“O Retorno” de
Dulce Maria Cardoso
Livro do Ano em
Portugal, Prêmio Especial da Crítica 2011.
Plano Nacional de
Leitura: livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.
Também recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura - Grau
de Dificuldade III.
1975 Luanda. A
descolonização instiga ódios e guerras.
Os brancos debandam e em poucos meses chegam a Portugal mais de meio milhão de pessoas. O processo revolucionário está no seu auge e os retornados são recebidos com desconfiança e hostilidade. Muitos não têm para onde ir nem do que viver. Rui tem quinze anos e é um deles. 1975. Lisboa.
Durante mais de um ano, Rui e a família vivem num quarto de um hotel de 5 estrelas a abarrotar de retornados — um improvável purgatório sem salvação garantida que se degrada de dia para dia.
A adolescência torna-se uma espera assustada pela idade adulta: aprender o desespero e a raiva, reaprender o amor, inventar a esperança.
África sempre presente mas cada vez mais longe.
Os brancos debandam e em poucos meses chegam a Portugal mais de meio milhão de pessoas. O processo revolucionário está no seu auge e os retornados são recebidos com desconfiança e hostilidade. Muitos não têm para onde ir nem do que viver. Rui tem quinze anos e é um deles. 1975. Lisboa.
Durante mais de um ano, Rui e a família vivem num quarto de um hotel de 5 estrelas a abarrotar de retornados — um improvável purgatório sem salvação garantida que se degrada de dia para dia.
A adolescência torna-se uma espera assustada pela idade adulta: aprender o desespero e a raiva, reaprender o amor, inventar a esperança.
África sempre presente mas cada vez mais longe.
«Em 1975, um ano
após a Revolução dos Cravos, Portugal perde as suas colônias. Em poucos meses,
o país recebe mais de meio milhão de retornados, que de uma hora para a outra
precisam abandonar suas casas. É nesse contexto que conhecemos a história do
narrador: Rui, um adolescente nascido em Luanda. (…)
Dulce Maria Cardoso alcança, com ´O retorno´, uma linguagem de uma precisão absoluta. Uma linguagem lírica, delicada, mas também áspera e seca, oscilando entre os sentimentos com a habilidade que só os grandes têm.» Tatiana Salem Levy, "O Globo"
Dulce Maria Cardoso alcança, com ´O retorno´, uma linguagem de uma precisão absoluta. Uma linguagem lírica, delicada, mas também áspera e seca, oscilando entre os sentimentos com a habilidade que só os grandes têm.» Tatiana Salem Levy, "O Globo"
«“O Retorno” é
um romance que aborda o tema delicado e polémico que foi para Portugal a
descolonização, o fim do Império Ultramarino e o conturbado regresso dos
Portugueses que habitavam as colónias, após a Revolução de Abril de 1974. (...)
“O Retorno” tem
o mérito de explorar as consequências psicológicas da Guerra do Ultramar
na mente dos jovens de então, dominados pelo cenário de incerteza e
precariedade que caracterizavam a situação de anomia social, vivida durante os
anos conturbados da descolonização logo após o 25 de Abril.
Dulce Maria
Cardoso traça neste romance o retrato de um tempo situado na história
recente de Portugal (...)» Cláudia de Sousa Dias [blogue Há Sempre Um Livro...
à nossa espera!]
«Dulce Maria
Cardoso encontra o registo certo em todas as cenas, emocionado e seco, triste e
orgulhoso, cheio de culpa e incerteza, de palavras africanas que eram o
português angolano, de recordações epocais, como fotonovelas ou marcas de
uísque. É essa história visivelmente vivida, sem demagogia nem rasuras, que faz
de O Retorno um romance há muito aguardado.»
Pedro Mexia, Expresso, 4 estrelas
Pedro Mexia, Expresso, 4 estrelas
Dulce Maria
Cardoso é originária de Trás-os-Montes, mas passou a infância em Angola,
tal como os dois jovens protagonistas de O Retorno. De regresso a
Portugal, licenciou-se em Direito vivendo, actualmente, em Lisboa.
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... |
Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível da autora
os títulos: “O Chão dos Pardais”, “Tudo São Histórias de Amor”, “A Bíblia de
Lôá – Lôá e a Véspera do Primeiro Dia” ilustrações Vera Tavares, “A Bíblia de
Lôá – Lôá Perdida No Paraíso” ilustrações Vera Tavares]
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