“O Hominídeo
Humanizado” de António Sá Gué
«Afinal de contas,
o maior mistério do homem é o próprio homem. A complexidade do seu ser não se
esgota no cogito (como desejava Descartes) pois a sua natureza biológica é
também imanente e cognitiva. As suas necessidades biológicas, o seu sistema
físico-químico e neurológico (onde se processam reacções como o amor ou o
pensamento), as suas contradições, os seus limites, os seus anseios, a sua
utopia, as suas conquistas e frustrações fazem dele um ser dialogante consigo
mesmo, em que as diversas componentes concorrem para a consolidação do todo,
aquilo a que Morin chama de homo complexus. Sá Gué, no fundo, explana-nos esse
diálogo entabulado do eu para com o eu, a sistematização interior das leis
vitais na complexificação genética do ser e sua relação cognitiva com o mundo
sensível e as relações exteriores: dúvidas e perplexidades que povoam o fluxus
do hominídeo, que sofre as dores do parto do seu próprio conhecimento, a busca
da verdade latente em todo ser humano, recuperando nitidamente a maiêutica
socrática.» João Mendes Rosa, in “Prefácio”
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... |
Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila
Rial...
[também disponível do autor
os títulos: “Ultreia – Caminho Sem Bermas”, ”Na Intuição do Tempo”, “As Duas
Faces da Moeda”, “Fermento da Liberdade”, “Fantasmas de Uma Revolução”, “Contos
dos Montes Ermos”, “Quadros da Transmontaneidade”, “O Manco Entre Deus e o Diabo”,
“Em Busca do Ser” ]
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