sábado, 9 de janeiro de 2016

"Poesia para sermos livres!" por Ashraf Fayadh


“Poesia para sermos livres!” – tertúlia literária de homenagem ao poeta Ashraf Fayadh
por Calhau – colectivo de poetas
dia 14 de Janeiro de 2016 (quinta-feira), pelas 21h00
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro, em Vila Real


Leitura mundial de poemas e textos de e por autores portugueses em homenagem ao poeta Ashraf Fayadh. Condenado à morte por um tribunal saudita em 17 de novembro de 2015 pelo “crime” de apostasia. Viu negado o acesso a um advogado durante a detenção e o julgamento. Para além de renunciar ao Islão, o poeta e curador de arte é também acusado de blasfemar e promover ateísmo. As acusações mostram ainda que não é Fayadh o culpado, mas a Arábia Saudita, desrespeitando novamente os Direitos Humanos e o Estado de direito. Este caso não é o único. O Calhau arreará excertos do livro que Luaty Beirão e outros ativistas angolanos estavam a ler quando foram detidos. Livres na Poesia. Poesia para sermos livres!
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«Apelo para uma leitura mundial em 14 de Janeiro de 2016. O Festival Internacional de Literatura de Berlim (ilb) exorta todos os indivíduos, instituições, escolas e órgãos de comunicação social, que se preocupam com a causa de justiça e liberdade, para que participem numa acção mundial de leitura de poemas escolhidos e outros textos, em apoio de Ashraf Fayadh, no dia 14 de Janeiro de 2016.
Ashraf Fayadh, um poeta e curador de arte palestiniano de 35 anos, que vive na Arábia Saudita, foi condenado à morte por um tribunal saudita em 17 de Novembro de 2015 pelo “crime” de apostasia. Foi-lhe negado o acesso a um advogado durante a detenção e o julgamento.
Fayadh tem sido uma figura-chave na divulgação da arte saudita contemporânea à escala global. Chris Dercon, director da Tate Modern e amigo do poeta, descreveu-o como “alguém que é directo e ousado”.
Para além de renunciar ao Islão, Fayadh é também acusado de blasfemar e promover ateísmo através da sua colecção de poesia, Instruções Incluídas, publicada em 2008. Fayadh assegurou que os poemas são “apenas acerca de mim próprio enquanto refugiado palestiniano…sobre temas culturais e filosóficos. Mas os extremistas religiosos explicaram que se tratava de ideias destrutivas contra Deus”.
As acusações, associadas à falta de um processo devidamente legal, mostram que não é Fayadh o culpado, mas a Arábia Saudita, de novo desrespeitando os direitos humanos e o Estado de direito.»
  


António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- Janeiro e Fevereiro de 2016: “Tons de Vermelho” por Greeny, exposição de pintura, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- 16 de Janeiro de 2016 (sábado), pelas 21h00: Apresentação do livro “MultiTerritorialidades I – Temas e Problemas de Governança e Desenvolvimento Territoriais” de António Covas e Maria das Mercês Covas, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- 21 de Janeiro de 2016 (quinta-feira), pelas 21h00: inauguração “Tons de Vermelho” por Greeny, exposição de pintura, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 28 de Fevereiro de 2016 (domingo), pelas 15h00: V Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, na Papelaria Aguiarense, em Vila Pouca de Aguiar;
- dia 24, 25 e 26 de Maio de 2016: participação com uma banca de livros, mais algumas coisas e loisas, no III Seminário “Alimentos e Manifestações Culturais Tradicionais” e II Simpósio Internacional “Alimentação e Cultura: Tradição e Inovação na Produção e Consumo de Alimentos”, na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real;
- Maio de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Vila Real;
- Junho de 2016: “Actos da Cultura Galego-Portuguesa”, Cultura Que Une, Pontevedra, Galiza;
- dia 1 de Outubro de 2016: palestra “Guiné-Bissau, terra sabi!” por António Alberto Alves, na Fundación Vicente Risco, Allariz, Galiza.
- e ao longo de 2016 haverá mais, muito mais...

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