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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Cotação, cabeça e estômago

 


“Coração, Cabeça e Estômago” de Camilo Castelo Branco

 «Autobiografia amorosa de Silvestre da Silva, ou o caminho em direção a Tomásia com passagem por órfãs, viúvas, a mulher que o mundo respeita, a mulher que o mundo despreza…

Uma experimentação pioneira na irrisão do sentimentalismo a partir de dentro. E também de fora, claro.» Abel Barros Baptista

Coração, Cabeça e Estômago é um dos romances mais aclamados de Camilo Castelo Branco. Com nota editorial e discreto aparato crítico, este volume da coleção Edição Crítica de Camilo Castelo Branco, tem edição de Cristina Sobral e Ariadne Nunes.

 Observações: Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura

 Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

[também disponível os títulos: “Amor de Perdição”, “O Regicida”, “O Demónio do Ouro”, “A Sereia”, “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Vinte Horas de Liteira”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “A Vingança”, “Maria Moisés”, “O Bem e o Mal” fixação do texto por Manuel Celestino Martins Neves, “A Viúva do Enforcado”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “As (Trans)Figurações do Eu nos Romances de Camilo Castelo Branco (1850-1870)” de David Frier, “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Castro e José Manuel de Oliveira, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)”, “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho; “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco; “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Castro e José Manuel de Oliveira]

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Viajar com... Camilo Castelo Branco


“Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Castro e José Manuel de Oliveira

A colecção “Viajar com…” pretende dar a conhecer alguns dos mais relevantes escritores da literatura portuguesa. Com eles visitaremos os lugares destes escritores e das suas obras, trilharemos os mesmos caminhos e admirar-nos-emos perante as mesmas paisagens, sejam elas os campos verdejantes do Minho, as águas do Atlântico, a sobriedade granítica do Porto ou a tenaz humanidade das terras transmontanas e durienses.

Neste quarto volume, profusamente ilustrado com fotografais actuais e antigas, viajamos com Camilo Castelo Branco, um dos nomes maiores da Literatura Portuguesa.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também da colecção os seguintes títulos: “Viajar com... José Régio” de Laura Castro, “Viajar com… Miguel Torga” de Victor Lousada, “Viajar com… Eça de Queiroz” de Laura Castro, “Viajar com... Ramalho Ortigão” de José Valle de Figueiredo, “Viajar com… Luísa Dacosta” de Ramiro Teixeira]

domingo, 26 de março de 2017

Novelas do Minho - edição crítica


“Novelas do Minho” de Camilo Castelo Branco

Entre 1875 e 1877 Camilo Castelo Branco deu à estampa os oito títulos de As Novelas do Minho: Gracejos Que Matam, O Comendador, O Cego de Landim, A Morgada de Romariz, O Filho Natural, Maria Moisés, O Degredado e A Viúva do Enforcado.
Mais do que um retrato minhoto é a descrição do Portugal contemporâneo de Camilo, num registo realista, satírico e crítico, onde o bucolismo idílico cede o lugar à dura realidade.
Com nota editorial e discreto aparato crítico, este volume da Edição Crítica de Camilo Castelo Branco, tem edição de Ivo Castro e Carlota Pimenta.
«A melhor arte da novela breve, recapitulação e reafirmação do mundo de Camilo: ou a mais acessível colectânea de comprovantes de que o romanesco camiliano não é propriamente minhoto.» Abel Barros Baptista

Observações: Edição de Ivo de Castro e Carlota Pimenta


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os títulos: “Amor de Perdição”, “O Regicida”, “O Demónio do Ouro”, “A Sereia”, “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “A Vingança”, “Maria Moisés”, “O Bem e o Mal” fixação do texto por Manuel Celestino Martins Neves, “A Viúva do Enforcado”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “As (Trans)Figurações do Eu nos Romances de Camilo Castelo Branco (1850-1870)” de David Frier, “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Castro e José Manuel de Oliveira, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)”, “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho; “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Memórias do cárcere, Camilo


“Memórias do Cárcere” de Camilo Castelo Branco
edição de Ivo Castro e Raquel Oliveira

Em Memórias do Cárcere, Camilo traça um retrato duro mas emocionante das inauditas condições de vida na histórica Cadeia da Relação do Porto bem como da pesada justiça oitocentista, tendo como fio condutor a experiência vivida na primeira pessoa e outros testemunhos de vida, cuja singularidade Camilo quis deixar para memória futura.
Com edição de Ivo Castro e Raquel Oliveira este volume da Edição Crítica de Camilo Castelo Branco oferece um rigoroso mas discreto aparato crítico, uma completa nota editorial e uma reveladora obra camiliana para (re)descobrir.
«Um falsário que conta histórias, mais a biografia do famigerado Zé do Telhado, além de parricidas e infanticidas e ainda o homem que matou o burro dum abade: uma coleção de desgraçados, incluindo o próprio romancista, como sempre preso na maior vocação, falar dos outros.» Abel Barros Baptista


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os títulos: “Amor de Perdição”, “O Regicida”, “O Demónio do Ouro”, “A Sereia”, “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “A Vingança”, “Maria Moisés”, “O Bem e o Mal” fixação do texto por Manuel Celestino Martins Neves, “A Viúva do Enforcado”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “As (Trans)Figurações do Eu nos Romances de Camilo Castelo Branco (1850-1870)” de David Frier, “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Castro e José Manuel de Oliveira, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)”, “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho; “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]

sábado, 14 de janeiro de 2017

A viúva do enforcado - camiliana


“A Viúva do Enforcado” de Camilo Castelo Branco

— Olha, se eu dava a minha filha a esse Herodes!
Credo! Que vá casar com o diabo que o leve,
Deus me perdoe!

«Teresa amava-o ardentemente. Aquele rapaz era, com efeito, o que devera ter sido o artista de Guimarães para que as duas almas se identificassem. António Maria era arrojado nas aspirações e invejava a morte duns heróis revolucionários, cuja história contava à viúva entusiasta.
Dramatizava coisas insignificantes com atitudes trágicas. Declamava com o timbre metálico de pulmões que se ensaiavam para o fôlego comprido das pugnas parlamentares. Sabia o gesto e a palavra atroadora de Desmoulins e Mirabeau. Era um homem antípoda do defunto Guilherme. Não tinha cismas, arroubos, nem enlevos pelo azul dos céus além. O seu amor manifestava-se em convulsões assustadoras, e às vezes ajoelhava-se aos pés de Teresa com a humildade de uma criança, e não ousava beijar-lhe a barra do vestido. Se lhe apertava, porém, a mão, os seus dedos fincavam-se como garra do açor, e o sangue latejava-lhe nas falanges. Dizia que tinha vontade de afogá-la nas suas lágrimas, e morrer. Chamava-lhe a sua redentora, porque já não pensava em estrangular os tiranos da pátria, desde que todo o seu futuro estava no amor ou no des prezo da única dominadora do seu orgulho. Se Teresa um dia lhe desse o seu destino, queria ir com ela para a América inglesa, para o coração do mundo onde pulsa a liberdade humana. Se lá a não encontrassem, iriam procurá-la no deserto; à sombra de uma palmeira fariam uma cabana, e no seio de um areal cavariam a sepultura de ambos. Este homem tinha lido as melhores asneiras de 1829: a “Adriana de Brianville” e “Amélia ou os efeitos da sensibilidade”; e conhecia “Atalá”, traduzido em 1820, e as “Aventuras do último abencerragem”, em 1828. Possuía literatura bastante para levar a peçonha dos romances ao serralho de Mahmoud II.» [Camilo Castelo Branco]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os títulos: “Amor de Perdição”, “O Regicida”, “O Demónio do Ouro”, “A Sereia”, “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “A Vingança”, “Maria Moisés”, “O Bem e o Mal” fixação do texto por Manuel Celestino Martins Neves; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “As (Trans)Figurações do Eu nos Romances de Camilo Castelo Branco (1850-1870)” de David Frier, “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Castro e José Manuel de Oliveira, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)”, “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho; “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]

sábado, 14 de maio de 2016

A Sereia - Camilo Castelo Branco

“A Sereia” de Camilo Castelo Branco

Neste eterno clássico da literatura portuguesa, A Sereia, Camilo elege duas realidades antagónicas: o amor e o conflito, que sincronamente convivem através da narrativa intensa, apaixonada e apaixonante, tão característica do autor.
A presente edição, da responsabilidade de Ângela Correia e Patrícia Franco, acrescenta à genialidade do autor o rigor crítico e notas que contribuem para um olhar científico da obra e do seu autor, e que se colocam a par da íntima experiência da leitura.
«Uma noite na ópera, a primeira que houve no Porto, e suas consequências.
Mais que a sentimentalidade amorosa, a exposição do poder paterno: austero e intransigente, cruel e violento, ao cabo encurralado e destroçado. Um livro implacável.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os títulos: “Amor de Perdição”, “O Regicida”, “O Demónio do Ouro”, “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “A Vingança”, “Maria Moisés”, “O Bem e o Mal” fixação do texto por Manuel Celestino Martins Neves; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “As (Trans)Figurações do Eu nos Romances de Camilo Castelo Branco (1850-1870)” de David Frier, “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Castro e José Manuel de Oliveira, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)”, “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho; “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

(Trans)Figurações do Eu em Camilo Castelo Branco


“As (Trans)Figurações do Eu nos Romances de Camilo Castelo Branco (1850-1870)” de David Frier

«Centrando a sua interpretação da obra camiliana em nove romances publicados entre 1850 e 1870 — Anátema, Onde Está a Felicidade?, Um Homem de Brios, Carlota Ângela, Amor de Perdição, O Romance de um Homem Rico, Amor de Salvação, A Queda de um Anjo e O Retrato de Ricardina —, o autor do presente estudo procura demonstrar que Camilo, sendo um sentimental, que partilha com muitas das maiores figuras da literatura moderna uma preocupação profunda pelas questões de desempenho e identidade pessoais, no entanto, não a exterioriza de um modo que os leitores modernos possam reconhecer facilmente, nos seus romances, a sua própria experiência de vida, preferindo sacrificar essa perspectiva ao desenvolvimento da intriga. Não obstante, o ensaio pretende também mostrar, intencional e claramente, que os reptos com que as criações ficcionais camilianas se defrontam prefiguram, de certo modo, o processo de projecção externa que viria a ser mais explicitamente desenvolvido por Fernando Pessoa.
David Frier é professor na Universidade de Leeds, no Reino Unido.». In Editorial


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[também disponível os títulos: “Amor de Perdição”, “O Regicida”, “O Demónio do Ouro”, “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “A Vingança”, “Maria Moisés”, “O Bem e o Mal” fixação do texto por Manuel Celestino Martins Neves; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Cstro e José Manuel de Oliveira, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)” e “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho; “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Um percurso por Camilo Castelo Branco em Vila Real

Um percurso por Camilo Castelo Branco em Vila Real

Percorridos estes três anos, que não foram fáceis, chegou a vez de expressar o meu sentimento de orgulho e de agradecimento a todos aqueles que me acompanharam nesta caminhada e que, com as suas motivações e competências, contribuíram para que se realizasse com sucesso.

Como aluno da licenciatura Línguas, Literaturas e Culturas e como transmontano, tinha na ideia conhecer melhor a minha região, e nada melhor que ir bater à porta da livraria Traga-Mundos para obter tal conhecimento. Sendo a Traga-Mundos uma livraria de prestígio não só ao nível regional com também nacional, o que tem vindo a demonstrar ano após ano, pedi ao António Alves, dono e responsável da livraria, para que me aceitasse enquanto estagiário em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Assim que atravessei aquela porta e que comecei a trabalhar com o António, o interesse e a paixão pelo mundo literário e cultural despertaram-se no meu interior.

 O estágio teve como objetivo não só expandir os meus conhecimentos, como também, obter uma visão real do mercado de trabalho: como funciona uma livraria desta dimensão enquanto dinamizadora de eventos culturais e extremamente relacionada com atividades que contribuem para o crescimento deste Reino Maravilhoso. Para tal, achamos por bem realizar um percurso literário sobre o escritor Camilo Castelo Branco em Vila Real. Esta iniciativa teve como objetivo principal não só homenagear o célebre escritor mas também de trazer este percurso à cidade.

Durante o primeiro semestre do passado ano letivo, dedicamo-nos ao levantamento de informação acerca dos locais que marcam a presença de Camilo em Vila Real, elaborámos uma pesquisa, minuciosa, sobre a vida e a obra do autor e acordámos datas das deslocações não só dentro de Vila Real, mas também em Vilarinho da Samardã. Por Vila Real, contei com o apoio do senhor José António Castelo Branco, trineto de Camilo, que se demonstrou sempre disponível em me acompanhar pela cidade na procura dos locais imprescindíveis ao roteiro; com a Profª Helena Gil que me facultou documentação importantíssima sobre Camilo na região e com o Doutor A. M. Pires Cabral que me recebeu com toda a simpatia e me transmitiu conhecimentos essenciais acerca das Jornadas Camilianas. Ainda antes de avançarmos para a realização do roteiro, considerámos de extrema importância, deslocarmo-nos até Vilarinho da Samardã. 
Chegámos pelas 10:30 h do dia 8 de janeiro de 2015 a Vilarinho da Samardã, depois de um longo percurso paisagístico desde Vila Real. Estava um frio de rachar bem comum da nossa região transmontana, o monte coberto de gelo e havia, ainda, mesmo no quintal da casa de Camilo, uns “candeolos” de gelo que escorriam duma planta. 
Assim que entramos na aldeia deparamo-nos com o senhor Manuel Vilela, presidente da Liga dos Amigos do Fojo do Lobo de Camilo Castelo Branco que nos aguardava em frente à sua casa, para depois nos guiar e mostrar ao pormenor o dia-a-dia daquela bela e pacata aldeia e dar-nos a conhecer, evidentemente, as terras, as ruas e as casas por onde Camilo passara em tempos.

Embora a realização do percurso estivesse planeada para qualquer circunstância, felizmente, surgiu-nos a oportunidade de realizar o roteiro literário juntamente com a Escola Secundária/ 3 Camilo Castelo Branco de Vila Real. Nesse dia deambulámos por Vila Real e demos a conhecer as ruas e os locais que fizeram parte da vida do escritor. Foi um dia maravilhoso, no qual desvendámos alguns mistérios e recuámos ao tempo em que naquela calçada passeava Camilo. Tudo isto não teria sido possível sem a entrega e dedicação da Escola Secundária/ 3 Camilo Castelo Branco, que sempre se demonstrou disponível em cooperar o máximo possível para que esta atividade se realizasse com sucesso. Assim, agradeço em especial, à professora Adelaide Jordão, pela sua disponibilidade e simpatia.

Ao António agradeço a atenção e o tempo que lhe retirei em prol dos meus conhecimentos. Agradeço, ainda sobretudo, pelo facto de o ter conhecido a si e à sua livraria.
À Profª Doutora Henriqueta Maria Gonçalves por todo apoio e disponibilidade que teve em conseguir esta oportunidade única, pela qual lhe ficarei eternamente grato.
Antes de terminar, gostaria de agradecer, em especial, pelo carinho e apoio que me deram os senhores Manuel Vilela e José António Castelo Branco e a  Profª Helena Gil.
À Traga-Mundos desejo que continue a dignificar a nossa região e, sobretudo, que mantenha o bom trabalho que tem vindo a realizar em prol da região e que esteja sempre no ar a hipótese de voltar a realizar este roteiro, pois para mim seria um prazer.


João Pedro Fernandes Alves Roma Baptista
aluno do 3.º ano da licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Outubro de 2015 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

o Bem e o Mal


“O Bem e o Mal” de Camilo Castelo Branco
fixação do texto por Manuel Celestino Martins Neves

«Há 150 anos publicava Camilo um dos seus romances mais apreciados - "O Bem e o Mal". (...)
No ano anterior - 1862 -, Camilo multiplicava-se em títulos, alguns deles tão notórios como "Amor de Perdição" e "Memórias do Cárcere". Dir-se-ia que um homem novo ou um novo escritor nascera quando ele estava encarcerado. Depois dessas obras representativas da literatura passional e da literatura autobiográfica, Camilo brindava o seu público, em 1863, com "O Bem e o Mal". (...)
O que nos convida sempre a ler Camilo é, antes de mais, o seu extraordinário dom narrativo. Desde as primeiras páginas há uma história que nos cativa e, de tal forma, que já não conseguimos desprender-nos dela, envolvidos nas aventuras e desventuras das personagens.» João Bigotte Chorão, posfácio

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os títulos: “Amor de Perdição”, “O Regicida”, “O Demónio do Ouro”, “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “A Vingança”, “Maria Moisés”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Cstro e José Manuel de Oliveira, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)” e “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho; “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]

terça-feira, 24 de março de 2015

edição crítica de Camilo Castelo Branco

“O Demónio do Ouro” de Camilo Castelo Branco

A Edição Crítica de Camilo Castelo Branco «integra-se no movimento de dotar a obra dos escritores clássicos da língua portuguesa de edições cientificamente validadas segundo o modelo crítico. No caso de obras com intervenção autoral documentada (manuscrito autógrafos ou edições revistas por CCB), será adotado o modelo genético-crítico. Em Portugal, este modelo constitui a matriz, designadamente, da edição crítica de Fernando Pessoa (INCM) e foi aplicado ao caso de CCB na edição sinóptica (genética e crítica), de Amor de Perdição (INCM, 2007)».

O Demónio do Ouro é um romance concebido «em dois andamentos: um ascendente e otimista, em que vinga o mérito da virtude e do trabalho, e outro descendente e pessimista, em que o fruto do mérito corrompe e mata». «Uma herança de 3 milhões e 800 herdeiros; sentimentalismo, virtude e acumulação de capital; encontros e lances improváveis; Inconfidência Mineira, invasões francesas, lutas liberais; traições e homicídios, desejo e vingança e, como sempre, profusão de filhos naturais e muitos padres. [...] O demónio é antes o do folhetim!», Abel Barros Baptista, na contracapa.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também os títulos: “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “”A Vingança”, “Maria Moisés”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)” e “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho, “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]

domingo, 15 de março de 2015

Percurso literário por Camilo Castelo Branco em Vila Real

Percurso literário por Camilo Castelo Branco em Vila Real
por João Pedro Fernandes Alves Roma Baptista
dia 16 de Março de 2015 (segunda-feira), pelas 10h00
ponto de encontro e partida: Escola Secundária Camilo Castelo Branco, vulgo Liceu
no âmbito das comemorações do dia do patrono e da Semana da Leitura 2015 da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real


«A Escola Secundária/ 3 Camilo Castelo Branco de Vila Real e a livraria Traga-Mundos juntos efetuarão um roteiro literário em homenagem ao célebre escritor da Língua Portuguesa – Camilo Castelo Branco. O roteiro realizar-se-á em Vila Real, no dia 16 de março, segunda-feira, pelas 10h00.
           
Esta iniciativa visa demonstrar o interessante passeio que se pode realizar, ainda hoje, em homenagem a Camilo pela cidade de Vila Real.
Embora o nosso escritor jaza já há alguns anos, as suas estórias, taras e escândalos prevalecem intactas em, praticamente, todos os recantos do norte de Portugal, nomeadamente, em Vila Real.
Uma vez que 16 de março data o nascimento do maior romancista e dramaturgo da língua portuguesa, não poderíamos olvidar o importante papel que Camilo desempenhou em prol da literatura portuguesa.
Apesar de ser um “lisboeta”, a sua forma de ser e de escrever é transmontana, portanto não nos cabe somente homenagear o grande escritor que Camilo fora, como também o ilustre transmontano que demonstrou ser. Um transmontano que apesar de ter convivido e partilhado de toda uma cultura diversificada, nunca negou as suas raízes. Por isso, encontramos, ainda atualmente, ao vaguear por Vila Real, locais que se revelaram imprescindíveis para a sua vida, casas e ruas que nos contam estórias de todo o tipo, desde as escandalosas até às amorosas.

Juntos iremos desvendar alguns mistérios;
Juntos recordaremos Camilo enquanto Homem e escritor;
Juntos recuaremos no tempo e iremos deambular acompanhados pelo nosso ilustre… tudo.» João Pedro Fernandes Alves Roma Baptista


João Pedro Fernandes Alves Roma Baptista, é aluno do 3.º ano da licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e este percurso literário por Camilo Castelo Branco resulta, e é o culminar, de um estágio extra-curricular que realizou na livraria Traga-Mundos, orientado pela Prof.ª Doutora Henriqueta Maria Gonçalves, Prof.ª Catedrática de Literatura Portuguesa, do Departamento de Línguas, Literatura e Culturas, da UTAD, e por António Alberto Alves, livreiro e sociólogo, integrando-se no âmbito das comemorações do dia do patrono e da Semana da Leitura 2015, organizada pela Biblioteca da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Vila Real.


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00

Próximos eventos:
- de 17 de Fevereiro a 1 de Abril de 2015: Exposição de fotografia “Gárgulas e outros pormenores” por João Pinto Vieira da Costa, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 21 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: tertúlia temática pela cooperativa Rupestris, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 22 de Março de 2015 (domingo), pelas 15h00: IV Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Livraria Papelaria Dinis, em Valpaços;
- dia 28 de Março de 2015 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “O Jardim dos Enganos” de João Pedro Fernandes Alves Roma Baptista, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dia 11 de Abril de 2015 (sábado), pelas 21h00: apresentação do livro “O Bico Azul – uma viagem onde os nossos olhos não podem ver...” de J. Bernardino Lopes e Pedro Lopes, na Traga-Mundos em Vila Real;
- dias 14, 15, 16, 17 de Maio de 2015: participação com uma banca de livros na Festa do Libro Galego Português, na Fundación Vicente Risco em Allariz (Galiza).



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O essencial sobre Camilo


“O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão

O autor é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Foi professor do ensino particular, funcionário público e director literário da Editorial Verbo. Tem vasta colaboração dispersa por jornais e revistas, entre os quais a Tempo Presente, a Colóquio/Letras, Távola Redonda e o Observador. Assinou várias entradas na Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, na Enciclopédia da Sociedade e do Estado Polis, e na Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia Logos. Destacam-se os seus artigos e livros sobre a obra de Camilo Castelo Branco.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “”A Vingança”, “Maria Moisés”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)” e “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho, “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Roteiros literários: Camilo Castelo Branco e António Cabral em Vila Real



Exm.@ Senhor@s

Como aluno do 3º ano da licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas, penso poder afirmar que tenho, já estabelecidas, as motivações e os objetivos necessários para determinar o meu futuro profissional.

Uma vez que a Licenciatura que frequento, ao longo destes dois anos, desenvolveu e aprofundou em mim, de forma notável, as competências que ambicionava, proporcionando um novo gosto pelo mundo literário e cultural, principalmente o gosto pela região, que nos transcende emocionalmente e culturalmente, Trás-os-Montes, nomeadamente do Alto Douro.

Achei por bem, que dentro destes objetivos, quer ao nível pessoal quer profissional, seria benéfico contactar de perto com algo que estivesse ligado a esta região. Foi, então, nesse sentido, reconhecendo a Traga-Mundos como a empresa ideal, que solicitei a oportunidade de estagiar na empresa.

Na Traga-Mundos pretendo não só expandir os meus conhecimentos, como também, obter uma visão real do mercado de trabalho: como funciona o interior de uma empresa neste ramo, como lidar com a cultura da região e, mais que tudo, como enaltecer uma região tão rica culturalmente, mas até à data um pouco esquecida.

Durante este período (1 de Outubro – 31 de Dezembro) na Traga – Mundos espero dinamizar um roteiro literário, sob orientação do António Alberto Sampaio Figueira Alves (sociólogo e proprietário da Traga- Mundos) e da Profª Doutora Henriqueta Maria Gonçalves (Profª Catedrática de Literatura Portuguesa na Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro).

Todos nós sabemos que os escritores: Camilo Castelo Branco e António Cabral contribuíram muito para os dossiers de prestígio da Literatura Portuguesa. Mas nem todos sabem que o celebre Camilo Castelo Branco viveu parte da sua vida em Vila Real. Portanto cabe-nos a nós realizar um roteiro literário, no qual iremos vaguear pelas ruas históricas de Vila Real, demonstrando pontos históricos que fizeram parte da vida deste escritor romântico. Neste percurso vamos fazer as pessoas recuar um pouco no tempo e imaginar que ali escreveu, viveu e caminhou Camilo.

No que respeita ao percurso literário de homenagem a António Cabral, temos um objetivo muito semelhante: caminhar pela cidade, dar ênfase aos pontos que marcam a sua passagem e teremos ainda o privilégio do atual testemunho da sua esposa Dr.ª Alzira Cabral.

Ademais, espero que estes percursos literários possam, ainda mais, enaltecer o nome desta região e levar as pessoas a pensar, sobretudo, as de Vila Real, que é uma cidade com muitos anos e com muitas estórias para contar, que se sensibilizem e que ajudem a preservar este Jardim Cultural.


João Batista | UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

com o português de Camilo Castelo Branco

“A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco

«Quem escreveu este livro?
Não o dizem as apreciações dos periódicos, nem os catálogos das livrarias. O livro é lido com espanto e talvez com lágrimas; ao passo que o autor, que tão cuidadosamente se ocultou, deve ter tido misteriosas e fortíssimas razões para esquivar-se à glória de haver escrito um livro tão precioso na forma quanto virtualmente útil. Transpira a verdade do contexto do romance, posto que a espaços a simpleza natural das coisas é estofada em pompas demasiadas da linguagem.
Isso, porém, não desdoura, antes redobra o quilate da obra para quem se deixa de bom grado cativar e levar nas asas da dolorosa poesia que voeja por alto. O que os bons espíritos hão-de ver nesta pungente narrativa é a substância de tal e tamanho flagício praticado entre 1841 e 1868, neste tempo, em nossos dias! A crítica ilustrada estremará da religião divina, que ensinou Jesus, a protérvia dos sacrílegos que se abonam com ela, e lhe vão apagando as luzes para que as trevas da Idade Média se condensem e envolvam as instituições não carimbadas pela chancela pontifical.
[…]
O tradutor abstém-se de indicar as passagens realçadas de maiores belezas, porque lá está o claro entendimento de quem lê para as distinguir; e seria também desacordo antecipá-las, prejudicando o tal qual prazer do imprevisto.» [Da «Advertência do Tradutor»]

Sistema Solar: «GOSTAMOS DE LIVRARIAS e pensamos que só com uma boa e diversificada rede livreira o desenvolvimento e o futuro da leitura — condição sine qua non para o progresso, em liberdade, de qualquer país — estão seguramente mais garantidos.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[recordamos que passamos também a disponibilizar obras da literatura universal do catálogo completo da prestigiada editora Sistema Solar – num exclusivo para Vila Real. Com os seguintes títulos e autores: "Os Génios seguido de Exemplos" Victor Hugo, "O Senhor de Bougrelon" Jean Lorrain, "No Sentido da Noite" Jean Genet, "Os Manuscritos de Haspern" Henry James, "O Romance de Tristão e Isolda" renovado por Joseph Bédier, "A Freira No Subterrâneo" com o português de Camilo Castelo Branco, "Paul Cézanne" por Élie Faure, seguido de "O Que Ele Me Disse…" por Joachim Gasquet, "David Golder" Irene Nemirowsky, "As Lágrimas de Eros" Georges Bataille, "Porgy e Bess" DuBose Heyward, "O Aperto do Parafuso" Henry James, "As Lojas de Canela" Bruno Schulz, "Judeus Errantes" Joseph Roth, "Amor de Perdição" Camilo Castelo Branco, ilustrações de Ilda David, "Cartas Para a Casa de Pascoeas" Mário Cesariny, "Bruges-A-Morta" Georges Rodenbach, "Bill Budd, Marinheiro" Herman Melville, "Histórias da Areia" Isabelle Eberhardt, "As Mamas de Tirésias" Guillaume Apollinaire, ilustrações de Pedro Proença, "Com Os Loucos" Albert Londres, "O Mentiroso" Henry James, "A Mulher Que Fugiu A Cavalo" D.H. Lawrence, "Autobiografia" Thomas Bernhard, "O Lazarilho de Tormes" Anónimo do século XVI e H. de Luna, "Greco ou O Segredo de Toledo" Maurice Barrès, "Bubu de Montparnasse" Charles-Louis Philippe, "Dicionário Filosófico" Voltaire, "Cinco Histórias de Luz e Sombra" Edith Wharton, "Os Trabalhos de Persiles e Sigismunda" Miguel de Cervantes, "A Papisa Joana" Emmanuel Rhoides, segundo texto de Alfred Jarry, "O Que É A Poesia?" Sousa Dias]

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Gastronomia em Camilo Castelo Branco



“Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho

José Viale Moutinho, conhecido investigador de Camilo Castelo Branco, debruça-se desta vez sobre a gastronomia na obra de Camilo. Percorrendo os inúmeros livros do escritor e textos dispersos, recolheu as invulgares citações relacionadas com alimentação e procurou descobrir o modo de confecção da época. Desde a truta de escabeche ao toucinho-do-céu, as dezenas de citações e receitas que compõe este livro certamente irão agradar tanto camilianistas como amantes da cozinha.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também do autor os títulos: “Camilo Castelo Branco: Memórias Fotobiográficas (1825-1890)”, “O Livrinho dos Contos do Alto Douro” ilustrações de Fedra Santos]

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Amor de Perdição em bolso

“Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco

Foi inspirado pelas suas próprias desventuras amorosas e pela peça de Shakespeare, Romeu e Julieta, que Camilo Castelo Branco escreveu Amor de Perdição, o seu romance mais famoso.
Obra emblemática do Romantismo português, Amor de Perdição conta-nos a história de Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, dois jovens que pertencem a famílias distintas de Viseu. Entre ambos nasce um amor que são obrigados a calar pois as suas famílias são rivais e tudo farão para os separar. Mas os amantes acabarão por mostrar através do mais dramático dos actos, que nada, nunca, destruirá o sentimento que os une.

Camilo Castelo Branco, primeiro visconde de Correia Botelho, nasceu em Lisboa a 16 de Março de 1825 e morreu em São Miguel de Seide a 1 de Junho de 1890. Romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta, tradutor, é um dos expoentes máximos do Romantismo em Portugal. Teve uma vida atribulada, passional e impulsiva; uma vida tipicamente romântica, que serviu de inspiração a alguns dos seus livros. Foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente da sua produção literária, que se traduziu em mais de duzentos e sessenta escritos, produtividade que nunca prejudicou o apuro ou a dimensão da sua obra, de referência na literatura portuguesa. A intensidade com que pautou a sua vida acompanhou-o até à morte, causada pela sua própria mão quando, em desespero devido a uma cegueira progressiva, desfere um fatal tiro de revólver na têmpora direita.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)” e “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho]

terça-feira, 14 de maio de 2013

Amor de perdição


“Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco

«Faz-me tristeza pensar eu que floresci nesta futilidade da novela…», escreveu Camilo referindo-se em 1879 ao Amor de Perdição. O que porém ali floresce é a arte de Camilo, sobretudo o que faz a sua grandeza: a liberdade do romancista diante da novela. Abel Barros Baptista

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) publicou, com edição crítica do investigador Ivo Castro, o romance "Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco, editado pela primeira vez há 150 anos.
Em declarações à Lusa, fonte da INCM afirmou que "este é o primeiro título de uma série de obras do escritor, que se vão publicar".
"Não iremos publicar toda a imensa obra de Camilo, mas alguns títulos escolhidos. O próximo será 'O Regicida'", adiantou a mesma fonte, sem avançar uma data.
A edição da INCM segue a edição de 1879, revista por Camilo Castelo Branco que a prefaciou, e foi publicada pela Livraria Moré.
A edição da INCM inclui ainda o prefácio à segunda edição do romance, em 1863, e uma carta que Camilo escreveu ao então ministro António Fontes Pereira de Mello, redigida a partir da cadeia da Relação do Porto, em setembro de 1861.
Na missiva, Castelo Branco afirma que "muita gente está persuadida que ministros de Estado não leem novelas", mas "é um engano", remata o escritor que, de forma irónica, acrescenta que ouviu certa vez um governante discorrer sobre os caminhos-de-ferro. [Ricardo Simões Ferreira, Diário de Notícias]


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890) de José Viale Moutinho]