“O Gerês: de Bouro
a Barroso – Singularidades patrimoniais e dinâmicas territoriais”
de Rosa
Fernanda Moreira da Silva
Na Serra do Gerês o
viandante é cativado de forma arrebatadora pelo relevo de austera beleza e pela
deslumbrante policromia sazonal que, artisticamente, pincela os prados e as
vertentes graníticas em telas únicas e esplendentes. Simultaneamente ela
oferece-nos uma luminosidade própria e desafia-nos a recordar os costumes
comunitários de uma sociabilidade familiar, criando nesse povo uma estreita
convivência entre sentimento e trabalho. Na actualidade permanece essa
irrefutável sazonalidade paisagística, mas a vida destes povos raianos mudou ao
ritmo da expansão urbana e industrial e de conjunturas políticoeconómicas à
escala nacional e internacional. Para contrariar o despovoamento deve
urgentemente optar-se por um modelo de organização territorial que incentive a
produção de produtos de qualidade, o Termalismo de implantação secular, o
Turismo Cultural e de Natureza, e concretamente o desenvolvimento polifacetado
das singulares potencialidades destes espaços rurais periféricos.
Disponível na Traga-Mundos
– livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
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