“Dona Antónia” de Gaspar Martins Pereira e Maria Luísa Nicolau de Almeida de Olazabal
Este livro conta a história de uma vida, a de Dona Antónia Adelaide Ferreira, a maior viticultora do Douro do século XIX.
Esta breve biografia de Dona Antónia procura perceber a mulher e a empresária no seu tempo, as circunstâncias e a rede de relações que marcaram a sua vida longa (1811-1896), a família em que nasceu e que alargou, a empresa a que ligou o seu nome e que dirigiu, os espaços sociais em que se movimentou, em encontros e desencontros, em alianças ou conflitos, episódicos ou duradouros.
No bicentenário do seu nascimento, Fernando Guedes, presidente da Sogrape Vinhos, detentora actual da marca Ferreira, refere que a experiência de leitura proporcionada por este livro é ímpar: «Conhecer a história da Ferreira e o percurso fantástico de Dona Antónia neste registo de qualidade é mergulhar numa fonte privilegiada de informação que nos rasga os horizontes para melhor percebermos os alicerces de uma região única capaz de produzir vinhos únicos.»
Esta breve biografia de Dona Antónia procura perceber a mulher e a empresária no seu tempo, as circunstâncias e a rede de relações que marcaram a sua vida longa (1811-1896), a família em que nasceu e que alargou, a empresa a que ligou o seu nome e que dirigiu, os espaços sociais em que se movimentou, em encontros e desencontros, em alianças ou conflitos, episódicos ou duradouros.
No bicentenário do seu nascimento, Fernando Guedes, presidente da Sogrape Vinhos, detentora actual da marca Ferreira, refere que a experiência de leitura proporcionada por este livro é ímpar: «Conhecer a história da Ferreira e o percurso fantástico de Dona Antónia neste registo de qualidade é mergulhar numa fonte privilegiada de informação que nos rasga os horizontes para melhor percebermos os alicerces de uma região única capaz de produzir vinhos únicos.»
Um livro «sobre a vida de D. Antónia Adelaide Ferreira, a célebre “Ferreirinha”, mítica figura do Douro, ao qual dedicou uma vide de trabalho, dedicação e luta, sem qualquer interesse político, e que perdura até hoje. Proprietária, gestora de várias quintas que herdou, comprou ou construiu de raiz, esteve sempre atenta a todas as iniciativas económicas que pudessem levar à sustentação financeira da sua empresa, a Companhia Agrícola e Comercial dos Vinhos do Porto, principalmente fazendo impor, como seu grande objectivo, a qualidade, ao paladar, dos seus vinhos generosos. A sua vida como mulher foi de esforço, trabalho e tenacidade, quer como mãe, filha, mulher ou empresária, dirigindo e tomando decisões da maior importância, numa época de grande crise, o oposto do que se exigia às mulheres de então, do seu estrato social, praticamente apenas preocupadas com a beleza, a fragilidade e a sensualidade, dependentes dos homens, sem iniciativa e desligadas do mundo dos negócios. Para além do empreendorismo, D. Antónia Adelaide Ferreira teve também uma vida altruísta, filantrópica e de grande generosidade, que se não limitou à solidariedade social, mas criando riqueza para si, para a Região Duriense e o País, ao criar oportunidades para si, família e seus trabalhadores.» Mário Mendes
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