terça-feira, 14 de maio de 2013

Amor de perdição


“Amor de Perdição” de Camilo Castelo Branco

«Faz-me tristeza pensar eu que floresci nesta futilidade da novela…», escreveu Camilo referindo-se em 1879 ao Amor de Perdição. O que porém ali floresce é a arte de Camilo, sobretudo o que faz a sua grandeza: a liberdade do romancista diante da novela. Abel Barros Baptista

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) publicou, com edição crítica do investigador Ivo Castro, o romance "Amor de Perdição", de Camilo Castelo Branco, editado pela primeira vez há 150 anos.
Em declarações à Lusa, fonte da INCM afirmou que "este é o primeiro título de uma série de obras do escritor, que se vão publicar".
"Não iremos publicar toda a imensa obra de Camilo, mas alguns títulos escolhidos. O próximo será 'O Regicida'", adiantou a mesma fonte, sem avançar uma data.
A edição da INCM segue a edição de 1879, revista por Camilo Castelo Branco que a prefaciou, e foi publicada pela Livraria Moré.
A edição da INCM inclui ainda o prefácio à segunda edição do romance, em 1863, e uma carta que Camilo escreveu ao então ministro António Fontes Pereira de Mello, redigida a partir da cadeia da Relação do Porto, em setembro de 1861.
Na missiva, Castelo Branco afirma que "muita gente está persuadida que ministros de Estado não leem novelas", mas "é um engano", remata o escritor que, de forma irónica, acrescenta que ouviu certa vez um governante discorrer sobre os caminhos-de-ferro. [Ricardo Simões Ferreira, Diário de Notícias]


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[também os títulos: “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890) de José Viale Moutinho]

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