“Agora, Nós” de
josé braga-amaral
São estas as
crónicas, mais ou menos efémeras, mas jamais desprovidas de valores e
mensagens, que aqui vos deixo, escritas com a liberdade que se exige a quem
escreve para si a falar de nós, impondo-se ao objectivo de ser útil ao leitor e
à sociedade, aos que concordam e, sobretudo, aos que discordam de uma forma de
dizer ou de pensar as coisas que encontramos nas esquinas da realidade, ou, por
qualquer razão nos entram pela existência adentro.
«Gosto muito da
escrita de José Braga-Amaral. O cuidado que põe na escrita possui algo de
extremoso, porque resulta de um acto de amor e de uma demonstração de grandeza.
Amor pela língua, grandeza em a desposar no imemorial leito da criação.»
José Braga – Amaral
nasceu em Paranhos – Porto em 20/02/1959. Filho do médico duriense Manuel Costa
Amaral, desde muito cedo começou com a sua actividade literária no e sobre o
Douro, que conheceu a partir dos onze anos de idade, onde nunca deixou de
residir, não obstante a sua passagem pela cidade do Porto por razões
académicas, vivendo e convivendo em casa do ilustre médico e filósofo Leonardo
Coimbra (filho), durante a sua adolescência e juventude. É quando vai viver
para a cidade de Braga (1991/1995), que se torna colaborador do diário Correio
do Minho, onde desempenha as funções de cronista semanal, que a mesma editora
se propôs mais tarde publicar em livro. Em Braga, J. Braga – Amaral assume a
sua condição de escritor e aposta nas suas primeiras publicações sobre o Douro
e o Minho. O seu sortilégio é, no entanto, duriense, e do Douro fala a maior
parte da sua obra. Autor de ensaios sobre João de Araújo Correia, Miguel Torga,
Guedes de Amorim, entre outros durienses. Tem cerca de 19 obras publicadas de
poesia, crónicas, contos, romance e teatro. Desempenhou as funções de Assessor
Cultural e para a Comunicação Social do Presidente da Câmara Municipal de Peso
da Régua, bem como a coordenação do gabinete de imagem da autarquia e a
coordenação da revista municipal Villa Regula. Foi membro do Gabinete de
Projecto do Museu do Douro, liderado pelos professores Gaspar Martins Pereira e
Teresa Soeiro, entre 2000 e 2004. É desde 1995 encenador e fundador da
companhia de teatro Roga D’Arte – Teatro do Alto Douro. É fundador e membro da
Confraria da Palavra Dita. Em 2002 funda, com mais alguns confrades, a Tertúlia
de João de Araújo Correia, na cidade de Peso da Régua. Desde 2003, é fundador
da Garça Editores, e director – adjunto, jornalista e editor da revista Tribuna
Douro; é ainda escritor da editora «Campo das Letras». Desde 2005 é Técnico
Profissional de Arquivos/Arquivista.
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... |
Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila
Rial...
[disponível também do autor
os seguintes títulos: “à conversa com João de Araújo Correia” “Cinco histórias
num instante”, ilustrações de Helena Lobo; “O Contador de Histórias dos Jardins
Suspensos”, desenhos de Fernando Guichard; “Por Debaixo da Pele do Douro”,
pinturas de Odete Marília; “quartos de lua e folhas de outono”, fotografias do
autor; “lápis, pincel e almas...”, desenhos de Helena Lobo; “na pele do rio”,
óleos de Odete Marília; “palavras que o Douro tece – antologia de textos
durienses contemporâneos” organização e coordenação]
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