sexta-feira, 17 de maio de 2013

Alvão musa de poesia


“Visão Alvânica – poemas” de Manuel M. Vaz de Carvalho

INDEFERIDO

Pediste-me um poema
Um poema para quê, se mais ninguém o canta e mais ninguém o lê
A não ser a minha alma sempre inquieta
Que fez de mim poeta
E louco sonhador?


Um poema...para quê?
Escuta, meu amor
Seria inútil...
Vê:

Os poemas que escrevi
Não os criei tão pouco,
Estavam escritos em ti!

Eu fui somente o medium, o trovador, o louco
O trágico cantor
Do humano e do divino do teu tema
Porque o mais belo poema
És tu, ó meu amor!


«Este Visão Alvânica é um livro que dá continuidade ao anterior pela temática e pela forma. Está dividido em partes: A Ela; Aos meus filhos; Eu; Timpeira, Alto das Cruzes; Cerva, Terra Minha; Caçada de Cães; O Meu Tugúrio; Históricos; Delírios; Miragens; Coimbra; Tédios. Tecnicamente bem escrito, o livro é, de certo modo, autobiográfico, memorial.

Tal como em Poemas do Solstício, o autor narra em poema, passos da sua vida, como a viveu, como a interpretou, como a partilhou com a família, com os amigos e até com a sociedade vilarealense, a que pertence e da qual é figura relevante. Este é um livro sereno, bem-disposto, saboroso, filosófico, humanista, introspectivo, extrospectivo, com uma visão cósmica, muito mais lata que a alvânica, embora esta seja, por enquanto, o seu centro literário.»
Ribeiro Aires [Notícias de Vila Real]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também do autor os títulos: “Poemas do Solstício” e “Poemas do Afélio”]

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