“Grande Cancioneiro do Alto Douro” de Altino Moreira Cardoso
Volume I – Cantigas da Vinha (600 músicas e letras) com um estudo prévio
Volume II – Tunas Rurais, Natal – Reis – Embalar, Rimances, Cantares Religiosos, Cantares do Trabalho, Cantares ao Desafio
Volume III – Os Cantares em Contexto – histórico, literário, musical, europeu
O “Grande Cancioneiro do Alto Douro” é formado por 3 grandes volumes, todos com 640 páginas, num total de 1.920 páginas e 1.200 cantigas (músicas e letras).
Este terceiro volume é uma cúpula: dá maior profundidade aos dados de enquadramento histórico e remata aspectos do conteúdo poético-musical do primeiro e segundo volumes do GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO. O texto de carácter histórico-literário e musical que introduz o primeiro volume e as resumidas observações culturais que acompanham muitas cantigas têm aqui um acabamento mais panorâmico e sistematizado.
Assim, as quase 1200 cantigas, aí apresentadas de forma sincrónica, têm agora uma visão diacrónica e abrangente, que situará o Alto Douro não só nas suas origens musicais, etnográficas e poéticas, mas também políticas, culturais e históricas – borgonhesa, compostelana, ibérica... além de românica.
Por isso, tem de ser pluridisciplinar esta panorâmica final:
– Para além das músicas e das letras, o cancioneiro pressupõe um mundo de cultura e actividades, desde a dança aos instrumentos musicais, desde os trabalhos às romarias, desde os rituais de sedução às crenças, desde a métrica à simbologia...
– Retrato ancestral e íntimo da alma do nosso Povo, as cantigas revelam magicamente a esperançada ou angustiada Hora do homem do Douro – de algumas alegrias e de muitos desesperos.
– Saber 'ler' em profundidade essa Hora é uma exigência cultural da nossa época, em que a Epopeia duriense é reconhecida como Património da Humanidade.
Toma-se indispensável recordar Egas Moniz e os Pioneiros (ibéricos, galegos, portucalenses, durienses, borgonheses...) à luz da história político-militar; recordar a Ordem de Cister ("ora et labora") à luz da religião, da cultura, da arquitectura e da organização empresarial das quintas; recordar os cavadores, os lavradores e os artífices... os sonhadores e os artistas... os poetas, pintores, pedreiros-escultores, músicos... que, nos jacobeus, iam a Santiago de Compostela procurar o sentido e a força da Vida, que é Espírito e Matéria.
O Alto Douro é um Projecto e uma Herança – de carácter nacional, ibérico e europeu – que nós, durienses de hoje, nos honraremos de conhecer, preservar, partilhar e difundir, numa permanente tentativa de recuperação da nossa 'arca perdida', da aliança entre a Montanha e a Água, o Suor e a Poesia, a Música e o Vinho.
«Tal como os dois anteriores, é um grosso volume de 640 páginas, em que o Autor coligiu um grande número de cantigas populares alto-durienses (letra e notação musical).
Procede, além disso, à datação histórica de muitas das cantigas, situando-as num contexto que remonta ao Galego-português, através dos vestígios das Cantigas de Amigo populares (séc. XII); mas alguns rimances são ainda mais antigos, pois remontam ao tempo de Carlos Magno (séc. VIII).
Estuda ainda a poética das letras das cantigas, numa perspectiva estética e histórica, etnográfica e sociológica.
A obra tem merecido as melhores referências por parte dos especialistas.» [Grémio Literário Vila-Realense]
Procede, além disso, à datação histórica de muitas das cantigas, situando-as num contexto que remonta ao Galego-português, através dos vestígios das Cantigas de Amigo populares (séc. XII); mas alguns rimances são ainda mais antigos, pois remontam ao tempo de Carlos Magno (séc. VIII).
Estuda ainda a poética das letras das cantigas, numa perspectiva estética e histórica, etnográfica e sociológica.
A obra tem merecido as melhores referências por parte dos especialistas.» [Grémio Literário Vila-Realense]
Altino Moreira Cardoso nasceu em 08.12.1941 na freguesia de Loureiro, concelho de Peso da Régua, é licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde frequentou o Conservatório e foi violinista da Tuna Académica e Orquestra de Tangos e bandoloncelista do Conjunto de Câmara Carlos Sixas, que conquistou um 1.º prémio em Neerpert (Bélgica). Actualmente dedica-se a estudos de Literatura e Música e a projectos editoriais acumulados ao longo de anos.
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real.. .
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Rimanceiro do Alto Douro – 110 rimances com um estudo introdutório”, “Cancioneiro Ancestral Barrosão” com Padre António L. Fontes e “Canções para todas as Escolas” – exemplares esgotados na editora]
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