terça-feira, 31 de maio de 2016

Actos da Cultura Galega-Portuguesa 2016, Pontevedra


«Ao longo do mês Junho Pontevedra acolherá as atividades promovidas por Cultura que une. Uma associação promovida por diferentes fundações, associações, empresas e particulares da Galiza e do Norte de Portugal que tem por como objetivo aprofundar o reencontro e a redescoberta do património comum, desenvolvendo, para o efeito, atividades em que a cultura e a empresa caminham juntas em direção ao mesmo fim: a revalorização da Gallaecia.
Palestras, exposições de artes plásticas e fotografia, música, poesia, teatro, livros, catas de vinhos, gastronomia da Galiza e N de Portugal terão lugar em Pontevedra, prolongando as atividades desenvolvidas em Vila Real ao longo de Maio.

O 2 de Juno (quinta/xoves) às 20:00 horas na "Casa das Campás" terá lugar a mesa redonda MATRIZES LITERÁRIAS NO DIÁLOGO GAIZA-PORTUGAL NO INICIO DO SÉCULO XX, en que os Participantes Paulo Samuel e Luís Martínez-Risco, na que se aborda a importância que as Irmandades da Fala e o grupo da Renascença Portuguesa tiveram na criação do discurso Galiza-Norte de Portugal e os matizes com respeito de outras tendências "iberistas" que não contemplavam a proximidade entre os territórios da velha Gallaecia.

O 3 de Junho às 19:00 terá lugar a inauguração das exposições no Paço da Cultura e um encontro entre os artistas participantes. No fim, às 20:30, no próprio Paço da Cultura a ORQUESTRA DE CORDAS DO CONSERVATÓRIO DE VILA REAL encerrará a jornada.


Paulo Samuel
Ligado à Fundação Eng. António de Almeida, tem desenvolvido ao longo dos anos trabalho de investigação, criação literária e ensaísmo, sobre Pensamento Português.

Luís Martínez-Risco
Presidente da Fund. Vicente Risco, docente e ensaísta, leva mais de 25 anos trabalhando nas relações entre a Galiza e Norte de Portugal.»

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Homenagem ao livreiro Mário Péricles da Cruz


Homenagem ao livreiro Mário Péricles da Cruz
dia 4 de Junho de 2016 (sábado), pelas 20h30
por Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro
[no âmbito do Festival Literário de Bragança]
no Centro Cultural Municipal Prof. Dr. Adriano Moreira, em Bragança


«Em 1938, Mário Péricles da Cruz, criou a Livraria Liz, que englobava as áreas de Livraria, Papelaria e encadernação.
A personalidade amável, contemporizadora e solidária do fundador catapultou a Livraria para um plano diferente dos restantes estabelecimentos congéneres e depressa se colocou na vanguarda dos mesmos a nível da cidade e região.
Era um tempo em que a cidade de Bragança recebia os estudantes de quase todo o distrito, uma vez que não havia estabelecimentos de ensino de grau superior ao primário nos outros concelhos.
Acontecia também que a maioria das famílias tinha sérias dificuldades económicas que não lhes permitia a compra, a dinheiro, dos livros e demais material escolar. Consciente dessas dificuldades, Mário Péricles da Cruz, facilitava a sua aquisição a crédito, sendo os pagamentos efetuados de acordo com as possibilidades de cada família. Isso permitiu a muitos estudantes prosseguir os seus estudos, o que não teria acontecido sem as facilidades concedidas.
Tal comportamento empresarial, impossível nos dias de hoje, aliado a um comportamento exemplar como cidadão e às qualidades excecionais de bondade e simpatia, granjearam-lhe um prestígio social de grande relevo que foi aumentando com o passar dos anos.
A área de encadernação, foi entretanto abandonada, passando a ser exercida no Patronato, para onde transitaram os empregados colocados nesse serviço.
As áreas mais desenvolvidas eram as de papelaria, livros e material escolar, sendo a vertente de livraria pouco desenvolvida, o que bem se compreende se atentarmos às condições sociais e políticas dessa época.
Mário Péricles da Cruz viria a falecer em 1972, passando a empresa a ser gerida por sua filha Maria Celeste da Cruz Machado, em colaboração com o seu marido Luís Emílio de Brito Machado, passando a intitular-se Livraria Mário Péricles da Cruz.
Nos primeiros tempos a orientação dos serviços prestados não sofreu grandes alterações, vindo, no entanto, a verificar-se uma grande viragem, com o desenvolvimento da vertente Livraria, tendo em conta a abertura política verificada, a instalação do ensino superior em Bragança e o aparecimento de estabelecimentos congéneres, mais virados para as áreas de papelaria, livros e material escolar.
Com o decorrer do tempo, a vertente Livraria foi de tal modo incrementada que, nessa área, era reconhecidamente a melhor Livraria de Trás os Montes e uma das boas livrarias do norte do país; com milhares de livros das mais diversas áreas do saber.
A sua clientela era a mais diversificada, incluindo muitos espanhóis da Galiza e da região de Leão que aqui vinham procurar obras dos melhores autores portugueses.
Em 2004, por imperiosos motivos de saúde e tendo em conta a realidade económica de então, entendeu-se dar por finda a atividade da empresa, gerando uma onda de consternação nos clientes que lamentaram o desaparecimento da Livraria onde se habituaram a encontrar livros de que precisavam.» [página de facebook Amigos da Livraria Mário Péricles]


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- de 1 a 30 de Junho de 2016: “Um Olhar Sobre o Reino Maravilhoso” exposição de fotografia por Ana Quelhas, na Traga-Mundos, Vila Real;
- dia 3 de Junho de 2016, sexta-feira, pelas 15h00: participação com uma banca de livros na apresentação do projecto “Vozes Transmontanas na Paisagem”, na Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, em Vila Real;
- dia 9 de Junho de 2016, quinta-feira, pelas 21h00: inauguração de “Um Olhar Sobre o Reino Maravilhoso” exposição de fotografia por Ana Quelhas, na Traga-Mundos, Vila Real;
- Junho de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Pontevedra, Galiza;
- dias 16 e 17 de Julho de 2016: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no PAN - Encontro e Festival Transfronteiriço de Poesia, Património e Arte de Vanguarda, em Morille, Salamanca;
- dias 31 de Julho e 1 de Agosto de 2016: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no PAN - Encontro e Festival Transfronteiriço de Poesia, Património e Arte de Vanguarda, em Carviçais, Torre de Moncorvo;
- dia 1 de Outubro de 2016: palestra “Guiné-Bissau, terra sabi!” por António Alberto Alves, na Fundación Vicente Risco, Allariz, Galiza.
- e ao longo de 2016 haverá mais, sempre muito mais...

domingo, 29 de maio de 2016

Pássaro: Kimi Djabaté, Guiné-Bissau

PÁSSARO
ciclo de música
www.ciclopassaro.com

PÁSSARO – denomina-se assim o ciclo de música que arrancou em 2015 e que leva à região transmontana, e particularmente à cidade de Vila Real, artistas de referência nacional e internacional da música contemporânea, apresentados num espetáculo mensal, em local singular e com lotação reduzida a 100 pessoas.

Pelo Pássaro passaram já nomes como Weyes Blood, Sean Nicholas Savage, JP Simões, Norberto Lobo, Jozef Van Wissem, Tó Trips, emmy Curl, Jennifer Castle e Peixe.
Em locais, o Pássaro posou já no Conservatório de Música de Vila Real, Salão Nobre dos Paços do Concelho de Vila Real, Biblioteca Municipal de Vila Real, Parque Corgo, Centro Cultural Regional de Vila Real, Museu da Vila Velha, Arquivo Distrital de Vila Real e Museu de Numismática e Arqueologia de Vila Real.

--

Kimi Djabaté é um músico e compositor guineense a residir em Lisboa há mais de década e meia. Descendente de uma família secular de músicos mandingas, Kimi Djabaté viveu toda a sua vida imerso em som e cultura, fosse aprendendo balafon (instrumento em que é virtuoso), tocando guitarra ou cantando. 
Em Março de 2016 edita o seu terceiro álbum, “kanamalu”, que sucede a Karam (editado pela multinacional Cumbancha em 2009).
Com a edição de "Karam" Kimi Djabaté foi mundialmente aplaudido, tendo o álbum inclusivamente sido distinguido com o segundo lugar da World Music Charts Europe no ano de lançamento.O novo álbum, tal como o anterior, vai sair com o selo da Cumbancha, uma das mais interessantes editoras de World Music.
--

Kimi Djabaté
Jardim do Arquivo Municipal de Vila Real
18h
abertura de portas 17h

Lotação limitada a 100 pessoas

bilhetes
5€ estudantes / 7€ normal
à venda na
Traga-Mundos - livros e vinhos, coisas e loisas do Douro

--

promotor
covilhete na mão e Teatro de Vila Real

programador
covilhete na mão

coprodução
covilhete na mão e Teatro de Vila Real

parceiro deste espetáculo
Câmara Municipal de Vila Real

apoio
Câmara Municipal de Vila Real
Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Greengrape


Altodouro.com

O Revelador
Transa - Cooperativa Cultural
Traga Mundos 
Universidade FM



sábado, 28 de maio de 2016

Homenagem ao livreiro Mário Péricles da Cruz, Bragança


Homenagem ao livreiro Mário Péricles da Cruz, uma iniciativa do Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, dia 4 de Maio de 2016, pelas 20h30, no Centro Cultural Municipal Prof. Dr. Adriano Moreira em Bragança.

«A Livraria Rosa d’Ouro faz parte do grupo de livrarias que formaram o denominado “Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro”. As mesmas, partilham ideias e promovem eventos. Num dos últimos encontros deliberaram homenagear um dos livreiros de referência de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Sr. Mário Péricles da Cruz.

Tal homenagem, integrada no Festival Literário de Bragança, está agendada para o dia 4 de Junho pelas 20h 30 min na sala de exposições do Centro Cultural Municipal Prof. Dr. Adriano Moreira.

Contamos com a sua presença.»

Casimiro Fernandes, livraria Rosa d’Ouro, Bragança

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Vozes Transmontanas na Paisagem


A livraria Traga-Mundos foi convidada para participar com uma banca de livros na apresentação do projecto “Vozes Transmontanas na Paisagem”, que decorrerá dia 3 de Junho de 2016, pelas 15h00, na Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, em Vila Real.

«No próximo dia 3 de Junho, pelas 15h, realizar-se-á na Biblioteca Municipal de Vila Real a apresentação do projeto Vozes Transmontanas na Paisagem, com as comunicações de Ana Lavrador:  “Eu sou um fragão da serra, Manuel Vaz de Carvalho” e de Isabel Alves: “Paisagens de pedra e água na poesia de A.M. Pires Cabral”, precedidas da instalação-video de José Barbieri/Memoriamedia. A sessão será moderada pela Professora Doutora Henriqueta Gonçalves.


VOZES TRANSMONTANAS NA PAISAGEM

PROGRAMA

Comunicações e instalações-video (José Barbieri/Memoriamedia)

15:00 — Abertura da sessão

15:15 – Eu sou como um fragão da minha terra: Manuel Vaz de Carvalho,por Ana Lavrador.
   
16:15 – Paisagens de pedra e água na poesia de A.M. Pires Cabral, por Isabel Alves
  
17:15 – Encerramento»

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Orquestra de cordas do Conservatório Regional de Vila Real em Pontevedra


uma iniciativa de Cultura Que Une, Actos da Cultura Galego-Portuguesa 2016 | Vila Real – Pontevedra [também no âmbito de “Vila Real – Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016”]

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Análise Estrutural e Simbólica do Mito da Moura


“Análise Estrutural e Simbólica do Mito da Moura” de Rafael Quintía Pereira

XX PRÉMIO VICENTE RISCO DE CIÊNCIAS SOCIAIS 

“O Juri da XX edição do Prémio Vicente Risco de Ciencias Sociais, reunido en Vila Real na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) a  9 de janeiro de 2016, e composto por Teresa Devesa Grana representante do Concello de Allariz, Fernando Acuna Castroviejo em representação do Concello de Castro Caldelas, Antonio Blanco Rodriguez e Xose Maria Eguileta Franco en representação da Fundación Vicente Risco e Humberto Miguel dos Santos Martins, Francisco Fernández Rei em representação da Fundação Sotelo Blanco e ainda no papel de secretário, e Timothy Leonard Koehnen em representação do CETRAD e da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD)  acordaram por unanimidade atribuir o XX PREMIO “VICENTE RISCO” DE CIÊNCIAS SOCIAIS ao trabalho apresentado com  o título "Análise estrutural e simbólica do mito da moura galega” da autoria, de Rafael Quintiá Pereira”. 


«trátase dun rigoroso ensaio sobre o valor simbólico da Moura como herdeira das deidades femininas arcaicas, con posibilidade de retrotraelas a tempos prehistóricos, mesmo ó neolítico. Ten o valor especial de desligalo do concepto amplo “mouros” para chegar á cerna arcaica das deusas da terra e a súa transformación despois da cristianización, en diversas manifestacións da Virxe, que se apropia das cualidades positivas da moura, permanecendo as negativas para as bruxas o as mouras pagás. Alicérzase nun traballo de campo que achega abundante simplificación descritiva que se sustenta nunha dimensión comparativa coas mitoloxías universais.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

terça-feira, 24 de maio de 2016

Apresentação de obras galegas...


Este sábado viaxamos até o país veciño para presentar dúas das última novidades publicadas na colección Alcaián: QUERIDO H.P LOVECRAFT, a novela epistoar gañadora do I PREMIO "ANTÓN RISCO" DE LITERATURA FANTÁSTICA escrita por Antonio M. Fraga e que tan boas críticas está a recibir, e OS CONTOS DO SACAÚNTOS. ROMASANTA, O CRIMINAL. Este libro está composto por cinco relatos xurdidos despois da celebracIón das "V Xornadas Romasanta" que tiveron lugar en Allariz no Samaín de 2015, nas que se levaron a cabo unha serie de ponencias sobre o aspecto criminolóxico de Manuel Blanco Romasanta. Grazas a Ramón Caride Ogando, Andrea Barreira Freije, Xosé Duncan, J. Madureira e Fernando Méndez polo seu maxín creativo!!!
Vémonos no teatro de Vila Real ás 18:30.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Menú de fusão das Rías Baixas (Galiza) e Trás-os-Montes (Portugal)


Menú de fusão das Rías Baixas (Galiza) e Trás-os-Montes (Portugal)
28 de Maio de 2016: restaurante O Costa (Vila Real, Portugal)
25 de Junho de 2016: restaurante Loiara (Pontevedra, Galiza)
uma iniciativa de Cultura Que Une, Actos da Cultura Galego-Portuguesa 2016 | Vila Real – Pontevedra [também no âmbito de “Vila Real – Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016”]

sábado, 21 de maio de 2016

SÉS em Vila Real - cultura que une


SÉS em concerto (Galiza)
dia 28 de Maio de 2016, sexta-feira, pelas 21h30, no Teatro Municipal, Vila Real
uma iniciativa de Cultura Que Une, Actos da Cultura Galego-Portuguesa 2016 | Vila Real – Pontevedra [também no âmbito de “Vila Real – Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016”]

SES en concerto, presentando o seu novo disco
"TRONZAR OS VALOS"
Teatro de Vila Real (Portugal)
Sábado 28 de Maio de 2016
21:30h

www.ses.gal

O terceiro disco da cantora suma as enerxías do rock e da canción de autor de América Latina en doce temas de beleza e combate.

Os valos desaparecen e as rúas deixan de estar prohibidas no novo traballo discográfico de Sés. Rockeira e cantareira, comprometida e libre, sentimental e enérxica. Estamos en tempo de “Tronzar os valos”, de responder con música e ideas, con ilusión contra abatemento. Estamos en tempo de Sés e do terceiro disco dunha das nosas máis singulares e poderosas voces.

Doce cancións nas que adentrarse no universo Sés. Porque a Sés de “Tronzar os valos” é máis Sés que nunca. Isto significa a suma da potencia do rock, o ritmo e a mensaxe da canción latinoamericana, a tradición que leva nas veas e a súa intensa condición de cantora que impregna a maneira directa de se achegar ao público.

Regresa Sés aos escenarios coa enerxía do vento e cancións cheas de verdade e forza. Sés herda a actitude valente e honesta dos grandes nomes cos que comparte condición de cantautora e decide alentar coa súa música a enerxía da forza colectiva que pula por un tempo novo. Cancións para revoltarse e disentir contra o estado de cousas dun sistema que amarra e inmobiliza.

Despois do éxito de “Admirando a condición” e “Co xenio destrozado”, o terceiro disco de Sés, “Tronzar os valos”, confirma unha forma de cantar singular, a flexibilidade de contorsionista dunha voz que se adapta a múltiples rexistros: suave como poucas nas baladas e desgarradora cando se impón a súa vea blues e rock.



sexta-feira, 20 de maio de 2016

“O Furancho” por Ibufreno Teatro (Galiza)

 

“O Furancho” por Ibufreno Teatro (Galiza)
dia 27 de Maio de 2016, sexta-feira, pelas 21h30, no Teatro Municipal, Vila Real
uma iniciativa de Cultura Que Une, Actos da Cultura Galego-Portuguesa 2016 | Vila Real – Pontevedra [também no âmbito de “Vila Real – Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016”]


‘O FURANCHO’
IBUPROFENO TEATRO

O furancho é uma tradição popular própria das Rias Baixas galegas que consiste em converter as adegas das casas particulares em tabernas improvisadas e rudimentares, nas quais se oferecem os excedentes de vinho da colheita.

Nesta recriação de um furancho joga-se, por um lado, com a ideia de festa e lugar de encontro (como os teatros): nos furanchos o vinho é a desculpa para reunir pessoas e falar da actualidade, cantando, dançando e se celebrando a amizade. Por outro lado, brinca-se paradoxalmente com a ideia de ‘glamour’, já que os furanchos caracterizam-se exactamente pelo contrário: uma decoração rudimentar, muito longe da elegância dos restaurantes luxuosos das cidades.

Este jogo serve de metáfora da situação de precaridade que vive a cultura galega em geral e as artes cénicas em particular. Mas esta crítica faz-se com alegria, com festa e com o humor mais absurdo e disparatado.

Criação e interpretação: Marián Bañobre e Isabel Risco
Texto e direcção: Santiago Cortegoso
Movimento cénico: Carmela Bueno
Desenho de luz: Salvador Del Río
Música: Radio COS
Imagem: Diego Seixo


Desenho de vestiario: Marián Bañobre
Realización de vestiario: María Negreira (CDG)
Zocos: Elena Ferro
Deseño do espazo escénico: Santiago Cortegoso e Marián Bañobre
Deseño de son: Quito
Música: Radio Cos
Cobertura técnica: Ningures Produción
Produción: Ibuprofeno Teatro, com a colaboração da AAAG E O CDG

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Alimentação e cultura


A livraria Traga-Mundos foi convidada para participar com uma banca de livros, e mais algumas coisas e loisas, no III Seminário “Alimentos e Manifestações Culturais Tradicionais” e no II Simpósio Internacional “Alimentação e Cultura: Tradição e Inovação na Produção e Consumo de Alimentos”, que decorrerão entre 24 e 26 de Maio de 2016, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real.

«O evento tem por finalidade refletir sobre os desafios com que se defronta a manutenção e desenvolvimento da produção e do consumo de diversos alimentos tradicionais bem como a vivência de manifestações culturais tradicionais na contemporaneidade. Neste sentido, será discutido o papel da pesquisa e do ensino a partir de novas metodologias e da valorização desta temática como objeto de estudo, compreendida como essencial nas últimas décadas.

A valorização de temáticas que envolvem a produção e o consumo de alimentos, seja por meio da tradição, seja por meio de inovações, e as manifestações tradicionais associadas à produção e consumo referem-se não apenas aos alimentos, mas também à valorização de personagens vivas e atuantes, o que tem exigido nova postura do professor-pesquisador. O encontro constitui-se, portanto, num espaço privilegiado para 1) discussão sobre novas olhares acerca da produção e do consumo de alimentos; 2) novas tendências e diferentes formas de saber fazer, modos de vida e de apropriação do espaço; 3) diferentes perspetivas sobre o contributo dos alimentos, da alimentação, da gastronomia e das manifestações culturais na construção da identidade dos territórios.»


quarta-feira, 18 de maio de 2016

Humberto Delgado – O comício de Chaves de 1958


“Humberto Delgado – O General sem medo – O comício de Chaves de 1958”

ESTE CD É UMA EDIÇÃO COMEMORATIVA DO 40.º ANIVERSÁRIO DAS ELEIÇÕES DE 1958. UM DOCUMENTO ÚNICO, UMA GRAVAÇÃO INÉDITA, QUE ASSIM VÊ A LUZ DO DIA E NOS TRANSMITE TODA A FORÇA DESSE QUE FICOU PARA SEMPRE NA HISTÓRIA COM O EPÍTETO DE "GENERAL SEM MEDO". E NESTE CD PERCEBE-SE BEM PORQUÊ... ESTE DISCO CONTÉM UM LIVRETO DE 28 PÁGINAS.

Humberto Delgado nasceu a 15 de Maio de 1906 e morreu a 13 de Fevereiro de 1965, assassinado pela PIDE, perto de Olivença. Em Espanha. Em 1958 foi candidato da oposição às eleições presidenciais contra o candidato do Estado Novo, o contra-almirante Américo Tomás. O mote da campanha de Humberto Delgado foi lançado com a célebre frase “Óbviamente demito-o” em resposta a um jornalista que lhe perguntava qual o destino que daria a Salazar no caso de ganhar as eleições. O país, habituado à letargia politica de 32 anos de ditadura, foi sacudido de alto a baixo pela ousadia do “General sem medo”.

O povo do Norte, ao correr em massa ao Porto para receber Humberto Delgado, a 14 de Maio de 1958, retomou uma velha tradição da liberdade que a ditadura não conseguira eliminar. Após três décadas de censura e repressão, a liberdade regressava às ruas. Temendo que o contágio da popularidade se estendesse a todo o Norte, o governo de Salazar proíbe a visita do candidato a Braga, o que não impediu enormes concentrações de povo par ver o candidato.

O presente disco edita pela primeira vez o famoso discurso complete de Humberto Delgado, em que ele profere a já citada frase “…óbviamente demito-o…”.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


terça-feira, 17 de maio de 2016

Angola – O Conflito na Frente Leste


“Angola – O Conflito na Frente Leste” de Benjamim Almeida

«Em 1966, o MPLA iniciou a luta no Leste angolano, com vista à ocupação de uma vasta área e respectiva ligação à frente norte através da chamada Rota Agostinho Neto. Falhou ambos os objectivos devido à forte oposição, não apenas das Forças Nacionais mas também da UNITA, graças à Operação Madeira. Esta operação marcou o relacionamento das autoridades militares com aquele movimento durante longo período. Nesta obra é realçada, com algum detalhe, a natureza dessas relações, suportada por documentos inéditos. Entre estes destaca-se alguma correspondência trocada entre o presidente da UNITA e o autor, bem como o relatório do encontro entre ambos, que teve lugar em 20 de Outubro de 1973. Não podemos escamotear a verdade neste conflito. Os protagonistas de acontecimentos com interesse histórico têm o dever de transmitir às gerações vindouras a descrição objectiva e rigorosa desses factos. Só assim os historiadores poderão desempenhar o seu papel: reconstituir com verdade e rigor a História da descolonização. Aqui fica mais um contributo, no ano em que se assinala o cinquentenário do início da guerra colonial.»

Sem qualquer atitude ficcional, este livro é o relato autobiográfico da odisseia de um capitão miliciano na guerra colonial.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponíveis os títulos de autores transmontanos: “A Última Estação do Império” de António Chaves, "Angola 1975 - Testemunho de uma tragédia" de José Manuel Coelho, “Ultrajes na Guerra Colonial” de Leonel Olhero, “Os Heróis eo Medo” de Magalhães Pinto, “Luvuéi – A Maior Emboscada Sofrida Pelos Comandos” de Antero Pires, “De Bragança a Macau” de Isaías Teles]

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Marcas arquitectónicas judaicas


“Marcas Arquitectónicas Judaicas e Vítimas da Inquisição no Concelho de Mogadouro. D. Luis Carvajal Y de La Cueva” de Antero Neto

A obra tem por tema central as marcas arquitectónicas judaicas no concelho de Mogadouro. Crê-mos que este é o primeiro trabalho sobre esta temática na região transmontana. A segunda parte aborda as vítimas da Inquisição do mesmo concelho e, a terceira, é dedicado à biografia de D. Luís de Carvajal y de la Cueva, o Velho, um dos grandes vultos da nossa história, praticamente desconhecido entre nós.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[disponível também do autor: “Homens de Granito”, “O Farandulo de Tó e outros apontamentos monográficos”, “As Festas de Inverno e os Mascarados de Valverde”]

domingo, 15 de maio de 2016

Projeto Capella, Arroios, Vila Real


A livraria Traga-Mundos foi convidada para participar com uma banca de livros, e mais algumas coisas e loisas, no Mercadinho da Capella, que irá decorrer no dia 21 de Maio de 2016, a partir das 16h00, no âmbito do Projeto Capella, em Arroios, Vila Real – inclui também a actuação de Cronópios e Famas, às 18h00, com Rafael Marques, voz e guitarra.

sábado, 14 de maio de 2016

A Sereia - Camilo Castelo Branco

“A Sereia” de Camilo Castelo Branco

Neste eterno clássico da literatura portuguesa, A Sereia, Camilo elege duas realidades antagónicas: o amor e o conflito, que sincronamente convivem através da narrativa intensa, apaixonada e apaixonante, tão característica do autor.
A presente edição, da responsabilidade de Ângela Correia e Patrícia Franco, acrescenta à genialidade do autor o rigor crítico e notas que contribuem para um olhar científico da obra e do seu autor, e que se colocam a par da íntima experiência da leitura.
«Uma noite na ópera, a primeira que houve no Porto, e suas consequências.
Mais que a sentimentalidade amorosa, a exposição do poder paterno: austero e intransigente, cruel e violento, ao cabo encurralado e destroçado. Um livro implacável.»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível os títulos: “Amor de Perdição”, “O Regicida”, “O Demónio do Ouro”, “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “A Vingança”, “Maria Moisés”, “O Bem e o Mal” fixação do texto por Manuel Celestino Martins Neves; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “As (Trans)Figurações do Eu nos Romances de Camilo Castelo Branco (1850-1870)” de David Frier, “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Castro e José Manuel de Oliveira, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)”, “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho; “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Túnel do Marão: Traga-Mundos...


“Evasões” #59, de 13 a 19 de Maio de 2016, “Jornal de Notícias”, texto de Luísa Marinho, fotografia de Rui Manuel Ferreira


quinta-feira, 12 de maio de 2016

O Meças é um livro do desassossego...


“O Meças” de J. Rentes de Carvalho

Novo romance de Rentes de Carvalho. Uma história de violência, em que a progressiva definição dos contornos da memória trará novas e dolorosas verdades. Romance inédito, nele se conta a história de António Roque, homem atormentado, possesso do demónio de funestas memórias. As imagens do passado que regularmente se apoderam dele transformam-no num monstro capaz dos piores atos. No entanto, a obscura história da irmã e do homem abastado que se servia dela - e que, apesar de morto, continua a instigar-lhe um ódio devastador - não é exatamente como ele pensa que se lembra. Depois de anos emigrado na Alemanha, o Meças regressa à sua aldeia de origem. Com ele vivem o filho (a quem detesta) e a nora (a quem deseja, mas inferniza a vida), atemorizando, de resto, todos os que com ele se cruzam. Uma história de violência, em que a progressiva definição dos contornos da memória revelará novas e dolorosas verdades.

«Tudo isto gravita no temível e truculento Meças, emigrante regressado da Alemanha, assombrado por memórias de abusos e por maus vinhos, que repercutirá prepotências no filho desprezado e na nora cobiçada (um iPhone branco, será a vingança dela…). Vital, violento, implacável, lúcido e aquiliniano, virtuoso no vocabulário popular e numa escrita que alavanca a tradição oral, O Meças é um livro do desassossego.» Sílvia Souto Cunha, Visão

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Ernestina”, “O Rebate”, “Os Lindos Braços da Júlia da Farmácia”, “Mazagran”, “La Coca”, “A Amante Holandesa”, “Com os Holandeses”, “Tempo Contado”, “Mentiras & Diamantes”, “Portugal – A Flor e a Foice”, “Montedor”, “Pó, Cinza e Recordações”]


quarta-feira, 11 de maio de 2016

Banquete ritualístico maçónico


“Ágape – Banquete Ritualístico Maçónico” de Armando Fernandes

«No âmbito das actividades desenvolvidas no seio do Soberano Capítulo Liberdade, pensámos que seria interessante que constasse o ágape maçónico, mas com mais alguma criatividade do que a usual. Mais do que os aspectos ritualistas, que dizem mais respeito à maçonaria praticada pelas Lojas Azuis, importava que nos Altos Graus do Rito Francês nos debruçássemos fundamentalmente sobre o ágape em si mesmo, desde as entradas, às sopas, aos pratos e às sobremesas, em suma aos seus ingredientes, condimentos e forma de os confeccionar.»

Armando Fernandes, licenciado em História pela Universidade Clássica de Lisboa, concluiu o Curso Superior de Bibliotecário-Arquivista na Universidade de Coimbra e é Mestre em Estudos Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa. Investiga temas relacionados com a história da cultura, das culturas regionais, do municipalismo, dos produtos, da alimentação e da nona arte – a gastronomia. Desenvolve actividade no domínio das indústrias culturais e criativas, tem diversas obras publicadas e colabora em vários órgãos de imprensa. É autor das seguintes obras, entre outras: “Contrastes e Transformações na cidade de Bragança: 1974–2004”; “Contrastes e Transformações em Vila de Rei 1974–2004”; “Contrastes e Transformações em Vila de Rei 2005–2013”; “Bragança Marca a História/A História Marca Bragança”; “Meu Nome é Bragança”; “Figuras Notáveis e Notórias Bragançanas”; “Cadernos de Receitas Transmontanas”; “Comeres Bragançanos e Transmontanos”; “À Mesa em Mação – Carta Gastronómica” (Prémio da Academia Internacional de Gastronomia); “Cozinha Económica em Portugal”.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...