terça-feira, 3 de maio de 2016

com Vila Real - Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2016


«A Capital da Cultura do Eixo Atlântico surgiu em 2007 numa cooperação entre o Norte de Portugal e a Galiza com o objectivo de valorizar a cultura que é comum e os artistas que a perpetuam. “Do Douro ao Atlântico” é o tema e fio condutor que une as duas cidades que este ano partilham o estatuto, Matosinhos e Vila Real. Vila Real aproveita o mote também para celebrar o território a montante deste curso. No ano em que se celebram os 260 anos da Região Demarcada do Douro, a simbologia do “vinho” surge como uma oportunidade de brindarmos à cultura de uma forma ampla e universal.

Com incidência nos meses de Maio a Outubro, prevê-se que a programação de Vila Real Capital da Cultura Eixo Atlântico 2016 inclua mais de três centenas de eventos em diferentes espaços e instituições da cidade, públicos e privados, e em diferentes áreas artísticas, como teatro, dança, música, artes urbanas, fotografia, cinema, literatura, artes plásticas, além de eventos relacionados com o pensamento crítico ou com a promoção de produtos endógenos da região, com destaque para o vinho.

O programa integra protagonistas de ambos os lados da euro-região, cumprindo assim o objectivo principal de celebrar a cultura e a criação produzida em diferentes cidades do Eixo, galegas e portuguesas.

A programação de Vila Real abre a 5 de Maio com a vinda a Vila Real, pela primeira vez, da Orquestra Gulbenkian, num espectáculo em que Mário Laginha interpreta o seu Concerto para Piano e Orquestra. No mesmo dia é inaugurada a XI Bienal de Pintura do Eixo Atlântico e realiza-se uma evocação do escritor Trindade Coelho. Os Deolinda, duas formações da Casa da Música (Orquestra Sinfónica do Porto e Orquestra Barroca), além das peças “O Misantropo” e “Ensaio Sobre a Cegueira”, constituem outros destaques do período inicial da programação. Importa também referir o Encontro Euro-Regional e Universitário de Música e Artes Cénicas, que reúne as seis universidades públicas do Norte e da Galiza, e o projecto luso-galaico Cultura Que Une, com actividades artísticas, literárias e gastronómicas. O mais central dos produtos endógenos do Douro, símbolo da Capital da Cultura, é alvo de um congresso internacional, o Infowine.forum.2016. As Festas da Cidade e o Circuito Internacional de Vila Real são também mote para algumas manifestações culturais.

Na Capital da Cultura estão integrados equipamentos e serviços municipais como a Biblioteca, o Grémio, os Museus, o Teatro, o Arquivo e o Pelouro do Turismo, mas também instituições como a UTAD, o Conservatório, o Club, a Zona Livre, a Traga-Mundos, o Centro Cultural Regional, entre outros. Produtores locais como a Covilhete na Mão, a Shortcutz, a Transa e várias associações do concelho dão também o seu contributo em áreas como a música, as exposições, o cinema, a música tradicional, etc.


O programa de actividades da Capital da Cultura pretende ser também um estímulo a conhecer a cidade e o concelho. Para isso, a agenda integra nas páginas finais um mapa e um roteiro com breves informações sobre o património, as tradições e a natureza vila-realenses, além de informações turísticas sobre hotéis e restaurantes. Estão todos convidados para brindar em Vila Real à cultura e ao Douro.»

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