“Belo
| À Minha Alma | Sempre | Terra Proibida” de Teixeira de Pascoaes
«Este
livro, apresentado por António Cândido Franco, integra as quatro primeiras
obras reconhecidas por Teixeira de Pascoaes. Na verdade, Belo, 1866-67, é
o segundo livro do autor, mas Pascoaes rejeitou a sua primeira obra, Embryões,
queimando todos os exemplares disponíveis da edição.
Pascoaes considera Belo e À Minha Alma, 1898, como “a fonte do seu pensamento poético”, cujos temas e estrutura formal viriam a ser desenvolvidos em Sempre, 1898, e Terra Proibida, 1899. No prefácio à terceira edição, o escritor afirma que “O Sempre e os livros que se lhe seguiram foram escritos durante a febre de criar. A onda levou-me no seu ímpeto. Agora penso dominá-la e adaptá-la às formas do meu pensamento”. Explica, desta forma, os motivos por que corrigiu e reescreveu uma parte substancial destes seus primeiros livros, cujos temas serão recorrentes na sua restante poesia e prosa.»
Pascoaes considera Belo e À Minha Alma, 1898, como “a fonte do seu pensamento poético”, cujos temas e estrutura formal viriam a ser desenvolvidos em Sempre, 1898, e Terra Proibida, 1899. No prefácio à terceira edição, o escritor afirma que “O Sempre e os livros que se lhe seguiram foram escritos durante a febre de criar. A onda levou-me no seu ímpeto. Agora penso dominá-la e adaptá-la às formas do meu pensamento”. Explica, desta forma, os motivos por que corrigiu e reescreveu uma parte substancial destes seus primeiros livros, cujos temas serão recorrentes na sua restante poesia e prosa.»
«A
poesia de Pascoaes é o labor suado da pedra, a paciente e laboriosa construção
catedralesca, mas também o despojado vazio de uma pura geometrização, muito
ciosa de uma transcendentalidade branca, indefinível e eternamente
desconhecida, ateísta mesmo, o artefacto lúdico e irónico, refractário de todo
à mercantilização da cultura (que bem pode passar por ser hoje, na arte e na
literatura, a contra-utopia orwelliana do pós-modernismo finissecular).» António
Cândido Franco (introdução à edição de Belo. À Minha Alma. Sempre. Terra
Proibida, Lisboa, Assírio & Alvim, 1996)
Nasceu
em Amarante em 1877 e faleceu em 1952. Fez parte do movimento da Renascença
Portuguesa e tornou-se um notável poeta do saudosismo. Publicou ainda livros de
reflexão e ensaio.
Disponível
na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila
Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro
an Bila Rial...
[da obra completa
disponível de Teixeira de Pascoaes, temos os seguintes títulos: "Arte
de Ser Português", "Marânus", "São Jerónimo e a
Trovoada", "O Bailado", "A Beira (num relâmpago) / Duplo
Passeio”, "Ensaios de Exegese Literária e Vária Escrita", "Livro
de Memórias", "Londres. Cantos Indecisos. Cânticos",
"Napoleão", "Para A Luz / Vida Éterea / Elegias / O Doido e a
Morte", "O Penitente (Camilo Castelo Branco)", "O Pobre
Tolo – prosa e poesia", "São Paulo", "Senhora da Noite /
Verbo Escuro", “D. Carlos – drama em verso”, "As Sombras / À Ventura
/ Jesus e Pã", "Anjos e Fantasmas (textos e imagens)",
"Jesus Cristo em Lisboa" com Raul Brandão. Ainda o álbum
"Desenhos" Teixeira de Pascoaes, "Cartas a Teixeira de
Pascoaes" de Albert Vigoleis Thelen, "Fotobiografia Teixeira de
Pascoaes" de António Mega Ferreira; “O essencial sobre Teixeira de
Pascoaes” de Maria das Graças Moreira de Sá; “Trinta Anos de Dispersos sobre
Teixeira de Pascoaes” de António Cândido Franco; “Cartas para a Casa de
Pascoaes” de Mário Cesariny; “Princípio e Manifestação – Metafísica e Teologia
da Origem em Teixeira de Pascoaes” de Paulo Borges, volume I e II;
“Teixeira de Pascoaes e Espanha” de Lurdes Cameirão e “Epistolário Espanhol de
Teixeira de Pascoaes (Cartas de intelectuais espanhóis a Teixeira de Pascoaes”
de Lurdes Cameirão, 2 volumes; “O Messianismo de Teixeira de Pascoaes e a
Educação dos Portugueses” de Manuel Ferreira Patrício]
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