emmy Curl, EP
“Origins”
disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
«Aos 22 anos, Emmy
Curl tem aquilo que criadores de todas as idades ambicionam: um universo
próprio, bem desenhado e melhor preenchido. Em novembro a cantora e compositora
de Trás-os-Montes, nascida em Vila Real como Catarina Miranda, lança o seu
terceiro EP, «Origins». A canção «Song of Origin» serve de primeira amostra de
um disco cuja versão digital já pode ser pré-encomendada no site da artista.
Foi há dois anos que Emmy Curl deixou as primeiras pegadas, delicadas mas visíveis, no areal da música portuguesa: «Birds Among The Lines», o EP de estreia, lançado pela Optimus Discos, mostrou-a enquanto dona de uma música delicada e romântica, por vezes agridoce, que a própria define como «dream pop». Cinco canções despertaram a atenção de público e crítica para Emmy Curl, levando-a a actuar nos festivais Sudoeste e Delta Tejo, bem como a aparecer em programas televisivos como A Última Ceia, na SIC Radical.
Foi há dois anos que Emmy Curl deixou as primeiras pegadas, delicadas mas visíveis, no areal da música portuguesa: «Birds Among The Lines», o EP de estreia, lançado pela Optimus Discos, mostrou-a enquanto dona de uma música delicada e romântica, por vezes agridoce, que a própria define como «dream pop». Cinco canções despertaram a atenção de público e crítica para Emmy Curl, levando-a a actuar nos festivais Sudoeste e Delta Tejo, bem como a aparecer em programas televisivos como A Última Ceia, na SIC Radical.
Criada no seio de uma família dada às artes, Emmy Curl alimenta a sua música,
sonhadora e colorida, com a paixão por outras disciplinas: fotografia, artes
plásticas e moda (criou um atelier de costura, de onde ganha algum dinheiro
para poder dedicar-se à música) fazem parte de um currículo rico em desejo de
experimentar mais e fazer melhor, além de fazer bonito. É em palco que Emmy
Curl conjuga todas as suas vocações, enriquecendo as suas actuações com a
desenvoltura ganha ao serviço dos Rouge, uma banda teatral de Aveiro, onde vive
actualmente.
Apaixonada pela sua terra natal, desde cedo que Emmy Curl quis voar além das montanhas da região que a viu nascer, e só na música a artista já pode orgulhar-se de ter dado nome e corpo a vários projectos: a banda Deep:Her; o conceito Cat-a-Vento, no qual, inspirada pela obra de Zeca Afonso e Fausto, planeia cantar em Português; o papel nada secundário de voz convidada em «Hey!», versão dos Pixies incluída no disco do guitarrista português Frankie Chavez.
Apaixonada pela sua terra natal, desde cedo que Emmy Curl quis voar além das montanhas da região que a viu nascer, e só na música a artista já pode orgulhar-se de ter dado nome e corpo a vários projectos: a banda Deep:Her; o conceito Cat-a-Vento, no qual, inspirada pela obra de Zeca Afonso e Fausto, planeia cantar em Português; o papel nada secundário de voz convidada em «Hey!», versão dos Pixies incluída no disco do guitarrista português Frankie Chavez.
De imagem cuidada e imaginário singular, a cantora e compositora, que gosta de
assumir o controlo em todas as fases da gravação, da produção ao trabalho
gráfico, tem tido no público um impacto gradual mas intenso: no Youtube, surgem
cada vez mais versões de canções suas, feitas por fãs. E a própria Emmy Curl não
se coíbe de vestir a pele de fã, assinando notáveis versões para temas como
«Tiger Mountain Peasant Song», dos Fleet Foxes.
Andrew Bird, Little Dragon, Zero 7, Goldfrapp, Jorge Palma e José González são alguns dos artistas que Emmy Curl mais gosta de ouvir, e que a espaços conseguimos ouvir, também, na sua música perfumada e vaporosa.
No EP novo, «Origins», a transmontana promete manter a personalidade musical que já deu a conhecer, tentando ao mesmo tempo levar as canções por caminhos novos e mais aventureiros. André Tentúgal (We Trust) é um dos convidados do segundo capítulo de uma obra que continuará a cruzar a doçura da voz de Emmy Curl com a beleza crua da terra de onde vem. Como diria o seu conterrâneo Miguel Torga, numa passagem que a cantora chegou a citar em entrevistas de promoção ao primeiro EP, «às vezes chamo-lhe maldição, um misto de oração e de feitiço»." [Kimahera]
Andrew Bird, Little Dragon, Zero 7, Goldfrapp, Jorge Palma e José González são alguns dos artistas que Emmy Curl mais gosta de ouvir, e que a espaços conseguimos ouvir, também, na sua música perfumada e vaporosa.
No EP novo, «Origins», a transmontana promete manter a personalidade musical que já deu a conhecer, tentando ao mesmo tempo levar as canções por caminhos novos e mais aventureiros. André Tentúgal (We Trust) é um dos convidados do segundo capítulo de uma obra que continuará a cruzar a doçura da voz de Emmy Curl com a beleza crua da terra de onde vem. Como diria o seu conterrâneo Miguel Torga, numa passagem que a cantora chegou a citar em entrevistas de promoção ao primeiro EP, «às vezes chamo-lhe maldição, um misto de oração e de feitiço»." [Kimahera]
«Emmy Curl gravou,
aquele que será o seu primeiro EP oficial, Birds Among the Lines para a Optimus
discos em apenas uma semana. Nesta semana mágica que culminou com a abertura do
Coliseu de Lisboa para Eels, Catarina Miranda (Emmy Curl) vestiu a “pele” de
intérprete, instrumentista, co-produtora e artista gráfica.
Dotada de uma
verdadeira alma "renascentista" Emmy representa uma nova corrente de
artistas multifacetados que têm uma noção bem definida e eclética da forma como
se querem expressar e comunicar.
Cantautora desde
tenra idade, Emmy Curl, não restringe a sua criatividade a uma única persona,
tendo para tal criado heterónimos, Catrain, para se expressar plasticamente,
Cherry Sparks para uma nova linha sonora, Deep:Her para a vertente electrónica.
Nascida em Vila
Real há frescos vinte anos atrás, está transmontana despertou para a musica no
seio de uma família amante das artes, o que lhe permitiu desde cedo gravar e
esboçar o que seriam as suas primeiras melodias com apenas 11 anos.
A envolvência e
silêncio das fragas de Trás-os-Montes influenciaram-na sempre ao longo do seu
percurso artístico materializando-se nas suas fases mais criativas " em
Vila real, em casa, naqueles pores do sol, sempre crio mais" onde o lado
sonhador e melancólico reporta as lendas e ao imaginário celta. O isolamento e
a concomitante presença do mundo via novas tecnologias, permitiram-lhe o recato
e a urbanidade da sua sonoridade.
Em Birds Among the
Lines, Emmy Curl partilhou o processo da produção, apesar de estar mais
habituada a solitários exercícios autodidacta " Descobrir a forma de
comunicar o que nos vai na alma, o quadro que estamos a pintar, partilhar a visão,
foi algo que pela primeira vez fiz.
"Neste EP quis
dar corpo e cor as canções que tinha na alma, vesti-las como as
vejo"através dos arranjos. Quis neste EP mostrar um corte do meu universo
passado, presente, futuro, unos, mostrar o fio condutor do meu percurso,"
diz Emmy Curl.
As suas canções em
termos sonoros apelam ao mais transcendente e ao etéreo do dream pop, sugeridas
pela sua voz suave e pelos back-vocals submersos em reverb, ou pelas melodias
flutuantes da sua guitarra. As letras dizem respeito aos sentimentos pessoais,
relações humanas, e amor, por vezes real ou imaginário.
Ecos de grande
interesse vindos de países como os Estados Unidos, França, Grécia e Itália vêm
só confirmar a noção de que estará a surgir a 1º Artista portuguesa a vingar
internacionalmente fora das áreas relacionadas com estilos tipicamente
nacionais.
Agradecimentos: Fernando
Nunes, Tânia Carvalho, Diana Carvalho, Joao Fino, Carla Teles, Filipe Larsen,
Rui Alves, Mãe, Pai, Familia, gato Merlin, Ricardo Cook, Alexandre Mano, Célia
Aldegalega.
[Optimus Discos]
«Emmy Curl é o
alter-ego de Catarina Miranda, uma jovem cantora e compositora nascida em Vila
Real.
Começou pelo nome
Emmy e agregou Curl (caracol em português) pois desde sempre desenha espirais.
Aos 11 anos compôs a sua primeira canção mas cedo a sua aptidão para a música
foi sobressaindo. Ainda na barriga da mãe, “já estava a ser cultivada com
música”, tendo os pais como grande influência na sua inclinação artística. “Os
meus pais faziam canções antes da minha existência, durante e ainda hoje”,
refere Emmy que aos oito anos recebeu uma máquina de gravar voz e “era viciada
em gravar tudo, inclusive as aulas da primária”. Aos 15, completou três anos de
formação de guitarra clássica e iniciação ao canto lírico no Conservatório
Regional de Vila Real. “Foi suficiente para mim, a partir dessa formação fui
moldando esse conhecimento àquilo que já sabia e que ainda procuro”. Para Emmy
Curl, “Trás-os-Montes é um antro de inspiração de todo o poeta, músico ou
pintor”, sendo que a sua maior inspiração provém da Natureza e inevitavelmente
das “paisagens do Douro e das Serras do Alvão e Marão”.» Ilídio Marques, “Notícias
de Vila Real”
emmy Curl, EP
“Origins”
disponível na Traga-Mundos
– livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
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