabando e a emigração ilegal para França desafiam as leis e as autoridades e resgatam um pedaço da liberdade reprimida.
Quatro rapazes disputam o amor da filha de um contrabandista da terra, dividida entre a sua grande paixão, o Tonho Doze, moço de famílias pobres, e o amor e respeito pelos pais que sonham em casá-la com o menino rico da aldeia. Nesta luta o ciúme é levado às suas piores consequências, culminando numa misteriosa morte.
A par dos amores e desamores, o jogo do gato e do rato entre guardas-fiscais, carabineiros e contrabandistas, propiciando-nos um olhar sobre os meandros do contrabando, sobressai no dia-a-dia da povoação como algo que faz parte das vidas das suas gentes, naturalmente, sem o estigma do crime.
O quotidiano da aldeia, afinal o grande protagonista, à noite na raia e de dia na lavoura, é retratado com pormenores minuciosos e deliciosamente realistas que nos transportam para os lugares, o tempo e as gentes, no que de melhor e pior nelas há, fazendo-nos percorrer a trama como se a tivéssemos testemunhado.»



O autor, natural da aldeia de Vilarelho da Raia, escreveu o livro com base na sua “própria vivência rural e experiência enquanto contrabandista não muito distante da data da trama, nas memórias de ouvir contar e numa inestimável recolha etnográfica e histórica promovida pelo Centro Cultural da terra.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Histórias de Lana-Caprina


“Histórias de Lana-Caprina” de Bento da Cruz

Colectânea de histórias alegres e bem-humoradas, «para não andarmos para aqui todos com cara de enterro». Começa por reproduzir as muitas situações picarescas ligadas à banda de música de Parafita, uma pequena aldeia reclinada numa encosta fronteiriça à Serra das Alturas do Barroso. A banda dá aos naturais da terra aquele ar de artistas, que leva o povo a afirmar: Vale mais um ano em Parafita do que cinco anos em Coimbra. Inclui muitos outros motivos de riso e boa disposição, como é o caso do conto sobre o padre Justino e a burra, dentre outros, todos eles tratados num discurso narrativo arejado, no qual alimenta conscientemente a memória como matéria perecível, que é preciso fixar na cultura e no espírito da comunidade. Edifica assim uma das mais belas peças das obras picarescas da língua portuguesa, fazendo renascer uma original riqueza imaterial a caminho do ocaso, um legado para a auto-estima de hoje e dádiva para as gerações vindouras.

«O padre Moura, mais conhecido por padre Mula, formigão em plena maturidade, infatigável batedor de perdizes e lebres, barba de oito dias, grenha preta com filamentos brancos nas fontes e raleiras marginais à tonsura, uma verruga de sete cotovelos na ponta do nariz abatatado, faces e barbadelas lustrosas de sangue bem nutrido, voz tonitroante, que adquiria tons confidenciais quando, entre copos e amigos, se vangloriava de ter vindo para ali com a barriga a dar horas e as calças a pedir fundilhos e, agora, estar rico e farto como um porco.
- Isto é que este Mula é um usurário… Traz dinheiro emprestado aos pobres a vinte e a trinta por cento ao ano…
… Isso, por dinheiro, é capaz de vender a alma ao príncipe das trevas. Pelas leis da Igreja, os padres só podem rezar uma missa por dia. Pois o Mula, se lhas pagarem, aceita vinte e trinta por intenção de para o mesmo dia.
… E as baboseiras que essa besta diz do altar para abaixo? Para ele, o inferno ainda funciona a lenha… - E a respeito de mulheres? Catequistas, filhas de Maria, zeladoras, solteiras, casadas, viúvas, virgens, prenhas, velhas, novas, tudo lhe serve…
- Um frascário.
- Um garanhão
- Um sacripanta…
- Um filho da puta…»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também do autor disponível os títulos “Contos de Gostofrio”, “Histórias da Vermelhinha”, “O Retábulo das Virgens Loucas”, “O Lobo Guerrilheiro”, “A Fárria”, “Guerrilheiros Antifranquistas em Trás-os-Montes”, “Prolegómenos I”, “Prolegómenos II”, ”, “Prolegómenos III”, “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” e “República e Incursões Monárquicas – Um Padre Guerrilheiro de Barroso” com António Chaves, Barroso da Fonte, José Baptista]

domingo, 23 de agosto de 2015

traga_mundos: stand 66 na Feira do Livro do Porto 2015


traga_mundos na Feira do Livro do Porto 2015
stand n.º 66
de 04 a 20 de Setembro de 2015
segunda a sexta: 15h00 às 22h00
sábado e domingo: 12h00 às 23h00
nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto


A livraria Traga-Mundos de Vila Real estará PRESENTE na Feira do Livro do Porto 2015 – stand n.º 66 –, levando o mundo literário e cultural de Trás-os-Montes e Alto Douro, de 4 a 20 de Setembro de 2015, nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto.

Recordamos que a Traga-Mundos é uma livraria especializada na temática de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Onde estão presentes os autores locais e regionais, grande parte com projecção nacional e universal – Agustina Bessa-Luís, Alexandre Parafita, Altino Moreira Cardoso, Alves Redol, A.M. Pires Cabral, Amadeu Ferreira (Fracisco Niebro), Antero Neto, António Barreto, António Borges Coelho, António Cabral, António Fontes, António Fortuna, António Júlio Andrade, António Manuel Monteiro, António Modesto Navarro, António Pena Gil, António Pinelo Tiza, António Sá Gué, A. Passos Coelho, Armando Sena, Ascenso Simões, Barroso da Fonte, Bento da Cruz, Camilo Castelo Branco, Camilo de Araújo Correia, Carlos Carvalheira, Damas da Silva, Dias Vieira, Domingos Monteiro, Dulce Maria Cardoso, Emílio Miranda, Ernesto Rodrigues, Eurico Figueiredo, Fernando Mascarenhas, Fernão de Magalhães Gonçalves, Francisco José Viegas, Gaspar Martins Pereira, Graça Pina de Morais, Guerra Junqueiro, Isabel Mateus, Joaquim de Barros Ferreira, João de Araújo Correia, João Bigotte Chorão, João Cabrita, João de Deus Rodrigues, João Domingos Gomes Sanches, João Parente, João Pinto Vieira da Costa, Jorge Lage, José Braga-Amaral, J. Rentes de Carvalho, Luísa Dacosta, Manuel Cardoso, Manuel Monteiro, Manuel Vaz de Carvalho, Manuela Morais, Maria da Assunção Anes Morais, Maria Fernanda Guimarães, Maria Olinda Rodrigues Santana, Marília Miranda Lopes, Mário Correia, Mário Mendes, M. Hercília Agarez, Miguel Torga, Nadir Afonso, Natália Fauvrelle, Otílio Figueiredo, Paula Godinho, Raúl Rêgo, Ribeiro Aires, Rui Pires Cabral, Sílvia Alves, Tiago Patrício, Teixeira de Pascoaes, Vergílio Taborda, Virgínia do Carmo, Vítor Nogueira, etc...

Obras em prosa ou poesia; romances, novelas e contos; livros técnicos e revistas temáticas; álbuns infanto-juvenis e de banda-desenhada; de edições de bolso a álbuns de fotografia; de guias turísticos a cd’s e dvd’s; de edições de autor a edições de associações e outras instituições; em português e an mirandés; num esforço para se reunir e apresentar num mesmo local a riqueza cultural e literária da região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Nota: esta iniciativa não tem qualquer apoio das entidades responsáveis pela cultura, turismo, fundações, comércio, empresas, imprensa, empreendorismo e afins, na cidade de Vila Real e na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. 


Visite(-nos),
e traga um amig@ também...



António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- de 1 a 31 de Agosto de 2015: “horas azuis” exposição de desenho, colagem e poesia por Gil Machado na Traga-Mundos em Vila Real;
- de 1 a 31 de Agosto de 2015: montras de exposição / destaque de autores de e sobre Trás-os-Montes e Alto Douro, iniciativa do Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Traga-Mundos em Vila Real;
- de 1 a 30 de Setembro de 2015: exposição de fotografia “Douro” de Miguel Schreck, na Traga-Mundos em Vila Real.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Cogumelos, etnomicologia transmontana


“Cogumelos” de Francisco Xavier Martins

O surpreendente mundo da micologia está mais rico com o lançamento do livro «Cogumelos», da autoria do micólogo Francisco Xavier Martins.

A obra contempla uma introdução ao ciclo biológico e ecológico dos fungos, a sua identificação, o aproveitamento dos recursos micológicos, bem como usos na cozinha e conservação. As intoxicações e tratamento, o uso medicinal e uma contribuição para a etnomicologia trasmontana, são outras das componentes, já que é feita uma descrição de algumas das espécies de Trás-os-Montes, sem esquecer as espécies tóxicas e venenosas. O autor e especialista em Micologia dá, igualmente, a conhecer as potencialidades do aproveitamento dos cogumelos como recurso florestal, natural e renovável, susceptíveis de gerar rendimentos acrescidos aos homens da terra.

Segundo Francisco Xavier Martins, o livro “é um fruto amadurecido ao longo dos anos, que ser uma janela aberta para o mundo da Micologia”.
Além disso, constitui o primeiro registo da etnomicologia da região trasmontana na área dos usos e costumes, em que os cogumelos são citados com adágios populares, canções e receitas culinárias.


Na óptica do micólogo, “o livro não pretende ser um guia de cogumelos, mas sim uma primeira aproximação à micologia, para que o leitor se aperceba que os cogumelos são bons, não só no prato, mas também no campo medicinal”.» [Diário de Trás-os-Montes]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Messias


“O Messias” de Carlos Carvalheira

Imaginava acorrentado o nordeste!

Insensato! O nordeste tem cerviz de granito e alma de ferro…

Quiseram maleitas e sezões tomar-lhe a vida. Quiseram fragas e penedias ser-lhe estéreis.

Quiseram montes e vales tolher-lhe os caminhos. Quiseram deuses e demónios aprisionar-lhe a alma. Quiseram reis e príncipes domar-lhe o pensamento. Quiseram gelos e neves arrefecer-lhe o ânimo. Quiseram os homens, em nome de deus, lavar-lhe o sangue.

Mas o nordeste anda, há milhares de anos, a purificar-se na canícula do vale e a tomar tempero no furacão da montanha e a criar alimento no mel caudaloso do rio e a matar a sede no leite claro e calmo da ribeira e do riacho.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível do autor os seguintes títulos: “Contos do Vale da Promissão” e “O Menino-Rei” ilustração Joana de Rosa]

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A Noite Em Que A Noite Ardeu


“A Noite Em Que A Noite Ardeu” de A.M. Pires Cabral

Epígrafe

Se algum dia alguém chegar a ler
este dia agreste,
provavelmente pensará: que pálida lanterna;
não é deste metal que a luz é feita.

Calma. Pois não.

Mas quem assiduamente
visita os desvãos onde a noite se acoita
não precisa de mais que o clarão desta treva,
desta cegueira sem cão e sem bengala,
para no escuro rasgar o seu caminho
e nela ir progredindo às arrecuas.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível do autor os seguintes títulos: de A.M. Pires Cabral “O Cónego”e “A Loba e o Rouxinol” (romance); “O Diabo Veio Ao Enterro”, “O Porco de Erimanto” e “Os Anjos Nús” (contos); “Como Se Boch Tivesse Enlouquecido”, O Livro dos Lugares e outros Poemas”, “Que Comboio É Este”, “Arado”, “Antes Que O Rio Seque”, “Cobra-D’Água” e “Gaveta do Fundo” (poesia); “Trocas e Baldrocas ou com a natureza não se brinca” com ilustrações de Paulo Araújo (infanto-juvenil); “Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro” Volume I – A-E, 568 p. e Volume II – F-Z, 606 p.; “Páginas de Caça na Literatura de Trás-os-Montes” (selecção de textos e organização, antologia); “Aqui e Agora Assumir o Nordeste” (antologia) selecção e organização de Isabel Alves e Hercília Agarez; “As Águas do Douro” coordenação Gaspar Martins Pereira, “Telhados de Vidro” n.º 18]

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Palavras à volta do olival


“Palavras do Olival” de António Manuel Monteiro

Este palavreado abecedária, às vezes em cantata, outras em rabulice, retrata apenas algumas das muitas - Palavras à Volta do Olival - de natureza técnica, histórica, cultural, popular, gastronómica ou, simplesmente, meras curiosidades. Com especial referência a Trás-os-Montes e Alto Douro.


«Quando folheei este livro fiquei na dúvida de como classificá-lo. Não sabia se era um dicionário ou um léxico, se um livro especializado em produtos como a azeitona e o azeite. Ao segundo ataque percebi que era tudo aquilo e muito mais. É uma enciclopédia do mundo do olival, com referências longas a toda a cultura que envolve as actividades de um olival até um lagar, em especial em Trás-os-Montes e Alto Douro.

Não me surpreendeu a categoria das informações aí contidas pelo conhecimento do seu autor, e dos livros que anteriormente publicou. O conteúdo do livro, com ordenação dos termos por ordem alfabética, percorre terrenos vastíssimos. Desde a tradição oral, costumes associados, autores, linguagem técnica, questões culturais e perspectivas antropológicas. O autor revela-nos um conjunto encantador de respostas aos mais variados temas das actividades e culturas relacionadas com os olivais e os lagares, designadamente aos produtos mais evidentes que é a azeitona e o azeite. E também a saúde, e os cuidados estéticos, através daqueles produtos.
No livro encontramos, por exemplo, Ressaca – “Nunca beba de estômago vazio”. Assim: beber uma colher de sopa de azeite antes de iniciar a beber. Pelos vistos, o azeite forma uma capa protectora da mucosa do esófago e do estômago, que diminui tanto a absorção como a agressão do álcool nestes tecidos. Mas isto é apenas uma citação. No livro encontrará também a receita do Bolo podre, e outras receitas com azeite, bem como nomes da cultura internacional que escreveram sobre a matéria.

Curioso é o texto do termo História que apresenta uma resenha cronológica do conhecimento da oliveira e azeite desde os primórdios da civilização até ao ano 2000.

Obrigatório em todas as bibliotecas de quem lida com estas coisas de arte milenar.» Vergílio Nogueiro Gomes

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis os seguintes títulos do autor: “Crónicas Comestíveis”; “Cozinha Transmontana” de Alfredo Saramago, fotografias Inês Gonçalves; “Comidas Conversadas – Memórias de Herança Transmontana”]



segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Murça - Património Artístico


“Murça – Património Artístico” de Marcelino Augusto e Roger Teixeira Lopes

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também os títulos: “A Igreja Matriz de Torre de Moncorvo” de Eugénio Cavalheiro e Nelson Rebanda, “Igreja de Santiago da Adeganha” de Eugénio Cavalheiro, “Os Frescos da Sr.ª da Teixeira” de Eugénio Cavalheiro, “A Arte da Talha em Vila Real” de Roger Teixeira Lopes”, “Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real” e “Archeological and Artitic Guide to the Vila Real District” de João Parente]

domingo, 16 de agosto de 2015

em Agosto leia autores transmontanos!


Por iniciativa do Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, ao longo do mês de Agosto, 5 livrarias estão em rede promovendo nas suas montras os autores transmontanos – e, por conseguinte, a leitura, a cidadania, o desenvolvimento local e regional.

A Livraria Aguiarense, de Vila Pouca de Aguiar, a Livraria Rosa D’Ouro, de Bragança, a Livraria Papelaria Dinis, de Valpaços, a Livraria Poética, de Macedo de Cavaleiros, e a Livraria Traga-Mundos, de Vila Real.

EM AGOSTO LEIA AUTORES TRANSMONTANOS! - I


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Apresentação de livro de Luís Castelo


Apresentação do livro “O Charco – Uma Família Com História
com a presença do autor: Luís Castelo
orador convidado: Henrique Morgado
dia 22 de Agosto de 2015 (sábado), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


«Jorge, um jovem que sempre viveu na cidade de Lisboa, perde o pai, e apesar de se imaginar só e sem família, descobre que afinal possui laços familiares numa recôndita e pitoresca aldeia transmontana.
O jovem empreende então uma viagem na tentativa de descobrir as suas raízes e conhecer essa família que desconhecia, percorrendo as belas paisagens das margens do Douro.
Na aldeia onde vivem os velhos tios, encontra aquela que será a mulher por quem se apaixona e cuja relação motivará o renascimento de histórias antigas e ressentimentos passados.»

Luís Castelo é filho e neto de angolanos, mas de nacionalidade portuguesa, nasce em maio de 1975 na cidade angolana do Lobito. Ainda em criança, viaja para Portugal onde vive com a família na cidade transmontana de Vila Real, até concluir os estudos secundários.
O seu professor de Literatura Portuguesa à altura, Henrique Morgado, revela-se uma influência pelos ensinamentos passados e a forma apaixonada e vibrante como os transmite. Com ele absorve o gosto pela literatura e aprofunda o desejo pela escrita.
Ingressa na Escola Superior de Educação de Bragança, terminando a licenciatura no curso de professores do ensino básico, com variante de Português/Inglês no ano de 1998. Após terminar o curso, inicia a sua carreira docente tendo-se fixado no concelho de Sintra, distrito de Lisboa, onde tem exercido a sua profissão.


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Próximos eventos:
- de 1 a 31 de Agosto de 2015: “horas azuis” exposição de desenho, colagem e poesia por Gil Machado;
- de 1 a 31 de Agosto de 2015: montras de exposição / destaque de autores de e sobre Trás-os-Montes e Alto Douro, iniciativa do Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Traga-Mundos em Vila Real;
- de 1 a 30 de Setembro de 2015: exposição de fotografia “Douro” de Miguel Schreck, na Traga-Mundos em Vila Real;
- de 04 a 20 de Setembro de 2015: stand da livraria Traga-Mundos na Feira do Livro do Porto 2015.


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal


“O Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal” de António Martinho Baptista

Esta edição bilingue português-inglês, que surge no âmbito das comemorações dos 10 anos da classificação de Património da Humanidade da UNESCO, fortemente ilustrada com 250 páginas, é o primeiro grande livro sobre a arte do Côa, num país onde "são poucos os trabalhos arqueológicos editados e menos ainda em inglês", afirma o arqueólogo António Martinho Baptista.

"Este livro faz uma espécie de síntese dos meus trabalhos, com a equipa do Centro Nacional de Arte Rupestre, nos últimos 10 anos, e centra-se na arte paleolítica de ar livre do Vale do Côa, mas também numa meia-dúzia de outros sítios que fomos descobrindo em Portugal, do Sabor ao Guadiana."

A descoberta da arte do Côa "pressupôs a criação de um novo paradigma na arqueologia europeia" porque, ao contrário "do que se pensou durante cerca de um século de investigação de arqueologia rupestre", ela existe abundantemente ao ar livre, e não apenas em grutas, salienta o autor.

O Vale do Côa era um paraíso climático que "facilitava a vida do homem paleolítico, numa era em que toda a Europa estava coberta de grandes glaciares", acabando por provar "que esse homem de então não tratava apenas da arte das trevas", das grutas subterrâneas, "trabalhava igualmente a arte da luz - ao ar livre - com a mesma qualidade que se reconhece nas principais grutas europeias", afirma António Martinho Baptista.

Existem várias teorias, para os porquês de tão artísticos e misteriosos traços no paleolítico, confessa-nos o arqueólogo, como a da "magia simpática", cuja função é "permitir que as caçadas sejam estudadas e posteriormente facilitadas", passando por outras explicações, em que todo o ambiente "é ordenado como uma igreja", até à teoria da arte pela arte "já posta praticamente de lado", diz.

As mais recentes, já neste século, levaram um dia este arqueólogo, em tom de brincadeira, a dizer que o vale do Côa, de acordo com as teses "xamânicas", seria a "primeira sala de chuto em território português".
António Martinho Baptista quer apenas, com "O Paradigma Perdido. Vale do Côa e a Arte Paleolítica de Ar Livre em Portugal", apresentar os dados e as pistas resultantes da sua investigação, porque "é evidente que não temos provas", e das várias teorias existentes para os motivos da arte rupestre, será "no meio que está virtude", explica.

"Toda a arte paleolítica encontra-se nos vales fluviais do nosso interior, onde as margens são em xisto", afirma António Martinho Baptista, para quem as condições de jazida ideais se encontram no interior da península ibérica.

Presentemente, é em Portugal que "existem os melhores sítios de arte paleolítica de ar livre da Europa", e o Vale do Côa é o "pólo central" dessa arte europeia, ao ponto do Governo espanhol ter investido na candidatura do sítio arqueológico de Siega Verde a Património da Humanidade como extensão do Vale do Côa, recorda o arqueólogo.» [Lusa]


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também os títulos: “Foz-Côa” fotografias de João Paulo Sotto Mayor, texto de Bernardo Pinto de Almeida, “Abrigos Com Pinturas Rupestres de Trás-os-Montes e Alto Douro: Pala Pinta, Penas Róias e Cachão da Rapa” de Luísa Teixeira, “Roteiros Turísticos do Património Mundial – No Norte de Portugal – Douro Vinhateiro e Vale do Côa” + mapa, “A Tourist’s Guide to World Heritage Sites – In the North of Portugal – Douro Wine Region and the Côa Valley” + map, “Guías Turísticas del Patrimonio Mundial – Em el Norte de Portugal – El Duero Vinatero y el Valle del Côa” + mapa, Roteiro – Vale do Côa e Além Douro | Ruta – Vale do Côa y más allá del Duero coordenação científica de António dos Santos Queirós e Jorge Rodrigues Paiva bilingue: português e castelhano]



quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Terra - Portal de Vida, Planeta do Homem


“Terra – Portal de Vida, Planeta do Homem” de J. Emanuel Queirós

“Sem a pretensão de um trabalho académico, J. Emanuel Queirós contribuiu para a divulgação do conhecimento da Terra no encontro à sua própria expressão de Vida à escala planetária. O resultado vai na perspectiva de melhor podermos harmonizar a existência desfrutando do tempo presente sem comprometer o futuro reservado ao astro e à sua Humanidade”.

«Remontando ao ano de 2010, o presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses, Manuel Moreira, desafiou o autor e colaborador da autarquia, a elaborar um manual para os riscos, com procedimentos e comportamentos a adotar em situação de risco.
Contudo, Emanuel Queirós sentiu necessidade “não de fazer um manual, mas sim uma reflexão mais profunda sobre o Universo, a Terra e o Homem. Tentar perceber melhor o mundo em que vivemos, o que há para lá da nossa existência, a nossa relação com a Terra e, por conseguinte, perceber melhor o que somos”, sublinhando que “Terra somos, Terra seremos”.
Sendo a vida um processo de contínuo esclarecimento e aprendizagem “é fundamental que reflitamos sobre o Planeta Terra, essa Casa Coletiva, maternidade do Cosmos”, frisou o autor que considera “fulcral olhar para a Terra e para o Homem como um todo uníssono”.
“Este livro foi construído com base na ideia do risco e, como tal, surge como um alerta para os problemas da Terra, ou melhor para os problemas do Homem. A Terra é um ser vivo, e ao tornarmo-nos mais conscientes do nosso lugar no mundo, tornamo-nos mais humanos”, referiu J. Emanuel Queirós.» [Município de Marco de Canaveses]


 A cada Primavera o grandioso cenário terrestre oferece-se renovado numa aparente repetição cíclica que se eterniza, feito de paisagens erigidas num longo curso astronómico percorrido sem retorno, progressivo e irrepetível. (pp10)

Tudo o que existe teve uma causa e resultou de um começo irreprimível, em superação, transcendendo um particular estádio físico inicial. O planeta Terra, tal como o Sistema Solar e a Via Láctea, como parte integrante do Universo também teve a sua origem, muito remota, mas não há certeza absoluta como ocorreu. (pp16)

O esferóide terrestre é um minúsculo lugar em trânsito orbitando pelo Sol na imensidão do Universo. Aparenta constituir um insignificante endereço cosmonáutico esquecido na periferia da Via Láctea, improvável no seio do espaço vazio e desolado de que se faz o Cosmos, mas é pleno de dinamismo e fremente de vida. (pp 29)

Tanto quanto a incessante procura de conhecimento permite desvendar à compreensão humana, em síntese, a Terra é um planeta incomum, fervilhante de vida, flutuando iluminado e aquecido por uma estrela nas profundezas abissais da escura tela do Universo. (pp 34)

A Terra é um ventre uterino e uma maternidade do Cosmos. O planeta é um berço, lar e sustento para toda a sua vida biológica. (pp 36)

O homem parece encontrar-se no Mundo percorrendo uma via existencial impositiva, de sentido único, capacitando-se para dominar todas as adversidades exteriores a si mesmo, ora pelo recurso à força, ora ancorado no poder do intelecto. (pp 49)

O comportamento do homem e a conduta globalmente adoptada pela civilização deixaram de tomar uma perspectiva integrada tendendo a adequar as condições do meio ao seu mais imediato interesse, passando a ousar de uma aparente supremacia sobre toda a ordem natural estabelecida na Terra. (pp 74)

Nos tempos presentes tomamos parte de uma sociedade orientada pelo progresso científico-tecnológico construído sobre a contingência variável da fenomenologia do risco, como processo gerador de transformação e razão de conhecimento. No entanto, os nossos destinos individuais e colectivos estão circunscritos aos limites impostos por leis da Física expressas  globalmente na organicidade da Terra e, em particular, nas dinâmicas que a Natureza desenvolve e processa. (pp 77)

A Terra é um poderoso organismo astro-planetário, relativamente frágil e instável. Pleno de vida em evolução e de recursos finitos em decréscimo, o planeta é propenso a surpreender o curso da história pelo desencadeamento de dinâmicas naturais imprevisíveis. (pp 90)

A Terra reflecte sobre si todas as alterações que opera no ecossistema terrestre, marcas da instabilidade impulsionada pelo dinamismo astronómico processado no espaço sideral e no meio ambiental do planeta. (pp 103)

Construtores de um Mundo de sentido equívoco e testemunhas integralmente comprometidas com as suas imparáveis dinâmicas, em circunstância alguma deste ínterim poderemos permanecer acríticos, convencidos do sentido trilhado pelo homem para a Humanidade e do empreendimento civilizacional adicionado à nossa casa-Mãe Terra. (pp 109) [Bird Magazine]

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