segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Artur Cortez: romance policial português


“Fina Flor” de Modesto Navarro

Na história do romance policial português Modesto Navarro ocupa a posição invejável de alguém que o renovou e lhe deu um novo impulso. De facto, os romances assinados com o pseudónimo de Artur Cortez foram uma autêntica pedrada no charco. O Prémio Caminho que, sem exagero, veio a seguir acicatar de vez este género no nosso país, descobrindo novos autores, acabou por o «consagrar» quando foi atribuído em 1991 ao seu livro Condenada à Morte (Caminho de Bolso, n.º 138). Neste Fina Flor reaparece Artur Cortez - como protagonista, na função de investigador. Em Trás-os-Montes, numa meada de muitos fios e numa intriga bem delineada. Modesto Navarro dá-nos, pois, um mistério envolvente, e também à flor da pele.

António Modesto Navarro nasceu em Vila Flor (a Fina Flor de dois dos seus títulos), em 3 de Fevereiro de 1942, um dos onze filhos que tiveram Manuel António Navarro e Idalina Augusta Fernandes Navarro. (…) Desde muito jovem que, em consonância com a sua inclinação política (militante do Partido Comunista Português desde 1971), se encontra ligado a cooperativas e associações culturais, entre elas a Devir, a Associação Portuguesa de Escritores (de que foi fundador), a Associação do Nordeste Transmontano, a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro em Lisboa, a Sociedade Voz do Operário (de que é presentemente presidente da Direcção), etc.» [Município de Vila Real]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponível do autor os títulos: “Condenada à Morte”, “O Coração da Terra”, “Seis Mulheres Na Madrugada”, “Libelo Acusatório”; “palavras que o Douro tece – antologia de textos durienses contemporâneos” organização e coordenação de josé braga-amaral; “A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores Transmontanos” coordenação: Ernesto Rodrigues e Amadeu Ferreira]

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