“Fina
Flor” de Modesto Navarro
Na
história do romance policial português Modesto Navarro ocupa a posição
invejável de alguém que o renovou e lhe deu um novo impulso. De facto, os
romances assinados com o pseudónimo de Artur Cortez foram uma autêntica pedrada
no charco. O Prémio Caminho que, sem exagero, veio a seguir acicatar de vez
este género no nosso país, descobrindo novos autores, acabou por o «consagrar»
quando foi atribuído em 1991 ao seu livro Condenada à Morte (Caminho de Bolso,
n.º 138). Neste Fina Flor reaparece Artur Cortez - como protagonista, na função
de investigador. Em Trás-os-Montes, numa meada de muitos fios e numa intriga
bem delineada. Modesto Navarro dá-nos, pois, um mistério envolvente, e também à
flor da pele.
António
Modesto Navarro nasceu em Vila Flor (a Fina Flor de dois dos seus títulos), em
3 de Fevereiro de 1942, um dos onze filhos que tiveram Manuel António Navarro e
Idalina Augusta Fernandes Navarro. (…) Desde muito jovem que, em consonância
com a sua inclinação política (militante do Partido Comunista Português desde
1971), se encontra ligado a cooperativas e associações culturais, entre elas a
Devir, a Associação Portuguesa de Escritores (de que foi fundador), a
Associação do Nordeste Transmontano, a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em
Lisboa, a Sociedade Voz do Operário (de que é presentemente presidente da
Direcção), etc.» [Município de Vila Real]
Disponível
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila
Real...
[também disponível do autor
os títulos: “Condenada à Morte”, “O Coração da Terra”, “Seis Mulheres Na
Madrugada”, “Libelo Acusatório”; “palavras que o Douro tece – antologia de
textos durienses contemporâneos” organização e coordenação de josé
braga-amaral; “A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores
Transmontanos” coordenação: Ernesto Rodrigues e Amadeu Ferreira]
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