quinta-feira, 30 de maio de 2013

Livraria especializada na temática do Douro


Traga-Mundos - livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real
FINALISTA
no Prémio Douro Empreendedor...
[Jornal de Notícias, 26 Maio 2013]


quarta-feira, 29 de maio de 2013

II Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro


Caros colegas livreiros,

Dando seguimento ao decidido no I Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, promovido pela Traga-Mundos, a Poética será a anfitriã do II Encontro, a decorrer no próximo dia 2 de Junho.  

Assim, venho, em nome da Poética e em nome da Traga-Mundos, mentora da iniciativa, deixar o convite a estarem presentes neste encontro, a partir das 15h00, no espaço da Poética, sito na Rua Fonte do Paço, nº8 C, em Macedo de Cavaleiros.

Em breve adiantaremos mais pormenores sobre o programa do encontro. 

Apelo à vossa disponibilidade, para que no futuro, juntos,  possamos ter mais voz e mais força no âmbito do mercado livreiro. 

Agradeço que confirmem a vossa presença em resposta a este mail, ou através dos números 278106420 ou 960039138. 

Os meus cumprimentos e até breve. 

Pela Poética,

Virgínia do Carmo

Nota: ENCONTRO LIVREIRO reúne na Livraria Culsete, em Setúbal, no último domingo de Março de cada ano, mas o debate e a troca de ideias continuam aqui. [http://encontrolivreiro.blogspot.pt/]

terça-feira, 28 de maio de 2013

Teatro de robertos

“Teatrinho do Romão” de Luísa Dacosta
Ilustrações com fantoches e cenários de Cristina Valadas.

Nas palavras da Autora, esta obra reúne “três pecinhas para robertos de luva” baseadas em contos tradicionais portugueses, tal como recolhidos por Teófilo Braga e também reproduzidos nesta obra.
As “pecinhas” em causa são “Os Dez Anõezinhos da Tia Verde-Água”, “Frei João Sem Cuidados” e “O Mata Sete”, uma escolha que Luísa Dacosta justifica por estas serem histórias que ela própria ouviu vezes sem conta da boca de sua mãe, histórias tradicionais que tanto gostava de ouvir e que descreve como "tesouros do povo, espertezas, sabedoria vivida".
Teatrinho do Romão constitui portanto uma tentativa louvável de manter viva a tradição popular dos teatros de robertos, sendo ao mesmo tempo uma evocação emocionada de uma meninice povoada de contos tradicionais e tornada mítica pelo passar dos anos.

A autora nasceu em Vila Real, algumas portas mais acima da porta da livraria Traga-Mundos... Mais uma razão para termos como desígnio disponibilizar sempre a obra completa que se encontra no momento no mercado editorial:
- “Natal Com Aleluia”;
- “Um Olhar Naufragado” (Diário II);
- caixa: “A Maresia e o Sargaço dos Dias”, “Natal Com Aleluia” e “De Mãos Dadas Estrada Fora...” + “Luísa Dacosta – Entre Sílabas de Luz” (Pequena Fotobiografia) por Laura Castro;
- caixa: “A-Ver-O-Mar” com desenhos de Armando Alves, “Morrer A Ocidente” com desenhos de Jorge Pinheiro + “Eu Fui Ao Mar Às Laranjas” um ensaio sobre Luísa Dacosta por Maria Alzira Seixo;
- obras completas de Luísa Dacosta para a infância: “A Rapariga e o Sonho”, “Robertices”, “A Menina Coração de Pássaro”, “O Príncipe Que Guardava Ovelhas”, “Sonhos na Palma da Mão”, “O Perfume do Sonho, na Tarde”, “O Elefante Cor-de-Rosa”, “O Rapaz Que Sabia Acordar a Primavera”, “História Com Recadinho” e “Lá Vai Uma... Lá Vão Duas”;
- “António José Saraiva e Luísa Dacosta: correspondência” edição de Ernesto Rodrigues.
Todas as obras disponíveis na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

segunda-feira, 27 de maio de 2013

A Criação do Mundo


“A Criação do Mundo” de Miguel Torga

Nova edição de uma obra esgotada há muito tempo. Formato novo, capa nova, edição completamente revista.

Romance autobiográfico dividido em seis dias, A Criação do Mundo, foi publicado em cinco volumes, entre 1937 e 1981. «O Quarto Dia», um dos poucos testemunhos da Guerra Civil de Espanha publicados em Portugal durante o conflito, foi apreendido pela polícia política e levou Miguel Torga às cadeias de Salazar.
Nas livrarias a 27 de Maio.

«PREFÁCIO DO AUTOR À TRADUÇÃO FRANCESA
Querido Leitor:
Vais ler de uma assentada, se a macicez do texto te não desanimar a curiosidade, os seis dias desta Criação do Mundo, que foram aparecendo nas montras separadamente, à medida que iam decorrendo. Livro temerariamente concebido na mocidade, imprevisível na trama e no rumo, só o tempo lhe podia dar corpo e remate, traçando-lhe o enredo e marcando-lhe a duração. O que acabou por acontecer, já que os fados, condoídos da cegueira do projecto, não quiseram calar, antes de ele ser levado a cabo, a voz do autor.
Todos nós criamos o mundo à nossa medida. O mundo longo dos longevos e curto dos que partem prematuramente. O mundo simples dos simples e o complexo dos complicados.
Criamo-lo na consciência, dando a cada acidente, facto ou comportamento a significação intelectual ou afectiva que a nossa mente ou a nossa sensibilidade consentem. E o certo é que há tantos mundos como criaturas. Luminosos uns, brumosos outros, e todos singulares. O meu tinha de ser como é, uma torrente de emoções, volições, paixões e intelecções a correr desde a infância à velhice no chão duro de uma realidade proteica, convulsionada por guerras, catástrofes, tiranias e abominações, e também rica de mil potencialidades, que ficará na História como paradigma do mais infausto e nefasto que a humanidade conheceu, a par do mais promissor. Mundo de contrastes, lírico e atormentado, de ascensões e quedas, onde a esperança, apesar de sucessivamente desiludida, deu sempre um ar da sua graça, e que não trocaria por nenhum outro, se tivesse de escolher. Plasmado finalmente em prosa — crónica, romance, memorial, testamento —, tu dirás, depois da última página voltada, se valeu a pena ser visitado. Por mim, fiz o que pude. Homem de palavras, testemunhei com elas a imagem demorada de uma tenaz, paciente e dolorosa construção reflexiva frita com o material candente da própria vida.
Coimbra, Julho de 1984
Miguel Torga»

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[recordamos que temos o compromisso de sempre disponibilizar a obra completa de Miguel Torga: poesias, diários, teatro, contos, romance, ensaios e discursos; também os títulos “Dar Mundos Ao Coração – Estudos sobre Miguel Torga” organização de Carlos Mendes de Sousa, “Miguel Torga – o simbolismo do espaço telúrico e humanista nos Contos” de Vítor José Gomes Lousada, “Miguel Torga – A Força das Raízes (Um itinerário transmontano)” de M. Hercília Agarez, “O essencial sobre Miguel Torga” de Isabel Vaz Ponce de Leão, “Uma longa viagem com Miguel Torga” de João Céu e Silva, “Miguel Torga: O Lavrador das Letras – Um Percurso Partilhado” de Cristovão de Aguiar, “A Viagem de Miguel Torga” de Isabel Maria Fidalgo Mateus, “Miguel Torga – o drama de existir” de Armindo Augusto, “Ser e Ler Miguel Torga” de Fernão de Magalhães Gonçalves; também os álbuns de Graça Morais (“Um Reino Maravilhoso”) e de José Manuel Rodrigues (“Portugal”); “O meu primeiro Miguel Torga” escreveu João Pedro Mésseder, Inês Oliveira ilustrou]

sábado, 25 de maio de 2013

Gaiteiros tradicionais

MANUEL FRANCISCO AIRES
Tiu Pascoal , Gaiteiro de Cércio
Miranda do Douro
Trás-os-Montes

Gravação: Diversos
Local de Gravação: Diversos
Referência: STMC 1269
Ano de Edição: 2012

Manuel Francisco Aires, dito Tiu Pascoal, nasceu na aldeia de Cércio (uma anexa de Miranda do Douro) em 6 de Março de 1925. Começou por fazer e tocar as chamadas gaitas de barcego, de efémera duração – o caule da planta secava rapidamente, rachando-se com muita facilidade, cessando funções muito rapidamente – mas que se revelaram instrumentos de primordial importância em termos de início da aprendizagem das artes do sopro. O barcego designa, na Terra de Miranda, uma “planta gramínea cerealífera, de folhagem filamentosa, cuja flor é semelhantes à aveia; os filamentos, com forma de cabeleira, são utilizados para fazer ‘scobilhas’, pequenas vassouras” (Moisés Pires). As gaitas ou pipas de barcego configuram um instrumento sonoro infantil, muito popular em tempos de primavera, sendo muito frequentemente referenciadas como tendo desempenhado funções iniciáticas.
Manuel Francisco Aires dedicou-se sobretudo à gaita de foles, embora também tenha tocado flauta pastoril. Na aldeia de Cércio, ainda é possível encontrar quem se recorde dos tempos em que ele saía com as ovelhas para as margens da ribeira da terra ora tocando a fraita ora divertindo-se a tentar apanhar as rãs saltitantes que lhe saltavam na frente quando percorria as margens.
Michel Giacometti foi, tanto quanto se sabe, o primeiro a registar espécimes do repertório de Manuel Francisco Aires, tendo mesmo incluído no primeiro volume da Antologia da Música Regional Portuguesa, consagrado às tradições musicais de Trás-os-Montes, publicado em 1960, dois temas: Alvorada e Vinte e Cinco. O primeiro ainda hoje é considerado como sendo a mais completa e a melhor executada – ao “estilo antigo”, diz-se frequentemente – de todas as variantes das “alvoradas” mirandesas.


Repertório:
01. La bicha 4:40
02. Alvorada 3:09
03. Vinte e cinco 2:12
04. Señor Mio (Acto de Contrição) 2:14
05. Passacalhes das pandorcas 2:06
06. Ofícios 1:29
07. Padre António 1:44
08. Palombas 1:01
09. Campanitas de Toledo 1:58
10. Toque de gaiteiro 1:01
11. Toque de gaiteiro 0:57
12. Rapsódia 4:30
13. Passacalhes
14. Padre António
15. Moda da entrega da bandeira

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também da série Gaiteiros Tradicionais: Desidério Luis Afonso, Especiosa – Genísio, Miranda do Douro; Raul de Jesus Pires, Gaiteiro de Palaçoulo, Miranda do Douro; Manuel Joaquim Alves, Gaiteiro de Romariz (Nunes), Vinhais; Delfim Domingues, Gueiteiro de la Pruoba – Miranda de I Douro; Ronas e Passacalhes, Miranda do Douro; José João da Igreja, Gaiteiro de Ifanes (1911-1975), Miranda do Douro; Gaiteiricos 2011, VII Encontro de Jovens Gaiteiros do Planalto Mirandês]


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Vinhos do Douro



“Vinhos do Douro” de Francisco Esteves

VINHOS DO DOURO é um livro que responde à curiosidade e interesse do leitor comum e à exigência de informação do especialista.


O autor, Francisco Esteves, que durante cerca de um ano calcorreou a Região Demarcada do Douro revela-nos as potencialidades desta região e do seu desenvolvimento na última década.
Afirma-nos igualmente que “os vinhos do Douro apresentam flavor, sabor, estrutura, envergadura e classe. Os vinhos do Douro são potentes, encorpados, densos, vibrantes, deslumbrantes e finos.”

Para este trabalho foi efectuada a caracterização desta Região Demarcada, a selecção dos produtores pelo seu envolvimento histórico e qualidade dos vinhos DOC Douro engarrafados e as respectivas marcas.

Os apêndices versam sobre a selecção clonal de videira, a entidade certificadora e as associações do sector. É ainda proposta uma tabela classificativa das colheitas entre 1994 e 2006.

Francisco Esteves, de reconhecida competência pela sua formação científica, publicou durante um ano artigos sobre vinhos no Jornal Independente e na colecção de gastronomia da Colares Editora prefaciou “Roteiro de Vinhos” de Batalha Reis e “Manual do Destilador e Licorista”.

VINHOS DO DOURO vem preencher uma lacuna na bibliografia sobre esta temática pois não existia até aqui um livro dedicado aos vinhos de mesa do Douro. É pois um livro de consulta obrigatória para os curiosos, de grande utilidade prática para os especialistas e para todos os que apreciam e estão atentos à evolução dos vinhos portugueses.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Arquitecturas da Paisagem Vinhateira” Natália Fauvrelle (coord.), “A Vinha e o Vinho em Portugal. Museus e Espaços Museológicos” Natália Fauvrelle (coord.), “Viver e saber fazer. Tecnologias tradicionais na Região do Douro. Estudos preliminares” Teresa Soeiro, Carlos Coelho Pires, Rui Cortes, José Alves Ribeiro, Hélder Trigo Marques, Gaspar Martins Pereira, Natália Fauvrelle, Nelson Campos Rebanda, José Alexandre Roseira, “Vinhos: arte e manhas em consumos sociais – A apreensão de uma prática sociocultural em contexto de mudança” de Dulce Magalhães, “Produzir e Beber. A Questão do Vinho no Estado Novo” de Dulce Freire, “Memórias do Vinho” de Maria João de Almeida e Paulo Laureano, “Vinhos de Portugal. Da vinha ao vinho, variedades e regiões” de Ceferino Carrera, “Vinho do Porto e a Região do Douro. História da Primeira Região Demarcada” de Ceferino Carrera, “Paisagens de Baco. Identidade, Mercado e Desenvolvimento. Regiões Demarcadas: Vinhos Verdes, Douro, Dão, Bairrada e Alentejo” de Ana Lavrador]

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Roteiro Arqueológico e Artístico de Vila Real



“Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real”
“Archeological and Artitic Guide to the Vila Real District”
de João Parente

Mamoas de Justes | Mão do Homem | Santuário Ofiolátrico de São Bento | Panóias | A Pena | Igreja de Vila Marim | Torre de Quintela | Igreja de Folhadela | Capela de São Brás | Igreja Catedral | Capela de Guadalupe | Mausoléu de Mouçós | Igreja de Constantim | Capela da Misericórdia | Igreja de São Pedro | Capela Nova | Igreja de Mondrões | Paços do Concelho | Fojo do Lobo

«O Concelho de Vila Real é riquíssimo em vestígios e referências arqueológicas: Mamoas de Justes, Santuário do ofiolátrico de S. Bento, Panoias, Mausoléu de Mouçós e tantos pontos de interesse que o melhor é munir-se do “Roteiro Arqueológico e Artístico do Concelho de Vila Real”, do Pe. João Parente, ilustre arqueólogo e amigo em Vila Real.» [Crescendo]

«Para além do prazer pelas «coisas antigas», o Pe. João Parente também gostava de andar com a espingarda ao ombro e atirar uns tiros às perdizes. “Fui colega de Miguel Torga na caça”. E relata um episódio: “na poesia ele era melhor que eu, mas na caça isso não acontecia”.
O forte deste escritor de S. Martinho da Anta (Sabrosa) não era a pontaria. “Matava uma ou outra perdiz, mas não era grande especialista na caça”. Os dois parceiros percorreram muitos trilhos naquela região de Trás-os-Montes. Como o Pe. João Parente matava mais perdizes do que o escritor – “nunca me deu a oportunidade de partilhar com ele o produto da caça” -, este ficava “zangado e desaparecia”. (Risos.)
Os amigos comuns ajudavam na reconciliação destes dois transmontanos. “Às vezes – mal disposto – Miguel Torga maltratava-me e dizia que eu era assassino porque matava muitas perdizes”. Certo dia, o padre caçador perguntou-lhe: “O senhor doutor mata poucas porque não pode ou porque não quer?”. Apesar destes episódios, “admiro-o muito”.
Na paróquia de Mondrões há trinta e oito anos, este padre de Vila Real recorda a data de chegada àquela localidade e o encontro com uns homens sentados no muro do adro da igreja. Depois dos bons dias, perguntou-lhes se aquela zona tinha perdizes. Teve uma resposta afirmativa. Não perdeu tempo e foi à caça. “Matei nove perdizes” – disse. Os comentários não se fizeram esperar: “o padre matou tudo, o padre matou tudo…”. No domingo seguinte equipou-se novamente com o seu camuflado e foi à busca das perdizes. Não teve a sorte da primeira vez. Num diálogo com uma senhora – “não me conheceu porque parecia um tropa” –, esta disse-lhe que “existia muita caça na zona, mas passou lá o filho da… do padre e matou-as todas” (risada sonora).»
[Luís Filipe Santos, Agência Ecclesia]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os seguintes guias: “Guia de Portugal” – Vol. IV – Entre Douro e Minho I – Douro Litoral | Vol. V – Trás-os-Montes e Alto-Douro I – Vila Real, Chaves e Barroso | Vol. V – Trás-os-Montes e Alto-Douro II – Lamego, Bragança e Miranda, autores: direcção de Raúl Proença; “Douro – Viagens e Histórias” (versão portuguesa), “Le Douro – voyages et histoires” (versão francesa), “Douro Valley – journeys and stories” (versão inglesa), “Duero – viajes e historias” (versão castelhana), “Douro – reisen und geschichten” (versão alemã) de Pedro Veloso, Susana Fonseca, Sérgio Fonseca; “Roteiros Turísticos do Património Mundial – No Norte de Portugal – Douro Vinhateiro e Vale do Côa” + mapa, “A Tourist’s Guide to World Heritage Sites – In the North of Portugal – Douro Wine Region and the Côa Valley” + map, “Guías Turísticas del Patrimonio Mundial – Em el Norte de Portugal – El Duero Vinatero y el Valle del Côa” + mapa; Douro – Guia Turístico – “Douro singular, Douro universal”, coordenação e concepção: José Moreira, idiomas disponíveis: português, inglês, francês, espanhol; “Douro – O Rio do Vinho” de José A. Salvador; “Douro Religioso” guia + mapa, coordenação Varico da Costa Pereira; “Douro – Guia Turístico da Natureza – paisagem, geologia, fauna, flora, turismo” coordenação Samuel Tapada;  “Roteiro Vale do Côa e Além Douro / Ruta Vale do Côa y más allá del Duero” coordenação científica António dos Santos Queirós e Jorge Rodrigues Paiva; “Património Geológico Transfronteiriço na Região do Douro – ROTEIROS / Geological Cross-border Heritage in the Douro Region – ITINERARIES” coordenação M. Elisa Preto Gomes e Ana Maria P. Alencoão; “São Salvador do Mundo – santuário duriense”, sob a coordenação do arqueólogo J. A. Gonçalves Guimarães; “Norte de Portugal e Galiza” – Guia American Express; “Mapa de Arquitectura de Vila Real / Plano de Arquitectura / Architectural Map-Guide” fotografia e coordenação editorial Filipe Jorge; “Guia de Aves”, texto e mapas Lars Svensson, ilustrações e legendas Killian Mullarney e Dan Zetterström]

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Pretinho de Santo António


Pretinho de Santo António (Vila Real) – ou Pretinho da Sorte

«O muito popular "Pretinho da Sorte", amuleto no qual se crê que atraí a sorte...»

fabrico artesanal, em cerâmica, pintado à mão
versão boneco e versão íman

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

terça-feira, 21 de maio de 2013

Traga-Mundos finalista no Prémio Douro Empreendedor



«Prémio Douro Empreendedor é entregue a 31 de Maio, em Vila Real

As três categorias do concurso são: “Novas empresas”, “Empresas que fazem o Douro” e “Douro uma boa região para investir
O Prémio Douro Empreendedor vai ser entregue a 31 de maio, em Vila Real, numa cerimónia que visa distinguir os projetos inovadores que foram criados na região do Douro, anunciou hoje a organização.
O prémio, que contou com um total de 69 candidaturas, foi lançado pela Rede EmpreenDouro, que envolve 26 entidades públicas e privadas.

Segundo a organização, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, foi convidado para a cerimónia.

O objetivo da iniciativa é mostrar que o Douro é uma boa região para investir e distinguir projetos inovadores de cariz empresarial que valorizem os produtos endógenos e contribuam para a competitividade da região.
A esta fase final chegaram 18 concorrentes.

As três categorias do concurso são: “Novas empresas”, “Empresas que fazem o Douro” e “Douro uma boa região para investir”, correspondendo seis finalistas a cada.

A primeira categoria distingue a melhor “ideia de negócio” e “empresa inovadora”, sendo exemplo a “Douro Skincare”, a “Cachicos”, a “Low Cost Douro Tours”, a “Lusa Saudade”, ”TeaPort” e a “A Douro Natur Equus Resort”.

Chegam à final da categoria “Empresas que fazem o Douro” o projeto “Douro Boys”, que junta cinco produtores de vinhos do Douro, DOC e Porto, o “Duorum Vinhos”, que aposta nas melhores práticas de desenvolvimento rural sustentável, o restaurante “DOC”, a “SOLICEL”, que exerce a sua atividade na área do xisto, a “Geodouro” e a “Quinta da Avessada”, que possui um museu interativo alusivo à história e cultura da vinha e do vinho.

Na secção “Douro uma boa região para investir”, que distingue investimentos no Douro, protagonizados por pessoas de outras regiões que investem no território, todas as candidaturas de debruçam sobre a produção e comercialização de vinho e o turismo.
É o caso do “Bairro do Casal”, “João Brito & Cunha”, “Néctar de Sabedoria”, a “Quinta do Pessegueiro”, propriedade de Roger Zannier (Groupe Zannier é o líder mundial da moda infantil), “William Smith & Lima” e a livraria “Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro”.


Ao todo, as empresas em concurso gerem uma carteira de negócios de cerca de 55 milhões de euros.

A cerimónia arranca com o debate “Douro: Uma Boa Região para Investir”, que contará com as presenças de Daniel Bessa, diretor geral da COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação, Bianchi de Aguiar, coordenador da Candidatura do Douro a Património Mundial, Sérgio Figueiredo, administrador da EDP/Fundação EDP, e Jorge Dias, diretor geral da Gran Cruz.

A gala termina com a distinção “Personalidade do Douro” que deverá ser entregue pelo primeiro-ministro.

A Rede EmpreenDouro, iniciativa impulsionada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, envolve 26 entidades públicas e privadas e pretende apoiar a criação de emprego no território.

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa» [ionline]
[http://www.ionline.pt/artigos/boas-noticias/premio-douro-empreendedor-entregue-31-maio-vila-real]

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Exposição + workshop de fotografia de aves



Exposição de fotografia + Workshop “Introdução à Fotografia de Aves”
por João Branco (Quercus, Vila Real)
inauguração + introdução ao workshop: dia 24 de Maio (6ª Feira), pelas 21h00
exposição de 24 de Maio a 12 de Junho de 2013
workshop: 23 Junho (domingo), pelas 08h30
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


Esta iniciativa destina-se a pessoas que pretendem abordar, de uma forma prática, a temática da fotografia de aves.
Todos serão bem-vindos, desde quem nunca fotografou aves, aos profissionais, na medida em que se pretende que haja ocasião para discutir vários aspectos desta actividade, inclusivamente com utilização de material especializado de fotografia e tratamento de imagem.

1ª Parte – Exposição na Traga-Mundos – de 24 de Maio a 11 de Junho
Apresentação do Workshop e exposição sobre fotografias de aves.
Serão apresentados e discutidos temas relacionados com o objecto da fotografia (aves, habitat, timing), questões de equipamento e alternativas instrumentais (câmaras, objectivas, telescópios, “digiscoping”, técnicas de campo).

2ª Parte – Dia 23 de Junho
Na segunda parte, se as condições meteorológicas o permitirem, haverá uma sessão de campo, para demonstrar alguns aspectos pertinentes deste tipo de fotografia e fotografar aves.

O programa desta 2ª parte do Workshop será o seguinte:
08h30 – Encontro na Traga-Mundos onde se fará um breve enquadramento das actividades a desenvolver, das regras gerais de observação e do material a utilizar.
09h30 – Saída para a o local de observação das aves.
12h30 – Encerramento Workshop.

Preço por participante para wokshop dia 23 de Junho: 8,00 euros – para estudantes: 6,00 euros, para sócios da Quercus 5,00 euros (número mínimo de pessoas: 8, número máximo: 25)
A pré-inscrição pode ser feita desde já, na Traga-Mundos, ou pelos seguintes contactos: 259 103 113, 935 157 323, traga.mundos1@gmail.com, e o pagamento da inscrição deverá ser feito até 20 de Junho, na Traga-Mundos ou por transferência bancária para o NIB 0033 0000 50068664116 05.

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- dia 2 de Junho de 2013 (domingo), pelas 15h00: II.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Poética – livros, artes e eventos em Macedo de Cavaleiros;
- dias 7, 8 e 9 de Junho de 2013: participação na 3.ª Ronda das Adegas, com associação cultural DivulgaCaminho, Atenor, Miranda do Douro;
- dia 16 de Junho de 2013 (domingo): passeio pedestre por Lagoa Trekking;
- dias 27 e 28 de Junho de 2013: participação no Encontro Internacional sobre Turismo de Fronteira “Turismo e Fronteiras entre Portugal e Espanha”, Pólo UTAD de Chaves;
- dia 6 de Julho de 2013 (sábado): tertúlia gastronómica da Galiza, por Estefania Seijas Acosta.

sábado, 18 de maio de 2013

Rui Pires Cabral em 116.525 exemplares



“Expresso | Economia” n.º 2115 de 11 de maio de 2013

[ou seja, Rui Pires Cabral em 116.525 exemplares (tiragem média do mês de abril...]

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Alvão musa de poesia


“Visão Alvânica – poemas” de Manuel M. Vaz de Carvalho

INDEFERIDO

Pediste-me um poema
Um poema para quê, se mais ninguém o canta e mais ninguém o lê
A não ser a minha alma sempre inquieta
Que fez de mim poeta
E louco sonhador?


Um poema...para quê?
Escuta, meu amor
Seria inútil...
Vê:

Os poemas que escrevi
Não os criei tão pouco,
Estavam escritos em ti!

Eu fui somente o medium, o trovador, o louco
O trágico cantor
Do humano e do divino do teu tema
Porque o mais belo poema
És tu, ó meu amor!


«Este Visão Alvânica é um livro que dá continuidade ao anterior pela temática e pela forma. Está dividido em partes: A Ela; Aos meus filhos; Eu; Timpeira, Alto das Cruzes; Cerva, Terra Minha; Caçada de Cães; O Meu Tugúrio; Históricos; Delírios; Miragens; Coimbra; Tédios. Tecnicamente bem escrito, o livro é, de certo modo, autobiográfico, memorial.

Tal como em Poemas do Solstício, o autor narra em poema, passos da sua vida, como a viveu, como a interpretou, como a partilhou com a família, com os amigos e até com a sociedade vilarealense, a que pertence e da qual é figura relevante. Este é um livro sereno, bem-disposto, saboroso, filosófico, humanista, introspectivo, extrospectivo, com uma visão cósmica, muito mais lata que a alvânica, embora esta seja, por enquanto, o seu centro literário.»
Ribeiro Aires [Notícias de Vila Real]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também do autor os títulos: “Poemas do Solstício” e “Poemas do Afélio”]

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Passeio pedestre pelo Circuito do Mineiro



Passeio pedestre pelo Circuito do Mineiro
dia 19 de Maio de 2013 (domingo), pelas 7h30
por Lagoa Trekking


 Em cada terceiro domingo do mês[*] a Lagoa Trekking irá organizar uma actividade para a Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real.
Assim, para Maio, no dia 19, domingo, para se continuar a olhar e a sentir e a cheirar [e a fotografar] as flores silvestres da Primavera, com evocações mineiras enquadradas pelo maravilhoso vale da Campeã, propomos:


CIRCUITO DO MINEIRO
Percurso Circular, com inicio em Vila Cova avistando sempre o Vale da Campeã.
Passagem pelo antigo complexo mineiro de Vila Cova e aldeia de Mascoselo.
Dificuldade – Baixa/Média
Duração da caminhada – 5h aprox.

O ponto de encontro é na Traga-Mundos, pelas 7h30, para organizarmos o transporte de todos os participantes – quem estiver mais próximo de Vila Cova, o ponto de encontro será no largo. Asseguramos igualmente mochila day pack, poncho de chuva, bastões de trekking, seguro de acidentes pessoais, boa disposição e um café na aldeia. É aconselhável cada um levar agasalho, botas confortáveis e impermeáveis, água para beber e, caso necessitar, comida leve e energética. Venha trekkar connosco...
Preço por participante: 15,00 euros – preço para estudantes: 13,00 euros (número mínimo de pessoas: 8, número máximo: 20)
Inscrições (até 18 de Abril) na Traga-Mundos, ou pelos seguintes contactos: 259 103 113, 935 157 323, traga-mundos1@gmail.comtolagoa@gmail.com. Transferência bancária para NIB 0033 0000 45418719535 05.
[* Salvo outros compromissos por parte da Lagoa Trekking e/ou Traga-Mundos]

Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- de 3 a 21 de Maio de 2013: exposição de pintura de Mariana Morais;
- dia 2 de Junho de 2013 (domingo), pelas 15h00: II.º Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Poética – livros, artes e eventos em Macedo de Cavaleiros.


quarta-feira, 15 de maio de 2013

terça-feira, 14 de maio de 2013

Amor de perdição


“Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco

«Faz-me tristeza pensar eu que floresci nesta futilidade da novela…», escreveu Camilo referindo-se em 1879 ao Amor de Perdição. O que porém ali floresce é a arte de Camilo, sobretudo o que faz a sua grandeza: a liberdade do romancista diante da novela. Abel Barros Baptista

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) publicou, com edição crítica do investigador Ivo Castro, o romance "Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco, editado pela primeira vez há 150 anos.
Em declarações à Lusa, fonte da INCM afirmou que "este é o primeiro título de uma série de obras do escritor, que se vão publicar".
"Não iremos publicar toda a imensa obra de Camilo, mas alguns títulos escolhidos. O próximo será 'O Regicida'", adiantou a mesma fonte, sem avançar uma data.
A edição da INCM segue a edição de 1879, revista por Camilo Castelo Branco que a prefaciou, e foi publicada pela Livraria Moré.
A edição da INCM inclui ainda o prefácio à segunda edição do romance, em 1863, e uma carta que Camilo escreveu ao então ministro António Fontes Pereira de Mello, redigida a partir da cadeia da Relação do Porto, em setembro de 1861.
Na missiva, Castelo Branco afirma que "muita gente está persuadida que ministros de Estado não leem novelas", mas "é um engano", remata o escritor que, de forma irónica, acrescenta que ouviu certa vez um governante discorrer sobre os caminhos-de-ferro. [Ricardo Simões Ferreira, Diário de Notícias]


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890) de José Viale Moutinho]