“A Noite Em Que A
Noite Ardeu” de A.M. Pires Cabral
Epígrafe
Se algum dia alguém
chegar a ler
este dia agreste,
provavelmente
pensará: que pálida lanterna;
não é deste metal
que a luz é feita.
Calma. Pois não.
Mas quem
assiduamente
visita os desvãos
onde a noite se acoita
não precisa de mais
que o clarão desta treva,
desta cegueira sem
cão e sem bengala,
para no escuro
rasgar o seu caminho
e nela ir
progredindo às arrecuas.
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... |
Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível do autor
os seguintes títulos: de A.M. Pires Cabral “O Cónego”e “A Loba e o Rouxinol”
(romance); “O Diabo Veio Ao Enterro”, “O Porco de Erimanto” e “Os Anjos Nús” (contos);
“Como Se Boch Tivesse Enlouquecido”, O Livro dos Lugares e outros Poemas”, “Que
Comboio É Este”, “Arado”, “Antes Que O Rio Seque”, “Cobra-D’Água” e “Gaveta do
Fundo” (poesia); “Trocas e Baldrocas ou com a natureza não se brinca” com
ilustrações de Paulo Araújo (infanto-juvenil); “Língua Charra – Regionalismos
de Trás-os-Montes e Alto Douro” Volume I – A-E, 568 p. e Volume II – F-Z, 606
p.; “Páginas de Caça na Literatura de Trás-os-Montes” (selecção de textos e
organização, antologia); “Aqui e Agora Assumir o Nordeste” (antologia) selecção
e organização de Isabel Alves e Hercília Agarez; “As Águas do Douro”
coordenação Gaspar Martins Pereira, “Telhados de Vidro” n.º 18]
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