«Partilho
com um enormíssimo gosto. Conheci a Traga-Mundos de António Alberto
Alves e é fascinante. Tive o grato prazer de falar com o seu fundador
e vi/senti, naquele espaço, a viva materialização de um sonho. Asseguro-vos que
ali há Douro e Trás-os-Montes. A sua cultura, as suas gentes, os seus jeitos,
as suas particularidades mais finas. Hoje, à distância, consigo ver ainda com
mais nitidez e objectividade a magia da Traga-Mundos e a importância daquele
Projecto.
Sinto profundamente que os "gestores da coisa/causa pública" não
tenham como princípio fundamental e prioritário promover iniciativas
formadoras, criadoras e orientadoras de públicos que se interessem por si
próprios, pela sua história, pela sua própria essência... enfim, "pela
massa de que são feitos". Só este tipo de auto conhecimento profundo,
passível de encontrar em "cada coisa nossa", tanto num livro de A.
Pires Cabral, como num fio de azeite transmontano ou num gole de vinho
generoso, pode orientar um futuro. A liberdade de poder ser o que se deseja e
de tomar decisões conscientes só pode vir do auto conhecimento que a cultura
nos proporciona. É obrigação dos poderes públicos projectar sociedades mais
livres, mais conscientes e mais activas. (Seriam também mais poderosas! E eu
não sei se isto conviria aos "tais poderes").» Dulce Vilas Boas, facebook
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