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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Judeus em Trás-os-Montes

“Judeus em Trás-os-Montes – A Rua da Costanilha” de António Júlio Andrade e Maria Fernanda Guimarães

«Imagine-se então o ambiente que se vivia em Portugal naquele Verão de 1526. Foi uma autêntica explosão de cultura bíblica e fé messiânica, um renascer da crença na lei mosaica. Todo o mundo queria ver Reubeni e até padres cristãos faziam questão de o conhecer e beijar-lhe a mão. A ponto de deixar o próprio rei enciumado e levá-lo a pedir a Reubeni que não permitisse tal beija-mão. E não deixa de ser estranho que, num país onde a religião de Moisés se encontrava proibida e de onde a própria língua hebraica fora banida, na Corte de Reubeni se juntasse também o rabi Abraão de Safim e ambos, com outros mais sequazes e seguidores se metessem em celebrações festivas e práticas de judaísmo, certamente com o conhecimento e a tolerância do próprio rei D. João III que, entretanto, diligenciava com o papa a criação do tribunal do Santo Ofício.» Excerto do 1.º capítulo, “Os Marranos de Miranda do Douro à espera do Messias”

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível dos autores os seguintes títulos: “Os Isidros – A Epopeia de Uma Família de Cristãos-Novos de Torre de Moncorvo”, “Marranos em Trás-os-Montes – Judeus Novos na Diáspora – O Caso de Sambade”, “Jacob (Francisco) Rodrigues Pereira – Cidadão do Mundo, Sefardita e Transmontano” e “Nas Rotas dos Marranos de Trás-os-Montes”]

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Cidadão do mundo, sefardita e transmontano



“Jacob (Francisco) Rodrigues Pereira. Cidadão do mundo, Sefardita e Transmontano” de António Júlio Andrade e Maria Fernanda Guimarães

«Aproxima-se a passagem do 3º centenário sobre a morte de Jacob Rodrigues Pereira, o inventor de um método inovador de educação dos surdos-mudos. Casualmente nascido em Espanha quando seus pais iam fugidos da inquisição de Portugal, ele e seus familiares sempre se consideraram portugueses.
Seus ascendentes eram todos trasmontanos e por isso pensamos que devemos ser nós os trasmontanos a promover uma celebração digna de tal efeméride, pois que Jacob Rodrigues Pereira será, porventura, o homem trasmontano mais conhecido no estrangeiro.
Pensamos, por outro lado, que a melhor forma de celebrar o centenário do nascimento de Jacob Rodrigues Pereira é ir ao encontro da nossa própria história onde os marranos e os judeus desempenharam um papel de extrema importância. Também eles ajudaram a moldar o Homem Trasmontano que, ontem como hoje, sempre soube afirmar-se como cidadão do mundo, na boa tradição sefardita. Como escreveu Jorge Luís Borges, também ele descendente orgulhoso de Trasmontanos, nas veias de todos nós corre uma gota de sangue judeu.
Foi a pensar em tudo isto que escrevemos este livro tentando fazer reviver a ambiência marrana em Trás-os-Montes ao tempo do nascimento de Francisco Rodrigues Pereira. Escrevemo-lo com a consciência de que temos de acertar contas com a história e de orgulhosamente dizer quem somos: - Nós trasmontanos, sefarditas e marranos.» [Os autores]

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[também disponível dos autores: “Os Isidros – A Epopeia de uma Família de Cristãos-Novos de Torre de Moncorvo” e “Marranos em Trás-os-Montes – Judeus-Novos na Diáspora: O Caso de Sambade”; “Os Judeus no Noroeste da Península Ibérica” de João Domingos Gomes Sanches, “Marcas Arquitectónicas Judaicas e Vítimas da Inquisição no Concelho de Mogadouro. D. Luis Carvajal y de La Cueva” de Antero Neto]

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Marranos e judeus-novos de Trás-os-Montes


“Marranos em Trás-os-Montes, Judeus-Novos na Diáspora – O Caso de Sambade”
 de António Júlio Andrade e Maria Fernanda Guimarães

Sambade é uma aldeia de Trás-os-Montes, ao Norte de Portugal. No século XVII albergava uma laboriosa comunidade de cristãos-novos que tornavam florescente a indústria de tecidos de linho, lã e seda, comunidade que foi desmantelada pela Inquisição em uma verdadeira operação de limpeza étnica. Fugidos de Sambade, os marranos fizeram-se judeus novos e na diáspora ajudaram à construção do mundo moderno.
Em França, como professor da universidade de Paris e renomado investigador do Centro de Estudos Espaciais, Jacques Blamont apresenta-se como descendente direto de uma das famílias fugidas de Sambade há 400 quase anos.
Em Vancouver, Canadá, o famoso arquiteto Richard Henriques, no museu que construiu de sua família, reclama a herança dessa gente que de Trás-os-Montes partiu e foi dar vida a chãos da Jamaica e outras terras das Índias Ocidentais.


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[também os seguintes títulos: “Os Isidros – a epopeia de uma família de cristão-novos de Torre de Moncorvo” de António Júlio Andrade e Maria Fernanda Guimarães, “Os Judeus no Noroeste da Península Ibérica” de João Domingos Gomes Sanches, “Sabores Judaicos – Trás-os-Montes” de Graça Sá-Fernandes e Naomi Calvão, fotografias de Valter Vinagre]

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Epopeia de uma família de cristãos-novos


“Os Isidros – a epopeia de uma família de cristãos-novos de Torre de Moncorvo” de António Júlio Andrade e Maria Fernanda Guimarães

Esta obra conta a história da família Isidro, uma família de cristãos-novos de Torre de Moncorvo, que acompanha a história da inquisição portuguesa desde o seu início, em 1536 até ao final da distinção entre cristãos–novos e cristãos-velhos, em 1773. História esta que “se desenrolou um pouco por todo o mundo acompanhando as rotas migratórias, a expansão marítima dos povos europeus e a implantação de colónias e feitorias comerciais à escala mundial.” 

«A história da família Isidro, de Torre de Moncorvo, acompanha praticamente toda a história da inquisição portuguesa. Durante mais de 200 anos, desde que a inquisição foi criada, em 1536, até que acabou a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos, em 1773, elementos desta família estiveram presos nos seus cárceres. Ao longo de gerações e gerações, a “herança” marrana foi passando de pais a filhos, como se um destino implacável os conduzisse ao cativeiro.
Dezenas de processos das inquisições de Lisboa e Coimbra se encontram no Arquivo Nacional da Torre do Tombo documentando a aventura desta gente, processos que os autores estudaram e serviram de base a este trabalho.» [da Introdução]

Os Isidros – A epopeia de uma família de cristãos-novos de Torre de Moncorvo, é uma obra de investigação histórica, na qual os autores seguem esta família ao longo de várias gerações, praticamente ao longo da Inquisição. É uma família que tem origem em Torre de Moncorvo mas que, pelo seu dinamismo e empreendedorismo, alguns dos seus descendentes acabam por se destacar no contexto social da época, mesmo em período de perseguição. Muitos deles estiveram presos nos cárceres da Inquisição e acabaram por deixar marcas fortes do marranismo ao longo das suas existências.

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[também o título: “História Política de Torre de Moncorvo 1890-1926” de António Júlio Andrade]