“Amor de Perdição”
de Camilo Castelo Branco
Foi inspirado pelas
suas próprias desventuras amorosas e pela peça de Shakespeare, Romeu e
Julieta, que Camilo Castelo Branco escreveu Amor de Perdição, o seu
romance mais famoso.
Obra emblemática do
Romantismo português, Amor de Perdição conta-nos a história de Simão
Botelho e Teresa de Albuquerque, dois jovens que pertencem a famílias distintas
de Viseu. Entre ambos nasce um amor que são obrigados a calar pois as suas
famílias são rivais e tudo farão para os separar. Mas os amantes acabarão por
mostrar através do mais dramático dos actos, que nada, nunca, destruirá o
sentimento que os une.
Camilo Castelo
Branco, primeiro visconde de Correia Botelho, nasceu em Lisboa a 16 de Março de
1825 e morreu em São Miguel de Seide a 1 de Junho de 1890. Romancista,
cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta, tradutor, é um dos expoentes
máximos do Romantismo em Portugal. Teve
uma vida atribulada, passional e impulsiva; uma vida tipicamente romântica, que
serviu de inspiração a alguns dos seus livros. Foi o primeiro escritor de
língua portuguesa a viver exclusivamente da sua produção literária, que se
traduziu em mais de duzentos e sessenta escritos, produtividade que nunca prejudicou
o apuro ou a dimensão da sua obra, de referência na literatura portuguesa. A
intensidade com que pautou a sua vida acompanhou-o até à morte, causada pela
sua própria mão quando, em desespero devido a uma cegueira progressiva, desfere
um fatal tiro de revólver na têmpora direita.
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Livro
Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Memórias do Cárcere”, “O
Regicida”, “Theatro (Patologia do Casamento, O Morgado de Fafe em Lisboa, O
Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma Bestialidade Inglesa”; “Eu,
Camilo” de António Trabulo, “O Penitente (Camilo Castelo Branco)” de Teixeira
de Pascoaes, “A Guerrilha Literária: Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de
A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida (1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a
mulher fatal de Camilo” de Maria Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de
Agustina Bessa-Luís, “Camilo – Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins;
“Camilo Castelo Branco por Terras de Barroso e Outros Lugares” de Bento da
Cruz, “O essencial sobre Camilo” de João Bigotte Chorão, “Chamo-me... Camilo
Castelo Branco” de Sara Figueiredo Costa, ilustração de Alexandra Agostinho,
“Memórias Fotobiográficas (1825-1890)” e “Camilo Castelo Branco e o garfo” de
José Viale Moutinho]
Sem comentários:
Enviar um comentário