“Ernestina”
de J. Rentes de Carvalho
Ernestina
é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias
ficcionadas. É um retrato de Trás-os-Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, um
romance que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras,
transformando-se num fenómeno editorial na Holanda. Ernestina é também o nome
da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J. Rentes de
Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi de uma tristeza,
amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte
quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda
muitos e fortes os laços que a ela me prendem».
«Deus
criou o mundo em Vila Nova de Gaia, numa tarde quente de Maio em 1930. E eu,
quando uns quatro anos depois comecei a observar a Sua criação, não o fiz como
seria de esperar, apenas com os olhos que Ele me tinha dado à nascença, mas
quase exclusivamente através dum binóculo.» - a primeira frase de Ernestina, de
J. Rentes de Carvalho.
«Ernestina é
a biografia de milhares e milhares de família portuguesas. Um livro eterno, mas
nunca lamechas. Um livro duro, mas que nunca corta a esperança. Um livro
simples e obrigatório.» Henrique Monteiro, que falou assim
de Ernestina, o romance autobiográfico de Rentes de Carvalho
Disponível
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila
Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an
Bila Rial...
[também
disponíveis as seguintes obras do autor: “Ernestina”, “O Rebate”, “Os Lindos
Braços da Júlia da Farmácia”, “Mazagran”, “La Coca”, “A Amante Holandesa”, “Com
os Holandeses”, “Tempo Contado”, “Mentiras & Diamantes”, “Portugal – A Flor
e a Foice”, “Montedor”, “Pó, Cinza e Recordações”, “O Meças”]
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