terça-feira, 31 de dezembro de 2013

para 2014...




Que os dias por estrear tragam as coisas boas de que os dias velhos se esqueceram
PRÓSPERO 2014


“Receita de Ano Novo”

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na b.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade.


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

bálsamos labiais



bálsamos labiais
[ótimo para o proteger do frio]
vários aromas disponíveis.

Ludares e Lugares é um projeto que nasceu do interesse de dois amantes da natureza e da vida no campo. Tem como principal objetivo contribuir para um desenvolvimento sustentável, fundamentado na conservação da Natureza e na preservação da Cultura e Tradições que sobrevivem nos meios rurais.
Dedica-se à investigação, pesquisa, produção e transformação dos recursos naturais disponíveis, nomeadamente, à produção de mel, produtos hortícolas (em modo produção biológico), sabonetes, compotas e licores. Organiza atividades na vertente do ecoturismo e oficinas de formação de artesanato, sabão e sabonetes, cestaria entre outros.

A nossa principal missão é incentivar a harmonia entre a sociedade e o seu ambiente.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também toda a gama de produtos de Ludares & Lugares]

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Passagens e afectos



“Passagens e Afectos” de João de Deus Rodrigues

O título “passagens e afectos” sugere o fluir temporal, e até espacial, ligado pela coordenativa copulativa “e” aos afectos, o que, numa leitura global, depreende que “as passagens” suscitam novos sentimentos. Disso mesmo dá conta o sujeito poético, pois, desde o acto da sua concepção: “que fui em campo aberto” (pág. 25), marcando o seu nascimento: “E tudo aflito,/ À espera do meu primeiro grito” (pág. 27), tudo ficou registado no tempo até ao final da obra, reaparecendo sob a forma de um “eu” maduro, agarrado às memórias.

Este livro fornece-nos o percurso de um homem escondido por do detrás sujeito poético e não seriam necessárias as notas complementares para o leitor captar o sofrimento e a dor vividas em primeira pessoa, pois a poesia, embora depure sentimentos, é também o palco privilegiado para os plasmar. No poema “Um outro Adeus ao Mar” a interrogação final dos versos: “Te pedi em oração/ Que levasses meu ofertório/ Ao concílio dos deuses,/ Para que protegessem os filhos meus?” revela já abandono do sujeito por parte do Mar, esse mesmo “eu” que o escolhera para confidente e agora, desiludido, reitera: “Toma então/ o pesar verdadeiro, / De quem te quis dar/ Um filho marinheiro,/ Antes da morte o levar.” (pág. 53). Certamente que este filho é o símbolo de tantos outros anónimos que partiram, como, aliás, Fernando Pessoa evocou: “Quantas noivas ficaram por casar/ Para que fosses nosso, ó mar!”. Mas a verdade é que a Dedicatória contempla, em primeiro lugar, a “memória do meu filho”. São estas e, certamente, outras passagens que geram novos afectos que estão concentrados neste título, pois a construção da obra assinala várias etapas, espécie de capítulos muito abrangentes, em que o humano, a natureza e o divino se fundem, como podemos observar no poema “Ausência” onde a ave surge como mensageira da felicidade na terra: “Porque as aves são criaturas místicas, / Com asas celestiais, que Deus criou,/ Para alegrarem a Terra e o Céu” (pág. 68).


Estes poemas são simples, mas portadores de uma enorme sensibilidade e de um amor intrínseco à memória dos lugares e das coisas. O Douro serpenteado suspenso: “Era ali o meu Douro” (pág. 109); o Mar com os seus mistérios: “O Mar!/ - O que é o Mar, avô?” (pág. 45); as conversas com os avós, papel hoje já assumido pelos ex-filhos: “Que haja em casa uma avó querida, / Capaz de criar os três!” (pág.116); a Terra estreitamente ligada à função materna: “Por isso é a ti, Mãe-Terra / Berço da terrena criação/ Que faço solene pedido.” (pág.91); a Água como fonte essencial da vida: “E sem água/ O sangue da Terra/ Não existirá vida.” (pág. 93), e associada à chuva: “Chuva, filha predilecta do Mar.” (pág. 95), ao granizo: “O granizo era como balas/ De guerreiros de pedra.” (pág. 96), e à neve: “que coisa tão bela,/ Era a neve a dançar” (pág. 97).

Os elementos da Natureza citados formam campos lexicais muito mais vastos que adornam a poesia, enquanto protagonistas dos cenários envolventes: assim, junto ao mar, temos as ondas, as sereias, os marinheiros e as praias; na terra, ou nas serranias, encontramos uma vegetação rica com flores campestres e silvestres que, por vezes, acolhem os grilos e as formigas e atraem outros insectos alados, tais como as abelhas, as borboletas e as mariposas. E destes versos sobressai ainda o belo cromático dos amores-perfeitos ou do jasmim que se associam a uma enorme colecção de aves: o melro, o pardal, o pintassilgo, o tentilhão, a carriça, a rola. O mesmo olhar analítico e perspicaz de coleccionador devotado a escolher os melhores versos para a sua colectânea: versos, produto de experiência e de sabedoria calcinada pelos tempos e pelos espaços mundividenciais que cercaram o sujeito de enunciação; versos de amor e de gritos... versos que transformaram um homem de armas em poeta. Porque, apesar do “se” presente nos versos: “Ah se eu fosse poeta, / Minha mãe” (pág. 29), o sujeito revela-se sem hesitações e afirma-se como um grande poeta; talvez tenha sido a vida que o prendeu à magia das palavras e, por elas, tenha conquistado o sentido do belo e o êxtase contemplativo do universo, segredos muito bem guardados, mas também desvendados por Sophia de Mello.

Este livro, na sua simplicidade, reúne reminiscências de poetas de todos tempos: desde Antero de Quental, Augusto Gil, Cesário Verde até Sophia de Mello e, como não poderia deixar esquecido, seu conterrâneo Torga. De uns, o poeta colheu o colorido, de outros, o jeito de fazer versos, de outros, a inspiração, e de Torga a veia telúrica que fez de Trás-os-Montes uma terra singular.

A relação existente entre o “eu” e o “tu”, por vezes personificado, bem como o tom confessional e o discurso dialógico impregnam a poesia de ritmos e toadas disfóricas, de acordo com a intencionalidade comunicativa subjacente.

São poemas feitos das memórias que acompanharam o crescimento do ser e souberam esperar pela hora de nascer, através da palavra - o arco-íris, a presença dos avós, as paisagens, os lugares -, são imagens presentificadas a preencher o caminho percorrido e a assinalar o que ficou por aprender: “E interrogo o espaço percorrido, / Mas ele não me sabe responder./ Porque no tempo fui consumido, / E com tanta coisa por aprender!” (pág. 108).

Esta partilha de memórias com o leitor é, sem dúvida, um gesto de amor e de coragem que João Rodrigues decidiu assumir... e cada um saberá receber, consoante a sua entrega. Afinal, todos estamos expostos às passagens e aos afectos!
Júlia Serra (Professora e crítica literária), in “Jornal dos Poetas e Trovadores”, n.º 50, Outubro/Dezembro 2009, 3.ª Serie, Ano XXIX.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também do autor: “Histórias Maravilhosas da Terra Quente”, “Outras Histórias de Gente d’Além Marão” e “”A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores Transmontanos”]

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Tempos de Mudança nos Territórios de Baixa Intensidade



“Tempos de Mudança nos Territórios de Baixa Intensidade – As Dinâmicas em Trás-os-Montes e Alto Douro” de Nuno Miguel Fernandes Azevedo

Esta tese reflecte os processos territoriais, sociais e económicos que atravessam as áreas de baixa densidade, procurando percepcionar a diversidade dos territórios rurais e os processos de transformação e recomposição territorial.

A abordagem empírica é efectuada sobre Trás-os-Montes e Alto Douro. O trabalho encontra-se em três capítulos: "Tipologias e Dinâmicas nos Territórios de Baixa Densidade"; "Dinâmicas e Tipologias Territoriais em Trás-os-Montes e Alto Douro"; "Memórias, reinvenções e instituições em Trás-os-Montes e Alto Douro".

Tese de Doutoramento em Geografia – Ramo de Geografia Humana, Faculdade de Letras, Universidade do Porto, 2010

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

[também os títulos: “O Rural Plural – olhar o presente, imaginar o futuro” de Elisabete Figueiredo (Coordenação Geral), “O Leito e as Margens – Estratégias familiares de renovação e situações liminares em seis aldeias do Alto Trás-os-Montes raiano (1880-1988)” de Paula Godinho, “Resistir e Adaptar-se – Constrangimentos e estratégias camponesas  no Noroeste de Portugal” de Manuel Carlos Silva, “Trabalho Cooperativo Em Duas Aldeias de Trás-os-Montes” de José Portela, “Ir a Voltar – Sociologia de uma Colectividade Local do Noroeste Português (1977-2007)” de José Madureira Pinto, João Queirós (Orgs.), “Vida na Raia – Prostituição feminina em regiões de fronteira” de Manuela Ribeira, Manuel Carlos Silva, Johanna Schouten, Fernando B. Ribeiro, Octávio Sacramento, “Mundo Rural – Transformação e Resistência na Península Ibérica (Século XX)” coordenação de Dulce Freire, Inês Fonseca, Paula Godinho, “Etnografia e Intervenção Social – por uma praxis reflexiva” de Pedro Gabriel Silva, Octávio Sacramento, José Portela (coordenação)]

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sabonetes de Natal



Linha Cosmética com leite de burra (sabonetes e cremes)

O Leite de Burra Fresco utilizado para a produção destes Sabonetes Naturais provém de Burras da raça Asinina Mirandesa e a sua utilização não irá apenas hidratar e preservar a sua pele do envelhecimento: além dessas qualidades que poderá verificar, a utilização destes sabonetes irá decisivamente contribuir para ajudar a salvar estes simpáticos e amigos animais da Raça Autóctone Portuguesa designada como “Burro de Miranda”, espécie asinina autóctone da região transmontana do Planalto Mirandês que se encontra seriamente ameaçada de extinção.


Por todas estas razões, este produto é muito mais do que um produto comercial de qualidade: é um projecto que contribui activamente para a preservação da Biodiversidade e conservação do Património Genético, contribui para a preservação social de muitos usos e costumes associados à espécie ameaçada, devendo por isso encarar-se como um projecto de Eco Desenvolvimento Social e Cultural.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Terra Mãe Terra Pão



“Terra Mãe Terra Pão” Mouette Barboff

Foi graças aos cereais, principal fonte de calorias e proteínas, que as primeiras comunidades humanas puderam subsistir e desenvolver-se.
Desde a Antiguidade que, na Europa, a cultura do trigo, cereal panificável por excelência, mas também, embora menos importante, a do centeio, propiciam a confecção do pão. Outros cereais, como a cevada, a aveia, os milhos miúdos ou o trigo-sarraceno, são consumidos, essencialmente, sob a forma de papas. Como sublinha A. Maurizio: «na Europa pré-industrial, pão e papa são sinónimos de subsistência».
Hoje em dia, a nossa alimentação é mais rica e diversificada, no entanto, o cheiro do pão quente ainda nos abre o apetite, e, quando temos um “buraco no estômago”, qual de entre nós não teve vontade de trincar num bocado de pão para acalmar a fome? Pelo facto de ser um alimento com grande valor nutritivo, o pão desempenha um papel fundamental nos planos socioeconómico, tecnológico, político, cultural e religioso.
A vida em comunidade gera entreajuda, principalmente, durante os períodos cruciais das ceifas, das malhadas e desfolhadas, assim como na utilização do forno comunitário. Cada um participa na confecção do pão segundo a sua arte: o ferreiro, o carpinteiro, o oleiro, o pedreiro, o moleiro, o tecelão, o forneiro; e são as mulheres que trabalham a massa.
Última fase de uma sucessão de esforços e de uma cadeia de solidariedade, o «pão legítimo», como dizem as mulheres, é o símbolo das identidades familiar e regional, sendo também símbolo de hospitalidade.
Alimento do corpo e do espírito, o pão e os cereais ou «plantas de civilização», como lhes chama Fernand Braudel, possibilitaram que as populações se estruturassem, material e espiritualmente.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também o título: “Pão Feito Em Casa” de M. Margarida Pereira-Müller] 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O livro do chá - história, ritual e prática



“O Livro do Chá – a história, o ritual e a prática” de Edite Vieira Phillips

Trata-se de uma obra que para além da componente histórica, nos estimula a curiosidade para a tradição em vários países - China, Japão, Ceilão, Índia, etc - nos informa sobre os vários tipos de chá - do Lapsang-couchong ao Cencha, passando pelo Assam, Darjeeling, Niljgiri, etc - e inicia-nos na arte de preparação de chá com todos os preceitos, sem esquecer as suas múltiplas virtudes no âmbito da saúde. Para finalizar e apesar do verdadeiro amador de chá prescindir de acompanhamento, a sociabilidade desta magnífica bebida faz com que por vezes se prevarique e se acompanhe pelos tou reputados scones ou outro tipo de requintados bolinhos. Este livro é um verdadeiro manual de iniciação para o amador do chá.

Edite Vieira Phillips reside há mais de 40 anos em Inglaterra e é membro da Confraria dos Escritores de Gastronomia de Londres. Mulher de Rádio (Lisboa, Moçambique, Madrid e Londres), jornalista, foi correspondente para assuntos culturais (RTP e várias revistas portuguesas), é autora de livros em português e inglês, com grande incidência na gastronomia. O seu talento no âmbito da gastronomia tem sido amplamente premiado pelo público de língua Inglesa como se justifica pela quinta edição de The Taste of Portugal.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

[também os seguintes chás: Alcachofre, Alfazema, Anti-Stress, Bétula, Boldo, Camomila, Carqueja, Cavalinha, Chá Verde, Dente de Leão, Estigmas de Milho, Flor de Carqueja, Flor de Laranjeira, Folha e Flor de Carqueja, Freixo, Funcho, Giesta Branca, Hipericão, Hortelã Pimenta, Lúcia Lima, Malvas, Perpétua Roxa, Pés de Cereja, Poejo, Sabugueiro, São Roberto, Sene Folículos, Sene Folhas, Tília, Urtiga, Urtiga-Maior, Urze]

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

presépio | nativity | belén



presépio | nativity | belén
por tornadouro 
 
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Bazar de Natal e dos Reis



Bazar de Natal e dos Reis da Traga-Mundos
 de 1 de Dezembro de 2013 a 6 de Janeiro de 2014
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


Nesta época festiva, o espaço de galeria da Traga-Mundos alberga um bazar de Natal e Reis. Tem como objectivo acolher diversos produtos que ao longo do ano não se enquadram na temática e objectivos deste espaço, abrindo a porta a artesãos que não possuem um espaço de loja e proporcionando uma escolha diversificada aos nossos amigos clientes. Neste sentido, de 1 de Dezembro de 2013 a 6 de Janeiro de 2014, temos disponível:

- presépios de barro negro, por João Cunha Alonso;
- bonecas de pano, por Ana Noga;
- presépios esculpidos em madeira (oliveira, bucho, etc.), por Carlos Monteiro;
- casas de bonecas, por António Lagoa;
- presépio | nativity | belén, por tornadouro;
- bijutaria de Flora de Brincadeiras, por João Pinto Vieira da Costa;
- cabazes de natal, por traga_mundos.


Passamos também a disponibilizar obras da literatura universal, da prestigiada editora Sistema Solar – num exclusivo para Vila Real. Com os seguintes títulos e autores: "Os Génios seguido de Exemplos" Victor Hugo, "O Senhor de Bougrelon" Jean Lorrain, "No Sentido da Noite" Jean Genet, "Os Manuscritos de Haspern" Henry James, "O Romance de Tristão e Isolda" renovado por Joseph Bédier, "A Freira No Subterrâneo" com o português de Camilo Castelo Branco, "Paul Cézanne" por Élie Faure, seguido de "O Que Ele Me Disse…" por Joachim Gasquet, "David Golder" Irene Nemirowsky, "As Lágrimas de Eros" Georges Bataille, "Porgy e Bess" DuBose Heyward, "O Aperto do Parafuso" Henry James, "As Lojas de Canela" Bruno Schulz, "Judeus Errantes" Joseph Roth, "Amor de Perdição" Camilo Castelo Branco, ilustrações de Ilda David, "Cartas Para a Casa de Pascoeas" Mário Cesariny, "Bruges-A-Morta" Georges Rodenbach, "Bill Budd, Marinheiro" Herman Melville, "Histórias da Areia" Isabelle Eberhardt, "As Mamas de Tirésias" Guillaume Apollinaire, ilustrações de Pedro Proença, "Com Os Loucos" Albert Londres, "O Mentiroso" Henry James, "A Mulher Que Fugiu A Cavalo" D.H. Lawrence.


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- 21 de Dezembro de 2013 (sábado), pelas 21h00: atelier “Ervas de chá e a sua preparação” por Maria Feliz;
- 3 a 30 de Janeiro de 2014: exposição de fotografia e poesia “Alma Tua”;
- 18 de Janeiro de 2014 (sábado), pelas 21h00: Curso “Harmonizar vinho e gastronomia” [Prova dos Cinco (sentidos)];
- 25 de Janeiro de 2014 (sábado); pelas 20h00: jantar vínico no restaurante Terra de Montanha. [Prova dos Cinco (sentidos)].

sábado, 14 de dezembro de 2013

Passagem-de-ano + passeio pedestre no Parque Natural do Alvão (Trás-os-Montes)



 
Passagem-de-ano + passeio pedestre no Parque Natural do Alvão (Trás-os-Montes)
dias 31 de Dezembro de 2013 (terça-feira) e 1 de Janeiro de 2014
na Casa do Bobal
lugar de Bobal, freguesia de Bilhó, concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real
por Traga-Mundos & Lagoa Trekking


Gostaria de entrar no ano de 2014 no espírito e ambiente de uma actividade Traga-Mundos & Lagoa Trekking?
Gostaria de despedir-se de 2013 numa casa de aldeia, rodeado do património e costumes das suas gentes, no coração do Parque Natural do Alvão?
Gostaria de ver nascer o ano novo de 2014 no alto da serra do Alvão, em plena natureza de um espaço milenar preservado de Trás-os-Montes?
Gostaria de iniciar 2014 com um passeio pedestre pelas encostas de fragas e penedos, gado montanhês e diversas espécies de aves, com um mar de paisagens ao olhar do horizonte?
Uma actividade Traga-Mundos & Lagoa Trekking ao jeito que já vos habituaram: aventura, convívio, natureza, iguarias... e algumas surpresas!

Programa (de 31 de Dezembro de 2013 para 1 de Janeiro de 2014):
18h00 – Ponto de encontro na Traga-Mundos, para organizarmos o transporte de todos os participantes. Quem estiver mais próximo da aldeia de Bobal, ou quem quiser lá ir ter durante a tarde e noite, procurar a Casa do Bobal.
21h00 – Início da ceia e das actividades de animação.
23h59 – As doze passas, com os respectivos desejos, e saudação ao novo ano de 2014.
00h30 – Passeio pela aldeia de Bobal, confraternizando com as suas gentes e tradições.
06h30 – Passeio pedestre pelo Parque Natural do Alvão.
12h00 - Almoço

A organização assegura a casa de abrigo, a lareira, as refeições (ceia e almoço), bebida, chá e café quente, música, animação – e, certamente, mais algumas surpresas!
A cada participante solicitamos que traga algo de comer e de beber para partilhar com os outros – por exemplo, a sua sobremesa favorita, o bolo e/ou biscoitos que é mestre a confeccionar, a bebida típica da sua terra ou região, aquela cerveja artesanal, etc. Para quem quiser dormir ou retemperar forças, aconselhamos que traga um quente e prático saco-cama. Solicitamos ainda que traga o seu poema preferido e/ou excerto de uma obra, para partilhar com todos os outros.
Para o passeio pedestre, como é habitual, asseguramos mochila day pack, bastões de trekking, seguro de acidentes pessoais, boa disposição e um café na aldeia. É aconselhável cada um levar agasalho e/ou impermeável, botas confortáveis e impermeáveis.
Venha divertir-se e trekkar connosco...

Preço por participante: 39,00 euros – preço para estudantes: 35,00 euros (número mínimo de pessoas: 8, número máximo: 30)
Inscrições (até 29 de Dezembro) na Traga-Mundos, ou pelos seguintes contactos: 259 103 113, 935 157 323, traga-mundos1@gmail.comtolagoa@gmail.com. Transferência bancária para NIB 0033 0000 45418719535 05.


Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- 1 Dezembro de 2013 a 6 Janeiro de 2014: Bazar de Natal e Reis da Traga-Mundos;
- 21 de Dezembro de 2013 (sábado), pelas 21h00: atelier “Ervas de chá e a sua preparação” por Maria Feliz;
- 3 a 30 de Janeiro de 2014: exposição de fotografia e poesia “Alma Tua”;
- 18 de Janeiro de 2014 (sábado), pelas 21h00: Curso “Harmonizar vinho e gastronomia” [Prova dos Cinco (sentidos)];
- 25 de Janeiro de 2014 (sábado); pelas 20h00: jantar vínico no restaurante Terra de Montanha. [Prova dos Cinco (sentidos)].

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Receitas de culinária com ervas aromáticas



“era uma vez... estórias cozinhadas com aromas!
autores: Luís Alves – Ervas aromáticas, Patrícia Vilela – Receitas, Nelson Garrido – Fotografia, Pedro Botelho – Design

Um livro de receitas de culinária com ervas aromáticas.

O livro reúne informação sobre mais de 30 ervas aromáticas, presentes em, aproximadamente, 80 receitas que nos permitem experimentar uma viagem gastronómica pelo universo da comida saudável. Compotas, pão, bebidas, assados, sanduíches, sobremesas, vegetarianas, sopas, entre outras propostas, todas elas carregadas de aroma e sabor, características tão presentes nos alimentos de origem biológica.

Decidimos fazer um livro de receitas com ervas aromáticas, onde para além disso se podem encontrar informações muito práticas e directas dadas pelo Luís. Semear, ver crescer, secar, saber fazer uma infusão, aplicar à culinária, são algumas das informações que podemos encontrar neste livro, de forma descontraída. Este é um livro para usar diariamente. Um livro para saborear.


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

[também os títulos: “Plantas Aromáticas em Portugal – caracterização e utilizações” de A. Proença da Cunha, José Alves Ribeiro, Odete Rodrigues Roque, “Culturas e Utilização das Plantas Medicinais e Aromáticas” de A. Proença da Cunha, Odete Rodrigues Roque, Natália Gaspar, “Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia” de A. Proença da Cunha, Alda Pereira da Silva, Odete Rodrigues Roque, “Plantas na Terapêutica Farmacologia e Ensaios Clínicos” de A. Proença da Cunha, Frederico Teixeira, Alda Pereira da Silva, Odete Rodrigues Roque, “Plantas Medicinais da Farmacopeia Portuguesa – constituintes, controlo, farmacologia e utilização” de A. Proença da Cunha, Odete Rodrigues Roque, “Plantas e Produtos Vegetais em Cosmética e Dermatologia” de A. Proença da Cunha, Alda Pereira da Silva, Odete Rodrigues Roque, Eunice Cunha, “Plantas Aromáticas e Óleos Essenciais – composição e aplicações” de A. Proença da Cunha, Odete Rodrigues Roque, Maria Teresa Nogueira; “Guia Artesanal de Plantas Selvagens - usos culinários, medicinais, hortícolas e artesanais” ilustrado, escrito, encadernado por Rita Roquette e David Michael Allison; “Artes de Cura e Espanta-Males – espólio de medicina popular recolhido por Michel Giacometti” Ana Gomes de Almeida, Ana Paula Guimarães, Miguel Magalhães (coords.), “Medicina Popular – ensaio de antropologia médica” de António Fontes e João Gomes Sanches, “Plantas e Saberes – No Limiar da Etnobotânica em Portugal” Amélia Frazão-Moreira, Manuel Miranda Fernandes (org.), "Ervas e Mezinhas na cozinha e na saúde" M. Margarida Pereira-Muller; “Salada de Flores” de Fernanda Botelho, ilustrações de Sara Simões, “Sementes à Solta” e “Hortas Aromáticas”, ilustrações de Sara Simões, “As Plantas e a Saúde – Guia prático de remédios caseiros”]

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O Menino-Rei



“O Menino-Rei” texto Carlos Carvalheira, ilustração Joana de Rosa

«Há muito, muito tempo… tanto que a memória dos homens quase não alcança, governava, nas terras da Judeia e, talvez, da Galileia e da Samaria, um rei a quem chamavam Herodes, o Magno. Habitava palácios e moradias, tantos e tão faustosos que os reis e os governadores dos povos vizinhos invejavam a sua riqueza. Tinha carros e cavalos, tantos e tão bonitos que toda a gente parava para vê-los passar. Comandava soldados e exércitos, tantos e tão fortes que ninguém ousava combatê-los.
(...)
Durante quarenta dias e quarenta noites, correu para sul. Durante mais doze luas, vagueou para norte. Em dias de maré vaza, retornou para ocidente. Levava fogo nos olhos, na mente maus pensamentos, na alma ousadia e vigor. E, coitado, no coração carregava todos os ódios do mundo.»

O recon(encan)tar de uma das mais velhas histórias do Mundo...

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também do autor o título: “Contos do Vale da Promissão”, ilustrações Álvaro Dias]

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Presépios em barro negro



PRESÉPIOS

em barro negro

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Rui Pires Cabral e Vítor Nogueira em Lisboa



 “Em Lisboa, Sobre O Mar. Poesia 2001-2010”

"Um território lido à luz do poema", é como nos aparece Lisboa nesta antologia organizada por Ana Isabel Queiroz, Luís Maia Varela e Maria Luísa Costa. "Lisboa, sobre o Mar", reúne 50 poemas de 26 poetas publicados na primeira década deste século, um projecto nascido dos encontros da Comunidade de Leitores de Paisagens Literárias de Lisboa (IELT/Fabula Urbis).


“(...) se são obviamente diferentes os registos usados - uns mais intimistas, outros mais fotográficos; uns mais sincréticos, outros mais descritivos; uns mais melancólicos, outros mais jocosos -, em todos eles se percebe como as imagens criadas parecem inscrever-se no leitor, transformando-o e transformando a cidade naquele que vai ser um território lido à luz do poema e, assim, uma paisagem única para cada leitor.”

Inclui poemas de: Ana Hatherly, Ana Luísa Amaral, António Carlos Cortez, António Ferra, Armando Silva Carvalho, Carlos Alberto Machado, Eugénio Andrade, Fiama Hasse Pais Brandão, Frederico Lourenço, Gastão Cruz, Hélder Moura Pereira, Jorge Aguiar Oliveira, José Mário Silva, Manuel Alegre, Margarida Ferra, Margarida Vale de Gato, Maria Andresen, Miguel Manso, Nuno Júdice, Paulo Tavares, Pedro Mexia, RUI PIRES CABRAL, Tiago Gomes, Tiago Patrício, Vasco Graça Moura, VÍTOR NOGUEIRA.

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Romance em ambiente rural



“Claro Que Não, Antes Pelo Contrário” de J.B. César

No decorrer da trama, o amor acaba por consolidar-se, apesar de preservado pelo engano, pela omissão. Só a falsidade e a mentira poderão mantê-lo.


«“Claro Que Não, Antes Pelo Contrário” é a história de um aluno de uma remota aldeia serrana que se apaixona pela sua jovem professora.
Apesar das suas muitas limitações intelectuais, teve, desde início, a consciência de que esta paixão era irrealista, impossível de ser correspondida. No entanto, e para seu tormento, também forte demais para poder sufocá-la.
A professora, suspeitando dos desejos do seu aluno mais velho, atlético, rude nos atos e impetuoso no comportamento, começou a ter algumas dificuldades em repeli-lo.
No decorrer da trama, o amor entre ambos acaba por consolidar-se apesar de preservado pelo engano, ou, no mínimo, pela omissão. Só a falsidade e a mentira poderão mantê-lo.
No fundo, este romance evidencia uma faceta muito comum da condição humana, a importância da mentira nas relações interpessoais, mesmo entre seres que se gostam e estimam, como é o caso das personagens principais.

Daí o título do livro. “Claro que não”. As coisas não são bem assim. “Antes pelo contrário” .
Dado tratar-se de um ambiente especialmente rural, não admira que as personagens utilizem frequentemente a linguagem popular, não raras vezes, com recurso a vários termos e expressões vernáculos das nossas aldeias transmontanas.
Neste romance, também há belíssimos momentos de pausa, em que o leitor poderá deleitar-se com o conteúdo das descrições.»
* Professor Doutor Armindo Mesquita, membro do Conselho do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da UTAD

 
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