quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

As Artes Entre As Letras n.º 211


"As Artes Entre As Letras" | n.º 211 | 31 Janeiro de 2018 | quinzenalmente às quartas | 2,00 euros

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os seguintes números: 198 / 199, 200 – 8 anos, 201 / 202, 203, 204, 205, 206, 207, 208, 209, 210]

domingo, 28 de janeiro de 2018

Poemas durienses em Escola Diogo Cão


- dia 2 de Fevereiro de 2018, sexta-feira, 10h00: participação com uma banca de livros do autor, na apresentação do livro “Poemas Durienses” de António Cabral, na Escola de São Pedro, Vila Real, Portugal;

sábado, 27 de janeiro de 2018

António Cabral em Alijó

- dia 1 de Fevereiro de 2018, quinta-feira, 10h30: participação com uma banca de livros do autor, na apresentação do livro “Poemas Durienses” de António Cabral, por A.M. Pires Cabral, na Biblioteca Municipal, Alijó, Portugal;


sábado, 20 de janeiro de 2018

com imagens de Daniela Gomes


“Smalloch” de Alexandre Sarrazola, imagens de Daniela Gomes

Este livro contém a harmonia dos Quatro Evangelistas buscada por São Jerónimo, com diferentes ilustrações em quase todas as páginas e que se distinguem por cores variadas. Aqui podeis ver o rosto de majestade, divinamente desenhado, aqui os símbolos místicos dos evangelistas, cada um com suas asas, às vezes seis, às vezes quatro, às vezes duas; aqui a águia, ali o touro, lá o homem e acolá o leão, e outras formas quase que infinitas. Se observadas superficialmente, com um olhar rápido, pensareis que não são mais do que esboços, e não um trabalho cuidadoso. A mais refinada habilidade está toda ela ao seu redor, mas poderíeis não percebê-la. Olhai com mais atenção e penetrareis sem dúvida no coração da arte. Discernireis complexidades tão delicadas e subtis, tão cheias de contornos e de ligações, com cores tão frescas e vivas, que poderíeis deduzir que tudo isto é obra de um anjo, e não de um homem.


«Smalloch era um burgo muito pequeno de não mais do que setecentos habitantes que crescera na extremidade aplainada de um istmo, numa restinga barrenta e ocre que os forasteiros diziam parecer flutuar nas águas escuras do lago. As casas, construídas em madeira de cedro e pintadas de garridas cores, tinham aparecido em torno de um terreiro alongado que na orla costeira dava para o molhe das faluas, chatas, botes e, mais adiante, para o ancoradouro do vapor. As fachadas dianteiras exibiam lanternas cobreadas e porta sim, porta não, montras de comerciantes, varandas com telheiros oxidados de duas águas e alpendres com vasos de frésias, cardos e azevinho. As casas mais recuadas tinham logradouros com hortas, barracos de arrumos e manjedouras. Adiante era um lameiro ermo eivado de juncos e salgueiros e o estreito caminho serpenteante pouco frequentado por onde as carruagens tinham de chegar e partir em caravana, que ao longo das quatro milhas da dorsal do istmo ligava a restinga à terra firme.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível de Daniela Gomes, também em capas e ilustrações, os seguintes títulos: “Covers”; “Cão Celeste” n.º 3, n.º 4, n.º 5, n.º 7, n.º 8, n.º 9, n.º 10; “Que Diremos Nós Que Viva?” e Cantochão” de Vítor Nogueira; “Morada” Rui Pires Cabral; “In Situ” de Inês Dias; “Telhados de Vidro” n.º 20]

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Magna Terra - Miguel Torga e outros lugares


“Magna Terra – Miguel Torga e outros lugares” de Duarte Belo

Ainda que sobre estas terras caia o esquecimento, de uma humanidade que esconde o seu medo da natureza na profundeza frágil das cidades, um dia talvez tenhamos que regressar a estes territórios.

Este livro foi publicado por ocasião da exposição «Magna Terra: Miguel Torga e outros lugares», de Duarte Belo, realizada no Espaço Miguel Torga, em São Martinho de Anta, Sabrosa, de 17 de Janeiro a 31 de Março de 2018.

Torga foi um dos mais singulares intérpretes de um tempo que passou, de uma comunidade, quase um país inteiro, que tinha raízes e garras presas a uma antiguidade remota, de feição animal, faminta, de uma sobrevivência em luta tenaz contra a pobreza na mais absoluta falta de liberdade. Torga fala-nos deste passado, mas também da permanência, da dureza das matérias do quotidiano, da suavidade amarga da memória de homens e mulheres. Dignidade e resistência. Esta é a magna terra que nos acolhe, Miguel Torga, escritor de um século. Agora, caminhamos sobre uma ausência deixada na terra.
[…]
Acordámos numa leitura do universo geográfico, próximo, de Miguel Torga: São Martinho de Anta e os territórios envolventes. São as paisagens do santuário de Nossa Senhora da Azinheira até ao Douro, de Sabrosa à Serra do Alvão. Há outros lugares que foram muito marcantes na vivência de Torga, particularmente Coimbra. A opção de ficarmos pela região onde nasceu, prendese com o significado que a mesma assume na génese e no carácter de toda a sua obra literária. Há uma marca nestas terras transmontanas que permanece, há aqui um vinco telúrico de que Torga foi um exímio descodificador e singular voz. As suas palavras refletem paisagens que nenhuma fotografia pode revelar. Não deixámos, no entanto, de ensaiar uma viagem imaginária. Praticamente todas as fotografias foram feitas em 2017, especificamente para esta edição e exposição; há duas exceções, as fotografias do Santuário Rupestre de Panóias, de 2015, e as últimas fotografias, a preto e branco, retiradas de um arquivo que, há mais de 30 anos, constrói aproximações à representação do espaço português.
[Duarte Belo]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível do autor os títulos: “A Linha do Tua”, “Os Rostos de Jesus – uma revelação” com José Tolentino Mendonça, ”Sabor – Mamoré, Viagem de Comboio Sobre o Mar”]


quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

revista Nervo / 1 colectivo de poesia


revista “Nervo / 1” colectivo de poesia
Janeiro / Abril 2018

15 poetas
2 artistas plásticos
6 nacionalidades

Inclui poemas inéditos de Ana Horta, André Tecedeiro, Andreia C. Faria, Carlos Clara Marques, Daniel da Rocha Leite (Brasil), Elisabete Marques, Fernando Pinto do Amaral, Isabel Santos Gil (Moçambique), José María Zonta (Costa Rica), Luís Filipe Parrado, Maria F. Roldão, Mária Ferenčuhová (Eslováquia), Marta Navarro, RUI TINOCO e Sonnet Mondal (Índia).

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

As Artes Entre As Letras" n.º 210


"As Artes Entre As Letras" | n.º 210 | 17 Janeiro de 2018 | quinzenalmente às quartas | 2,00 euros

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os seguintes números: 198 / 199, 200 – 8 anos, 201 / 202, 203, 204, 205, 206, 207, 208, 209]

domingo, 14 de janeiro de 2018

António Cabral no Centro Cultural Regional de Vila Real


- dia 22 de Janeiro de 2018, segunda-feira, pelas 14h30: participação com uma banca de livros do autor, na apresentação do livro “Poemas Durienses” de António Cabral, na Universidade Sénior de Vila Real, Portugal;

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Rui Ângelo Araújo em Vila Pouca de Aguiar

- dia 20 de Janeiro de 2018, sábado, 16h00: participação com uma banca de livros do autor, na apresentação do livro “Hotel do Norte” de Rui Ângelo Araújo, na Biblioteca Municipal, Vila Pouca de Aguiar, Portugal;


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

tricota_mundos: noite #16

[cartaz: Sofia Rocha e Silva]


Próximos eventos:
- dia 10 de Janeiro de 2018, quarta-feira: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no “Seminário Intermédio do projecto Dourotour”, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal;
- dia 18 de Janeiro de 2018, quinta-feira, pelas 21h00: tricota_mundos, noite #16, na Traga-Mundos, Vila Real, Portugal;
- dia 20 de Janeiro de 2018, sábado, 16h00: participação com uma banca de livros do autor, na apresentação do livro “Hotel do Norte” de Rui Ângelo Araújo, na Biblioteca Municipal, Vila Pouca de Aguiar, Portugal;
- dia 22 de Janeiro de 2018, segunda-feira, pelas 14h30: participação com uma banca de livros do autor, na apresentação do livro “Poemas Durienses” de António Cabral, na Universidade Sénior de Vila Real, Portugal;
- dia 1 de Fevereiro de 2018, quinta-feira, 10h30: participação com uma banca de livros do autor, na apresentação do livro “Poemas Durienses” de António Cabral, na Biblioteca Municipal, Alijó, Portugal;
- dia 2 de Fevereiro de 2018, sexta-feira, 10h00: participação com uma banca de livros do autor, na apresentação do livro “Poemas Durienses” de António Cabral, na Escola de São Pedro, Vila Real, Portugal;
- dia 8 de Fevereiro de 2018, quinta-feira, pelas 21h00: tertúlia de leituras traga_mundos – evento periódico, a repetir-se em todas as primeiras quintas-feiras de cada mês [em breve haverá informação complementar...]
- e ao longo de 2018 haverá mais, sempre muito mais...

sábado, 6 de janeiro de 2018

A imagem da Galiza em Portugal


“A Imagem da Galiza em Portugal” de Carlos Pazos-Justo

Qual a visão que têm portugueses e portuguesas dos seus vizinhos do norte? Esta e outras perguntas desvenda o professor Carlos Pazos-Justo em “A imagem de Galiza em Portugal. De João de Redondella a Os galegos são nossos irmãos”.

«No verão de 1999, em cansativa procura de morada bracarense, fui ver um apartamento na rua do Fujacal, no qual vim a ficar durante quase um ano. Na despedida fui confrontado com esta inesperada pergunta, "então o professor é espanhol, não é?" – a Sra. Hermínia, a proprietária, teimava em tratar-me por professor apesar de eu ser apenas, e suficientemente na altura, um bolseiro – "eu sou galego", respondi com alguma firmeza e maior surpresa. Não bastou. A Sra. Hermínia mostrou com mais determinação e constante decoro que ela não estava a alugar o seu apartamento a um galego. Por quê? Na altura, confesso, não entendi o que se passava e fiquei bastante contrariado ao sentir que a minha identidade e a minha origem estavam a ser postas em causa.
Este breve episódio pessoal, já por mim relatado noutros foros, espoletou o meu interesse pelas questões imagológicas. Está, de alguma maneira, na origem das páginas deste livro.»

Carlos Pazos-Justo (Redondela, 1975) formou-se em Filologia na Universidade de Santiago de Compostela e doutorou-se em Ciências da Cultura na Universidade do Minho. É membro do Departamento de Estudos Românicos da UMinho e faz parte do Grupo de Investigação GALABRA. 

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[também disponível o seguinte título: “A Imagem de Portugal na Galiza” de Carlos Quiroga]

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Viagens musicais de L Portués


cd "Crónicas De Um Pássaro Antes De Partir" de L Portués

«Deste olhar magnificentemente captado pelo meu grande amigo André C. Macedo, nasceu o nome do meu primeiro disco. O conceito já há muito tempo que estava desenhado no dedilhar da guitarra e no cantar de palavras fortuitas que vadiavam no alegre silêncio dos espaços mas sobretudo no vigoroso vibrar da pele do adufe, instrumento que destaco pela presença constante em quase todos os temas. Deste olhar magnificentemente captado pelo meu grande amigo André C. Macedo, nasceu o nome do meu primeiro disco. O conceito já há muito tempo que estava desenhado no dedilhar da guitarra e no cantar de palavras fortuitas que vadiavam no alegre silêncio dos espaços mas sobretudo no vigoroso vibrar da pele do adufe, instrumento que destaco pela presença constante em quase todos os temas. 

Foi uma intensa viagem que culminou em treze momentos / crónicas. Por se tratar de uma viagem, todos os temas serão apresentados pela ordem cronológica da sua composição. Nunca gostei muito de estar ou ser refém de um destino, a viagem sempre fez mais sentido. E como num livro, não existe outra forma de começar senão pelo principio.»


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

A Memória das Aves


“A Memória das Aves” de Tiago Patrício

Os Pavões da Biblioteca Central de Lisboa

O homem que alimenta os pavões no jardim
do antigo Palácio das Galveias
tem um macho à perna de canto feroz
que debica os caixilhos na duplicação do reflexo
e assusta os leitores a dormitar à janela
do grande dormitório dos livros


O jardim repintado de rosa e verde
tem a protecção de altos muros
e cadeiras de ferro desalojadas
onde se sente o apelo suave das dinastias
ao longo da antiga propriedade


Mas a meio da tarde os pavões indignam-se
num grasnar imprevisível contra a república
e esvoaçam até à Avenida Homófona
para repousar nas varandas dos prédios
ou sobre os velhos candeeiros nos passeios


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Cartas de Praga | Letters from Prague”, "A Memória das Aves", “Retratinhos vol. 1” com Jorge Palinhos e Alexandre Sarrazola, “O Direito à Revolta (português) | The Right to Revolution (english) | El Dret a la Revolta (català)”, “Turismo de Guerra”, “Checoslováquia”; “Moby-Dick” em três horas e quarenta e cinco minutos, a partir de Herman Melville, adaptado por Tiago Patrício, em colaboração com Pedro Alves; “As Portas da Cidade”, “Pavilhão K | Terminal C”, “Cantina Velha”, “O Livro das Aves”, “Trás-os-Montes”, “O Estado de Nova Iorque”, “Mil Novecentos e Setenta e Cinco”, “O Princípio da Noite”, "O Poeta Na Cidade"]

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Almanaque Português

“Almanaque Português”

O mais completo ALMANAQUE PORTUGUÊS

É NACIONAL E É MUITO BOM

Juntámos os saberes únicos dos nossos avós, indicações úteis e práticas essenciais para o dia-a-dia e um toque de humor e o resultado é… este almanaque genuinamente português, que vai querer levar consigo para todo o lado. Aqui encontra factos e curiosidades de interesse geral, que convém ter à mão seja para colher os espinafres da sua horta no momento certo, tirar aquela nódoa de vinho tinto que manchou a toalha ou fazer um brilharete junto dos amigos quando toda a gente diz: «Mas, afinal, hoje é feriado porquê?»

Neste Almanaque encontra indicações sobre:
Feriados nacionais e municipais
Feiras anuais
Dias comemorativos
Dias santos
Horticultura e jardinagem
História 
Ciência 
Astrologia
Natureza
Meteorologia
Alimentação
Remédios caseiros
Astrologia
Expressões regionais
Provérbios populares 
Anedotas

Um livro para conservar todo o ano. Um livro para conservar daqui a dez anos.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

projecto Dourotour, UTAD


A livraria Traga-Mundos irá participar com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no “Seminário Intermédio do projecto Dourotour”, dia 10 de Janeiro de 2018, quarta-feira, das 8h30 às 19h00, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal.