“Não Haverá Amanhã”
de Magalhães Pinto
«Lê-se este livro
em descontraído convívio com as pessoas que o habitam. Ao livro e à aldeia.
Este livro é uma realidade que a ficção não destrói. Tem o sabor do saber.
Mistura a terra das suas raízes com a grande política. Grande no sentido
global, porque a pequenez da intriga é igual em Lisboa, em Sanhoane, na Azenha,
em Medrões, Santa Marta, Régua, Vila Real ou no Porto. Foi esta escala que
Magalhães Pinto soube traçar e relativizar para demonstrar que o mimetismo
paroquial é também global. E vice-versa. Mas a história não acontece num
território qualquer. Os livros também têm cheiro. E este tem todos os sabores
do Douro. Xistos, socalcos, estradas às curvas, vinhedos pendurados na paisagem
e uma fantástica mistura de realidade imaterial com aquela fantasia verdadeira
que só o imaginário popular consegue produzir. Porque este livro tem,
sobretudo, pessoas vivas que saltam das páginas como personagens de ficção. Que
nós reconhecemos automaticamente como figuras reais do pesadelo político
nacional.» Carlos Magno, in Prefácio
Com uma pequena
freguesia, Sanhoane, como pano de fundo, este romance de Magalhães Pinto transporta
os cheiros, as cores e as texturas do Douro.
É neste cenário aparentemente idílico que o leitor irá descobrir uma visão nada abonatória da política e dos políticos, percorrendo os bastidores a que o comum cidadão não tem acesso.
As personagens e os acontecimentos narrados pertencem ao domínio da ficção, mas o retrato do nosso país revela-se perturbadoramente real. Não Haverá Amanhã é um livro de cabeceira indispensável para os que governam e os que são governados.
É neste cenário aparentemente idílico que o leitor irá descobrir uma visão nada abonatória da política e dos políticos, percorrendo os bastidores a que o comum cidadão não tem acesso.
As personagens e os acontecimentos narrados pertencem ao domínio da ficção, mas o retrato do nosso país revela-se perturbadoramente real. Não Haverá Amanhã é um livro de cabeceira indispensável para os que governam e os que são governados.
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