quarta-feira, 31 de julho de 2013

Igreja de São Pedro, Vila Real


Fachada de Igreja de São Pedro, em Vila Real

fabrico artesanal, em cerâmica,
pintado à mão ou em barro negro
versão íman

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terça-feira, 30 de julho de 2013

Histórias de gente d'além Marão


“Outras Histórias de Gente d’Além Marão” de João de Deus Rodrigues

“Caro amigo, caro escritor, fico-lhe muito grato por me oferecer o seu novo livro. Este seu livro é, como os outros, de grande qualidade literária e humana e será por isso com todo o gosto que o mostrarei a alunos, colegas e amigos; e será também merecidamente que o referirei, mais cedo ou mais tarde, nos meus trabalhos. As gerações mais novas (e não só) precisam de ver exemplos como o seu, precisam de saber que a escrita e a memória são fundamentais numa sociedade que se quer mais justa e evoluída.” Excerto de uma carta do Professor Doutor Carlos Nogueira (IELT, FCSH, Universidade Nova de Lisboa)

“... Foi um prazer e uma honra ler as suas “Histórias”. Aprendi e fiquei a conhecer melhor Trás-os-Montes e as suas gentes. Tocou-me a sua singeleza, a sua honestidade... Ficcionadas, é certo, mas sempre apoiadas por uma matriz genuína, com personagens autênticas, todas com um “fundo” bom, homens e mulheres com valores morais, éticos e religiosos... O nosso país precisa de contadores de histórias assim...” Adelaide Trindade – Professora de Literatura


João de Deus Rodrigues nasceu na aldeia de Morais, concelho de Macedo de Cavaleiros, no ano de 1940. É casado e pai de dois filhos. Em 1961 foi para Lisboa, como militar, tendo depois ingressado no Ministério da Economia. Em 1970 é colocado no Ministério do Exército - Fábrica Militar de Braço de Prata - e mais tarde ficou a pertencer ao Ministério da Defesa Nacional, de onde é aposentado. Fez o Curso Complementar dos Liceus e frequentou cursos profissionais na IBM Portuguesa, e um curso de Desenho e Pintura. Fez exposições individuais de pintura e participou noutras colectivas, nacionais e internacionais, tendo sempre como tema dos seus trabalhos a ruralidade. Trabalhou, ainda, doze anos na actividade seguradora. Presentemente frequenta, em Lisboa, a UITI - Universidade Internacional para a Terceira Idade.
Para além da escrita, colabora em publicações regionais. Foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Poesia 2011 Fernão de Magalhães Gonçalves, e tem contos e poemas publicados em antologias. É sócio da Academia de Letras de Trás-os-Montes, da Sociedade Portuguesa de Autores e da Associação Portuguesa de Poetas.

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[disponível também do autor: “Histórias Maravilhosas da Terra Quente”, “Passagens e Afectos” e “”A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores Transmontanos”]

segunda-feira, 29 de julho de 2013

D. Pedro de Meneses, 1.º conde de Vila Real


“D. Pedro de Meneses e a construção da Casa de Vila Real (1415-1437)” de Nuno Silva Campos
Prémio da Associação Portuguesa de História Económica e Social 2003

Quando, após a conquista de Ceuta, D. João I reúne o seu conselho e decide manter a cidade, há a clara noção de que a tarefa não se tinha por fácil. (...) Não é portanto de estranhar que quando D. João e conselheiros discutem quem ficará a reger a cidade e sugerem nomes, os indivíduos propostos vão, educadamente, recusando o cargo, apresentando motivos que não lhes permitem aceitá-lo (...). E a verdade é que o rei, por falta de opções (...) por reconhecer capacidades em D. Pedro, o aceita e nomeia como capitão e regedor da cidade. Revelar-se ia uma boa escolha.

«O título de Conde de Vila Real foi um título nobiliárquico de Portugal. Foi atribuído por duas vezes, em épocas distintas, a duas famílias diferentes. A primeira criação data de cerca de 1424; foi atribuída a D. Pedro de Meneses e originou a Casa de Vila Real, dos marqueses de Vila Real (1489) e duques de Caminha. Esta antiga Casa de Vila Real viria a extinguir-se em 1641.

A segunda criação data de 1823, já depois da Revolução Liberal e do fim do Antigo Regime em Portugal. Este título foi atribuído ao 6.º morgado de Mateus, da Casa dos senhores do Palácio de Mateus, uma dos mais magníficos solares portugueses, hoje Fundação Casa de Mateus.» [Wikipédia]

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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Sanfonices

SANFONICES
Constantim
Miranda do Douro
Trás-os-Montes

Data da Gravação: 12 de Junho de 2010
Local: Sendim
Ano de Edição: 2011

Sanfonices é um projecto de três músicos que visa recuperar e dar a conhecer romances e cantigas de embalar que eram cantadas nos serões e nas lides do campo nas aldeias da terra de Miranda.
Mário Correia teve a ideia e nós pegamos nela. Com o acompanhamento da sanfona fazemos com que se imagine um cego a tocar aquele instrumento numa qualquer praça e a cantar as suas cantigas enquanto espera por uma esmola do rico aldeão.
Cármen Pires foi a principal informante dos temas aqui cantados bem como o cancioneiro Mirandês. São cantigas muitas vezes esquecidas pois têm uma rítmica pouco forte e lenta, o que faz com que a juventude olhe para elas com algum desdém. Do nosso ponto de vista trata-se de espécimes muito ricos, sobretudo pelas histórias que contam.
*
As primeiras chuvas outonais permitem-nos ver com detalhe as nervuras das folhas até então escondidas pelas pardacentas poeiras estivais.
E assim acontece a (re)descoberta de texturas em vias de rendição aos rigores invernais, que fazem as folhas regressarem à terra como húmus fertilizante para o renascimento em tempos de primavera.
Certas propostas musicais devolvem-nos justamente o sortilégio revelador dessas primeiras chuvadas outonais: removendo a poeira dos tempos, devolvem-nos as essências vitais das raízes culturais e primordiais, como que as despertando de uma espécie de suspensão em desvanecimento e, de algum modo, as recuperando para renovados – porque actualizados – planos de expressão e de significado.
Quando Célio Pires, António Garcia e Sérgio Martins apresentaram, em tempos de celebrações intercélticas em Sendim (Casa da Cultura, 6 de Agosto de 2011), um concerto intitulado “Sanfonices”, o que aconteceu – assegura-o quem lá esteve – foi a pura sedução e encantamento do renascimento de velhos romances e cantigas que as gentes mirandesas carregaram até aos nossos dias pelas sendas da tradição oral.

Músicos
Célio Pires (sanfonas, voz)
António Garcia (vieiras, ferrinhos, voz)
Sérgio Martins (castanholas, voz)
Convidado: José João Gonçalves (voz em “A Fonte do Salgueirinho”)


Repertório
01. Mineta 5:54
02. Ró Ró 4:20
03. Perlimpinchin 4:36
04. Pastorica 2:50
05. La Lhoba Parda 3:03
06. A Fonte do Salgueirinho 5:46
07. D. Filomena 2:15
08. Çarandilheira 3:43
09. Beijai o Menino 3:36
10. Ls Cardadores 5:42
11. Cantiga da Segada 4:48
Todos os temas são tradicionais

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dispersos de Camilo de Araújo Correia


“Dispersos” de Camilo de Araújo Correia

Filho do escritor João de Araújo Correia, Camilo de Araújo Correia «nasceu em 28 de Julho de 1925, na cidade do Porto, mas de pais trasmontanos: o médico-escritor João de Araújo Correia, natural de Canelas do Douro, e Dona Maria da Luz de Matos Silva, natural de Poiares, de cujo matrimónio houve ainda mais cinco filhos: Maria da Soledade, Rosa, Maria Emília, João Maria e Maria Virgínia.

Desde muito novo vem residir para a Régua, onde inicia os estudos e completa o primeiro ciclo do liceu. Prossegue os estudos no Liceu de Lamego e depois no de Vila Real, onde termina o curso liceal. Feito o exame de aptidão, matriculou-se na Faculdade de Medicina de Coimbra, onde concluiu a sua formatura em 5 de Dezembro de 1953.

Durante a sua permanência em Coimbra, Camilo de Araújo Correia viveu na república Palácio da Loucura, na Alta. Foram seus companheiros de república, entre outros, Augusto Camacho, célebre cantor e autor de fados de Coimbra, e Herberto Hélder, que viria a afirmar-se como figura cimeira da poesia portuguesa. Foi nesse ambiente que despertou o seu gosto pela literatura, que exercitou através da colaboração nos jornais académicos Briosa, Pagode e Via Latina.


Mobilizado para prestar serviço militar em Moçambique, em 1961, exerceu funções de anestesista do Hospital Militar 338, destinado a Porto Amélia, de que veio a ser director, merecendo um louvor do General Comandante da Região Militar de Moçambique pelos seus serviços médico-sociais e relacionamento com outras unidades lá aquarteladas. Ainda em Moçambique desenvolveu forte actividade de dinamização cultural.

A sua vida seria porém consagrada antes de tudo à medicina, só se dedicando à escrita nas horas que aquela lhe deixa livres, repetindo o que acontecia com seu Pai. “Quis o destino que viesse também a escrever histórias em tempo sobrado de ver doentes”, escreve ele algures. Foi durante muitos anos anestesista nos Hospitais da Régua e Lamego, tendo neste último chegado a Chefe de Serviço. Exerceu clínica até 1990, ano em que optou pela dedicação exclusiva hospitalar.» [Grémio Literário Vila-Realense]


Faleceu a 30 de Outubro de 2007.

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[disponível também do autor: “Crónicas do meu vagar”, “Outra Vez Coimbra Minha” e “Livro de Andanças”]


quarta-feira, 24 de julho de 2013

Sendin, praino mirandés


“Sendim. Planalto Mirandês. Valores em Mudança no Final do Século XX” de Ana Isabel Afonso
“Sendin – Praino Mirandés Balores an Mudança an Finales de l sieclo XX” de Ana Isabel Fonso.

Este trabalho resulta duma abordagem antropológica da mudança social e das transformações sócio-culturais ocorridas em Sendim, vila transmontana do Planalto Mirandês, tomando como ponto de partida a evolução paradoxal de dois indicadores – o decréscimo populacional e o aumento do número de fogos, desde meados do séc. XX até ao início do séc. XXI. Esta pesquisa desenrolou-se em torno de uma realidade social, complexa e, até certo ponto, paradoxal – uma aldeia próspera, com uma população em decréscimo – que se procurou desmontar a partir de vários planos de observação, olhando-a a partir das suas pessoas, dos seus grupos domésticos, das suas casas e das suas festas. O contacto com o terreno, nas sucessivas fases do trabalho de campo, foi a pouco e pouco quebrando o mutismo da paisagem, das casas e dos rostos, cujas histórias iam dando voz à história da aldeia. Deste conhecimento próximo nasceu a preocupação central de fazer o registo da memória, que se procurou manter ao longo da pesquisa, conferindo-lhe, mesmo, um certo carácter de urgência – havia que registar um tempo de memória, relativamente abandonado pela generalidade dos cientistas sociais, demasiado longínquo para os sociólogos e demasiado recente para os historiadores.

Índice:
Agradecimentos

Apresentação

Introdução
A experiência de um terreno familiar
Interrogações da pesquisa
A abordagem da mudança social – fontes e métodos
Sobre o «Censo94»
Sobre as observações
Sobre as entrevistas
Fontes locais
Um primeiro olhar sobre Sendim

I. Contexto Regional
Sendim em Terras de Miranda
As arribas do Douro e Espanha mesmo ao lado
O espaço da freguesia
Paisagem agrária
Uma inovação controversa – vacas turinas
Campos de cultivo e produção agrícola
Evolução populacional – Terras de Cima / Terras de Baixo

II. De Aldeia a Vila (Anos 40 / Anos 90)
Casas e habitantes
A presença na vila – residentes permanentes e episódicos
Actividades e profissões (anos 40 / anos 90)
Instrução e mobilidade social (anos 40 / anos 90)
Estrutura etária da população (anos 40 / anos 90)


III. Partir ou Ficar – Factores e Protagonistas da Mudança
A construção das barragens e o seu impacto na aldeia
A grande evasão e o retorno
Estrutura ocupacional e hierarquia social
A aldeia de camponeses dos anos 40
Proprietários, lavradores e jornaleiros
Domésticas e filhos de família


IV. Vidas Cruzadas na História da Aldeia
A terra e o trabalho: uma família de lavradores abastados
Dinheiro e instrução – o grupo emergente dos comerciantes
Mudança social e novas configurações familiares
Trajectórias familiares dos filhos de família
O infortúnio da irmã mais velha
Agricultores plenos e pluriactividade
V. A Vila que se Urbaniza: da Terra à Casa
Declínio da agricultura e novos ofícios
Emigração e construção civil – o apogeu dos anos 80
Casas e grupos sociais na vila dos anos 90
Os «filhos da terra» ausentes
Os «doutores»
Os «regressados»
Os «aldeãos»
«Os das vacas»
Os «ciganos»
Tradição e modernidade: uma vila a dois tempos


VI. Tempos de Festa
Trabalho e sociabilidades
Do ajuste de contas ao piquenique familiar – a festa da Trindade
Santa Bárbara, protectora do cereal e as novas colheitas
Juntar todos os sendineses – Santa Bárbara em Agosto
A entrega da festa
Organização da festa – antigas e novas mordomias
Ir para ver – a festa “espectáculo”
Vila de Verão / vila de Inverno

VII. Conclusões

Posfácio – A Vila Revisitada

Bibliografia

Anexo


A AUTORA:
Ana Isabel Afonso é antropóloga, doutorada em Antropologia Social e Cultural pela FCSH – Universidade Nova de Lisboa, leccionando no departamento de Antropologia desde 1985. É também membro integrado do CesNova, tendo como principais interesses de pesquisa a Mudança Social, a Antropologia Aplicada, os Estudos de Impacto Social, a Antropologia do Ambiente. Participou recentemente num projecto internacional sobre políticas energéticas e políticas ambientais relacionado com a implantação de Parques Eólicos no país. Bolseira Fulbright-Schuman, como Professora Visitante na Universidade de Massachusetts-Amherst, no semestre sabático 2013/14. Tem colaborado em conferências e colóquios nacionais e internacionais e publicado livros e artigos em revistas da especialidade, com base na pesquisa aprofundada realizada em Trás-os-Montes, de onde se destaca Working Images, editado na Routledge, em 2004.



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terça-feira, 23 de julho de 2013

Exposição de escultura em ferro e madeira


Exposição de escultura em ferro e madeira
por Carlos Monteiro
inauguração: dia 26 de Julho (6ª Feira), pelas 21h00
exposição de 26 de Julho a 13 de Agosto de 2013
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real
  

Carlos Gomes Pinto Monteiro, nasceu em Mateus, Vila Real no ano de 1953. Desempregado desde Outubro de 2012, tendo já trabalhado em restauros de mobiliário antigo, foi ocupando os seus tempos livres no aproveitamento de materiais recicláveis como ferro, madeira entre outros. A sua paixão pelos trabalhos manuais têm vindo a resultar no aperfeiçoamento das técnicas e no conceito dos seus trabalhos, embora utilizando ferramentas rudimentares.


Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Workshop de fotografia Pinhole

Workshop de fotografia Pinhole
por Catarina Lima
dia 27 de Julho de 2013 (sábado), das 14h00 às 18h00
 na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real



Pinhole, em Português fotografia Estenopeica, é uma técnica fotográfica muito antiga que vem desde os primórdios da fotografia e, mesmo antes de esta ter surgido.
A técnica é muito simples e acessível onde tudo o que é necessário é uma caixa estanque à luz, um furo feito com uma agulha (estenopo) e material sensível à luz, no caso deste workshop será o papel fotográfico.

Etapas do workshop:
O processo consiste na transformação de uma caixa comum, numa câmara fotográfica, onde o primeiro passo será torna-la estanque á luz,  pintando-a de preto no seu interior, tapando depois todas as entradas de luz existentes e fazendo um orifício em forma de retângulo numa das faces.
Com recurso a uma agulha, fazemos um furo num pequeno retângulo de papel de alumínio, que aplicamos na caixa, no orifício previamente aberto de menor dimensão da do papel alumínio.
Com recurso a um espaço sem entrada de luz branca, colocamos papel fotográfico preto e branco dentro da caixa e tapamo-la.

Com a caixa carregada, vamos para o exterior e fazemos a fotografia, destapando e voltando a tapar o furo por determinado tempo calculado.
Segue-se a revelação no laboratório, através de processos químicos, onde a imagem aparece após alguns segundos.
A imagem resultante é um negativo, o contrário do real.
 Solicita-se aos participantes que tragam uma caixa de dimensões pequenas de plástico ou cartão (ex. caixa de leite em pó ou chocolate em pó) e um telemóvel com cronómetro, ou um cronómetro digital.

Tragam também boa disposição, inspiração para olharem a cidade e vontade de trabalhar com as mãos!


Preço
20€ por pessoa - desconto especial a estudantes: 18€ (inclui o papel fotográfico e material de revelação)
[número mínimo de pessoas: 6, número máximo: 12]

A pré-inscrição pode ser feita desde já, na Traga-Mundos, ou pelos seguintes contactos: 259 103 113, 935 157 323, traga.mundos1@gmail.com, e o pagamento da inscrição deverá ser feito até 26 de Julho, na Traga-Mundos ou por transferência bancária para o NIB 0033 0000 50068664116 05.

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- dia 26 de Julho de 2013, pelas 21h00: inauguração da exposição de escultura em ferro e madeira de Carlos Monteiro;
- de 26 de Julho a 13 de Agosto de 2013: exposição de escultura em ferro e madeira de Carlos Monteiro.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Traga-Mundos em Lamego


A Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real, foi convidada para estar presente em Feira do Livro nos dias 18 (quinta-feira), 19 (sexta-feira), 20 (sábado) e 21 de Julho (domingo) de 2013 em Lamego.

«A primeira Feira do Livro do Museu de Lamego, assinala o arranque oficial da programação de verão no Pátio do Museu. A FNAC, a Bertrand, a Traga-Mundos e a Solumen-Lamegarte marcam presença num fim-de-semana que oferece ainda ao público uma exposição fotográfica.

Incentivar o gosto pela leitura e contribuir para a difusão do hábito de ler são os grandes objetivos da Feira do Livro …

Como não poderia deixar de ser, os mais pequenos vão contar com um espaço exclusivo, onde, no dia 19, a ilustradora Elsa Lé dará forma à “Hora do Conto” e às oficinas de expressão plástica (14h30, 16h30, 18h30 e 21h30).

A Feira do Livro é uma organização do Museu de Lamego, que contou, nesta primeira edição, com a colaboração de duas alunas, Carina Costa e Cindy Lopes, do Instituto Politécnico de Viseu - Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego, no âmbito do estágio curricular do curso de Gestão Turística, Cultural e Patrimonial.

O certame decorrerá entre as 14h00 e as 18h00 e nos dias 19 e 20 entre as 14h00 e as 24h00.

A entrada é livre.»

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Histórias transmontanas

“Histórias Transmontanas” de Joaquim de Barros Ferreira


Nestas Histórias Transmontanas transparecem temas como a leveza do ser e a ingência do amor. Necessariamente, os personagens têm de se associar à natureza das coisas, trazer ao de cima a vivência humana, ou seja, concebê-la na sua beleza relacional. É neste tecido fisiológico que se insere o homem transmontano, para além de ter de aprender a sobreviver e a envelhecer amorosamente.

J. Barros Ferreira (Constantim, Vila Real, 1940), é um trasmontano do Marão e do Douro, filho de lavradores, vivendo da terra. Na família também houve letrados e será um tio padre franciscano, poeta, a figura que o despertará para a poesia. Em 1963 embarcou para Angola, incorporado na companhia 457, com o fim de intervir na ZIN - Zona de Intervenção Norte onde sofreu um acidente em combate – morrera-lhe a mãe dias atrás – pelo que foi condecorado com a cruz de guerra de 2ª classe. Licenciou-se em História na Universidade do Porto. Foi professor do Ensino Secundário em Vila Real e Luanda. Publicou livros de investigação histórica e poesia; sob o pseudónimo de José Magem.

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[também do autor os títulos: “O Ser da Terra e da Língua”, “Rosa In Flumina”, “Jardins Suspensos” e “Mil Vozes em Conserto”, Prémio Nacional de Poesia – 2009 – Fernão de Magalhães Gonçalves]

quarta-feira, 17 de julho de 2013

máscara (Distrito de Bragança)


máscara (Distrito de Bragança)

fabrico artesanal, em cerâmica, pintado à mão
versão íman

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terça-feira, 16 de julho de 2013

Vale da promissão


“Contos do Vale da Promissão” de Carlos Carvalheira

«Com efeito, o que o divino Miguel Torga apelidou amorosamente de Reino Maravilhoso, só o é porque o transmontano humílimo, determinado e trabalhador, não aceitou deixar-se suspender da cruz da vida com os cravos da ignorância e do atavismo.
Nem que fosse preciso moer pedra para comer pão! (...)
Dignidade com que hoje, disperso pelos quatro cantos do mundo, olha a vida, não lhe foi oferecida, antes conquistada a pulso. Nem ele poderia aceitar coisa que não merecesse! A honra sempre foi a única moeda com que o transmontano admitiu o pagamento do seu esforço.»



 ...uma sucessão de memórias...ou de contos...ou de lendas... Mas o que feriu a memória, o que modelou o conto, o que transformou a lenda, é autêntico. E foi para que o tempo dos homens não esquecesse e a poeira dos séculos não ocultasse que isto se escreveu. A eternidade é, também, isso...

Carlos carvalheira nasceu em Trancoso.
Possui a licenciatura em Direito (Coimbra), a Pós-graduação em Direito Europeu (Nancy – França) e o Diploma Superior de Estudos Franceses (Nancy – França).
Fez estágios profissionais no Tribunal de Justiça da União Europeia (Luxemburgo), na Comissão da União Europeia (Bruxelas), no Parlamento Europeu (Estrasburgo).
No MF e no MNE coordenou, durante vários anos, as posições sectoriais com vista à negociação, no quadro da União Europeia, de vários dossiers (transportes, mercado interno, Europa dos cidadãos, controlo nas fronteiras, reconhecimento de diplomas, protecção civil, serviços de informação, direito de estabelecimento, livre circulação...) e de diversos elementos de Direito Derivado (Regulamentos, Directivas, Decisões...).
Integrou o Grupo Ad-Hoc Imigração, assim como as delegações portuguesas às reuniões dos Grupos do Conselho de Ministros. Coordenou todo o processo relativo à notificação do direito nacional adaptado.
No Instituto da Juventude, chefiou a Divisão de Relações Internacionais e integrou e chefiou as delegações para negociação de programas com diversos países (Bélgica, Holanda, Alemanha, Dinamarca, França, Guiné Bissau, Cabo Verde...). Participou na Primeira Presidência Portuguesa da União Europeia (1992), onde prestou apoio ao Presidente do Grupo do sector.
Exerceu, durante vários anos, as funções de Secretário do Governo Civil da Guarda.
Foi conferencista e formador em colóquios, conferências, acções de formação e seminários essencialmente em matéria de Direito Comunitário e de integração de Portugal na União Europeia.
Escreveu para jornais de âmbito nacional e local. Tem escrito trabalhos para inclusão na Colecção Fios da Memória.
Leccionou, durante vários anos, a cadeira de Direito Europeu e Cidadania, na Universidade Sénior da Guarda.

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segunda-feira, 15 de julho de 2013

Vidas na raia: prostituição feminina


“Vidas na Raia – Prostituição feminina em regiões de fronteira” de Manuela Ribeiro, Manuel Carlos Silva, Johanna Schouten, Fernando B. Ribeiro, Octávio Sacramento



Vidas na Raia é um estudo sobre o campo social da prostituição nas zonas fronteiriças do Norte de Portugal (Minho, Trás-os-Montes e Beira Interior), ao longo do qual, contextualizados os espaços, se reflecte sobre as origens, os trajectos e as expectativas de vida, assim como sobre as razões da entrada e permanência das mulheres que trabalham na prostituição. Mereceu especial atenção a análise das diversas facetas dos seus quotidianos de vida e algumas reflexões sobre os actores sociais envolvidos (clientes e proprietários dos bordéis).

«Um grupo de investigadores de várias universidades portuguesas, coordenado por Manuela Ribeiro, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), acaba de publicar uma obra que promete grande reflexão na sociedade contemporânea. Chama-se “Vidas na Raia – prostituição feminina em regiões de fronteira” e tem a chancela das Edições Afrontamento.
Os investigadores (Manuela Ribeiro, Manuel Carlos Silva, Johanna Schouten, Fernando Bessa Ribeiro e Octávio Sacramento), da UTAD, da Universidade da Beira Interior e da Universidade do Minho, debruçaram-se nos últimos anos sobre este fenómeno social através de um ousado e rigoroso trabalho de campo nas regiões de fronteira, procurando conhecê-lo e estudá-lo, quer nas casas de alterne, quer ao longo das estradas nas zonas fronteiriças do Norte de Portugal e Espanha.
Como compreender e explicar o recorrente fenómeno histórico da prostituição? Quais as causas para a sua emergência nas sociedades modernas e em especial na região transfronteiriça entre o Norte de Portugal e Galiza-Castela-Leão (só na zona raiana transmontana foram detectados 39 estabelecimentos)? Como se organizam os promotores deste “negócio” nas zonas fronteiriças? Até que ponto é possível, desejável e exequível a abolição desta prática social? Estas são algumas das muitas questões para as quais o livro procurou respostas.» [Notícias do Douro, Dezembro de 2008]


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sábado, 13 de julho de 2013

Atelier "fazer tofú em casa"


Atelier “fazer tofú em casa”
por Maria Feliz
dia 20 de Julho de 2013 (sábado), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real

Tofu (em japonês 豆腐, tōfu) é um alimento produzido a partir da soja. Tem uma textura firme parecida com a do queijo, sabor delicado, cor branca cremosa e apresenta-se sob a forma de um cubo branco. Com a problemática actual em torno da carne, o tofu pode revolucionar os seus cozinhados de forma saudável e nutritiva, sem gorduras e aditivos químicos. Para terem uma breve ideia, pode ser comido cru, frito, cozido em sopas ou em molhos, cozinhado a vapor, recheado com diferentes ingredientes.

Solicita-se aos participantes que tragam:
- 2 pequenos tupperware (diâmetro 30/40 cm);
- 1 tábua de madeira ou um tabuleiro;
- 2 panos de cozinha;
- e um caderno para apontar as receitas.


Tragam também boa disposição e vontade de trabalhar com as mãos!

Preço
12€ por pessoa - desconto especial a estudantes: 10€
[número mínimo de pessoas: 8, número máximo: 12]

A pré-inscrição pode ser feita desde já, na Traga-Mundos, ou pelos seguintes contactos: 259 103 113, 935 157 323, traga.mundos1@gmail.com, e o pagamento da inscrição deverá ser feito até 20 de Julho, na Traga-Mundos ou por transferência bancária para o NIB 0033 0000 50068664116 05.

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
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Próximos eventos:
- dia 21 de Julho de 2013: passeio pedestre por Lagoa Trekking;
- dia 27 de Julho de 2013: workshop de fotografia Pinhole por Catarina Lima.