“A
Amante Holandesa” de J. Rentes de Carvalho
Ao
deixar a sua remota aldeia transmontana para ser estivador no porto de
Amsterdão, Amadeu, o Gato estava longe de imaginar a aventura que viria a ter —
uma aventura fugaz e fatal com uma bela mulher estrangeira e rica.
Décadas volvidas e de novo na sua terra, reencontra um amigo de infância. Para lá da meia-idade, os dois redescobrem o prazer de caminharem juntos e conversar sobre o passado. Porém, o Gato, que vive do pastoreio e da contemplação de memórias, não faz ideia do efeito que o seu relato amoroso vai ter no amigo — cuja existência se resume a um casamento gasto, uma carreira mediana a chegar ao fim e ao sentimento de que falhou em tudo na vida. As consequências serão nefastas.
Fria, indiferente, meiga, desenfreada na cama, A Amante Holandesa vai magoá-los, dar-lhes a ilusão de que o amor existe, e aniquilá-los.
Décadas volvidas e de novo na sua terra, reencontra um amigo de infância. Para lá da meia-idade, os dois redescobrem o prazer de caminharem juntos e conversar sobre o passado. Porém, o Gato, que vive do pastoreio e da contemplação de memórias, não faz ideia do efeito que o seu relato amoroso vai ter no amigo — cuja existência se resume a um casamento gasto, uma carreira mediana a chegar ao fim e ao sentimento de que falhou em tudo na vida. As consequências serão nefastas.
Fria, indiferente, meiga, desenfreada na cama, A Amante Holandesa vai magoá-los, dar-lhes a ilusão de que o amor existe, e aniquilá-los.
De
ascendência transmontana, J.Rentes de Carvalho nasceu em 1930, em Vila Nova de
Gaia, onde viveu até 1945. Frequentou no Porto o Liceu Alexandre Herculano, e
mais tarde os de Viana do Castelo e de Vila Real, tendo cursado Românicas e
Direito em Lisboa - onde cumpriu o serviço militar. Obrigado a abandonar o país
por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e
Paris, trabalhando para jornais como O Estado de São Paulo, O Globo ou a
revista O Cruzeiro. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, na Holanda, como assessor
do adido comercial da Embaixada do Brasil. Licenciou-se (com uma tese sobre
Raul Brandão) na Univ. de Amesterdão, onde foi docente de Literatura Portuguesa
entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e a uma vasta
colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de
várias revistas literárias.
Disponível
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila
Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an
Bila Rial...
[também disponíveis as
seguintes obras do autor: “Ernestina”, “O Rebate”, “Mazagran”, “Os Lindos
Braços da Júlia da Farmácia”, “A Amante Holandesa”, “La Coca”, “Com os
Holandeses”, “Tempo Contado”, “Mentiras & Diamantes”, “Portugal – A Flor e
a Foice”, “Montedor”, “Pó, Cinza e Recordações”, “O Meças”]
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