“Memórias do Cárcere”
de Camilo Castelo Branco
«Trata-se de uma
das grandes obras-primas de Camilo Castelo Branco, uma obra a um tempo original
e comovente.
Camilo, preso na
Cadeia da Relação do Porto por suspeita de adultério com a sua amada Ana
Plácida, também aí detida, fala de si e de alguns dos seus companheiros de
infortúnio, numa narrativa dramática e jocosa.
O livro para além
do seu valor literário é um documento de incalculável valor histórico sobre o
ambiente daquela prisão. E é ilustrado com extraordinárias fotos de
prisioneiros desse período.
Prefácio e
organização da colecção Maria Alzira Seixo
Estabelecimento do
texto Sérgio Guimarães de Sousa» [blogue Pó dos Livros]
«Editadas pela
primeira vez em 1862, em dois volumes pela Viúva Moré. Foram escritas em 40
dias, durante a prisão: “Conheci quanto pode o homem sobre si próprio, em
quarenta dias de laboriosa provação, que tantos empreguei em ordenar estes
quadros, que constituíram dois pequenos volumes na primeira publicação.”
As Memórias do Cárcere são como que o emocionante historial dos antecedentes da sua entrega à prisão e o empolgante relato da sua experiência carcerária, ao lado da “amante querida”, a terrível sensação de isolamento; a leitura e a escrita como salvatério; as visitas de camaradas e amigos; os estímulos de solidariedade, e sobretudo, a presença e a convivência com a estranhíssima humanidade que o rodeava (falsários, salteadores, assassinos, prostitutas – gente vária que, por esta ou aquela razão, infringira os códigos sociais vigentes), povoando um universo espúrio, num ambiente húmido e sombrio de ódios recalcados, a resguardo de muralhas espessas, que o rei D. Pedro V, depois de sair de lá, da primeira vez que lá esteve, dissera: “isto precisa de ser completamente arrazado”.» [wikicamilo.net]
As Memórias do Cárcere são como que o emocionante historial dos antecedentes da sua entrega à prisão e o empolgante relato da sua experiência carcerária, ao lado da “amante querida”, a terrível sensação de isolamento; a leitura e a escrita como salvatério; as visitas de camaradas e amigos; os estímulos de solidariedade, e sobretudo, a presença e a convivência com a estranhíssima humanidade que o rodeava (falsários, salteadores, assassinos, prostitutas – gente vária que, por esta ou aquela razão, infringira os códigos sociais vigentes), povoando um universo espúrio, num ambiente húmido e sombrio de ódios recalcados, a resguardo de muralhas espessas, que o rei D. Pedro V, depois de sair de lá, da primeira vez que lá esteve, dissera: “isto precisa de ser completamente arrazado”.» [wikicamilo.net]
Disponível na
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “Livro
Negro de Padre Dinis”, “Livro de Consolação”, “Theatro (Patologia do Casamento,
O Morgado de Fafe em Lisboa, O Condenado)”, “O Vinho do Porto – Processo de uma
Bestialidade Inglesa”; “Eu, Camilo” de António Trabulo, “A Guerrilha Literária:
Eça de Queiroz / Camilo Castelo Branco” de A. Campos Matos, “Ana, a Lúcida
(1831-1895) – Biografia de Ana Plácido – a mulher fatal de Camilo” de Maria
Amélia Campos, “Camilo – Génio e Figura” de Agustina Bessa-Luís, “Camilo –
Quando Jovem Escritor” de Francisco Martins; “Camilo Castelo Branco por Terras
de Barroso e Outros Lugares” de Bento da Cruz, “O essencial sobre Camilo” de
João Bigotte Chorão, “Chamo-me... Camilo Castelo Branco” de Sara Figueiredo
Costa, ilustração de Alexandra Agostinho, “Memórias Fotobiográficas (1825-1890)
de José Viale Moutinho]
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