segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Neste cais, para sempre


“Neste Cais, Para Sempre” de Ernesto Salgado Areias

Os amores desencontrados dos irmãos Valentino e Mariana por Esperança e Damião marcam o percurso de toda a obra, desenvolvendo-se a narrativa num amplo espaço geográfico que se estende de Chaves a Lisboa e de Luanda a Paris.

Desde os encontros amorosos na aldeia de Vale do Monte em Barroso passando pelo cosmopolitismo de Paris e pala Luanda efervescente dos anos 60 as personagens deambulam pelo dédalo das suas vidas num tempo histórico concreto constrangidas por perseguições e prisões de que ao longo de duas décadas foram sendo vitimas.

Marca ainda presença o ambiente de delação, as torturas e humilhações vividas nas prisões políticas do Estado Novo, sobretudo nas “Gavetas do Aljube” e em Caxias.

Destaca-se também o ambiente psicológico de um tempo que veio a condicionar por muitas décadas o espirito do português conformado, pequeno avesso à inovação e mudança incapaz de rasgos de afirmação numa pátria secular feita a ferro e fogo pela ousadia dos nossos avoengos.

Ernesto Salgado Areias nasceu em Lebução – Valpaços. Fez o liceu e o curso do Ensino Básico em Chaves em 1980 e a licenciatura em Direito na Universidade Clássica em Lisboa em 1985. Foi professor do ensino básico desde 1980 / 87. Colaborador da rádio e imprensa regionais desenvolvendo intensa actividade no domínio do voluntariado cultural sendo Director fundador da Universidade Sénior de Rotary de Chaves desde a sua fundação em 1999. Foi presidente do Rotary Club de Chaves nos anos de 1997 / 99, deputado municipal e colaborador do Dicionário de Transmontanismos.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


Sem comentários:

Enviar um comentário