“Antes Que O Rio
Seque” de A.M. Pires Cabral
Poesia reunida de A.M.
Pires Cabral (até 2005) + alguns dispersos
Antes que o rio
seque
O Cerejo, o
castanho: os limites da
agricultura para os hemisférios
da fome e da fartura.
No cerejo os frutos bravos, muitas aves,
à mão colhidos;
os dias vastos,
a morna sobrevivência.
No castanho as horas graves,
o sustento coado de raízes.
Eis o que os meses
de seu saco têm para dar.
Baça agricultura, lenta
(sob promessa, mas
tão lenta) divisão.
da fome e da fartura.
No cerejo os frutos bravos, muitas aves,
à mão colhidos;
os dias vastos,
a morna sobrevivência.
No castanho as horas graves,
o sustento coado de raízes.
Eis o que os meses
de seu saco têm para dar.
Baça agricultura, lenta
(sob promessa, mas
tão lenta) divisão.
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “O
Cónego”, “A Loba e o Rouxinol” e “Os Anjos Nús” (romance); “O Diabo Veio Ao
Enterro” e “O Porco de Erimanto” (contos); “Que Comboio É Este”, “Arado” e
“Cobra-D’Água” (poesia); “Trocas e Baldrocas ou com a natureza não se brinca”
com ilustrações de Paulo Araújo (infanto-juvenil); “Páginas de Caça na
Literatura de Trás-os-Montes” (selecção de textos e organização, antologia);
“Aqui e Agora Assumir o Nordeste” (antologia) selecção e organização de Isabel
Alves e Hercília Agarez]
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