“A Viagem de Miguel
Torga” de Isabel Maria Fidalgo Mateus
Este livro
argumenta a inserção do autor Miguel Torga como escritor de viagens português
do século XX, através da análise dos textos chave o romance de artista A
Criação do Mundo – Os Seis Primeiros Dias, o romance de formação A Criação
do Mundo – Os Dois Primeiros Dias, o roteiro literário Portugal,
o Diário, Traço de União e a novela com características
picarescas O Senhor Ventura.
Para tal, tomámos em consideração as influências que ele recebeu dos primeiros textos da Literatura de Viagens portuguesa e os contributos da contemporaneidade do Modernismo e do Pós-Modernismo deste género de literatura a nível europeu, bem como da escola Neo-Realista.
Após um estudo comparativo entre a Literatura de Viagens portuguesa e anglo-saxónica, demonstramos que pelo seu contraste é possível posicionar Torga a nível internacional, mas sobretudo no contexto literário inglês, ao lado de escritores que como ele enveredam por uma escrita de intervenção social, essencialmente no período compreendido entre as Duas Grandes Guerras. No âmbito nacional, a sua viagem de assumido carácter militante ganha eco nas obras Manhã Submersa e Vagão “J” de Vergílio Ferreira também abordadas nesta dissertação.
Por fim, podemos assegurar que a Literatura de Viagens em Portugal não termina em finais do século XIX. Pelo contrário, devemos acrescentar que a nova forma de representação escrita da viagem torguiana fez com que o género sobrevivesse no século XX, porque adquiriu novas formas estruturais e temáticas.
Para tal, tomámos em consideração as influências que ele recebeu dos primeiros textos da Literatura de Viagens portuguesa e os contributos da contemporaneidade do Modernismo e do Pós-Modernismo deste género de literatura a nível europeu, bem como da escola Neo-Realista.
Após um estudo comparativo entre a Literatura de Viagens portuguesa e anglo-saxónica, demonstramos que pelo seu contraste é possível posicionar Torga a nível internacional, mas sobretudo no contexto literário inglês, ao lado de escritores que como ele enveredam por uma escrita de intervenção social, essencialmente no período compreendido entre as Duas Grandes Guerras. No âmbito nacional, a sua viagem de assumido carácter militante ganha eco nas obras Manhã Submersa e Vagão “J” de Vergílio Ferreira também abordadas nesta dissertação.
Por fim, podemos assegurar que a Literatura de Viagens em Portugal não termina em finais do século XIX. Pelo contrário, devemos acrescentar que a nova forma de representação escrita da viagem torguiana fez com que o género sobrevivesse no século XX, porque adquiriu novas formas estruturais e temáticas.
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “Dar
Mundos Ao Coração – Estudos sobre Miguel Torga” organização de Carlos Mendes de
Sousa, “Miguel Torga – o simbolismo do espaço telúrico e humanista nos Contos”
de Vítor José Gomes Lousada, “Miguel Torga – A Força das Raízes (Um itinerário
transmontano)” de M. Hercília Agarez, “O essencial sobre Miguel Torga” de
Isabel Vaz Ponce de Leão, “Uma longa viagem com Miguel Torga” de João Céu e
Silva, “Miguel Torga: O Lavrador das Letras – Um Percurso Partilhado” de
Cristovão de Aguiar]
Sem comentários:
Enviar um comentário