terça-feira, 26 de janeiro de 2016

(Trans)Figurações do Eu em Camilo Castelo Branco


“As (Trans)Figurações do Eu nos Romances de Camilo Castelo Branco (1850-1870)” de David Frier

«Centrando a sua interpretação da obra camiliana em nove romances publicados entre 1850 e 1870 — Anátema, Onde Está a Felicidade?, Um Homem de Brios, Carlota Ângela, Amor de Perdição, O Romance de um Homem Rico, Amor de Salvação, A Queda de um Anjo e O Retrato de Ricardina —, o autor do presente estudo procura demonstrar que Camilo, sendo um sentimental, que partilha com muitas das maiores figuras da literatura moderna uma preocupação profunda pelas questões de desempenho e identidade pessoais, no entanto, não a exterioriza de um modo que os leitores modernos possam reconhecer facilmente, nos seus romances, a sua própria experiência de vida, preferindo sacrificar essa perspectiva ao desenvolvimento da intriga. Não obstante, o ensaio pretende também mostrar, intencional e claramente, que os reptos com que as criações ficcionais camilianas se defrontam prefiguram, de certo modo, o processo de projecção externa que viria a ser mais explicitamente desenvolvido por Fernando Pessoa.
David Frier é professor na Universidade de Leeds, no Reino Unido.». In Editorial


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[também disponível os títulos: “Amor de Perdição”, “O Regicida”, “O Demónio do Ouro”, “Livro Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”, “A Queda Dum Anjo”, “Novelas do Minho – Um Retrato de Portugal”, “Mistérios de Lisboa” Vol. I, II e III, “A Vingança”, “Maria Moisés”, “O Bem e o Mal” fixação do texto por Manuel Celestino Martins Neves; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Viajar com... Camilo Castelo Branco” de Aníbal Pinto de Cstro e José Manuel de Oliveira, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)” e “Camilo Castelo Branco e o garfo” de José Viale Moutinho; “A Freira No Subterrâneo” com o português de Camilo Castelo Branco]


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