“Estórias do Dr.
Mocho” de Damas da Silva
Ainda não encontrei
pessoa nenhuma que não aprecie programas sobre a vida selvagem. Interrogo-me:
esse interesse pela vida selvagem terá algum significado? Eu considero que sim.
Vejo-o como uma espécie de saudade do “paraíso perdido”. A vida natural, a vida
da natureza constitui o lastro de estabilidade da vida, de toda a vida, porque
a vida é uma única volumosa torrente da qual bebe cada ser vivo. Até certo
ponto, a vida citadina esconde um gene contrário ao fluxo natural da vida.
Quando resolve um problema, abre brecha para o aparecimento de meia dúzia
deles. As Estórias do Dr Mocho trazem-nos uma lufada de frescura para suavizar
os leitores da aridez da vida citadina.
É um conjunto de 43
narrativas muito curtas, em tom de fábula, com uma preocupação dominante de
retorno à natureza que diríamos ecológica no melhor sentido. [Grémio Literário
Vila-Realense]
Na Europa, é o
mocho o símbolo da sabedoria; em África é o cágado. Mas, acima de tudo, eles
são símbolo das pessoas curiosas que descobrem a sabedoria nas pequenas coisas
do dia-a-dia. O livro tem 43 histórias de animais que descobrem algo do mundo.
[Revista Audácia]
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também do autor os títulos
“Conto de Natal”, “O brilho da esmeralda” e “Audácia”]
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