“Padre António Fontes – Vida e Obra” de João Gomes Sanches
Aos 72 anos, o
mediático e controverso padre Fontes continua a ter uma vida agitada, apesar
dos obstáculos inerentes à doença de Parkinson.
Conhecido como «o homem que colocou Barroso no mapa», com eventos como o Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, a Feira do Fumeiro e o Dia das Bruxas, continua a enfrentar a hierarquia católica, não temendo revelar tudo aquilo que pensa.
Conhecido como «o homem que colocou Barroso no mapa», com eventos como o Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, a Feira do Fumeiro e o Dia das Bruxas, continua a enfrentar a hierarquia católica, não temendo revelar tudo aquilo que pensa.
«O cepticismo do
padre António Fontes face às aparições de Fátima é abordado numa biografia do
impulsionador do Congresso de Medicina Popular de Vilar de Perdizes, avançou
hoje o autor da obra, João Sanches.
«Nunca ninguém pôs
esta questão de maneira tão explícita», afirmou autor, que é psicólogo e
docente universitário, considerando que o padre António Fontes partilha da
ideia de que as aparições funcionam como «mecanismos de que a Igreja [Católica]
precisa para manter a crença dos fiéis».
A obra recorda que,
muito antes das aparições de Fátima, foi relatado um episódio similar na aldeia
de Calvão, na fronteira de Chaves e Montalegre, numa altura em que paroquiava a
freguesia um padre que viria a ser transferido para Fátima.
O episódio de
Calvão ocorreu em 1853 e as aparições de Fátima só se registaram em 1917.
«Foi muito depois,
mas pergunta-se até que ponto as sementes não frutificaram, até que ponto não
se criou uma certa cadeia teológica», observou o psicológico e docente
universitário.
A biografia aborda
igualmente as quezílias de António Fontes com o antigo bispo de Vila Real
Joaquim Gonçalves, que chegou a proibir o padre de organizar o congresso de
Vilar de Perdizes.» [Semanário “Sol”]
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos:
“Medicina Popular – Ensaio de Antropologia Médica” de António Fontes e João
Gomes Sanches, “Usos e Costumes de Barroso” de Barroso da Fonte e António
Fontes, “Cancioneiro Ancestral Barrosão – Etnografia Transmontana, 3.º Volume”
de Padre António L. Fontes e Altino Moreira Cardoso, “As Chegas de Bois – Uma
Antologia”]
Para que este mundo
não acabe!
Documentário de João Botelho sobre o Barroso
SEGUNDA 8 | OUTUBRO | 22H00 | TEATRO DE
VILA REAL
Realização: João Botelho
2009 | M/12 | 55 min.
Documentário | POR
Com: Marcello Urgeghe,
Maria Archer e João Poças
«‘Vinde ver este mundo acabar’ —
escreveu na sua monografia do Barroso o Padre António Fontes um apelo
desesperado. E eu fui. E então vi a gente e a terra. Assombro na descoberta.
Aperto no coração. Sentidos despertos. Recolhi umas histórias, inventei outras,
respeitando a dignidade e a grandeza deste pedaço do meu país, que não tem
igual. A generosidade e a fertilidade como coisa maior. Disso trata este
projecto de documentário». João Botelho
“Para que Este Mundo
Não acabe” faz parte de uma trilogia de João Botelho dedicada a Trás-os-Montes
e Alto Douro, numa encomenda a Direcção Regional da Cultura do Norte, junto com
“A Terra Antes do Céu” (já exibido no Teatro de Vila Real) e “Anquanto la Lhéngua fur Cantada” (agendado para 22 de
Outubro).
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TEATRO DE VILA REAL
Alameda de Grasse | 5000-703 Vila Real | PORTUGAL
Tel: 259 320 000 (14h30–20h00) Fax: 259 320 009
Informações e reservas: bilheteira@teatrodevilareal.com
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