“As Mais Antigas
Colecções de Olaria Portuguesa – Norte” de Isabel Maria Fernandes
O estudo da olaria
portuguesa - essa arte que é feita de terra, água, ar e fogo - tem sido
relegado para um quase esquecimento. Neste estudo é analisado, grosso modo, as
colecções de olaria portuguesa de quatro instituições portuenses - Museu
Industrial e Comercial do Porto, Museu Municipal do Porto, Museu de Etnografia
e História do Douro Litoral e Museu de Antropologia da Faculdade de Ciências da
Universidade do Porto.
Pretende este estudo contribuir para o conhecimento da Olaria portuguesa
produzida entre o último quartel do século XIX e a primeira metade do século
XX.
A exposição
"Olaria do Norte de Portugal: uma panorâmica", de entrada livre,
estará patente até 16 de Setembro de 2012 no Museu da Vila Velha em Vila Real.
As peças agora
expostas encontram-se em depósito no Museu de Olaria desde 1998, na sequência
do encerramento do Museu de Etnografia e História do Douro Litoral. Nessa
altura, o Instituto Português de Museus solicitou ao Museu de Olaria que
acolhesse a colecção de olaria aí existente, com o compromisso de esta ser
conservada, estudada, publicada e exposta. Segundo Isabel Fernandes, em “As
mais antigas coleções de olaria portuguesa”, são “coleções de quatro
instituições portuenses - Museu Industrial e Comercial do Porto, Museu
Municipal do Porto, Museu de Etnografia e História do Douro Litoral e Museu de
Antropologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto” que, mais
tarde, se reúnem no Museude Etnografia e História do Douro-Litoral.
Estão expostas peças de Prado, Parada de Gatim, Barcelos e Guimarães (Braga);
Bisalhães, Vilar de Nantes e Selhariz (Vila Real); Calvelhe, Pinela, Bragança,
Bemposta, Mirandela e Felgar (Bragança); Gondar e Gôve (Porto); Fazamões
(Viseu) - apesar de já pertencer à região centro foi aqui considerada, dada a
proximidade tipológica e técnica dessa localidade com as de Gôve e Gondar.
A exposição é complementada por uma descrição dos tipos de louça, caracterização e respectivos métodos de produção. A maior parte das fotografias reproduzidas nesta exposição são da autoria de Santos Júnior e pertencem ao arquivo fotográfico da Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo. Há também imagens de Rocha Peixoto.
Esta exposição resulta de uma parceria do Município de Barcelos (Museu de Olaria) com o Município de Vila Real (Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real) e o IMC (Museu de Alberto Sampaio).
A exposição é complementada por uma descrição dos tipos de louça, caracterização e respectivos métodos de produção. A maior parte das fotografias reproduzidas nesta exposição são da autoria de Santos Júnior e pertencem ao arquivo fotográfico da Biblioteca Municipal de Torre de Moncorvo. Há também imagens de Rocha Peixoto.
Esta exposição resulta de uma parceria do Município de Barcelos (Museu de Olaria) com o Município de Vila Real (Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real) e o IMC (Museu de Alberto Sampaio).
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “A Inês
a Galinha Pedrês que sabia contar até três e falava «olarês»” textos Isabel
Maria Fernandes ilustrações Rita Faria e “Inês and the Checkered Chicken who
could count up to three and spoke «potterese» fluently” text Isabel Maria
Fernandes illustrations Rita Faria]
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