“Linha do Tucum –
artesanato da amazônia – Projeto socio ambiental no vale do Rio Juruá”
coordenação editorial Vera Frões Fernandes
Na sequência da participação
da Traga-Mundos no VIII CITURDES – Congresso Internacional sobre Turismo Rural e
Desenvolvimento Sustentável – “Turismo
Rural em tempo de neoruralidades”, nos dias 25, 26 e 27 de Junho de 2012, no
Pólo da UTAD em Chaves (Portugal), Gabriel Domingues, pesquisador do IECAM
(Brasil), teve a amabilidade de nos deixar esta obra belíssima, descrevendo e
ilustrando a riqueza deste projecto.
«A montagem da
oficina-escola de artesanato foi realizada em conjunto com os artesãos e outros
moradores do seringal, que em muito contribuíram para a sua realização. Foram
levantadas três estruturas, uma oficina de montagem, uma oficina de máquinas
para o beneficiamento das sementes, e uma pequena casa para abrigar os motores
de luz e água, adquiridos com recursos do projeto.
O início das oficinas de beneficiamento deu-se no mês de dezembro de 2008, quando foram concluídas as obras da oficina das máquinas com a instalação do maquinário e da oficina de montagem. Os artesãos receberam capacitação na instalação, funcionamento e manutenção de todo o equipamento.
Os alunos-artesãos começaram a receber instruções sobre serragem, polimento e furo das sementes. No mês de janeiro cerca de 45kg de sementes que começaram a ser furadas e polidas já estavam catalogadas e dispostas na estufa. Delas destacam-se: patoá, sabão de macaco, mulungu, pxiubinha, pxiubão, tucumã, mucunã e açaí. Além das sementes estavam sendo trabalhados rodelas de tucumã, bambu e corrimboque.»
O início das oficinas de beneficiamento deu-se no mês de dezembro de 2008, quando foram concluídas as obras da oficina das máquinas com a instalação do maquinário e da oficina de montagem. Os artesãos receberam capacitação na instalação, funcionamento e manutenção de todo o equipamento.
Os alunos-artesãos começaram a receber instruções sobre serragem, polimento e furo das sementes. No mês de janeiro cerca de 45kg de sementes que começaram a ser furadas e polidas já estavam catalogadas e dispostas na estufa. Delas destacam-se: patoá, sabão de macaco, mulungu, pxiubinha, pxiubão, tucumã, mucunã e açaí. Além das sementes estavam sendo trabalhados rodelas de tucumã, bambu e corrimboque.»
«As oficinas de
educação agroflorestal seguiram no intuito de estimular o manejo ecológico das
espécies arbustivas e arbóreas de interesse da comunidade, principalmente as
utilizadas no artesanato. Durante a permanência da equipe no final de janeiro e
início de fevereiro foram realizadas quatro oficinas de agrofloresta, durante
as quais houve o semeio de açaí, tucumã e coco uricuri e o plantio de andiroba,
sororoca e castanha elétrica ao redor da oficina. Também foram transplantadas
algumas mudas das plantas que foram semeadas durante a primeira expedição em
outubro. Houve aulas sobre o intercâmbio de sementes realizado com a comunidade
Vila Céu do Mapiá no rio Purus, em que foi explicada a importância dessa
atividade para a diversificação das espécies arbóreas que possuem interesse
para as duas comunidades. Os biólogos Alexandre Quinet, Marcus Athaydes e Nina
Lys também ministraram aula sobre alguns procedimentos de coleta de plantas
para serem catalogadas em herbário.»
Disponível na Traga-Mundos
– livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real (Portugal)...
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