quinta-feira, 4 de agosto de 2016

traga_mundos: da liberdade


«Partilho com um enormíssimo gosto. Conheci a Traga-Mundos de António Alberto Alves e é fascinante. Tive o grato prazer de falar com o seu fundador e vi/senti, naquele espaço, a viva materialização de um sonho. Asseguro-vos que ali há Douro e Trás-os-Montes. A sua cultura, as suas gentes, os seus jeitos, as suas particularidades mais finas. Hoje, à distância, consigo ver ainda com mais nitidez e objectividade a magia da Traga-Mundos e a importância daquele Projecto.
Sinto profundamente que os "gestores da coisa/causa pública" não tenham como princípio fundamental e prioritário promover iniciativas formadoras, criadoras e orientadoras de públicos que se interessem por si próprios, pela sua história, pela sua própria essência... enfim, "pela massa de que são feitos". Só este tipo de auto conhecimento profundo, passível de encontrar em "cada coisa nossa", tanto num livro de A. Pires Cabral, como num fio de azeite transmontano ou num gole de vinho generoso, pode orientar um futuro. A liberdade de poder ser o que se deseja e de tomar decisões conscientes só pode vir do auto conhecimento que a cultura nos proporciona. É obrigação dos poderes públicos projectar sociedades mais livres, mais conscientes e mais activas. (Seriam também mais poderosas! E eu não sei se isto conviria aos "tais poderes").» Dulce Vilas Boas, facebook

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