“A Morte de Germano
Trancoso” de José Mário Leite
«Em Maio de 1976,
Germano Trancoso, um abastado agricultor, morre em sua casa, aparentemente de
causas naturais. Assim parecia e assim o julgava o seu filho mais novo,
Gabriel. Uma carta vinda de França, pouco tempo depois, dando-lhe conta da
morte do seu irmão, veio abalar essa convicção. Decidido a apurar a verdade por
trás de todas as aparências, Gabriel inicia uma viagem ao interior profundo,
religioso, místico e supersticioso da sua aldeia, onde se escondem velhos
segredos seculares cuja revelação, a par com a interpretação de misteriosas
gravações em pedras de granito, darão um contributo para a possível explicação
dos dramáticos acontecimentos. Na sua procura inquieta e preocupada, o
protagonista revisita lugares, tradições, devoções, superstições, factos,
histórias e lendas característicos da sociedade rural no nordeste transmontano,
desde a sua infância até ao terceiro quartel do século xx.»
José Mário Leite,
natural da Junqueira de Vilariça, Torre de Moncorvo, é colaborador regular de
jornais e revistas do Nordeste (Voz do Nordeste, Mensageiro de Bragança, MAS,
Nordeste e CEPIHS). Publicou “Cravo na Boca” (teatro) e “Pedra Flor” (poesia),
estando representado na colectânea “A Terra de Duas Línguas – Antologia de
Autores Transmontanos”. Foi Administrador Delegado da Associação de Municípios
da Terra Quente Transmontana e Vereador na Câmara Municipal de Torre de
Moncorvo. É Diretor-Adjunto no Instituto Gulbenkian de Ciência, Vice-Presidente
da Academia de Letras de Trás-os-Montes e Presidente da Assembleia Municipal de
Torre de Moncorvo.
Sem comentários:
Enviar um comentário