terça-feira, 9 de julho de 2013

Rosa Mãe - Rosa Mulher


“Rosa Mãe – Rosa Mulher” de Maria Angelina Pereira

«Apraz-me dar testemunho desta novel mulher de artes e letras que, depois de doze anos de casamento atribulado e com três filhos a seu cargo se confrontou com um divórcio litigioso. A trabalhar nos CTT e nas Telecomunicações durante 27 anos, entendeu, aos 48 anos de idade, despedir-se desses serviços e frequentar cursos intensivos de psicologia e de filosofia, com o pretexto de se conhecer a si própria. Essa formação prática fez-lhe reconhecer que seria capaz de se gerir a si própria «sem necessidade de ter patrão». É nessa altura que conhece uma empresa Japonesa, vocacionada para exercitar a psicologia e a filosofia de vida que aprendeu, iniciando-se na comercialização de vários artigos ligados à saúde. Em 1992 abre uma clínica na área da saúde, a que dá o nome de Fisimagna, aí tendo investido todo o seu saber, esforço e vontade. Dois anos depois confronta-se com um cancro da mama. E, com tanta coragem lutou que venceu esses dois temíveis flagelos, tornando-se numa empresária de sucesso, ao longo de 22 anos. Mesmo assim, ainda tem tempo para presidir a uma Associação sócio-cultural com o nome de Ecos da Bila, retoma a exibição das marchas populares, executa a sua coreografia, os trajes e até escreve as letras que os artistas populares entoam durante as marchas.

Maria Angelina Pereira é o tipo de mulher Transmontana que não vira a cara à luta. A sua trajectória existencial é longa e diversificada, primando pelas contrariedades que – não fora o seu positivismo e força de vontade – e teria vacilado. Soube enfrentar as contrariedades. Da tristeza fez alegria, na perseguição encontrou coragem, das derrotas construiu vitórias.


Essa Mulher de armas guardou para a entrada na terceira idade o culto e o exercício das artes e das letras. E, reflectindo o seu passado, com a consciência de que educou os filhos para empresários que já são, reconhece que «esta mente que brota da inteligência e determinação para que siga o seu caminho, lhe permitem realçar a beleza com que enxerga as coisas boas e más que a trazem de pé e a ajudam na sua caminhada». [Barroso da Fonte]

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