segunda-feira, 30 de abril de 2012

Liuro dos Foraes Nouos da Comarqua de Trallos Montes

Reforma foraleira manuelina na Traga-Mundos

No próximo dia 2 de maio, pelas 18h, a livraria-galeria Traga-Mundos em Vila Real apresenta vários eventos culturais (exposição, palestra e lançamento de 2 obras) relacionados com a reforma foraleira manuelina concretizada no reinado do Venturoso (1496-1520).

Um dos eventos consistirá numa exposição fotográfica das páginas de rosto dos forais manuelinos de Trás-os-Montes, documentos iluminados de rara beleza e originalidade – estarão expostos as páginas de rosto dos forais de Mesão Frio, Mondim de Basto, Ermelo, Alijó, Favaios, Alfarela de Jales, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Mirandela, Frechas, Outeiro, Bragança, Vimioso, Chacim, Freixo de Espada à Cinta, Mós, Vila Flor, Bragança. A exposição será aberta dia 2, pelas 18h, e permanecerá na galeria até 19 de maio.

A docente e investigadora da UTAD, Olinda Santana, proferirá uma palestra sobre “Os forais Novos de Trás-os-Montes” e fará a apresentação de duas obras da sua autoria sobre a temática foraleira: “Páginas de Rosto dos Forais Novos de Trás-os-Montes”, uma publicação do Centro de Estudos em Letras da UTAD, patrocinada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e “Liuro dos Foraes da Comarqua de Trallos Montes: abordagem histórica, cultural, discursiva e edição interpretativa”, uma edição do mesmo centro de investigação e da FCT.
Contamos com a sua presença.

de 2 a 19 de Maio de 2012
local: Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00





sexta-feira, 27 de abril de 2012

Luísa Dacosta na correspondência de António José Saraiva


“António José Saraiva e Luísa Dacosta: correspondência” edição, prefácio e notas de Ernesto Rodrigues

Correspondência trocada entre um dos expoentes da cultura portuguesa e um vulto maior do mundo da escrita, numa época assinalada por acontecimentos marcantes que aqui são comentados e analisados com lucidez e sensibilidades singulares. Uma obra que é simultaneamente crítica literária e documento histórico.

«Se outro interesse não tivessem – e certamente o têm – estas cartas enviadas do seu exílio em Paris, entre 1961 e 1965, por António José Saraiva (1917-1993) à escritora Luísa Dacosta (n.1927) a verdade é que constituem uma excelente ilustração dos complexos problemas políticos que se colocavam aos intelectuais antifascistas nos anos 60 do salazarismo.» António Rego Chaves

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Médico, escritor, músico, caricaturista, pintor, conversador, tolerante, republicano e humanista...


“Ressuscitemos os Cravos Vermelhos!...” de Otílio Figueiredo (Romance, 1977)

«Otílio de Carvalho Figueiredo nasceu em Vila Real a 19 de Agosto de 1909, filho de Francisco Carvalho Figueiredo e Maria de Jesus Ribeiro.
Aos sete anos, fortemente motivado para as artes, recebe aulas de desenho e de música. Faz os estudos até ao 7.° ano (curso complementar dos liceus) em Vila Real e segue para Lisboa para fazer os preparatórios para ingressar na Armada. Todavia, regressa uma ano depois para estudar na Faculdade de Medicina do Porto, inscrevendo-se também no Conservatório. No ano seguinte, é obrigado a ir para Coimbra, onde se licencia em Medicina, em 1935. Ainda em Coimbra, dirige o semanário "Paracelso Jornal de Letras, Artes e Ciências".
Vem para Justes, Vila Real, iniciar a sua actividade clínica. Aí consegue, para além da actividade clínica, muitos melhoramentos para a aldeia e uma grande actividade social, chamando a atenção do Estado Novo que acaba por demiti-lo, em 1949, das funções de médico municipal. Regressa a Vila Real em 1950 e abre a Casa de Saúde de Vila Real, que, em 1958, toma o nome de Clínica do Professor Doutor Bissaya Barreto. Aqui desenvolve a sua actividade médica curativa e profilática e uma intensa actividade social, sendo fundador do Rotary Club de Vila Real e Médico-Chefe dos Bombeiros Voluntários de Salvação Pública de Vila Real.
Considerado o médico dos pobres, dedica também intensa actividade artística à música, à caricatura, à pintura, ao desenho e sobretudo à literatura, usando, por vezes, os pseudónimos de D. Fuas e de Robespierre.
Republicano convicto e tolerante, Otílio Figueiredo é o rosto da oposição em Vila Real, fazendo parte das comissões distritais de candidatura do General Norton de Matos e Humberto Delgado. Candidata-se a deputado em 1969 pela Comissão Democrática Eleitoral (Oposição). Após o 25 de Abril, cerca de 10 mil cidadãos do distrito de Vila Real pedem-lhe que aceite ser Governador Civil. Em 1984 inicia a actividade de livreiro e editor, na Livraria Setentrião, editando obras suas e de outros autores transmontanos.
Vem a falecer a 4 de Outubro de 1988. A Câmara Municipal de Vila Real homenageou-o postumamente, atribuindo o seu nome a uma rua e concedendo-lhe a medalha de ouro de Mérito Municipal.» [UTAD]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Antes e depois de 25 de Abril de 1974


“Fermento da Liberdade” de António Sá Gué

Tempos houve, e não estão muito distantes, em que o regime salazarista continuado pelo caetanismo se enraizava na sociedade através de dois fortes espigões. A polícia, que se apelidava de defesa do estado, de longos e sinuosos braços, e por um exército ufanado por um oco prestígio, adormecido, também ele, à sombra do obscurantismo do povo, alfobre dessas duas vértebras que o mantinham erecto.
Esses três princípios, força, medo e obscurantismo, que norteavam a sociedade da época, e que este livro tenta personificar, minaram-na, criaram injustiças profundas, apodreceram-na de tal forma que, de repente, a parede assente nesses valores desprezíveis, ruiu. Desmoronou-se no 25 de Abril.
A Marília, a sua filha, devido ao seu feitio revolucionário vê-se envolvida nas lutas estudantis nos anos 60. É perseguida e refugia-se em França, onde toma contacto com a resistência organizada em Paris. Volta. É nesse regresso que é presa pela PIDE e esse é o leitmotiv para a alma do coronel Fontelo que, perante factos familiares, vai ser tocada pelas injustiças e malvadez do regime e entrará na porta da democracia que se adivinha.

“Fantasmas de Uma Revolução” de António Sá Gué

Neste romance é a realidade do pós-25 de Abril que transparece (a liberdade, o PREC – Período Revolucionário em Curso, descolonização e o que nos conduziu à actualidade).

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O 25 de Abril (SEMPRE!) na Traga-Mundos

Exposição de cartazes do 25 de Abril
Para assinalar mais um aniversário do 25 de Abril, na semana de 23 a 30 de Abril irá estar patente na Traga-Mundos uma exposição de alguns dos cartazes oficiais que a Associação 25 de Abril edita anualmente.
Estarão patentes cartazes originais de 1974-1975,1979, 1984, 1988, 1992, 1994, 1999, 2001, 2002, 2003, 2004. São de assinalar algumas raridades, como os cartazes da autoria de João Abel Manta, Vieira da Silva, Júlio Pomar, Relógio. Para além do cartaz oficial deste ano (2012), com o apoio da Associação 25 de Abril.
Por conseguinte, no dia 25 de Abril de 2012, a Traga-Mundos também estará aberta, no seu horário habitual, das 14h00 às 23h00.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Manual de cozinha para homens!

“O Livro de Cozinha para Homens” de Maria Antónia Goes

«Este livro é dedicado aos homens que não sabem cozinhar e, que pelas circunstâncias da vida, se vêem obrigados a fazê-lo, ou porque querem ajudar a mulher demasiado ocupada a cuidar dos filhos pequenos, ou com emprego fora de horas, ou porque ficam sózinhos.» [da Introdução]
 É um livro extremamente prático para iniciar o homem nas artes culinárias. É como um manual de navegação! Começa pela organização da cozinha e sugestões para o equipamento de base, segue-se o aprovisionamento e a iniciação dos produtos imprescindíveis e sua arrumação - na dispensa, no frigorífico e no congelador. Finalmente o capítulo de grande utilidade sobre a arte de receber com algumas noções de etiqueta que vão desde a mês aos aperitivos. Quanto à parte mais consistente são as 22 ementas, com as respectivas receitas e sua preparação na cozinha.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

terça-feira, 17 de abril de 2012

Traga-Mundos no 3.º Turchaves - ciclo de conferências sobre turismo

A Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro de Vila Real foi convidada para estar presente com uma exposição-venda de obras relacionadas com a temática no 3º TURCHAVES – CICLO DE CONFERÊNCIAS SOBRE TURISMO: “Turismo e alimentação”, no dia 18 de Abril de 2012 (Quarta-feira), no Pólo da UTAD em Chaves (Portugal).

«Apresentação
O objetivo deste ciclo de conferências é refletir coletivamente sobre a relação entre turismo e alimentação, uma relação mutável que, na atualidade, tem convertido a comida em produto turístico consumido de diversas formas e com plurais significados.
Os alimentos servem, de uma forma prática, para satisfazer necessidades primárias, mas encontram-se, simultaneamente, associados a afetos e emoções nutridos pela gente e pelos espaços onde nos alimentamos. Para além disso, os alimentos são um elemento configurador das nossas memórias e identidades. Noutra perspetiva, os alimentos podem ser pensados como elementos de ligação entre o local e o global, entre o capitalismo dominante e as economias locais. A organização da comida expressa igualdades e desigualdades, semelhanças e diferenças culturais, entre grupos e subgrupos humanos. A comida não se reduz a uma simples atividade biológica ou de nutrição, podendo ser considerada também um campo de luta ideológica, entre indivíduos e grupos.
Hoje em dia, a alimentação é um elemento central na experiência turística; nalguns casos é algo periférico, mas noutros ela torna-se central, daí que falemos em turismo gastronómico e turismo alimentar. O turismo alimentar, nas suas mais variadas expressões (ex. enoturismo, caféturismo, restauração, rotas turísticas alimentares, etc.), é parte das experiências turísticas, como motivação e prática turística estruturante e estruturadora das memórias turísticas. O turismo gastronómico pode ser entendido como algo mais do que comida no prato:
“A visita a produtores primários ou secundários de alimentos, participação em festivais gastronómicos e procura de restaurantes ou lugares específicos donde a degustação de alimentos e toda experiência inerente é a motivação principal para viajar” (Hall e Mitchell, 2001).
Com esta conferência queremos debater estas questões acima explicitadas, de forma a produzir um pensamento, num contexto de educação turística superior, que permita construir melhores formas de fazer turismo. Pretendemos também que esse pensamento tenha uma incidência, em primeiro lugar, na conexão com o espaço envolvente: Trás-os-Montes, Norte de Portugal, Galiza, Península Ibéria. É nossa intenção, ainda, aprender a pensar e a refletir o turismo, na sua relação com a alimentação, enquanto atividade humana complexa, mutável e dinâmica, admitindo que este “aprender a pensar” é uma atividade eminentemente prática, dinâmica e necessária para melhor construir o futuro.
Referência bibliográfica: HALL, C. MICHAEL Y MITCHELL, RICHARD (2001): Wine and Food in Tourism. Brisbane: John Wiley & Sons.

Dinâmica
Com base na comunicação de oradores académicos, empresários e agentes de desenvolvimento ligados ao campo do turismo alimentar, tencionamos organizar um debate estruturado em 4 linhas temáticas:
a) A importância dos produtos locais na sua relação ou não com o turismo.
b) A restauração como experiência de mediação turística.
c) A patrimonialização, a promoção e a valorização dos alimentos e a sua influência no consumo turístico.
d) A educação e formação de profissionais no campo do turismo alimentar.
Estas linhas temáticas serão abordadas em 4 mesas redondas, com comunicantes previamente convidados. Cada orador terá um tempo de uns 15-20 minutos, aproximadamente, para contar a sua experiência-reflexão sobre o tema, tendo posteriormente um debate com todos os assistentes.
As palestras serão gravadas audiovisualmente e nelas colaborarão os alunos da licenciatura em turismo do Pólo da UTAD em Chaves.»

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Antropologia da performance e do turismo

“Por Detrás da Máscara – ensaio de antropologia da performance sobre os Caretos de Podence” de Paulo Raposo

«Trata-se de um ensaio resultante de um longo trabalho de investigação e do qual resulta o conhecimento aprofundado dos “Caretos” de Podence, Macedo de Cavaleiros. Inspirado pela obra Máscaras Portuguesas, de Benjamim Pereira (1973), o Autor lança o seu olhar sobre o que o Carnaval daquela aldeia do Nordeste Trasmontano evidencia simultaneamente de tradição e modernidade.
Neste estudo, resultado de trabalho de terreno desenvolvido desde 1998, Paulo Raposo reflecte sobre os processos de revivificação ou reinvenção das culturas populares no mundo pós-rural português, e que com frequência se traduzem em formas de patrimonialização, turistificação ou mercantilização.»

Paulo Raposo é Doutorado em Antropologia pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL) e docente no Departamento de Antropologia desde 1990. Foi Professor convidado da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa e do Departamento de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil). É Presidente da Direcção do Centro de Estudos de Antropologia Social (CEAS/ISCTE) e fundador do Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA). 
Foi membro da Comissão Editorial da revista “Etnográfica” (2000-2009) e é colaborador do jornal “A Página”. Realizou várias investigações de terreno em Portugal trabalhando sobre temáticas como o corpo, educação, ritual e mais recentemente na área das performances culturais (teatro popular, mascaradas, recriações históricas). Publicou a sua pesquisa em várias revistas da especialidade e em diversos livros, nacionais e estrangeiros, é autor dos livros “Corpos, Arados e Romarias. Entre a Fé e a Razão em Vila Ruiva” (Escher, 1991) e “Por Detrás da Máscara. Ensaio de Antropologia da Performance sobre os Caretos de Podence” (ICM, 2011). Actualmente os interesses de pesquisa situam-se no campo da performance e ritual e da antropologia do turismo. Coordena e orienta também pesquisas no domínio das migrações em Portugal. Teve ainda formação de actor e actuou como actor profissional, assistente de encenação, músico e produtor musical durante alguns anos em diversos grupos teatrais de Lisboa. Foi curador e organizou  com Teresa Fradique(ESAD-Portugal), Vânia Cardoso(UFSC-Brasil), John Dawsey (USP-Brasil) o evento internacional No Performance’s Land?, realizado em Abril 2011 na Culturgest e no ISCTE-IUL, com inúmeros especialistas da antropologia da performance e performers. Prepara para Setembro 2011 uma Pós-Graduação em Estudos da Performance no ISCTE-IUL.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Um livro que vale quanto pesa...

“História das Freguesias do Concelho de Vila Real” de Ribeiro Aires
 
«Um livro que vale quanto pesa
São 790 páginas, com capa dura, em papel couché, cheias como um ovo, com o conteúdo essencial de todas as (30) freguesias do concelho de Vila Real. Foi impressa na Minerva Transmontana, com design de Helena Lobo Design Ldª, cabendo a edição à Maronesa, Comunicação Social, Ldª (www.notíciasdevilareal.com ).
A autoria da monumental obra tem a assinatura do escritor e investigador Joaquim Ribeiro Aires, nascido em Nogueira, em 1949, com prefácio, preliminares e apresentação (cerca de 40 páginas) da lavra do conhecido advogado e director do jornal Notícias de Vila Real, Caseiro Marques.
O Notícias de Vila Real, durante anos, manteve o suplemento «Ler Mais». Com esse projecto, escreve Caseiro Marques no prefácio, teve-se em vista a divulgação do produto jornalístico e a motivação para a leitura junto das camadas mais jovens e da população do meio rural. E, explica, Caseiro Marques: «tendo como ideia base «uma viagem aos lugares de memória das freguesias do concelho de Vila Real», esta iniciativa tinha a estruturá-la vários objectivos. Primeiro, o incentivo à participação das pessoas para a defesa, promoção e divulgação do património existente em cada uma das freguesias. Depois, a preservação das tradições culturais, da gastronomia, dos costumes e tradições. Faziam ainda parte dos objectivos, a formação para a cidadania, o fomento dos hábitos de leitura e, finalmente, a divulgação do Notícias de Vila Real em todos os lugares de cada freguesia».
Estas preocupações nortearam o dilema de um órgão de informação que deve existir para formar e informar. Desde logo se percebeu que estava o periódico no caminho certo e pouco comum. Tratava-se de uma colaboração pragmática que não deveria quedar-se pelo jornalismo. E ficou demonstrado que ele pode e deve aliar-se à História e à Literatura, numa cumplicidade plena de sentido, numa região, onde muita riqueza etnográfica, ecológica e antropológica está por inventariar.
Essa foi a função de Ribeiro Aires, um talentoso homem de cultura, com uma obra assinalável, desde a poesia, à prosa, desde a História (em que é licenciado), ao conto, ao jornalismo militante que já vem de longe. A profissão de professor levou-o a várias paragens, assim como a guerra em África (Guiné), como alferes miliciano. Acabou por fixar-se na sua cidade berço e de lá irradia experiência e saber que se converte em obras de vulto, como este tomo de quase 800 páginas que fazem dele, um dos volumes que ficam a marcar pontos, pela quantidade e pela qualidade. Uma a uma ( e por ordem alfabética), vendo, ouvindo, fotografando, inquirindo, citando, construiu uma espécie de arquivo monográfico deste concelho que tem 30 freguesias, dispersas por 378 km2, 43.764 eleitores e que é sede do distrito que tem 4.328 km2 de extensão, cerca de 220 mil eleitores e catorze concelhos.
De cada uma das trinta freguesias Ribeiro Aires conta a História, fala da população, da economia, do ensino, dos monumentos, dos cruzeiros, da arqueologia, das pontes, dos rios, da arquitectura civil, do associativismo, das figuras ilustres, das festas, tradições e romarias, do folclore. E menciona as tendências político - partidárias, mostrando em mapas estatísticos, as percentagens, os vencedores, os vencidos, sobressaindo, aqui e ali, fotos dos sítios e monumentos construídos ou naturais, mais sugestivos.
Além da monografia de cada freguesia, este volume é, essencialmente, uma monografia do Distrito de Vila Real que representa uma espécie de bíblia de todos e de cada um dos Vila-realenses que, vivam onde viverem, gostarão de ter na mesinha de cabeceira o breviário mais afectivo de cada instante das suas vidas.
Vila Real é a mais importante cidade Transmontano-Duriense. Também por isso é tida pela capital de Trás-os-Montes e Alto Douro. Nos últimos tempos têm sido muitos aqueles que se voltaram para a investigação, produzindo obras que faziam falta, quer ao turista, quer ao investigador, quer ao empresário que deve fazer estudos de mercado para investir em função do desenvolvimento sócio-económico. Esta obra era precisa e ela apareceu na hora certa, com um manancial de informação que andava dispersa e que, reunida e tratada por quem sabe, assume uma importância primordial. Fica o aplauso ao Dr. Ribeiro Aires e ao Dr. Caseiro Marques pela ideia e pela excelente execução gráfica que muito abona a Minerva Transmontana.»
Dr. Barroso da Fonte [Notícias do Douro]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Cantigas e rimances do Alto Douro

“Grande Cancioneiro do Alto Douro” de Altino Moreira Cardoso
Volume I – Cantigas da Vinha (600 músicas e letras) com um estudo prévio
Volume II – Tunas Rurais, Natal – Reis – Embalar, Rimances, Cantares Religiosos, Cantares do Trabalho, Cantares ao Desafio
Volume III – Os Cantares em Contexto – histórico, literário, musical, europeu

O “Grande Cancioneiro do Alto Douro” é formado por 3 grandes volumes, todos com 640 páginas, num total de 1.920 páginas e 1.200 cantigas (músicas e letras).

Este terceiro volume é uma cúpula: dá maior profundidade aos dados de enquadramento histórico e remata aspectos do conteúdo poético-musical do primeiro e segundo volumes do GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO. O texto de carácter histórico-literário e musical que introduz o primeiro volume e as resumidas observações culturais que acompanham muitas cantigas têm aqui um acabamento mais panorâmico e sistematizado.
Assim, as quase 1200 cantigas, aí apresentadas de forma sincrónica, têm agora uma visão diacrónica e abrangente, que situará o Alto Douro não só nas suas origens musicais, etnográficas e poéticas, mas também políticas, culturais e históricas – borgonhesa, compostelana, ibérica... além de românica.
Por isso, tem de ser pluridisciplinar esta panorâmica final:
– Para além das músicas e das letras, o cancioneiro pressupõe um mundo de cultura e actividades, desde a dança aos instrumentos musicais, desde os trabalhos às romarias, desde os rituais de sedução às crenças, desde a métrica à simbologia...
– Retrato ancestral e íntimo da alma do nosso Povo, as cantigas revelam magicamente a esperançada ou angustiada Hora do homem do Douro – de algumas alegrias e de muitos desesperos.
– Saber 'ler' em profundidade essa Hora é uma exigência cultural da nossa época, em que a Epopeia duriense é reconhecida como Património da Humanidade.
Toma-se indispensável recordar Egas Moniz e os Pioneiros (ibéricos, galegos, portucalenses, durienses, borgonheses...) à luz da história político-militar; recordar a Ordem de Cister ("ora et labora") à luz da religião, da cultura, da arquitectura e da organização empresarial das quintas; recordar os cavadores, os lavradores e os artífices... os sonhadores e os artistas... os poetas, pintores, pedreiros-escultores, músicos... que, nos jacobeus, iam a Santiago de Compostela procurar o sentido e a força da Vida, que é Espírito e Matéria.
O Alto Douro é um Projecto e uma Herança – de carácter nacional, ibérico e europeu – que nós, durienses de hoje, nos honraremos de conhecer, preservar, partilhar e difundir, numa permanente tentativa de recuperação da nossa 'arca perdida', da aliança entre a Montanha e a Água, o Suor e a Poesia, a Música e o Vinho.

«Tal como os dois anteriores, é um grosso volume de 640 páginas, em que o Autor coligiu um grande número de cantigas populares alto-durienses (letra e notação musical).
Procede, além disso, à datação histórica de muitas das cantigas, situando-as num contexto que remonta ao Galego-português, através dos vestígios das Cantigas de Amigo populares (séc. XII); mas alguns rimances são ainda mais antigos, pois remontam ao tempo de Carlos Magno (séc. VIII).
Estuda ainda a poética das letras das cantigas, numa perspectiva estética e histórica, etnográfica e sociológica.
A obra tem merecido as melhores referências por parte dos especialistas.» [Grémio Literário Vila-Realense]

Altino Moreira Cardoso nasceu em 08.12.1941 na freguesia de Loureiro, concelho de Peso da Régua, é licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde frequentou o Conservatório e foi violinista da Tuna Académica e Orquestra de Tangos e bandoloncelista do Conjunto de Câmara Carlos Sixas, que conquistou um 1.º prémio em Neerpert (Bélgica). Actualmente dedica-se a estudos de Literatura e Música e a projectos editoriais acumulados ao longo de anos.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Rimanceiro do Alto Douro – 110 rimances com um estudo introdutório”, “Cancioneiro Ancestral Barrosão” com Padre António L. Fontes e “Canções para todas as Escolas” – exemplares esgotados na editora]

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vila Real em memória de imagens

dvd “Lembranças da Casa do Padre Filipe” realização Vítor Nogueira

«Esta é a história de um tio e dois sobrinhos, a história do Padre Filipe e dos gémeos Borges. É também a história de uma certa Vila Real e, por arrastamento, de um certo Portugal na primeira metade do século XX.»

Depoimentos: Ângelo Minhava, Armindo Teixeira, Branca Nogueira de Melo, Feliciano Alves da Fonte, Filipe Borges, Humberto de Carvalho, Joaquim Gomes, Maria Filipa Borges de Azevedo, Nuno Botelho, Sílvio Teixeira.
Imagens do arquivo do Museu do Som e da Imagem, incluindo:
filmagens de Fernando Carvalhais Borges, Filipe Borges Júnior, Sebastião Peixoto
fotografias de Filipe Borges Júnior, José Manuel Borges Júnior, Marius (Mário Rodrigues da Silva)

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponíveis as seguintes obras do Museu do Som e da Imagem: "A Avenida de Marius", "Ciclismo em Vila Real: memória fotográfica", "Vila Real vista do céu: oito décadas de fotografia aérea", "Memórias do Bairro de Santa Margarida", "Memórias dos Bombeiros Voluntários", "António Narciso Alves Correia: a fotografia em Vila Real na década de 1870" e "Vila Real pela objectiva de Filipe Borges Júnior"]

terça-feira, 10 de abril de 2012

Contos da ruralidade transmontana

“Contos do Portugal Rural / Tales of Rural Portugal” de Isabel Maria Fidalgo Mateus
Introduction and Translation by Patricia Anne Odber de Baubeta
é o primeiro volume da colecção bilingue "Portuguese Insights".

«As histórias, cuja ação se desenrola na aldeia da Granja ou nas suas imediações, foram escolhidas por causa da visão privilegiada que oferecem acerca do modo de vida do Portugal rural, durante e após o Estado Novo, e enfoque dado ao papel e ao estatuto da mulher numa sociedade assente sob o modelo institucional do patriarcado. 
Apenas duas das histórias incluídas nesta compilação narram a vida de protagonistas masculinos. Mas o seu papel adquire a mesma importância por aquilo que revelam da constante adversidade da vida rural, das resoluções tomadas para combater a pobreza endémica inerente ao meio ou as respostas individuais adotadas face à mudança social.
Estas histórias são indiscutivelmente interessantes sob uma perspetiva histórica e quase etnográfica ou podem ser meramente apreciadas como a saga de mulheres e de homens que, mesmo forçados a enfrentar constantemente o meio inóspito que os rodeia, levam a melhor face à adversidade.
Não obstante as referências esporádicas a acontecimentos históricos, todas estes seres carregam consigo a intemporalidade, que talvez se deva à constante ênfase posta na eternidade dos valores humanos, entre os quais poderemos destacar o dualismo amor e perda, nascimento e morte, ganância e generosidade, bem como o abraçar da responsabilização social e da entreajuda, a importância concedida à família – tanto chegada como afastada – a lealdade, a capacidade de confiar em si mesmo e a boa qualidade de permanecer fiel a si próprio.»
Isabel Maria Fidalgo Mateus nasceu nas Quintas do Corisco, Felgueiras, Torre de Moncorvo, em 1969.
Licenciou-se em Português-Francês na Universidade de Évora. Após dez anos de ensino secundário em várias escolas em Portugal, a sua paixão pela literatura portuguesa levou-a a prosseguir os seus estudos. Matriculou-se na University of Birmingham (Reino Unido) na School of Humanities – Department of Hispanic Studies, na qual obteve o grau de Doutor (PhD) e onde também leccionou língua e literatura.
Publicou artigos em jornais e revistas e apresentou comunicações em conferências internacionais sobre Miguel Torga e Literatura de Viagens.
Actualmente dedica-se sobretudo à escrita e à investigação académica no âmbito da Literatura de Viagens.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponíveis as seguintes obras da autora: “Outros Contos da Montanha”, “O Trigo dos Pardais” e “A Terra do Chiculate – relatos da emigração portuguesa”]

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Visitas guiadas: Vila Real, Camilo & Torga

VISITAS CULTURAIS NO DOURO
“SE LEU AS OBRAS CONHEÇA AGORA OS LUGARES”

A Vilateca – Livraria, Galeria e Artesanato e a Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, propõem-se realizar em Vila Real e no Alto Douro 5 pacotes de viagens culturais, cujo tema são Camilo Castelo Branco, Miguel Torga e Vila Real:
1. Vila Real, Nas Ruas da Memória (Vila Real – 2h);
2. Camilo Castelo Branco (Vila Real – 2h);
3. Camilo Castelo Branco (Vilarinho de Samardã – 2h);
4. Miguel Torga (S. Martinho de Anta – 2h);
5. Miguel Torga (Contos da Montanha – 2h).

As visitas são realizadas ao domingo, das 9.00 horas às 11.00 horas; para grupos de 5 pessoas no mínimo e no máximo de 15 pessoas. O transporte não está incluído, o preço por pessoa é de 7 euros em Vila Real, e 8 euros por pessoa para fora de Vila Real. As marcações devem ser efectuadas pelos contatos da Vilateca (967686481/ infovilateca@gmail.com) ou da Traga-Mundos (259103113 / traga.mundos1@gmail.com.
 O objetivo destas visitas culturais insere-se na promoção e valorização do turismo cultural, o combate à sazonalidade turística, e não esquecendo a perpetuação da memória cultural das obras camilianas e torguianas no contexto local; um saber aberto a todos aqueles que o queiram conhecer melhor no chão de onde brotou, mas também a formação de novos públicos e leitores da obra dos dois escritores transmontanos, sem os quais a obra desaparecerá.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Douro & Duríades

“Douro & Duríades – Memórias de uma região e das suas gentes” de Robert Manners Moura

Súmula: Este livro, numa perspectiva literária e através da saga de uma família multinacional duriense, apresenta uma certa visão do Douro, em geral, e do Alto Douro, em particular. Revela uma parte do mundo físico e anímico do autor, através de uma «viagem» pela sua terra de adopção. Contudo, depois de muitos anos dedicados à Pesquisa e à Pedagogia, este trabalho contém, igualmente, um acervo de informações, ligadas não só à inevitável temática vitivinícola, como também à Paisagem, ao Ordenamento do Território, à Conservação da Natureza, à Sociologia, à História, à Política, etc.

«Este livro é o romance do Douro, principalmente do Alto Douro, e das suas gentes, perpassando pelas suas páginas não só o testemunho de uma paisagem e de algumas épocas como uma galeria de personagens, reais e imaginárias, de grande riqueza.
Várias famílias e personagens, de diversas origens e em diferentes épocas, convergiram para o Alto Douro. Destas, algumas fixaram-se em Bagaúste, ou, antes, nos seus «bastidores», pois atrás da pequena e modesta estação de caminhos-de-ferro de outrora, edificada na encosta do contraforte da grande barragem que foi construída posteriormente, oculta-se um «covão» fisiográfico, difícil de detectar por quem viaja pelo vale abrupto que contém o Rio Douro e que é, simultaneamente, um canal de comunicação para quem viaja por estrada, pelo caminho-de-ferro ou por barco, entre a Régua e o Pinhão ou vice-versa.
Esta fisiografia especial é quase um «ninho», preenchido por duas quintas Durienses, chamadas neste romance de Quinta do Vale Torto e de Quinta dos Zambujeiros. É aqui que se desenvolve a saga de uma família multinacional, num enredo que começa com as origens da família, romanescamente ligadas a várias figuras históricas.
Entre a vida quotidiana de uma quinta Duriense típica, começam os mistérios e as tentativas de os resolver: será que o ouro do Brasileiro é um mito ou uma realidade? Porque existe a Cova da Pequena Estrela, no mais improvável dos lugares? Quem a fez ou o que a fez? Quem construiu a Torre de Abades? É ela um antro de espectros ou, antes, uma «janela» para tentar perceber o próximo e o longínquo? Pertenceu a Quinta dos Zambujeiros ao célebre Barão de Forrester? Estariam as cartas descobertas na quinta relacionadas com o Barão? Está a família ligada aos Távoras e à sua história pombalina de infortúnio e mistério? 
Que o Alto Douro tem a contar em termos da política, pretérita e presente, e qual a sua hipotética participação na «Revolução dos Cravos», depois de um passado de actos clandestinos, aquando da Guerra Civil de Espanha? Terá o Douro e o Alto Douro soluções para os problemas agrícolas, ambientais, económicos e tecnológicos, numa época de transição para uma globalização imparável e concorrencial, numa Europa em transes de união?
Por que razão Abel José, a personagem que é o fio unificador da trama deste romance, se apaixonou por Erica, a menina de cabelos rubros que a II Guerra Mundial trouxe da Áustria? Por que motivo uma passada paixão de praia veio complicar este romance?
Conseguirá resposta para as suas interrogações telúricas, cósmicas, filosóficas e até religiosas?»

Quem é o autor Robert Manners Moura?
Robert Manners Moura nasceu em Moçambique e cresceu no Alto Douro, mais precisamente na Régua e em duas quintas dos seus arredores. Na verdade, ele só emprestou a mão ao real autor, que é o contexto cultural em que viveu e ao qual tudo deve.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O vinho - da uva à garrafa: laetificat cor hominis

“O Vinho – da Uva à Garrafa” de António Dias Cardoso

É uma obra muito completa, escrita em português, no contexto vitivinícola português. O texto leva-nos a «viajar» desde a uva, sua composição, maturação e vindima; às operações pré-fermentativas; às diferentes vinificações incluindo, naturalmente, a do espumante; às fermentações alcoólica e maloláctica; à conservação, clarificação, estabilização e engarrafamento do vinho, não esquecendo aspectos relacionados com as doenças, contaminações microbiológicas e higiene de instalações e equipamentos. A obra termina com notas sobre a prova de vinhos.

O livro é de fácil leitura, mas com um elevado rigor técnico-científico, conjugando aspectos teóricos de base com a aplicação prática das temáticas abordadas. Esta obra é por isso destinada a um público muito vasto, desde estudantes a profissionais vários do sector vitivinícola e, até, a amadores que desejem melhorar o conhecimento deste maravilhoso produto que, segundo o salmista, laetificat cor hominis.
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terça-feira, 3 de abril de 2012

A rota do Vinho do Porto


the port wine route  |  a rota do vinho do porto  |  la route du vin de porto
photography & poetry book  |  livro de fotografia e poesia  |  livre de photographie et poésie

- photography by josé miguel ferreira
- poetry by a. m. pires cabral
- preface by gaspar martins pereira
- text in english, french and portuguese
- published by editions au pont des arts, paris
- 120 pages, 80 platinum / palladium reproductions
- 24 x 24 cm format, hard cover
- duotone printing, sewn binding

«Born in 1972, José Miguel Ferreira has conducted since 1991 several portfolios where he offers a new interpretation of natural and urban landscapes, often devoid of any human activity. Sometimes, the photographer also invites us to discover the extraordinary where we are accustomed to see only the ordinary. To do this, he gets closer to natural and human creations, their movements and their small details surrounding us. These elements of reality, captured by his lenses, unveil their simple poetry and strikes us by their quality and the mastery of his photographic processes. Through his technique, the photographs acquire a timeless dimension. They become images coming from here and elsewhere, evidence of past and present. José Miguel Ferreira is also the founder and president of “association muse9 - art and science”, an entity that supports artists and raises awareness of environmental issues. His work his present in private and institutional collections on five continents such as the Getty Foundation and the Southeast Museum of Photography. He hosted and participated in public discussions, radio broadcasts, and technical demonstrations at photography meetings. He lives in Geneva (CH).» - A.-M. C.
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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Obras completas de Luísa Dacosta para a infância

“O elefante cor-de-rosa”, com ilustrações de Armando Alves. Livro recomendado para o 4º ano de escolaridade destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade I.. A história desenrola-se em torno de um pequeno elefante cor-de-rosa, que é a cor dos sonhos das crianças, e fala-nos, num primeiro momento, do "mundo amável" em que ele vivia, juntamente com outros elefantes cor- -de-rosa. Era um mundo de paz e de alegria, onde não havia sofrimento. Confrontado, num segundo momento, com a morte inesperada deste seu mundo, o elefante vê-se obrigado a partir e acaba por ir viver para a imaginação de uma criança! Uma história de sonho e fantasia, que aborda, porém, ainda que de forma magistralmente subtil, valores tão importantes como a amizade, a solidariedade e a entreajuda. Aparentemente simples, na forma e no conteúdo, este pequeno conto revela-se, afinal, fortemente cativante, seduzindo tanto pela riqueza das emoções que desperta como dos simbolismos que encerra - tão ao jeito de Luísa Dacosta!.

“O perfume do sonho, na tarde”, com ilustrações de Cristina Valadas. Livro recomendado para o 5º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma e/ou a leitura com apoio do professor ou dos pais. História de uma menina que viaja pelos sonhos e pelas histórias de encantar, levando consigo o seu gato, companheiro de aventuras imaginadas.

“A rapariga e o sonho”, com ilustrações de Cristina Valadas. Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 5º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma e leitura com apoio do professor ou dos pais. Inaugurando a colecção Obras completas de Luísa Dacosta para a Infância, o livro retrata o universo do «faz-de-conta» tão próprio das crianças. Com efeito, entregando-se à liberdade do sonho e da imaginação, a menina criada por Luísa Dacosta brinca com uns seres i nvisíveis como se de verdadeiros amigos se tratassem ou faz o pino apoiada nas tranças para grande espanto do seu gato. Mas se essas brincadeiras ajudaram a menina a criar o seu mundo infantil no qual entrava a voar com o simples toque de uma vara mágica, também lhe permitiram crescer e tornar-se mulher!

“Sonhos na palma da mão”, com ilustrações de Cristina Valadas. Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura para o 4º ano de escolaridade destinado a leitura orientada na sala de aula - Grau de Dificuldade II.. A avó de uma menina conta-lhe a história de um rouxinol vindo da China. A menina, curiosa e inquieta por natureza, logo imagina toda uma outra história sobre um passarinho que pousa sonhos na palma da mão.

“Lá vai Uma... Lá vão Duas...”, com ilustrações de Cristina Valadas. Reedição de um pequeno conto de Luísa Dacosta, publicado originalmente em 1986 e há muito esgotado. A narrativa estrutura-se em torno de uma bruxinha que decide fugir do reino das bruxas (um «mundo de trevas, árvores mortas e aves agoirentas») para o mundo dos homens (onde havia «tantos brilhos, tantas cores e tantos perfumes»), numa tentativa de encontrar um local onde pudesse «dar largas à sua alegria e ao seu humor benfazejo». Mas, para seu espanto, também o mundo dos homens, apesar da sua beleza exterior, se revelou um mundo de trevas pelo obscurantismo dos seus preconceitos!

“Robertices”, com ilustrações de Cristina Valadas;
“A Menina Coração de Pássaro”, com ilustrações de Jorge Pinheiro;
“O Príncipe Que Guardava Ovelhas”, com ilustrações de Jorge Pinheiro;
“O Rapaz Que Sabia Acordar a Primavera”, com ilustrações de Cristina Valadas;
e “História Com Recadinho”, com ilustrações de Cristina Valadas.

Todas as obras disponíveis na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...