«Há quem tenha decidido "indilgar" da vida, deixar de "atabuar-se" para não passar o tempo a "canear". Se tudo isto lhe parece estranho e sem sentido fique a saber que estas palavras fazem parte do falar de Trás-os-Montes e Alto Douro, num dicionário da autoria de Vítor Fernando Barros.
Fique então a saber que 'indilgar da vida' é tratar de vida, que 'atabuar-se' é empanturrar-se e que 'canear' é cabecear com sono.
"O Dicionário do falar de Trás-os-Montes e Alto Douro" regista uma recolha vocabular, a mais exaustiva de todas as recolhas efectuadas até ao presente de vocábulos em uso ou já usados na região a que se refere.
Este dicionário, explica o autor, "procede de fontes diversas", desde aquelas que a minha vivência em Trás-os-Montes outrora forneceu, passando pelo trabalho de campo desenvolvido, até ao trabalho informático e à consulta das obras referenciadas na bibliografia".
Mas, diz Vítor Fernando Barros, "este trabalho não esgota, obviamente, a riqueza do falar transmontano e altoduriense". A obra aparece organizada nos moldes de um dicionário tradicional mas " sem preocupações etimológicas".
Tudo isto "para que não se percam certas particularidades locais e, com elas, uma importante fonte linguística e etnográfica, procurando atenuar a erosão dos falares locais e contribuir para a sua autodefesa".» Ana Vitória, Jornal de Notícias
Vítor Fernando Barros, transmontano por filiação e cultura, nasceu ocasionalmente no Porto, em 1958. Viveu cerca de sete anos na Beira Litoral.
Mas, diz Vítor Fernando Barros, "este trabalho não esgota, obviamente, a riqueza do falar transmontano e altoduriense". A obra aparece organizada nos moldes de um dicionário tradicional mas " sem preocupações etimológicas".
Tudo isto "para que não se percam certas particularidades locais e, com elas, uma importante fonte linguística e etnográfica, procurando atenuar a erosão dos falares locais e contribuir para a sua autodefesa".» Ana Vitória, Jornal de Notícias
Vítor Fernando Barros, transmontano por filiação e cultura, nasceu ocasionalmente no Porto, em 1958. Viveu cerca de sete anos na Beira Litoral.
Com estudos em Direito e Línguas e Literaturas Modernas, exerce a profissão docente na Escola Mouzinho da Silveira, na Baixa da Banheira (Moita), leccionando a disciplina de Língua Portuguesa.
É sócio da Cooperativa dos Criativos e Produtores de Trás-os-Montes e Alto Douro e da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Lisboa.
É dirigente do SPGL (Sindicato de Professores da Grande Lisboa). Fez parte do conselho editorial do quinzenário do distrito de Setúbal O Rio.
Publicou, entre outras, as seguintes obras: “Uma Aldeia Transmontana: Mortologia Social de Fornos”, “Dicionário do Falar de Trás-os-Montes e Alto Douro” e “Dicionário de Falares do Alentejo” (em co-autoria).
Desenvolveu dois trabalhos de campo (ainda não publicados) intitulados “Estudo Fonético do Concelho de Freixo de Espada à Cinta” e “Retrato dos Professores da Escola D. João I (Baixa da Banheira)”.
É sócio da Cooperativa dos Criativos e Produtores de Trás-os-Montes e Alto Douro e da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Lisboa.
É dirigente do SPGL (Sindicato de Professores da Grande Lisboa). Fez parte do conselho editorial do quinzenário do distrito de Setúbal O Rio.
Publicou, entre outras, as seguintes obras: “Uma Aldeia Transmontana: Mortologia Social de Fornos”, “Dicionário do Falar de Trás-os-Montes e Alto Douro” e “Dicionário de Falares do Alentejo” (em co-autoria).
Desenvolveu dois trabalhos de campo (ainda não publicados) intitulados “Estudo Fonético do Concelho de Freixo de Espada à Cinta” e “Retrato dos Professores da Escola D. João I (Baixa da Banheira)”.