“Páginas de Caça na Literatura de Trás-os-Montes”
selecção de textos e organização de A.M. Pires Cabral
Trás-os-Montes e Alto Douro constituem uma das regiões de Portugal com mais fortes características de ruralidade. Entre as ocupações próprias de uma comunidade agro-pastoril, a caça ganha uma importância considerável, tratando-se de uma actividade que, contrariamente às restantes, não se limita a uma componente económica, mas comporta também uma componente lúdica que muitas vezes aliás se sobrepõe à primeira.
Muitos dos nossos escritores são simultaneamente caçadores exímios. Bastaria citar os exemplos de Miguel Torga, Domingos Monteiro e Fausto José, infatigáveis batedores de montes, vales e pauis enquanto as pernas os ajudaram. Folheando as suas obras, a cada passo deparamos com páginas de caça, onde ora se contam histórias que podem ser totalmente ficcionais mas que têm muitas vezes uma pontinha de realidade, ora se celebra o carácter salutar e retemperador da caça, ora se evocam os grandes companheiros da caça que são os cães, ora se lembram caçadores de grandes virtudes venatórias.
Muitos dos nossos escritores são simultaneamente caçadores exímios. Bastaria citar os exemplos de Miguel Torga, Domingos Monteiro e Fausto José, infatigáveis batedores de montes, vales e pauis enquanto as pernas os ajudaram. Folheando as suas obras, a cada passo deparamos com páginas de caça, onde ora se contam histórias que podem ser totalmente ficcionais mas que têm muitas vezes uma pontinha de realidade, ora se celebra o carácter salutar e retemperador da caça, ora se evocam os grandes companheiros da caça que são os cães, ora se lembram caçadores de grandes virtudes venatórias.
A presente antologia encontra aqui a sua justificação. Trata-se de um forragear de textos, organizados de modo a que possamos ter uma visão global e caleidoscópica desse mundo um pouco já em extinção que é a caça em terras de Trás-os-Montes e Alto Douro.
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