sábado, 31 de dezembro de 2016

de 2016 para 2017


caríssim@s amig@s

recordamos que ao longo de 2016 a traga_mundos esteve em 103 eventos: apresentação de livros, exposições, banca de livros, Encontro Livreiro de Trás-os-Montes e Alto Douro, tertúlias, Actos da Cultura Galego-Portuguesa, encontros poéticos, sessões de contos, tricotar – entre organizar e convidado a participar…
por Trás-os-Montes e Alto Douro, também do Porto à Galiza…

a todos vocês, amigos e familiares, clientes e produtores, escritores e artesãos, livreiros e editores, o nosso muito muito obrigado pelo apoio e interesse ao longo de todo este tempo – que é o que nos faz continuar, teimar, persistir...

para 2017, irão acontecer mudanças e novidades – algumas que anunciamos no 4.º aniversário e apenas esperamos este ano para consolidarmos certezas. iremos, por exemplo, repensar a presença da traga_mundos em Vila Real…

os nossos agradecimentos à Biblioteca Municipal, ao colectivo Calhau, ao Club, ao Espaço d’Artes, ao Grupo de Missão para a Artes e a Cultura da UTAD, à Inquieta – produtora cultural, à Lua de Alecrim, ao atelier Paulo Duarte, aos Peripécia Teatro, ao Projecto Capella, ao Short Cutz, ao Teatro Municipal, à Transa – cooperativa cultural, à Zona Livre, aos seus responsáveis e participantes, por nos ajudarem a respirar melhor a Cultura em Vila Real…

os nossos agradecimentos à Rádio Voz do Marão, ao programa radiofónico Espaço Douro, ao quinzenário As Artes Entre As Letras, que noticiam as iniciativas da traga_mundos, com um único critério: o jornalístico – não atendendo a capelinhas, a compadrios, a partidarismos e afins…

os nossos agradecimentos aos Municípios de Alfandega da Fé, Bragança, Chaves, Miranda do Douro, Sabrosa, Vila Pouca de Aguiar, que sempre souberam acolher a traga_mundos em iniciativas e participações – reconhecendo o mérito do trabalho que a traga_mundos desenvolve na Região…

os nossos agradecimentos a quem tão bem acolhe a traga_mundos quando andamos por e pela Galiza – nomeadamente em Cultura Que Une…

que os dias por estrear tragam as coisas boas de que os dias velhos se esqueceram
PRÓSPERO 2017

antónio alberto alves
31 de Dezembro de 2016

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

KM 0 - Ponte Escrita


 “KM 0”
contos de Antón Cortizas Amado, Cristina Carvalho, Elena Gallego Abad, Herculano Pombo, Inma López Silva, João Madureira, José Carlos Barros, José Fanha, Manuel Araújo, Nuno Camarneiro, Olinda Beja, Paulo Moreiras, Rita Taborda Duarte, Rui Vieira, Tiago Salazar
ilustrações de Richard Câmara

Ponte Escrita
I Encontro Luso-Galaico de Escritores
Chaves

«Fecho os olhos e imagino a construção da Ponte de Trajano, o estrangeiro, mesmo aqui por detrás destas janelas. Eles existem, os construtores existem! Oiço-os a batucar as pedras, os chamamentos, oiço os que mergulham e os que constroem na terra seca, e também os que avançam para as alturas dos pilares. Eles existem, sim! Fazem ecoar as suas palavras pelos caminhos dos tempos, palavras que se unem aos dias e às noites e de tal maneira que chegam agora até aqui, até esta casa onde me sento durante um certo espaço de tempo. É certo que não os percebo, pois articulam sons diferentes dos que eu uso. Tudo tem um som diferente, mas consigo ver as suas expressões, perceber todos os gestos, receber uma certa informação com séculos e séculos de avanços e recuos. E há o amor. Existe um amor romano, como todo o amor deve existir num sonho. A construção continua, pedra após pedra.» Cristina Carvalho

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Sefarad, a Ibérica dos judeus


“Demónios por Sefarad” de Ernesto Salgado Areias

O período de ação da Inquisição nos países ibéricos é certamente um dos períodos mais negros da longa história da Igreja… mas também um dos menos conhecidos, talvez porque, tendo percebido, séculos depois, a iniquidade das suas atividades, toda a Cristandade católica prefira mais o silêncio e menos a revelação da verdade até ao ínfimo pormenor. 

E não são poucos os que atribuem à opressão e censura católicas, torturas e fogueiras com que expulsaram sábios e comerciantes, homens de virtude e de dinheiro, devido à sua origem judaica - pertença essa quantas vezes apenas suposta ou imposta, como uma das causas maiores da decadência económica e política da Península a partir do século XVI até hoje.

Demónios por Sefarad, de Ernesto Salgado Areias, imerge-nos nesse período conturbado e vergonhoso da História humana, através duma narrativa simultaneamente densa e transparente, onde o melhor e o pior da alma humana se digladiam. Tanto em Sevilha como na Roma de finais do século XV, Cristo e o amor estavam do lado oposto ao dos poderosos da Igreja, que, esses, sim, são os demónios que vilipendiam Sefarad, a Ibéria dos judeus.
  
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[também disponível do autor o título: “Neste Cais, Para Sempre”]

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Napoleão por Teixeira de Pascoaes


“Napoleão” de Teixeira de Pascoaes

«Escreve Teixeira de Pascoaes que a história napoleónica nos seduz porque é “o maior dos romances: o romance da humanidade”. Considerando a História como “a descrição interpretativa do sonho humano”, Pascoaes descreve o Napoleão mais autêntico, o de Goethe e Walter Scott, Stendhal e Dumas.
Publicada em 1940, esta biografia romanceada de Napoleão, esse homem que “realiza o que sonha”, é uma das obras maiores de Pascoaes. Nela se trata com maestria a infância e adolescência de Napoleão, as suas aventuras no cerco de Toulon, em Itália, sob o sol do Egipto e as suas desventuras em Waterloo, durante a retirada da Rússia, e em Santa Helena, local do seu calvário.»

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[da obra completa disponível de Teixeira de Pascoaes, temos os seguintes títulos: "Arte de Ser Português", "Marânus", "São Jerónimo e a Trovoada", "O Bailado", "A Beira (num relâmpago) / Duplo Passeio”, "Ensaios de Exegese Literária e Vária Escrita", "Livro de Memórias", "Londres. Cantos Indecisos. Cânticos", “Belo | À Minha Alma | Sempre | Terra Proibida”, "Para A Luz / Vida Éterea / Elegias / O Doido e a Morte", "O Penitente (Camilo Castelo Branco)", "O Pobre Tolo – prosa e poesia", "São Paulo", "Senhora da Noite / Verbo Escuro", “D. Carlos – drama em verso”, "As Sombras / À Ventura / Jesus e Pã", "Anjos e Fantasmas (textos e imagens)", "Jesus Cristo em Lisboa" com Raul Brandão. Ainda o álbum "Desenhos" Teixeira de Pascoaes, "Cartas a Teixeira de Pascoaes" de Albert Vigoleis Thelen, "Fotobiografia Teixeira de Pascoaes" de António Mega Ferreira; “O essencial sobre Teixeira de Pascoaes” de Maria das Graças Moreira de Sá; “Trinta Anos de Dispersos sobre Teixeira de Pascoaes” de António Cândido Franco; “Cartas para a Casa de Pascoaes” de Mário Cesariny; “Princípio e Manifestação – Metafísica e Teologia da Origem em Teixeira de Pascoaes” de Paulo Borges, volume I e II; “Teixeira de Pascoaes e Espanha” de Lurdes Cameirão e “Epistolário Espanhol de Teixeira de Pascoaes (Cartas de intelectuais espanhóis a Teixeira de Pascoaes” de Lurdes Cameirão, 2 volumes; “O Messianismo de Teixeira de Pascoaes e a Educação dos Portugueses” de Manuel Ferreira Patrício]

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Cristãos-Novos Judeus


“Cristãos-Novos Judeus e os Novos Argonautas” de António Borges Coelho

Declara António Borges Coelho no texto prefacial: «Neste quarto volume de Questionar a História reúnem-se treze escritos de encomenda e intervenção. De encomenda, porque o estímulo e os temas vieram de fora. De intervenção, porque saíram da Universidade pelo seu pé e experimentaram outros auditórios. De todas as maneiras, o autor intentou não ficar à superfície nem lisonjear os encomendadores. Também não se ateve à forma e ao molde dos chamados conhecimentos adquiridos e navegar à tona. Tentou como pôde o novo no conteúdo e na forma. O título Cristãos-Novos Judeus e os Novos Argonautas não é arbitrário. Cerca de metade dos estudos abordam directa ou indirectamente a comunidade portuguesa de origem judaica que, após a conversão forçada, conservou, com enormes perdas e durante alguns séculos, uma identidade diferenciada no seio da massa maior dos cristãos-velhos.»


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[também disponível do autor os títulos: “Raízes da Expansão Portuguesa”, “O Tempo e os Homens – Questionar a História – III”, "História de Portugal I - Donde Viemos", "História de Portugal II - Portugal Medievo", “História de Portugal – Volume III – Largada das Naus”, “Ruas e Gentes na Lisboa Quinhentista”, "Clérigos, Mercadores, «Judeus» e Fidalgos", "Política, Dinheiro e Fé", “A Revolução de 1383”, "A Morte do Inquisidor-Geral", "O Vice-Rei D. João de Castro"; “Tempo de Lacraus”]

domingo, 25 de dezembro de 2016

Presépio tradicional, barro preto


Presépio tradicional

fabrico artesanal, em cerâmica,
terracota | barro preto

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sábado, 24 de dezembro de 2016

Presépio tradicional, terracota


Presépio tradicional

fabrico artesanal, em cerâmica,
terracota | barro preto

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Experiência etnográfica em ciências sociais


“Experiências Etnográficas em Ciências Sociais” Telmo H. Caria (Org.)

«Como se faz e pensa a etnografia em Ciências Sociais em Portugal?
Esta é a pergunta central a que os autores pretendem responder através das nove contribuições que se apresentam neste livro.
Ele pretende ser, assim, um contributo para o desenvolvimento de uma teoria social sobre a investigação etnográfica em Ciências Sociais. A sua proposta é conjugar e fazer coexistir a linguagem da experiência, de estar e pensar no trabalho de campo, com a linguagem da teoria, que permite objectivar e racionalizar o que ocorre. Será a partir desta coexistência que se poderá aspirar a traduzir comceptualmente a experiência na linguagem da teoria social. Ao reflectir-se sobre a experiência da etnografia está-se a actura numa zona de fronteira entre a ciência consagrada e instituída (os produtos científicos) e os seus usos contextuais em diferentes disciplinas, convocando a cultura e identidade científico-disciplinares para uma zona de transacção comum, por vezes «impura» e heterogénea. É a eventual consciência dos perigos dos lugares de fronteira interdisciplinares que justifica o continuado silenciamento ou a parcial ocultação da reflexão sobre os processos de construção cognitiva e cultural dos objectos científicos de estudos em Ciências Sociais, que deveria ocorrer na produção escrita e no debate legítimos sobre as metedologias de investigação.

Telmo H. Caria é sociólogo. Professor do departamento de Economia e Sociologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
LUÍS FERNANDES Um diário de campo nos territórios psicotrópicos: as facetas da escrita etnográfica.
PAULO RAPOSO A construção antropológica de um terreno: performances culturais.
ELÍSIO ESTANQUE Um sociólogo na fábrica: para uma metodologia da envolvência social.
RICARDO VIEIRA Vidas revividas: etnografia, biografias e descoberta de novos sentidos.
MANUELA RIBEIRO E como é que, realmente, se chega às pessoas? Considerações introdutórias sobre as notas e o trabalho de campo como processo social.
LUÍS SILVA PEREIRA "Qué hace por estas tierras?": um antropólogo português entre os Mapuche.
AMÉLIA FRAZÃO-MOREIRA Aprender Etnobotânica em terras de África: trabalho de campo entre os Nalu da Guiné-Bissau.
MANUELA FERREIRA Os estranhos "sabores" da perplexidade numa etnografia com crianças em Jardim de Infância.
MANUEL CARLOS SILVA Trajecto e estratégia de pesquisa em meio rural.

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[também disponível do autor o seguinte título: “Etnografia e Intervenção Social – Por Uma Praxis Reflexiva”]

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

II Prémio Antón Risco


«As entidades organizadoras do “II Premio Antón Risco de Literatura Fantástica” (Urco editora, Fundación Vicente Risco, Sacauntos Cooperativa Gráfica, Libraría Aira das Letras, Livraria Traga-Mundos, Pastelaría Fina Rei e Restaurante A Fábrica de Vilanova), comunicamos que, por mor da gran cantidade de orixinais recibidos nesta convocatoria do premio e da notábel calidade media dos mesmos, decidimos aprazar dous meses o fallo de devandito premio, para dar aos membros do xuri o tempo necesario para faceren a súa valoración.

Polo tanto, o “II Premio Antón Risco de Literatura Fantástica” será fallado durante o mes de febreiro de 2017.

Agardamos que as autoras e autores que concorrestes a esta convocatoria comprendades a nosa decisión e teñades a paciencia para agardardes á data sinalada.»

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Como se Bosch tivesse enlouquecido


“Como Se Bosch Tivesse Enlouquecido” de A.M. Pires Cabral


PASARÉ LOS FUERTES Y FRONTERAS

Em fortes e fronteiras
me deterei, assim
as horas me corram de feição.

Como um turista
que dá préstimo, atenção venal
a tudo o que vê em terra estranha.

E tu, o cervo irado, passarás,
a galope como um golpe
de vento intemperado,
à minha ilharga
sem me reconhecer.

Extinto o tropel, sedimentada
a poeira dos cascos,
irei beber no primeiro bar da noite.


A. M. Pires Cabral
como se Bosch tivesse enlouquecido
João Azevedo Editor
Mirandela
2003

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[também disponível do autor os seguintes títulos: “A Loba e o Rouxinol”, “O Cónego” (romance); “O Diabo Veio Ao Enterro”, “O Porco de Erimanto”, “Os Anjos Nús” e "A Navalha de Palaçoulo" (contos); “Como Se Boch Tivesse Enlouquecido”, O Livro dos Lugares e outros Poemas”, “Que Comboio É Este”, “Arado”, “Antes Que O Rio Seque”, “Cobra-D’Água”, “Gaveta do Fundo” e “A Noite Em Que A Noite Ardeu” (poesia); “Trocas e Baldrocas ou com a natureza não se brinca” com ilustrações de Paulo Araújo (infanto-juvenil); “Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro” Volume I – A-E, 568 p. e Volume II – F-Z, 606 p.; “Páginas de Caça na Literatura de Trás-os-Montes” (selecção de textos e organização, antologia); “Aqui e Agora Assumir o Nordeste” (antologia) selecção e organização de Isabel Alves e Hercília Agarez; “As Águas do Douro” coordenação Gaspar Martins Pereira; “Telhados de Vidro” n.º 3, n.º 6, n.º 9, n.º 11, n.º 18, n.º 20, n.º 21; “Guerra Junqueiro: A Musa Dual” (antologia) introdução, selecção de textos e organização de A.M. Pires Cabral]

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A solidão dos inconstantes


"A Solidão dos Inconstantes” de Raquel Serejo Martins

O relógio, o chefe, os sapatos, as gravatas, o aspirador, o fogão, o mecânico de automóveis, o trânsito, a TV, o sofá, o café, o tabaco, as chuvas, as luas, as chaves, as portas, a rede, a sede, o jardim, o gato, o aquário onde demasiados morrem afogados para lá da linha do equador. Então, no limite da lucidez, ou talvez da inconsciência, as palavras transformam-se em interrogações, o que foi feito de nós. Onde está a pessoa que eu sonhei, que eu queria ser, ou simplesmente o eu que conhecia! Chamam inconstantes aos que fazem demasiadas perguntas, e é solitária a procura das respostas.

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[também disponíveis as seguintes obras da autora: “Pretérito Perfeito” e “Aves de Incêndio”]



domingo, 18 de dezembro de 2016

revista Gerador - a cultura portuguesa precisa de amor

revista “Gerador” número #7 Janeiro a Março 2016

“Quando for grande”
Quando nos perguntavam o que queríamos ser quando fossemos grandes, as respostas variavam sempre entre: ser grande e aquela ou aquel’outra profissão que já conhecíamos. Mas e se as profissões fossem outras. Se quisessemos ser obras de arte, artistas, restaurantes, tradições orais ou provérbios populares? Nesta edição pedimos aos nossos colaboradores que escolhessem o que querem ser quando forem grandes em 2016. Assim, ganhámos os Juízos Gerador, em que a assembleia de colaboradores ajuíza as coisas da cultura portuguesa, e ainda cinco Autoridades Locais que nos ajudam a mostrar autores de todas as regiões do país.Qual será a grande música, a grande moda, a grande receita ou o grande espectáculo do ano que aí vem? Será que conseguimos adivinhar? Com destaque para uma BD sobre crianças a viver para lá do fim do mundo e para um novo capítulo do nosso romance colectivo da Raquel Ochoa.


«Uma revista bimestral com tema e designer diferente a cada número. Uma revista bimestral sobre pessoas, mas não apenas. Sobre o que as pessoas são, mas não apenas; Sobre cenários espectaculares, mas não apenas; Sobre comida maravilhosa, mas não apenas; Sobre grandes monumentos, mas não apenas.
A Revista Gerador é parte de um projecto que quer melhorar a auto-estima do seu próprio povo, através da cultura e da identidade. Cada indivíduo é reconhecido como um autor cultural, uma parte fundamental do todo, na construção da sua própria cultura.
Artigos, opiniões, criações inéditas, arte urbana, ilustração, artesanato, fotografia, banda desenhada, artes performáticas, literatura e gastronomia, são cozinhadas para criar um almanaque sobre o que os artistas e pensadores geram das suas próprias memórias para hoje e para o que ai vem. Tudo junto, um evento inovador sobre a cultura portuguesa.
*gerador: quando a electricidade falha, liga-se o gerador.»

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[também disponível os números #8, #9 e #10]

sábado, 17 de dezembro de 2016

an mirandés: l bózio de las raízes


“L Bózio de Las Raízes” de Rosa Maria Fernandes Martins

«Este ye l segundo lhibro de poemas publicado por Rosa Martins. Cun Ls Caminos (2004), fui la purmeira mulhier a publicar un lhibro an mirandés, l que nun ye cousa de pequeinha monta. Na antrada desse lhibro screbi Ye l’alma de San Martino que bola ne ls bersos de Rosa Martins…
Mas ye subretodo ua mulhier que mos fala nestes bersos cun sou modo de ber l mundo, la sue tierra, la sue lhéngua, ls sous suonhos… Sinte-se muita beç que la poesie de Rosa Martins sbraceia nas formas poéticas cumo nua camisa de onze baras l que le tira algue spuntaneidade. Assi i todo, essa ye ua caratelística desta poesie, que hai que ler palabra a palabra: nun ye un rigueiro que cuorre çcuntraido als brincos antre ls xeixicos; ye mais la ribeira que an tiempo de sequidade ye feita de sous poços çcuntinos i baços, pingas gordas talbeç dua auga de Agosto, ralas, fries, anrebulhadas an sou oulor a puolo, que nun fázen correr las ribeiras, nun ínchen ls poços, mas dan para regar la huorta i aguantar la bida até las nuobas mundiadas. Quedamos a spera de nuobos caminos pa la poesie de Rosa Martins, acumpanhando la renobaçon de la lhéngua i fazendo parte deilha, i assi esse bózio de las raízes, de sou abó i de todos ls abós, seia oubido i respeitado, para que nunca se calhe na boca de ls nietos.» Amadeu Ferreira Director da Colecção An Mirandés


Rosa Maria Fernandes Martins, naciu l 3 de Janeiro de l anho de 1966 an San Martino de Angueira, cunceilho de Miranda de l Douro. Apuis de fazer l ansino secundairo nesta cidade, fui pa la Ounibersidade de Trás-ls-Montes i Alto Douro (UTAD), adonde se lhicenciou an Pertués / Anglés. Ye pursora de Pertués an la Scuola Secundária de Miranda de l Douro. Publicou l sou purmeiro lhibro (bersos) an mirandés, an 2004, Ls Caminos, Edições do Nordeste.

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[também disponível os seguintes títulos an mirandés - alguns bilingues: "Antre Monas i Sbolácios" Adelaide Monteiro, "Camino de la Cándena" Alcides Meirinhos, "Ua Antologie - Poeta Mirandés" Fernando de Castro Branco, “Tiempo de Las Cereijas” de SãoSendin, "L Ancuontro" Valter Deusdado, "L Bózio de Las Raízes" Rosa Maria Fernandes Martins, "L Mais Alto Cantar de Salomon" bersion de Fracisco Niebro, "L Pastor Que Se Metiu de Marineiro" Faustino Antão, "L Purmeiro Libro de Bersos" Fonso Roixo, "L Segundo Libro de Bersos" Fonso Roixo, “Nuobas Fábulas Mirandesas i Cuontas Sacadas de la Bida” de Faustino Antão, "Ls Bersos de Jantonho" José António Esteves, "Lucrécia Cunta-mos Como Era" Alcina Pires, "Nuobas Fábulas Mirandesas i Cuontas Sacadas de la Bida" Faustino Antão, "Tortulhas - Cuontas Deste Mundo i de l Outro" Alfredo Cameirão; “Mensaige” de Fernando Pessoa, puosta na mirandés por Fracisco Niebro; “Ls Lusíadas” de Luís Vaz de Camões; “Mirandés – Stória dua lhéngua i dun pobo” e “Ls Lusíadas” banda zenhada José Ruy; “Calantriç de Nineç” de Rapç de la Rue, “La Mona L Maio” José Francisco João Fernandes; “Tra-los-Montes” de Nuno Neves; “Bózios, Retombos i Siléncios / Gritos, Ecos e Silêncios” de Adelaide Monteiro;  “L Segredo de Peinha Campana” texto Fracisco Niebro dezeinhos Sara Cangueiro, “La Bouba de La Tenerie” e “Ars Vivendim Ars Mortendi” de Fracisco Niebro; “La Mona l Maio – Cuontas de la Raia i de l Praino | A Mona de Maio – Contos da Raia e do Planalto” de José Francisco João Fernandes, traduçon / tradução Alcides Meirinhos, eilhustraçones / ilustrações Ana Afonso, “L lhibrico de las Cuontas II” outor Duarte M. M. Martins, eilustraçones Ana Filipa Vasconcelos;  “O Medronho Ponto por Ponto – L Madronho Punto por Punto – El Madroño Punto por Punto”, texto – testo – texto Manuela Barros Ferreira, ilustração – eilhustraçon – ilustración Nádia Torres, edição trilingue: português, mirandês e castelhano; “O Lodo e as Estrelas / L Lhodo i Las Streilhas” de Telmo Ferraz, traduçion pa l mirandês Fracisco Niebro; “L Ilhibrico de ls Ditos Dezideiros” outor Duarte M. M. Martins, eilustraçones Miguel Schreck; “A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores Transmontanos” coordenação: Ernesto Rodrigues e Amadeu Ferreira]

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Rio Homem - guerrilha republicana da Galiza


“Rio Homem” de André Gago

«Em plena Guerra Civil de Espanha, Rogelio - um jovem galego de ideais republicanos - e alguns dos seus companheiros de guerrilha entram em Portugal clandestinamente com o propósito de apanhar, na cidade do Porto, um navio que os leve aos Estados Unidos e os liberte para sempre da ameaça do fuzilamento e da prisão. Porém, no momento em que Rogelio se afasta do grupo para testar a segurança da próxima etapa da viagem, desconhece que virou do avesso o próprio destino: doravante completamente só num país que desconhece, o jovem sofrerá uma experiência próxima da morte que, paradoxalmente, o fará renascer como homem no seio de uma comunidade algo visionária, visitada e admirada por grandes intelectuais - a aldeia de Vilarinho da Furna. Aí encontrará o amor, de muitas maneiras. Exaustivamente investigado, narrado com mestria e beleza e com uma galeria de personagens admiráveis (entre as quais não podemos deixar de reconhecer, por exemplo, Miguel Torga), Rio Homem cruza duas histórias magistrais - a de um refugiado que perdeu todas as suas referências e a da aldeia comunitária que o acolheu e que hoje jaz submersa na albufeira de uma barragem.»

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

crachás Portugal

crachás Portugal


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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

A amante holandesa - de Trás-os-Montes para a Holanda


“A Amante Holandesa” de J. Rentes de Carvalho

Ao deixar a sua remota aldeia transmontana para ser estivador no porto de Amsterdão, Amadeu, o Gato estava longe de imaginar a aventura que viria a ter — uma aventura fugaz e fatal com uma bela mulher estrangeira e rica.
Décadas volvidas e de novo na sua terra, reencontra um amigo de infância. Para lá da meia-idade, os dois redescobrem o prazer de caminharem juntos e conversar sobre o passado. Porém, o Gato, que vive do pastoreio e da contemplação de memórias, não faz ideia do efeito que o seu relato amoroso vai ter no amigo — cuja existência se resume a um casamento gasto, uma carreira mediana a chegar ao fim e ao sentimento de que falhou em tudo na vida. As consequências serão nefastas.
Fria, indiferente, meiga, desenfreada na cama, A Amante Holandesa vai magoá-los, dar-lhes a ilusão de que o amor existe, e aniquilá-los.


De ascendência transmontana, J.Rentes de Carvalho nasceu em 1930, em Vila Nova de Gaia, onde viveu até 1945. Frequentou no Porto o Liceu Alexandre Herculano, e mais tarde os de Viana do Castelo e de Vila Real, tendo cursado Românicas e Direito em Lisboa - onde cumpriu o serviço militar. Obrigado a abandonar o país por motivos políticos, viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo, Nova Iorque e Paris, trabalhando para jornais como O Estado de São Paulo, O Globo ou a revista O Cruzeiro. Em 1956 passou a viver em Amesterdão, na Holanda, como assessor do adido comercial da Embaixada do Brasil. Licenciou-se (com uma tese sobre Raul Brandão) na Univ. de Amesterdão, onde foi docente de Literatura Portuguesa entre 1964 e 1988. Dedica-se desde então exclusivamente à escrita e a uma vasta colaboração em jornais portugueses, brasileiros, belgas e holandeses, além de várias revistas literárias. 


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Ernestina”, “O Rebate”, “Mazagran”, “Os Lindos Braços da Júlia da Farmácia”, “A Amante Holandesa”, “La Coca”, “Com os Holandeses”, “Tempo Contado”, “Mentiras & Diamantes”, “Portugal – A Flor e a Foice”, “Montedor”, “Pó, Cinza e Recordações”, “O Meças”]

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Mosteiro das Chagas, Lamego


“O Mosteiro das Chagas de Lamego – Vivências, Espaços e Espólio Litúrgico 1588-1906” de José Sidónio Meneses da Silva

«O Mosteiro das Chagas de Lamego, da Ordem de Santa Clara, cuja fundação remonta a 1588, foi um dos espaços mais importantes não só da urbe lamecense, mas de toda a região, durante mais de três séculos. O significado e a importância religiosa, histórica e artística que este mosteiro teve levou-nos à realização deste estudo, no qual procuramos dar a conhecer uma visão conjunta deste complexo monástico, o conhecimento da sua orgânica espacial e a íntima relação entre a comunidade, o seu modo de vida e os diversos espaços do mesmo.
De todo o complexo, mereceu especial referência a igreja, o único espaço que chegou até aos nossos dias, ainda que mutilada, o claustro principal e suas capelas devocionais e o valiosíssimo espólio, que se encontra no Museu de Lamego, do qual se destaca a paramentaria litúrgica, as peças de ourivesaria e a talha dourada.»

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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Presépio mirandês


Presépio – capa de honra mirandesa, pauliteiro de miranda e menino jesus da cartolinha

fabrico artesanal, em cerâmica,
pintado à mão

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Apresentação de doçaria do Norte, Portugal


Apresentação do livro “A Doçaria Portuguesa - Norte”
pela autora: Cristina Castro
dia 17 de Dezembro de 2016, sábado, 21h00
na livraria Traga-Mundos, Vila Real, Portugal


“… ficaremos com o melhor inventário que, seguramente, alguma vez foi efectuado para esta actividade tão poética como são os nossos doces.” Virgílio Nogueiro Gomes in Prefácio

A colecção A Doçaria Portuguesa, composta por cinco volumes, visa facultar ao público o mais abrangente inventário da doçaria portuguesa contemporânea. A investigação é desenvolvida por Cristina Castro, responsável pelo projecto No Ponto (noponto.pt), em parceria com uma equipa multidisciplinar e com a orientação do gastrónomo Virgílio Nogueiro Gomes e da historiadora Isabel Fernandes.

O presente volume, Norte, retrata as actuais especialidades doceiras de cada concelho nortenho, num total de mais de 150 doces, com um rigoroso estudo bibliográfico que acompanha a informação recolhida in loco, um magnífico trabalho fotográfico de Gonçalo Barriga e gulosas ilustrações da autoria de Ana Gil.

De origem popular ou conventual, antigos ou recentes, famosos ou pouco conhecidos, os doces incluídos neste livro traduzem uma laboriosa investigação no terreno em busca da origem dos doces, das histórias de quem os faz, e dos locais onde prová-los. Sem dúvida, o melhor guia para adoçar as suas viagens.

Sobre o livro:
· 312 páginas
· 148 Fotografias
· 8 Ilustrações
· 60 Concelhos do Norte
· 200 produtores

Autor: Cristina Castro
Prefácio: Virgílio Nogueiro Gomes
Ilustrações: Ana Gil
Fotografias: Gonçalo Barriga

António Alberto Alves
Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro
Rua Miguel Bombarda, 24 – 26 – 28 em Vila Real
2.ª, 3.ª, 5.ª, 6.ª, Sáb. das 10h00 às 20h00 e 4.ª feira das 14h00 às 23h00
259 103 113 | 935 157 323 | traga.mundos1@gmail.com

Próximos eventos:
- dia 19 de Dezembro de 2016, segunda-feira, pelas 21h00: tricota_mundos, all night knitting – noite #3, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- dia 28 de Janeiro de 2017, sábado, pelas 21h00: apresentação do livro “Maria Castanha – Outras Memórias” de Jorge Lage, pelo Prof. Dr. José Alves Ribeiro (UTAD), com a presença do autor, na Traga-Mundos, em Vila Real;
- e ao longo de 2017 haverá mais, sempre muito mais...


quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Poemas


“Poemas” de Julieta Régua
prefácio de Ernesto Rodrigues


Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

abafador de bule de chá


abafador de bule de chá – lusita duriense

«As "lusitas" são bonecas artesanais em tecido, inspiradas em trajes tradicionais.»

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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Tiberiática


“Tiberiática” de Hugo Salvador

«Um mundo sob pressão de guerra, onde até os sítios inóspitos e habitados têm o seu maravilhoso lugar tiberiático.

Não passeiem pela relva. Venham a este livro passear, mas não ao lado dos cristais verdes…»

Hugo Salvador nasceu em Junho de 1988, na freguesia de S. Pedro em Vila Real. Desde os primeiros passos da escola que revelou gosto pela leitura, hábito esse que foi mantendo sempre.
No ensino secundário escolheu a via científica, tendo em vista uma carreira ligada à investigação. Acabado o 12º ano, enveredou pela Medicina, mas o gosto pela leitura despertou-o também para a escrita, tendo assim nascido este livro.

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