“O Douro Português –
De Paradela a S. João da Foz, com passagem pela nascente” de Inácio Nuno
Pignatelli, fotografias Fernando Ventura de Sousa
«Assiste-se nos
livros de Inácio Pignatelli sobre o Douro a um constante diálogo entre dois
seres que se amam, se respeitam e se completam. Porque, como diz Mestre Júlio
Resende, em entrevista neste livro, o «Douro é um ser que respira. Que reflecte
uma espécie de sentimento humano em tal dinâmica, que transmite o alegre e o
trágico, a inocência e o presságio. Espelho do céu e do inferno. O seu trajecto
iria impor uma enorme determinação vencendo obstáculos sem fim aos quais,
afinal, o homem, respondeu num esforço hercúleo, para a sua sobrevivência». E
são cerca de novecentos quilómetros desde o mistério do nascer entre meia dúzia
de pedrinhas, no meio de uma pocinha de areia húmida, entre tufos de musgo,
como uma pequena e tosca cruz de ferro a assinalar o lugar.» Júlio Couto, prefácio
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