“Galegos no Douro na Obra de João de Araújo
Carreia”
organização, introdução e notas: M. Hercília
Agarez
posfácio: Gaspar Martins Pereira
fotografias do Douro: Noel Magalhães
caricatura de João de Araújo Carreia: Tossan
design de capa: Dénis Fernández Cabrera
diagramação: Sacauntos
impresso na Galiza por Sacauntos Cooperativa
Gráfica
apoio da livraria Traga-Mundos
À noite, depois do vinho, os galegos dançavam.
E que bem dançavam a muiñera, os galegos!
António Cabral
«Alto
Douro Vinhateiro, celebrado desde há séculos pelos seus vinhos generosos, é uma
paisagem monumental, resultado de um esforço gigantesco dos homens para domar a
natureza hostil. Num território encravado entre montanhas, foi preciso
trabalhar os solos pobres e pedregosas das encostas íngremes para os
transformar em patamares de vinha, erguer milhares de quilómetros de muros de
xisto para amparar a terra e tratar das videiras, continuamente, em condições
difíceis, dada a aridez e o rigor do clima, com Verões secos e escaldantes, que
espalhavam febres palustres…
(…)
Ao longo dos séculos XVIII e XIX tornou-se contínua a participação de galegos
nos trabalhos mais duros da viticultura do Douro. Ainda hoje, é corrente usar a
expressão “trabalhar como um galego”, quando se quer falar de trabalho penoso.
Chegavam todos os anos, como aves de arribação, em bandos ou ‘empreitas’,
oferecendo os seus serviços pelas quintas.
Em
finais do século XIX, a epopeia da reconstrução do vinhedo duriense, que havia
sito totalmente devastado pela filoxera desde os anos sessenta, foi
protagonizada, em grande parte, por galegos.» Gaspar Martins Pereira
É
dessa participação que João de Araújo Correia nos fala nas crónicas e contos
que nos deixou.
Disponível
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila
Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an
Bila Rial...
também disponível os
títulos: “Pátria Pequena”, “Palavras Fora da Boca”, “Pontos Finais”, “Nova
Freguesia”, “Depoimento de João Semana Sobre a Vida Clínica de Aldeia”; “Contos
e Novelas I (Contos Bárbaros, Contos Durienses, Terra Ingrata)”, “Contos e
Novelas II (Cinza do Lar, Casa Paterna, Caminho de Consortes, Folhas de
Xisto)”, “Sem Método – notas sertanejas”, “Contos Bárbaros”, “O Porto do meu
tempo”, “Manta de Farrapos”, “Contos Durienses”. “Perfil Literário de João de Araújo
Correia” de Cruz Malpique; “O Homem do Douro nos contos de João de Araújo Correia”
e “Manuel do Mundo – Drama Duriense” de Altino Moreira Cardoso; “João de Araújo
Correia – Cronista das Gentes do Douro” de Manuel Joaquim Martins de Freitas
(vencedor do Prémio Literário A. Lopes de Oliveira / CMF). “à conversa com João
de Araújo Correia” de José Braga-Amaral. “Papagaios de Papel – Leitura de um
conto de João de Araújo Correia” de Maria da Assunção Anes Morais. “Letras Com
Vida – literatura, cultura e arte”, n.º 2, 2.º semestre de 2010 dossiê escritor
“João de Araújo Correia” coordenação de António José Borges. Revista “Geia” n.º
1 (Dezembro 2009), n.º 2 (Dezembro 2011), n.º 3 (Setembro 2013), n.º 4 (Outubro
2015) edição da Tertúlia de João de Araújo Correia – recordamos que também
disponibilizamos a ficha de adesão à Tertúlia de João de Araújo Correia]
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