segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Os Narradores da Memória


“Contos ao vento com demónios dentro” de Alexandre Parafita, ilustrações de Miguel Gabriel

São histórias da tradição oral recontadas e recriadas com muita graça e humor.
Histórias que saíram de uma biblioteca chamada Memória e que encantaram gerações de avós, pais e netos.
Histórias fantásticas, mágicas, brincalhonas…
Histórias de diabruras, onde o chefe supremo do Mal, o promotor de todos os medos, acaba sempre derrotado.
Os Narradores da Memória.
Os contos populares, as lendas e os mitos fazem parte da memória cultural de um povo. A cada geração cabe a responsabilidade de passar à seguinte o seu testemunho, garantindo que o fio condutor da memória não seja quebrado. Têm, por isso, um importante papel os Narradores da Memória.
As Narrações deste livro fazem parte do riquíssimo património imaterial e são versões recontadas e recriadas a partir dos documentos originais que o autor tem vindo, há anos, a compilar e a estudar.
 «“Contos ao vento com demónios dentro” reúne contos da tradição oral
As bruxas, os olharapos, almas penadas e demónios são alguns dos personagens que dão vida ao novo livro de Alexandre Parafita. “Contos ao vento com demónios dentro” reúne um conjunto de histórias inspiradas na tradição oral transmontana e que foram alvo de uma recolha, por parte do autor, junto de pessoas idosas dos vários concelhos da região. Contos do maravilhoso popular em que os demónios são sempre combatidos pelos heróis da história, numa equação em que o bem tem sempre primazia sobre o mal. São, por isso, contos que Parafita quis “recontar” para as crianças, como explicou: “achei que se tratava de um conjunto de histórias que valia a pena recontar para as crianças, sob o ponto de vista didáctico, na medida em que utiliza a figura do demónio para com os exemplos negativos, enfatizar os exemplos positivos”. (..) Perafita considera que a cultura popular contém a matriz identitária dos povos que os identifica e diferencia dos outros. “Se as crianças e os jovens não se sentirem enraizados em relação a um povo, a uma identidade, a memórias, ao longo da sua vida vão encontrar-se sempre desorientados”, concluiu. Alexandre Parafita é natural de Sabrosa e dedica-se, há vários anos, à literatura infantil. Muitas das suas obras integram o Plano Nacional de Leitura, manuais escolares de vários níveis de ensino e são bibliografia obrigatória em cursos de licenciatura e mestrado. O escritor é também investigador do Centro de Tradições Populares Portuguesas da Universidade de Lisboa, nas áreas de mitologia e da literatura oral.» [“Mensageiro de Bragança”]

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 4º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma e leitura com apoio do professor ou dos pais.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os seguintes títulos de Alexandre Parafita:
- “Antropologia da Comunicação – ritos, mitos, mitologias”;
- "Património Imaterial do Douro - Vol. I";
- "Património Imaterial do Douro - Vol. II";
- "Os Provérbios e a Cultura Popular";
- "A Mitologia dos Mouros";
- "Antologia de Contos Populares" Vol. II;
- "O Maravilhoso Popular";
- "A Comunicação e Literatura Popular".
- "Histórias de Natal contadas em verso" ilustrações Bruno Pereira;
- "Branca Flor, o príncipe e o demónio" ilustrou Pedro Morais;
- "Vou Morar No Arco-Íris" ilustrações de Pedro Pires;
- "Balada das Sete Fadas" ilustrações de Miguel Gabriel;
- "As Três Touquinhas Brancas" ilustrações de Jorge Miguel;
- "A Mala Vazia" ilustrações de Pedro Serapicos;
- "Contos de Animais com Manhas de Gente" ilustrações de Eunice Rosado:
- “Magalhães nos olhos de um menino” de Alexandre Parafita e Simone de Fátima Gonçalves, ilustrações de Rui Pedro Lourenço.

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