terça-feira, 31 de julho de 2012

Produtos de Uso Tradicional


Herbas – Medicinais, Aromáticas e Condimentares | Produtos de Uso Tradicional
Maria Teresa A. Mota, Parada de Cunhos (Vila Real)

Alcachofre | Alfazema | Anti-Stress | Bétula | Boldo | Camomila | Cavalinha | Chá Príncipe | Chá Verde |
Cidreira | Dente de Leão | Estigmas de Milho | Flor de Carqueja | Flor da Laranjeira | Freixo | Funcho |
Giesta Branca | Hipericão | Hortelã Pimenta | Hortiga-Maior | Lúcia Lima | Malvas | Perpetua Roxa | 
Pés de Cereja | Sabugueiro | São Roberto | Sene Folículos | Tília | Urtiga Branca | Urze

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

de Graça Pina de Morais


“Jerónimo e Eulália” de Graça Pina de Morais

À semelhança de “A Origem”, o romance anterior da autora, esta é uma história de espaços sombrios em cujas personagens mergulhamos inevitável e profundamente seguindo-lhes os desígnios da existência, compreendendo a linha ténue que por vezes as separa da loucura. Povoada de almas complicadas, ambientes densos e apaixonados, a prosa de Graça Pina de Morais tem o dom de não se repetir. Cada livro seu é único.

«Graça Pina de Morais (1927-1992) entronca num veio comum a vários autores dos séculos XIX e XX – médica de profissão, dedicou às letras muita da sua vivência. Contudo, ao contrário do que acontece com alguns outros médicos, como Júlio Dinis (pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, 1839-1871), Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Rocha, 1907-1995) ou Fernando Namora (1919-1989), a sua obra encontra-se hoje em dia praticamente esquecida.
No entanto, a autora teve uma estreia romancística aclamada pela crítica, com “A Origem” (1958), e veio a ser galardoada em 1969 com o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências – para a melhor obra de ficção do ano – e o Grande Prémio Nacional de Novelística pelo romance “Jerónimo e Eulália” (1969).
Graça Pina de Morais tivera a sua estreia literária absoluta em 1953, com os contos “Sala de Aula” e “Os Semi-Deuses”, publicados em “Mosaico” sob o pseudónimo Bárbara Gomes. Publicou posteriormente uma colectânea de contos, “O Pobre de Santiago” (1955), “O Medo” (1964) e alguns outros contos em colectâneas, das quais se deve salientar “As Três Virtudes Teologais: Fé, Esperança, Caridade” (1966), obra que integrou contos da autora, de  Manuel Mendes (1906-1969) e de Urbano Rodrigues (1888-1971), com ilustrações do pintor Nikias Skapinakis (n. 1931). A sua última obra, publicada postumamente, foi o conto “A Mulher do Chapéu de Palha” (2000).» [Blog da Rua Nove]
Habitou na Casa das Quintãs em Mesão Frio, Lisboa e na Foz do Douro. Era filha do escritor João Pina de Morais. Era sobrinha do escritor Domingos Monteiro.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “O Pobre de Santiago”, “A Origem” e “A Mulher do Chapéu de Palha”]

domingo, 29 de julho de 2012

Na Fundação Casa-Museu Maurício Penha


A Traga-Mundos foi convidada para estar presente com livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, nos dias 4 (sábado) e 5 (domingo) de Agosto de 2012 na Fundação Casa-Museu Maurício Penha, no âmbito das Exposições & Actividades que realiza ao longo do mês de Agosto, em Sanfins do Douro (Alijó).

A Fundação Casa-Museu Maurício Penha é uma instituição de utilidade pública ao serviço das comunidades regionais/locais. Tem uma função activa de dinamização cultural e de divulgação do acervo artístico do seu Fundador – o escultor Maurício Meireles Penha – promovendo na sua sede, ou fora dela, exposições. A Fundação Casa-Museu Maurício Penha apresenta diversas exposições de pintura e de escultura ao longo do ano.
A Fundação Casa-Museu que reúne obras de Maurício Penha, desde escultura a pintura, passando por gravura e fotografia, está situada entre a Fonte de Baixo, a Gricha e a medieval Rua da Quintã, em Sanfins do Douro, Alijó. Este edifício restaurado, readaptado de uma casa setecentista pertencente aos Penhas, recebe o espólio artístico do escultor.
«Maurício Penha, um artista que esteve sempre longe da ribalta. De ideais comunistas, estudou medicina, mas formou-se em artes. Agora, após a sua morte, uma Fundação com seu nome guarda as suas peças juntamente com arte de outros artistas que expõem e doam peças a esta Casa-Museu.»

No dia 4 de Agosto de 2012, pelas 18h30, irá ser realizada a inauguração de pintura & gravura de Ana Isabel Freitas – a exposição ficará patente ao público até 31 de Agosto de 2012.

Horário da Casa-Museu Maurício Penha: de Terça a Domingo das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às 17h30 (encerrada às segundas-feiras)
Rua Fonte da Baixo, 5 | 5070 Sanfins do Douro
Tel./Fax 259 686 133 | cmuseumpenha@mail.telepac.pt

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Norte de Portugal e Galiza


“Norte de Portugal e Galiza” – Guia American Express

Uma nova geração de guias completos e visuais para garantir o máximo aproveitamento da sua visita antes, durante e depois da viagem. Plantas e perspectivas das principais atracções. Passeios a pé, estradas panorâmicas e rotas temáticas. Onde comer, onde ficar e como se deslocar.

O Norte de Portugal e a Galiza são unidos por uma língua, um clima e uma geografia semelhantes. Estas duas regiões de gente acolhedora e festiva oferecem espaços de grande beleza natural e locais onde a História deixou testemunhos de significado e grandeza notáveis.

«Dizem os galegos que quando Deus criou a Terra, estendeu a mão sobre a Galiza para formar as Rias Baixas com os seus dedos. O litoral atlântico recortado, onde escarpas e praias se sucedem em sintonia, é hoje uma das marcas turísticas mais conhecidas do mundo
(...)
Existe igualmente uma infinidade de restaurantes, dos mais conceituados, com fama internacional, às tascas de pescadores do porto e aos bares de tapeo. A boa gastronomia da Galiza está ao alcance de todas as bolsas. Destacamos as ostras e os berbigões de Árcade; o choco com pimentos e empanado ou com tinta; as lulas, as vieiras e os barrilitos de Bueu; as lagostas e caldeiradas de Marín e de Portonovo; as sardinhas de Pontevedra; as costoletas de porco e as carnes em Vilagarcía de Arousa; as amêijoas de Carril; o polvo de Aguiño... Quanto ao vinho, encontramo-nos na terra do Albariño. De destacar ainda a grande variedade de aguardentes.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Construtores de instrumentos musicais de Trás-os-Montes e Alto Douro


“Construtores de instrumentos musicais de Trás-os-Montes e Alto Douro”
Texto de Salustiano Lopes, com 43 fotografias de Duarte Carvalho e Salustiano Lopes
Cadernos do Museu do Som e da Imagem (n.º 10)

«Integrado na rede de museus do Município de Vila Real, o Museu do Som e da Imagem nasceu da necessidade de preservar o importante acervo do antigo Teatro Avenida, na posse da Autarquia desde 1999. A este núcleo inicial juntaram-se entretanto numerosas peças adquiridas, bem como peças doadas ou depositadas por diversas instituições e coleccionadores particulares.
O discurso museológico distribui-se por sete salas (com várias secções interactivas), dedicadas sucessivamente ao primeiro Teatro de Vila Real (de 1846), ao Teatro-Circo (de 1892), ao Teatro Avenida (de 1930), à história da fotografia, à história do cinema e a exposições temporárias.
Paralelamente, o Museu do Som e da Imagem tem em funcionamento um serviço educativo e um arquivo audiovisual, e desenvolve regularmente diversas iniciativas no âmbito da sua programação complementar, desde a edição de publicações à exibição de cinema e ao acolhimento de projectos artísticos contemporâneos.»

Os Cadernos do Museu do Som e da Imagem também disponíveis na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vinhos de Quinta da Veiga (Douro d.o.c.)


Murzelo Douro d.o.c. reserva branco 2010
Murzelo Douro d.o.c. reserva tinto 2008
Casa das Mouras Douro d.o.c. reserva tinto 2007

Os vinhos da Quinta da Veiga
A Quinta da Veiga é formada por um aglomerado pequenas quintas, com uma dimensão de 50 hectares, dos quais 25 estão cultivados com vinha, sendo parte da sua produção destinada a vinho do Porto e parte para vinho tinto de mesa, denominado “Vinho de Quinta”
A sua total exposição a Sul confere-lhe uma óptima aptidão para a qualidade dos seus vinhos. Na Quinta da Veiga produzem-se 3 vinhos: Murzelo, Casa das Mouras e Cerro das Mouras.
A vinha está dividida em talões homogéneos por castas, atingindo a Touriga Nacional cerca de 50%, sendo as outras castas a Touriga Francesa, a Roriz e a Tinta Barroca. Esta possibilidade de talhões permite a vinificação por castas e uma grande flexibilidade na feitura de lotes. Todos os vinhos da Quinta estagiam em barricas de carvalho americano e sobretudo francês. O estágio do vinho entre a colheita e a respectiva comercialização, é de 2 anos.
È de salientar a preocupação da qualidade que vai desde a fase de produção da uva, passando pela escolha no momento de entrada na Adega, até ao processo de vinificação e estágio – quer na madeira, quer em garrafa.
Em termos de imagem, é igualmente estratégia da Quinta da Veiga ter uma preocupação em termos da divulgação e apresentação dos seus vinhos, isto é na composição dos seus rótulos. Assim a composição dos rótulos dos vinhos da Quinta da Veiga são desenvolvidos por artistas de renome.
Dispõe ainda de um vasto olival e pomares sobretudo de citrinos. Um dos Pomares é muralhado e está classificado.
 A Quinta da Veiga restaurada recentemente, para Turismo de Habitação goza de uma localização privilegiada em plena Região Demarcada do Douro classificada como Património da Humanidade. Situada junto á margem direita do Rio Douro, sobranceira à Estação do Ferrão (entre a Régua e o Pinhão), a casa cuja origem remonta ao séc. XVII, está implementada num dos imensos socalcos, a meia encosta desta quinta produtora de vinho, com 50 hectares cultivados. Reconstruída maioritariamente em xisto, aqui nada foi deixado ao acaso, o respeito pela arquitectura tradicional duriense, está patente em toda a recuperação desta magnífica edificação. Dispõe, para os hóspedes, de 7 quartos e de um conjunto de salas todas decoradas com muito gosto e harmonia. Da rusticidade e imponência dos velhos lagares de vinho criaram-se espaços de verdadeiro conforto e requinte. A casa é ladeada por um belo jardim, que se prolonga com uma piscina panorâmica, a olhar a perder de vista o rio Douro. 

As áreas envolventes mantêm uma relação muito próxima com as vinhas que compõem a área agrícola, o vasto olival e os pomares sobretudo de citrinos. A Quinta da Veiga é um verdadeiro refúgio de paz e de beleza, aqui o Céu fica mais perto…

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Foz-Côa em fotografias


“Foz-Côa” fotografias de João Paulo Sotto Mayor, texto de Bernardo Pinto de Almeida

Edição trilingue (português, francês e inglês) sobre o Vale do Côa, acompanhada por fotografias de extraordinária beleza.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “O Paradigma Perdido. O Vale do Côa e a Arte Paleolítica de ar livre em Portugal / Paradigm Lost. The Côa Valley and the Open-Air Paleolithic Art in Portugal” de António Martinho Baptista e “Roteiro – Vale do Côa e Além Douro / Ruta – Vale do Côa y más allá del Duero”]

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Um romance em Língua Mirandesa


“Tempo de Fogo” de Amadeu Ferreira & “La Bouba de la Tenerie” de Fracisco Niebro

Sobre a apresentação, a nível nacional, da sua obra «Tempo de Fogo», e que marcaram as comemorações, em Lisboa, do Dia da Língua Mirandesa, Amadeu Ferreira explica que se trata de um romance, inicialmente escrito em mirandês com o título «La Bouba de la Tenerie», assinado pelo seu pseudónimo Fracisco Niebro.
«A pedido do editor Âncora Editora, tentei traduzir o romance para português por forma a poder ser lido por um leque mais amplo de pessoas. A verdade é que a tradução, à medida que a ia fazendo, não me satisfazia, deixando-me a ideia de que não reflectia adequadamente o que escrevera em mirandês», confessa.
E foi por isso que decidiu reescrever o romance em português, embora seguindo de perto o que escrevera em mirandês. «O que resultou foram dois romances idênticos, mas diferentes ao mesmo tempo, o que eu chamo dois gémeos literários, isto é, obras originais em cada uma das línguas», sublinha.
«Daí que o romance em português tenha por título “Tempo de Fogo” e seja assinado com o meu nome civil, Amadeu Ferreira. Creio que se poderão comparar as duas versões, que apenas se distinguem na expressão de cada uma das línguas, fenómeno que creio ter acontecido pela primeira vez em Portugal», vinca. E resume que o romance se centra na história de um frade homossexual que é queimado às ordens do Tribunal da Inquisição, condenado por breves amores de juventude na universitária na Salamanca nos fins do século XVI.
Através de personagens reais, perseguidos pela Inquisição, a obra passa em revista o ambiente sufocante do país nos anos 20 do século XVII, tomando como paradigma várias vilas e aldeias do planalto mirandês.
(...)
O investigador adianta ainda que «embora a língua mirandesa seja fácil de entender, mesmo por quem não a fala», espera, ao mesmo tempo, que a «versão mirandesa possa incentivar várias pessoas (e sei de várias que já o fizeram) a ler também a obra em mirandês».
Amadeu Ferreira faz questão ainda de lembrar que este é o primeiro romance publicado em língua mirandesa, assumindo ao mesmo tempo e «com igual dignidade, o carácter bilingue dos mirandeses, para quem as duas línguas (o mirandês e o português) são maternas e essenciais».
E realça a capacidade da Língua Mirandesa para produzir obras literárias de «grande fôlego, como já havia ficado demonstrado com outras obras, quer em prosa quer em poesia, nomeadamente após a tradução de «Os Lusíadas»/«Ls Lusíadas», publicada há pouco mais de um ano».  [Café Portugal]

«Cun figuras riales, perseguidas pula Anquesiçon, passa-se an rebista l aire abafado de l paiç ne ls anhos binte de l seclo XVII, agarrando cumo paradigma bilas i aldés de l praino mirandés.»

Disponíveis na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Douro: o rio do vinho


“Douro – O Rio do Vinho” de José A. Salvador

Um guia prático para o viajante enófilo em que o vinho é o elemento central.
A Região dos vinhos do Porto e Douro.
50 Vinhos do Porto (Brancos, Rosés, Tawnies, Colheitas, Ruby, LBV e Vintages) .
100 Vinhos do Douro (Espumantes, Brancos, Rosés, Tintos, Colheitas Tardias e Moscatel). Miradouros e Quintas do Douro.
O Património Mundial do Douro: a Paisagem Vinhateira, o Vale Paleolítico e a Cidade do Côa.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A poesia é um jogo...


“A Tentação de Santo Antão” de António Cabral
Prémio Nacional de Poesia Fernão de Magalhães Gonçalves, em 2007

POSFÁCIO
A poesia é um jogo e os poetas sentem-no bem, quando efectuam sobre o abismo que ela nos abre, um salto mortal.

Um riso de vogal a subir a uma consoante exemplifica o jogo como alegria.

Entre a ciência e a poesia há pelo menos esta diferença abissal: a ciência fica do lado de cá e a poesia do lado de lá, sobre as árvores.

Ver ondular os trigais no pão que se come.
*
Levas para a cama o que resta de cada dia, semelhante a uma ponta de cigarro, e deixa-lo ainda a fumegar na concha da mesa-de-cabeceira. É por isso que no dia seguinte a concha continua vazia. Até o filtro ardeu. Arde tudo. O que é que não arde, estas palavras culpáveis inclusive?

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também “Entre o Azul e a Circunstância”, “Ouve-se Um Rumor + Entre Quem É”, “Antologia dos Poemas Durienses”, “O Riu Que Perdeu As Margens” e “Bodas Selvagens”]

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Contos do Alto Douro


“O livrinho dos contos do Alto Douro” textos de José Viale Moutinho, ilustrações de Fedra Santos


O Alto Douro é constituído pelas terras por onde corre o Rio Douro, onde se criam as uvas do Vinho do Porto, de fama internacional. O Rio Douro nasce em Espanha, desagua no Porto, e vem desde Miranda do Douro, quando entra em Portugal, passando pela Barca d'Alva, por Almendra, banhando depois o Pocinho, o Pinhão e a Régua. Por todos esses povoados as noites de Inverno produziram saborosos contos de encantar. Uma mão-cheia deles aqui está para vosso regalo. Vá, façam de conta que estão sentados à lareira, a escutar a Avó Amélia.


«Colectânea de cinco contos tradicionais ligados à região do Douro, esta edição integra textos como «Tudo começou quando o vento…», «A Cabra-Cabrês», «A história do Mata-Coelhos», «As lições da Raposa» e «O conto da Brancaflor». Percorridos por vários temas, com especial destaque para o universo animal e para a Natureza, os textos caracterizam-se pela forma como o autor, mantendo-se fiel à tradição, os reescreve de forma original, acrescentando pormenores e procedendo a actualizações de registo e de linguagem. Também explora, de forma intensa, as sugestões humorísticas que os caracterizam, assim como a vivacidade dos diálogos. Uns mais conhecidos do que outros, estes textos aproximam os leitores de uma herança cultural rica e variada, promovendo ainda o reconto oral. As ilustrações cristalizam instantes da acção, com especial atenção para os cenários ou ambientes e para as personagens.» Ana Margarida Ramos [Casa da Leitura, Fundação Calouste Gulbenkian]

Plano Nacional de Leitura: livro recomendado para o 3º ano de escolaridade destinado a leitura autónoma e a leitura com apoio do professor ou dos pais.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

terça-feira, 17 de julho de 2012

Usos e costumes de Barroso


“Usos e Costumes de Barroso” de Barroso da Fonte e António Fontes

«Nascida da consciência que é, num mundo actual em constante evolução, preservar e transmitir às gerações futuras as tradições dos seus antepassados, esta reedição de Usos e Costumes de Barroso, retornada à estampa mais de 30 anos após a sua primeira edição, apresenta-se como a continuidade natural do trabalho que tem sido realizado na preservação da cultura barrosã. A primeira edição, lançada em 1972, surgiu da intenção de incutir outro alcance para o saber que se tinha distribuído em artigos dispersos pela imprensa regional, reunindo os estudos de Barroso da Fonte, António Fontes e Alberto Machado sobre a etnografia e antropologia da região do Barroso numa obra com o alcance espacial e temporal que o livro faculta.

Pareceu-nos ser importante a reedição deste Usos e Costumes de Barroso primeiro, para que possa estar novamente disponível aos interessados pela cultura barrosã, esgotada que está há muito a primeira edição; segundo, porque este trabalho é em si um documento que permite ao leitor aceder a uma imagem da realidade barrosã do fim dos anos 60. Apresentam-se assim, na íntegra, os estudos publicados em 1972. Procurando valorizar o conteúdo presente nesta nova edição, foram incluídos estudos recentes sobre aspectos essenciais da cultura tradicional barrosã, com um claro realce para a tradição oral. A própria linguagem do livro é fácil de acompanhar e, ao correr da pena, vamos encontrando no discurso a «fala» das gentes de Barroso em toda a sua originalidade. A cultura da terra, as formas de sociabilidade que propicia (o reconhecido comunitarismo barrosão) manteve um papel central nesta edição transmitindo ao leitor usos e costumes celebrados, como são as famosas chegas de bois ou as insólitas eiras de bosta.»
 Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “As Chegas de Bois – uma antologia”, “Medicina Popular – Ensaio de Antropologia Médica” de António Fontes e João Gomes Sanches, “Padre Fontes – O Romance de uma Vida” de Eugénio Mendes Pinto]

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Trabalho cooperativo em Trás-os-Montes


“Trabalho cooperativo em duas aldeias de Trás-os-Montes” de José Portela
 Este livro tem por objectivo de análise o fenómeno do trabalho cooperativo, que tem repetidamente chamado a atenção de vários estudiosos do meio rural português, embora a reflexão se tenha vindo a colocar mais no plano do simbólico e da cultura material do que no plano das relações de trabalho.
Ora, são precisamente os aspectos relativos ao próprio trabalho cooperativo, incluindo o seu tratamento quantitativo, que nesta obra ocupa fundamentalmente o autor.

José Francisco Gandra Portela nasceu no Porto em 1950. Em 1972 concluiu a licenciatura em Agronomia na Universidade de Lourenço Marques. Em 1980 obteve o mestrado em Desenvolvimento Agrícola e Rural do Instituto de Estudos Sociais em Haia. Desde 1977 ingressou na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro como Assistente no Departamento de Economia e Sociologia, onde actualmente é Professor Catedrático, tendo-se dedicado ao ensino, à investigação e à prestação de serviços à comunidade. É autor de vários textos de índole pedagógica e de artigos resultantes da sua actividade de investigação sobre meio rural.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

domingo, 15 de julho de 2012

Casa de S. Francisco (Boavista, Campeã)


Visita à Casa de S. Francisco (Boavista, Campeã)
dia 22 de Julho de 2012 (domingo), das 15h00 às 20h00

«Caros amigos da Traga-Mundos,
Temos a prazer de vos dar a conhecer a nossa humilde "Casa de S. Francisco". Um  espaço sonhado e realizado para poder estar com aqueles de quem mais gostamos. Construída há quase 60 anos, manteve-se sempre a nossa casinha de férias, de festas e de vivências até ser agora reciclada para funcionar como um hostel ecológico. Ecológico na utilização, na filosofia e no objectivo de algum dia sermos 99 % sustentáveis. Não somos um negócio de turismo comum, somos apenas uma casa de família que procura crescer e desenvolver-se em harmonia com a natureza e com o meio que nos rodeia. Promovemos aventuras, educação e emoções sempre em conexão com a natureza e com o ideal de desenvolver a comunidade. Queremos dar-nos a conhecer para que os nossos sonhos se transformem nos sonhos de uma grande família e para que esta casa possa continuar a escrever a sua própria história, que apesar de curta é cheia de magia.
Assim, é com muito gosto que vos convidamos para nos fazerem uma visita e passarem a tarde de Domingo 22 de Julho na Casa de S. Francisco. Oferecemos um lanche simples e apenas esperamos que tragam a vossa boa disposição e qualquer alimento para completar a nossa merenda. A piscina está bem agradável e fresquinha, por isso tragam fato de banho. Sem grandes planos deixaremos que o dia nos sugira o que fazer.
Um abraço e até Jah
Casa de S. Francisco»

Foi este o amável convite que endereçaram aos amigos da Traga-Mundos para conhecermos este eco hostel na Boavista, Campeã. Um «ecoturismo em casa rural que organiza eventos e actividades para o desenvolvimento sustentável da região da Campeã.» Com amigos, sozinho, com a família e crianças, venha connosco passar uma tarde de domingo diferente...
[O ponto de encontro é na Traga-Mundos, pelas 15h00, para organizarmos entre os participantes o transporte para o local.]

«Abrimos as portas da nossa casa rústica, para que desfrutem da vida no campo. Neste espaço inspirador proporcionamos: bem-estar, experiências e emoções. Juntos podemos ser mais ecológicos e sustentáveis cada dia.»

«A Casa de S. Francisco foi construída pelo meu avô há 60 anos atrás para poder durante as férias estar em família num lugar tranquilo e em contacto com a natureza. Professor Universitário, formado em engenharia civil, o meu avô combinou os seus conhecimentos com as técnicas locais de construção e assim foi erguendo uma invulgar casa de férias. O que começou por ser uma modesta casa de família, foi a pouco e pouco crescendo e hoje tem mais duas salas de estar, garagem, quartos extra, piscina e uma capela onde se celebraram grande parte dos casamentos e baptizados da família. As várias gerações têm sempre presente na memória as maravilhosas férias de verão aqui passadas e os momentos especiais aqui partilhados. Alguns de nós tivemos o privilégio de poder aqui viver e sentir o que realmente é qualidade de vida. Tentamos preservar o quanto possível a originalidade rural do lugar e por isso aqui pode encontrar as paredes com xisto embutido, telhados em lousa, forno tradicional de pão, mobília e utensílios usados antigamente. Com tudo isto queremos abrir as nossas portas para partilhar este nosso tesouro e fazer crescer o sonho começado há 60 anos atrás.»


quinta-feira, 12 de julho de 2012

linha do tucum (Amazônia, Brasil)


“Linha do Tucum – artesanato da amazônia – Projeto socio ambiental no vale do Rio Juruá”
coordenação editorial Vera Frões Fernandes
Na sequência da participação da Traga-Mundos no VIII CITURDES – Congresso Internacional sobre Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável – “Turismo Rural em tempo de neoruralidades”, nos dias 25, 26 e 27 de Junho de 2012, no Pólo da UTAD em Chaves (Portugal), Gabriel Domingues, pesquisador do IECAM (Brasil), teve a amabilidade de nos deixar esta obra belíssima, descrevendo e ilustrando a riqueza deste projecto.

«A montagem da oficina-escola de artesanato foi realizada em conjunto com os artesãos e outros moradores do seringal, que em muito contribuíram para a sua realização. Foram levantadas três estruturas, uma oficina de montagem, uma oficina de máquinas para o beneficiamento das sementes, e uma pequena casa para abrigar os motores de luz e água, adquiridos com recursos do projeto.
O início das oficinas de beneficiamento deu-se no mês de dezembro de 2008, quando foram concluídas as obras da oficina das máquinas com a instalação do maquinário e da oficina de montagem. Os artesãos receberam capacitação na instalação, funcionamento e manutenção de todo o equipamento.
Os alunos-artesãos começaram a receber instruções sobre serragem, polimento e furo das sementes. No mês de janeiro cerca de 45kg de sementes que começaram a ser furadas e polidas já estavam catalogadas e dispostas na estufa. Delas destacam-se: patoá, sabão de macaco, mulungu, pxiubinha, pxiubão, tucumã, mucunã e açaí. Além das sementes estavam sendo trabalhados rodelas de tucumã, bambu e corrimboque.»

«As oficinas de educação agroflorestal seguiram no intuito de estimular o manejo ecológico das espécies arbustivas e arbóreas de interesse da comunidade, principalmente as utilizadas no artesanato. Durante a permanência da equipe no final de janeiro e início de fevereiro foram realizadas quatro oficinas de agrofloresta, durante as quais houve o semeio de açaí, tucumã e coco uricuri e o plantio de andiroba, sororoca e castanha elétrica ao redor da oficina. Também foram transplantadas algumas mudas das plantas que foram semeadas durante a primeira expedição em outubro. Houve aulas sobre o intercâmbio de sementes realizado com a comunidade Vila Céu do Mapiá no rio Purus, em que foi explicada a importância dessa atividade para a diversificação das espécies arbóreas que possuem interesse para as duas comunidades. Os biólogos Alexandre Quinet, Marcus Athaydes e Nina Lys também ministraram aula sobre alguns procedimentos de coleta de plantas para serem catalogadas em herbário.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real (Portugal)...


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Postais antigos de Vila Real


Colecção de (7) postais antigos de Vila Real
«Bilhete postal | Cliché de M. Monteiro | Edição da Ourivesaria Soares» sem data

1. Vila Real – Avenida Carvalho d’Araújo











2. Vila Real – Avenida Carvalho d’Araújo (outro aspecto)

3. Vila Real – Casa do Marquês de Vila Real












4. Vila Real – Mercado

5. Vila Real – Capela de St.º António












6. Vila Real – Convento de St.ª Clara

7. Vila Real – Costumes. Ceifa de centeio











Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...



terça-feira, 10 de julho de 2012

os anjos nus de a.m. pires cabral


NOVIDADE: a mais recente edição do autor disponível desde já na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real:

“Os Anjos Nus” (Contos) de A.M. Pires Cabral
 «SEI QUE NÃO VAI ACREDITAR numa só palavra do que lhe vou contar. Mas não se inquiete por causa disso: eu também não acredito. Somos dois a não acreditar. Mas esta história contou-ma um velhote, da última vez que estive na aldeia, em Trás-os-Montes, no Natal passado, e conto-lha agora a si porque sei que acha piada a estas coisas. Acha-lhes piada, mas no fundo essas mesmas coisas a que acha piada fazem-no pensar. O meu amigo é como eu: só somos cartesianos até certo ponto. Desse ponto em diante, temos na cabeça as mesmas minhocas que outro homem qualquer. Uns levam o fardo da razão mais perto, outros mais longe; mas acaba sempre por chegar um momento em que a razão vacila, a dúvida se instala e a irracionalidade toma conta de nós. Comigo assim é, e consigo também. Acertei? Claro que acertei. Mesmo que diga que não. Somos todos muito racionais, a razão é a única soberana a quem prestamos vassalagem, etc. e tal, mas todos temos uma porta das traseiras por onde entram coisas irracionais como a fé, a crendice, o palpite. Não a ponto de acreditarmos nelas, claro; mas a ponto de lhes acharmos piada – que se calhar é o primeiro passo para as legitimar, o diabo seja surdo.»

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Gente e Cultura do Douro


“Cartas do meu rio... Gente e Cultura do Douro” de J. Esteves Rei

«Será apresentado, no próximo dia 9 de Julho, segunda-feira, o livro "Cartas do Meu Rio…Gente e Cultura do Douro", do autor J. Esteves Rei.
Vai ter lugar no Centro Cultural e Regional de Vila Real (CCRVR) o lançamento do livro de J. Esteves Rei. «Cartas do Meu Rio… Gente e Cultura do Douro», “é um memorial de vivências, informações e leituras, decorrentes de mil andanças e desandanças por um Douro actual e histórico, real e imaginário”, como escreve o autor na contra-capa da sua obra.
A apresentação do livro será ainda o mote para uma reflexão sobre o Douro e a sua Cultura no qual participarão o Dr. António Martinho, Presidente da Turismo Douro, a Arq. Paula Silva, Delegada Regional da Cultura do Norte, o Prof. Doutor Luís Ramos e o Dr. Rui Santos, Deputados à Assembleia da República pelo Distrito de Vila Real, respectivamente do PSD e do PS, e o autor.
O lançamento do livro a acontecer no dia 9 de Julho, pelas 21h30, no CCRVR, espera poder contar com a sua presença.» 
[Sara Alves, “Notícias de Vila Real”]
 
O autor nasceu em Prados, Celorico da Beira, Guarda, a 1 de Março de 1949 e é Professor Catedrático de Didáctica das Línguas e Retórica na UTAD – Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, em Vila Real.

Disponível desde já na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...