quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Estórias do Dr. Mocho


“Estórias do Dr. Mocho” de Damas da Silva

Ainda não encontrei pessoa nenhuma que não aprecie programas sobre a vida selvagem. Interrogo-me: esse interesse pela vida selvagem terá algum significado? Eu considero que sim. Vejo-o como uma espécie de saudade do “paraíso perdido”. A vida natural, a vida da natureza constitui o lastro de estabilidade da vida, de toda a vida, porque a vida é uma única volumosa torrente da qual bebe cada ser vivo. Até certo ponto, a vida citadina esconde um gene contrário ao fluxo natural da vida. Quando resolve um problema, abre brecha para o aparecimento de meia dúzia deles. As Estórias do Dr Mocho trazem-nos uma lufada de frescura para suavizar os leitores da aridez da vida citadina.

É um conjunto de 43 narrativas muito curtas, em tom de fábula, com uma preocupação dominante de retorno à natureza que diríamos ecológica no melhor sentido. [Grémio Literário Vila-Realense]

Na Europa, é o mocho o símbolo da sabedoria; em África é o cágado. Mas, acima de tudo, eles são símbolo das pessoas curiosas que descobrem a sabedoria nas pequenas coisas do dia-a-dia. O livro tem 43 histórias de animais que descobrem algo do mundo. [Revista Audácia]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também do autor os títulos “Conto de Natal”, “O brilho da esmeralda” e “Audácia”]

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